Revolta da Vacina

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Revolta da Vacina
 A revolta da vacina ocorreu em 1904 no rio de janeiro. 
 Sua motivação foi a insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implantada na cidade por meio de Oswaldo Cruz.
 O projeto sanitarista de Oswaldo Cruz focou-se no combate de três doenças que afetavam o Rio de Janeiro: a varíola, a febre amarela e a peste bubônica.
Para a febre amarela, criaram-se brigadas de mata-mosquitos; PARA peste bubônica, as equipes sanitárias incentivavam a população a caçar os ratos e entregá-los em troca de dinheiro; POR FIM, a saída encontrada PARA VARÍOLA foi a realização de uma campanha de vacinação obrigatória.
 O projeto de vacinação foi proposto em junho de 1904, e, em 31 de outubro, a campanha de vacinação obrigatória tornou-se lei no Rio de Janeiro. A população demonstrou-se insatisfeita com essa proposta, e um motim iniciou-se.
A insatisfação da população do Rio de Janeiro com a vacinação obrigatória foi muito grande, e um sinal disso foi a criação da Liga Contra a Vacinação Obrigatória
em 9 de novembro de 1904, que uma série de restrições seriam estipuladas em lei para os cidadãos que não se vacinassem.
 iniciou-se em 10 de novembro UM PROTESTO, no Largo do São Francisco, e logo se espalhou por outras regiões da cidade. O momento mais tenso da revolta foi no dia 13 de novembro, quando houve confrontos muitos violentos
Durante a Revolta da Vacina, houve ainda mobilização de trabalhadores operários e, até mesmo, uma tentativa de golpe militar contra o presidente Rodrigues Alves
 EM 16 de novembro, foi decretado estado de sítio, e polícia e o Exército foram mobilizados para reprimir os manifestantes. A última grande ação policial deu-se no dia 23 de novembro contra trabalhadores operários mobilizados
Ao todo, a Revolta da Vacina deixou 31 mortos, 110 feridos, quase mil presos e quase 500 pessoas degredadas para o Acre.