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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB RAQUEL LUZIA ALVES DA SILVA HERNÁNDEZ PREVALÊNCIA DE CLAMIDIOSE AVIÁRIA EM PSITACÍDEOS DO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA. BARREIRAS 2021 RAQUEL LUZIA ALVES DA SILVA HERNÁNDEZ PREVALÊNCIA DE CLAMIDIOSE AVIÁRIA EM PSITACÍDEOS DO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA. Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Medicina Veterinária, para obtenção de nota parcial da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, da Universidade do Estado da Bahia. Orientadora: Magda Danyella Xavier Leite da Cunha BARREIRAS 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................. 6 2.1 PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................................... 6 2.2 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 6 2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 6 2.4 JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 7 2.5 HIPÓTESES .............................................................................................. 8 2.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 8 3 METODOLOGIA ..................................................................................... 10 4 ORÇAMENTO ......................................................................................... 11 5 CRONOGRAMA ...................................................................................... 12 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 13 3 1 INTRODUÇÃO As bactérias da família Chlamydiaceae são pequenas bactérias Gram negativas, intracelulares obrigatórias, responsáveis pela transmissão de doenças ao homem e a uma grande variedade de animais, incluindo muitas espécies de aves domésticas e silvestres (Schwarzová et al., 2006; Everett et al., 1999). A ordem dos psitaciformes parece ser um dos principais reservatórios de Chlamydophila spp. (Kaleta e Taday, 2003), o que torna essas aves um fator importante na transmissão da bactéria aos humanos (Kaibu et al, 2006). A clamidiose aviária, como é chamada a doença nas aves, pode se confundir com qualquer doença infecciosa, pois as aves não apresentam sintomas específicos (Smith et al., 2008; Raso et al., 2004). Aves infectadas podem ser clinicamente saudáveis, apesar de espalharem a bactéria, infectando tanto as aves bem como humanos que entram em contato com eles (Ecco et al., 2009; Maluping et al., 2007). Todas as pessoas em contato com aves correm o risco de contrair psitacose, (Infecção por Chlamydophila psittaci), especialmente aquelas que lidam com aves silvestres (Vanrompay et al., 2007; Heddema et al., 2006; León et al., 2005). Também estão em risco todas as pessoas que visitam locais onde há uma alta densidade de aves silvestres, uma vez que uma breve exposição a aves infectadas pode resultar na transmissão da bactéria (Koene et al., 2007; Matsui et al., 2007). A transmissão entre as aves ocorre através da inalação de partículas transportadas pelo ar contaminado, produto de secreções oculares, orofaríngeas, nasais ou fecais secas. (Dickx e Vanrompay, 2011; Harkinezhad et al., 2009). Aves infectadas são geralmente assintomáticos e podem eliminar o agente em fezes e secreções nasais de forma intermitente, especialmente quando submetidas a fatores de estresse, como deficiência nutricional, transporte prolongado, superlotação, condições da gaiola e mudanças na temperatura e/ou reprodução (Rodríguez-Leo et al., 2017; Santos et al., 2014 Harkinezhad et al., 2009). A maioria dos sinais clínicos observados em aves não são específicos, sendo principalmente do tipo respiratório e digestivo. Geralmente variam em gravidade dependendo da idade e virulência da cepa envolvida (Origlia et al., 2019; Krawiec et al., 2015; Santos et al., 2014; Sheleby-Elías et al., 2013). O risco de transmissão de C. psittaci é maior entre os indivíduos em 4 contato direto com as aves, por exemplo, veterinários, funcionários de pet shops, zoológicos, centros de recepção da vida selvagem e proprietários de aves de companhia (Hulin et al., 2016; Sheleby-Elías et al., 2013). A psitacose tem sido reconhecida como uma zoonose há mais de um século. Em 1879, Ritter, um médico suíço, descreveu pela primeira vez uma epidemia de pneumonia incomum em sete indivíduos na Suíça associada à exposição a aves tropicais. Durante o inverno de 1929-1930, iniciou-se uma pandemia de psitacose humana nos Estados Unidos e na Europa. A doença foi atribuída a importação de papagaios amazônicos verdes provenientes da Argentina (Harkinezhad, et al., 2009; Macfarlane e Macrae, 1983). Alguns autores descreveram surtos de psitacose humana associada à exposição a pássaros psitacídeos, na Argentina (Cadario et al., 2017), Bélgica (Kalmar et al., 2014; Harkinezhad et al. 2007), Japão (Matsui et al., 2008; Kaibu et al., 2005) e Holanda (Heddema et al., 2006), entre outros. Em humanos, pode causar um complexo de doenças principalmente respiratória, que pode levar a pneumonia atípica grave e morte nos casos mais graves, no entanto, a doença raramente é fatal em pacientes tratados adequadamente. Os sintomas podem incluir tosse, falta de ar, febre, calafrios, dor de cabeça e mialgia; devido a que os sintomas não apresentam características particulares, pode ser confundida com uma simples gripe. Consequentemente, é frequentemente subdiagnosticado, já que o histórico de exposição ou contato de pacientes com aves ou outros animais são frequentemente omitidos na consulta médica (Origlia, et al., 2019; Dickx e Vanrompay, 2011; Crosse, 1990). No Brasil, apesar da legislação existente e o controle exercido pelas autoridades ambientais, o tráfico da vida silvestre ainda é um grande problema, no entanto, devido à sua natureza ilegal não se conhece o verdadeiro alcance da Chlamydia psittaci, seu impacto nas populações animais e as considerações zoonóticas e de saúde pública que possam surgir desta situação (Vilela et al., 2019). Considerando o importante papel que os psitacídeos desempenham na transmissão da doença especialmente em condições de cativeiro e a pouca informação que existe no Brasil sobre a presença deste microrganismo, neste trabalho pretende-se determinar a prevalência de C. psittaci em psitacídeos apreendidos, residentes do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Vitória da Conquista, Bahia. Conhecer a prevalência de C. psittaci permitirá o estabelecimento de medidas de 5 controle que reduzem a apresentação da doença em aves sujeitas ao tráfico ilegal, permitindo que possam ser posteriormente liberados ou realocados sem a presença desta bactéria. 6 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 PROBLEMATIZAÇÃO Aves silvestres que vivem em cativeiro podem representar risco zoonótico para as populações humanas por serem reservatórios de Chlamydophila psittaci? Qual é o risco das pessoas que manejam aves silvestres contraírem psitacose? Qual é o risco para as pessoas que visitam lugares onde existe uma alta densidade de aves silvestres, visto que uma breve exposição às aves infectadas pode resultar na transmissão da bactéria? A população em geral está consciente de tais riscos? Quais os prejuízos econômicos e laborais decorrentes de surtos em criadouros, zoológicos, centros de reabilitação e santuários?A população em geral, desde criadores, visitantes, tratadores, etc., possui conhecimento sobre técnicas preventivas e de manejo adequados para reduzir riscos e/ou evitar a mortalidade entre as aves? 2.2 OBJETIVO GERAL O objetivo do presente trabalho é determinar a presença de bactérias da família Chlamydiaceae nas aves psittaciformes mantidas em cativeiro no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Vitória da Conquista, Bahia. 2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Buscar a geração de soluções eficazes no âmbito técnico-científico e humanitário para o conforto e bem-estar animal e atuar no desenvolvimento e inovação de técnicas para o aprimoramento da medicina aviária. • Aprofundar o conhecimento ecoepidemiológico sobre a espécie de Chlamydia Chlamydophila psittaci, de importância médico-veterinária presentes no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Vitória da Conquista, Bahia. • Verificar se há circulação de Chlamydophila psittaci em aves do gênero Amazona que vivem em cativeiro, em uma população de humanos expostos 7 trabalhando e convivendo com aves o que poderia gerar um problema de saúde pública. • Constatar se a psitacose humana pode ser uma causa importante de risco ocupacional aos trabalhadores que estão em contato com aves do gênero. 2.4 JUSTIFICATIVA A contribuição dessa pesquisa não é fundamental apenas para a área da Veterinária. Tendo em consideração que a Psitacose é uma enfermidade de caráter zoonótico, é de essencial importância também para a medicina humana. Com base nos resultados desta pesquisa, será possível iniciar um trabalho de educação para proprietários de animais de estimação e a comunidade como um todo visando a padronização de práticas corretas de gestão médico-veterinárias, a fim de prevenir a transmissão ao homem. A presente pesquisa será também fundamental para a contribuição no combate ao tráfico de animais silvestres, trazendo à população o entendimento de que tal prática pode desencadear graves problemas de saúde pública. Através dos resultados obtidos, será possível promover o estabelecimento de técnicas preventivas e de manejo adequados para reduzir riscos e reduzir a mortalidade entre as aves. Surtos de clamidiose em criadouros e granjas causam danos econômicos consideráveis. A infecção pode causar doenças sistêmicas e ocasionalmente fatais nas aves. (Kaleta & Taday, 2003). Sob essa perspectiva, empresários do ramo, também se beneficiarão da pesquisa O trabalho também permitirá a formulação de planos de reabilitação e liberação de espécies de aves ameaçadas, para manutenção definitiva em condições ex situ ou para o manejo sustentável de espécimes para fins de criação de animais. A promoção do aperfeiçoamento das condições de manutenção em cativeiro, proporcionará a elaboração de programas de prevenção de riscos ocupacionais entre trabalhadores da área. 8 2.5 HIPÓTESES Decorrente do problema de pesquisa, algumas hipóteses nortearão o desenvolvimento da investigação aqui proposta. São elas: •Aves silvestres que vivem em cativeiro podem representar risco zoonótico para as populações humanas por serem reservatórios de Chlamydophila psittaci. •Há o risco das pessoas que manejam aves silvestres contraírem psitacose. •Há risco para as pessoas que visitam lugares onde existe uma alta densidade de aves silvestres, visto que uma breve exposição às aves infectadas pode resultar na transmissão da bactéria. •A população em geral não está consciente de tais riscos. •Há prejuízos econômicos e laborais decorrentes de surtos em criadouros, zoológicos, centros de reabilitação e santuários. •A população em geral, desde criadores, visitantes, tratadores, etc, possui pouco ou nenhum conhecimento sobre técnicas preventivas e de manejo adequados para reduzir riscos e/ou evitar a mortalidade entre as aves. 2.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O referencial teórico para esta pesquisa será constituído, inicialmente, por autores que analisam, mensuram e discorrem sobre a C. psittaci na América Latina. Na última década, diversos estudos moleculares foram realizados de C. psittaci em psitacídeos; as prevalências relatadas foram altamente variáveis, por exemplo, Vilela et al. (2019) estabeleceram uma prevalência de 72% (152/212) em papagaios amazônicos em um centro de reabilitação de vida selvagem, no Brasil. Origlia et al. (2019) de 70,3% (19/27) em papagaios de estimação em Buenos Aires, Argentina. Rodríguez-Leo, et al. (2017) 62% (32/50) em aves de dois parques zoológicos da Venezuela. Vasconcelos et al. (2016) 50% (23/46) na espécie Ara ararauna em um Centro de Triagem de Animais Silvestres no Rio de Janeiro, Brasil. Santos et al. (2014) de 10,6% (33/311) em papagaios vendido em lojas de animais em Salvador na Bahia, Brasil. E Sheleby-Elías et al. (2013) de 3,4% (4/117) em aves de clínicas veterinárias nas cidades de San José e Heredia, Costa Rica. Na Colômbia, foi publicado apenas 9 um estudo de soroprevalência realizado por Monsalve et al. (2011) em psitacídeos do gênero Amazona spp., de diferentes zoológicos e centros de atenção e avaliação de Fauna silvestre; 85% (118/138) dos soros analisados foram positivos. 10 3 METODOLOGIA Existem diferentes métodos para a identificação de C. psittaci, atualmente são recomendados testes moleculares, pois fornecem um diagnóstico rápido, sensível e específico, estes incluem a reação em cadeia da polimerase (PCR) convencional e em tempo real. O PCR representa uma técnica específica, sensível e rápida para a detecção de C. psittaci (Sheleby-Elías et al. 2013; OIE, 2018). Vários testes de PCR descritos na literatura sobre aves, tiveram como alvo o gene ompA (Sachse e Hotzel, 2003; Laroucau et al., 2001; Vanrompay et al., 1997; Takashima et al. 1996), para o gene MOMP (Geens et al., 2005; Hewinson et al., 1997; Kaltenboeck et al., 1991;Fukushi e Hirai, 1989), os genes 16S e 23S rRNA (Madico et al., 2000, Everett et al., 1999; Meijer et al., 1997; Messmer et al., 1997) e recentemente a proteína molecular rica em cisteína (envB) (Okuda et al., 2010). A sensibilidade e a especificidade do teste dependem muito da quantidade e qualidade do teste de DNA extraído, bem como os parâmetros de desempenho do PCR. A sensibilidade aumenta quando o alvo é um segmento de DNA relativamente curto, por meio de um procedimento aninhado ou usando PCR em tempo real (Martinov, 2018; Sachse et al., 2009; Harkinezhad, 2008). Tendo em consideração os fatores abordados acima, pretende-se: ■ Tomar amostras fecais de aves Psittaciformes mantidas em cativeiro no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) de Vitória da Conquista, Bahia. ■ Extrair o DNA das amostras obtidas nos centros mediante o método reação em cadeia Polimerase. ■ Amplificar o gene específico de bactérias da família Chlamydiaceae mediante PCR. ■ Determinar se os produtos obtidos na PCR correspondem a bactérias da família Chlamydiaceae. ■ Determinar a prevalência de Chlamydia psittaci na população do estudo. ■ Comparar a positividade de Chlamydia psittaci no DNA obtido de esfregaço cloacal versus esfregaço de fezes 11 4 ORÇAMENTO Tabela 1 — Orçamento MATERIAIS QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL Passagem 2 R$ 150,00 R$ 300,00 Estadia 4 meses R$ 50,00 diária R$ 4.500,00 Alimentação 4 meses R$ 60,00 por dia R$ 7.200,00 Deslocamento 4 meses R$ 10,00 por dia R$ 120,00 Cotonetes 10 pacotes R$ 3,00 unidade R$ 30,00 Microtubos de 1,5 ml 100 R$ 2,50 unidade R$ 250,00 Citobrushs 100 R$ 2,00 unidade R$ 200,00 Tubos cônicos de 25 ml 100 R$ 3,00 unidade R$ 300,00 PBS100 R$ 1,00 unidade R$ 100,00 Marcadores 100 R$ 2,80 unidade R$ 280,00 Luvas de Procedimento 10 caixas R$ 30,00 cx R$ 300,00 Máscaras 10 caixas R$ 30,00 cx R$ 300,00 Rede 2 R$ 20,00 unidade R$ 40,00 Garrafa térmica pequena 1 R$ 25,00 R$ 25,00 Lixeira plástica 1 R$ 10,00 R$ 10,00 Mochila 1 R$ 100,00 R$ 100,00 Etanol 100% 10 R$ 10,00 R$ 100,00 Etanol 75% 10 R$ 8,00 R$ 80,00 Luvas de Couro 1 par R$ 55,00 R$ 55,00 Microtubos de PCR de 0,2 ml 100 R$ 5,00 unidade R$ 500,00 Câmera fotográfica 1 R$ 1500,00 R$ 1500,00 Caderno 200 folhas 1 R$ 20,00 R$ 20,00 Caneta esferográfica 3 R$ 5,00 R$ 15,00 Pen drive 1 R$ 25,00 R$ 25,00 Cartão de Memória 1 R$ 30,00 R$ 30,00 Dados móveis de celular 4 meses R$ 50,00 por mês R$ 200,00 TOTAL R$ 16.580,00 Fonte: A autora (2021) 12 5 CRONOGRAMA Tabela 2 — CRONOGRAMA ATIVIDADES Jan. 2023 Fev. 2023 Mar. 2023 Abr. 2023 Mai. 2023 Jun. 2023 Jul. 2023 Ago. 2023 Set. 2023 Out. 2023 Nov. 2023 Dez. 2023 Delimitação do problema X Revisão bibliográfica X X X X Elaboração do projeto de pesquisa X X X X X Apresentação na banca avaliadora X X Coleta de dados X X Análise dos dados X X X Apresentação dos resultados X Publicação de artigo X Fonte: A autora (2021) 13 6. REFERÊNCIAS • Araújo, S., Pereira, W., da Silva, S., Cardoso, J., da Silva, E., Bernal, M., Figueiredo, F. & Teixeira, M. (2019). Clinical and molecular diagnosis of Chlamydophila psittaci in captive parrots in Pará State, Brazil. Revista de Ciências Agrárias, 40(6), 2603-2612. • Cadario, M., Frutos, M., Arias, M., Origlia, J., Zelaya, V., Madariaga, J., Lara, C. & Cuffini, C. (2017). Epidemiological and molecular characteristics of Chlamydia psittaci from 8 human cases of psittacosis and 4 related birds in Argentina. Revista Argentina de Microbiología. 49, 323-27. • Dickx, V y Vanrompay, D. (2011). Zoonotic transmission of Chlamydia psittaci in a chicken and turkey hatchery. Journal of Medical Microbiology, 60(6), 775- 77. • Frutos, M., Monetti, M., Vaulet, L., Cadario, M., Fermepin, M., Cuffini, C. (2015). Genetic diversity of Chlamydia among captive birds from central Argentina. Avian Pathology. 44, 50-56. • Harkinezhad, T., Geens, T. & Vanrompay, D. (2009). 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