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AULA 2 DESIGN NO MUNDO

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FUNDAMENTOS DO DESIGN 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Shirlei Miranda Camargo 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Futuro designer, nesta aula, você terá uma visão ampla do design, no 
Brasil e no Mudo. Começaremos falando sobre a globalização que influenciou 
profundamente o design; seguimos conhecendo os países que se destacam em 
relação ao design (os mais premiados) e finalizamos com os maiores nomes da 
atualidade: internacionais e nacionais. Espero que você se inspire, se dedique 
bastante ao longo do curso para, quem sabe, em breve, ver seu nome em uma 
destas listas! 
CONTEXTUALIZANDO 
O design passa por um grande momento! Muitas empresas estão 
contratando diretores de design e investindo em centros de design e inovação. 
Além disso, várias escolas de negócios e design de alto nível estão utilizando 
programas interdisciplinares para ajudar os executivos alunos de MBA a 
pensarem mais como designers e vice-versa. Isso porque, como Chandler et al. 
(2017) ensinam: “Os negócios quase sempre são melhores por conta do design”. 
TEMA 1 – DESIGN NO MUNDO E NO BRASIL 
Vivemos em um momento de constante evolução e mudança, em que as 
tecnologias estão cada vez mais abundantes, a sociedade mais complexa e as 
empresas tentando sobreviver. Nesse cenário, o design, como as demais 
profissões, também vem mudando suas características e metodologias, 
deixando de focar apenas no produto, para olhar, também, um horizonte bem 
mais amplo (Vogt, 2017). 
De acordo com Bürdek (2018), o termo produto evoluiu e hoje pode ser 
considerado, por exemplo, um serviço ou até um evento. Atualmente, as 
organizações no mundo todo reconhecem o valor estratégico do design (Bürdek, 
2018). 
Boa parte disto pode ser atribuída à globalização. Globalização foi o 
fenômeno que fez aumentar as relações entre os países intensificadas 
principalmente pelo avanço tecnológico. Os reflexos da globalização, no Brasil, 
aconteceram em meados da década de 1990 repercutindo também no design. 
Como o designer brasileiro De Moraes em 1997 já afirmava, a grande mudança 
http://fortune.com/author/clay-chandler/
 
 
3 
foi que, com a globalização, os mesmos produtos tinham que ser 
comercializados em diversos países ao mesmo tempo. 
Conforme o referido autor, isso levou os designers a deixarem de lado 
referências unicamente regionais, tornando-as mais sutis, discretas, a fim de que 
seus produtos pudessem competir globalmente e serem utilizados por pessoas 
de diversos lugares. Porém, isso não significou o extermínio de produtos 
regionais, os quais continuaram em forma de artesanato ou com suas 
características “diluídas”. 
As empresas começaram a reconhecer o design como uma forma para 
alcançar esse novo público internacional e, assim, se diferenciar dos demais 
obtendo uma vantagem competitiva (Landim, 2010). Portanto, com a 
globalização, o design também passou a ser um fenômeno mundial (Landim, 
2010) e criar os produtos globais se tornou um grande desafio para os designers 
(De Moraes, 1997). 
Landim (2010) ainda comenta que, no Brasil, as poucas empresas que 
investem em design se destacam, mas a grande maioria ainda não o faz. A 
autora afirma que, mesmo 40 anos depois da fundação dos primeiros cursos de 
design no Brasil, a área ainda é pouco conhecida por grande parte da população 
brasileira. E para aquela pequena parte da elite que já a conhece, o design é 
pouco explorado. 
Isso leva a existência de problemas crônicos de design no dia a dia do 
brasileiro: nos transportes, na saúde, nos equipamentos urbanos em geral 
(Landim, 2010). O que é um absurdo, já que o design possui uma variedade de 
campos e métodos justamente para auxiliar na resolução de muitos problemas 
(Vogt, 2017). A autora Vogt (2017) acredita que isso é por que, no Brasil, ainda 
termos uma visão focada em produto, na qual o designer tem um papel de “criar 
a forma das coisas”, nada mais que isso. 
De acordo com ela, esse conhecimento superficial do design pode ser 
consequência, em partes, da época em que o design foi implementado no Brasil 
e de como foi e é trabalhado nas empresas. No nosso país, a melhor oferta e o 
melhor preço garantem uma boa fatia do mercado. Dessa maneira, o design é 
relegado, quando existe na empresa, como um auxiliar do departamento de 
marketing, não sendo utilizado estrategicamente. Isso faz com que o designer 
se torne uma ferramenta braçal, sem questionar ou ser questionado se aquela 
solução é a melhor para a resolução de algum problema ou ainda, se realmente 
 
 
4 
existe um problema a ser solucionado, se há uma necessidade real de nosso 
cliente (Vogt, 2017). 
Mas, como nos vimos, o papel do designer vai muito, pois ele resolve 
problemas, cria soluções e não apenas serve para deixar “as coisas bonitas”. 
TEMA 2 – PAÍSES QUE SE DESTACAM EM DESIGN 
Anualmente, é divulgado o ranking mundial de design: World Design 
Rankings (WDR). O WDR tem como objetivo fornecer dados e informações a 
jornalistas e economistas sobre a indústria do design, destacando os bons 
profissionais e seus trabalhos em cada país. O ranking é feito por meio da 
colocação (acumulativa desde 2010) dos projetos individuais dos designers de 
cada país no A’Design: um renomado prêmio internacional. Os trabalhos são 
pontuados entre Platinum, Ouro, Prata, Bronze e Ferro (Mattos, 2016). 
Figura 1 – Ranking Mundial do Design 
 
Fonte: World..., 2018. 
Como podemos ver na Figura 1, o Brasil ficou com a 11ª posição em 2018, 
uma pequena melhora em relação a 2017, em que estava na 12ª posição. 
Contudo, ele já esteve em posições melhores, como em 2016 e 2015, quando 
ocupou, respectivamente, a 9ª e a 8ª posição (Mattos, 2016; 2017; 2018; 2019). 
 
 
5 
Por que será que o Brasil está nessa posição? Vamos analisar os primeiros 
colocados e tentar entender? 
Estados Unidos 
Uma possível justificativa para os Estados Unidos estarem em primeiro 
lugar nesse ranking pode ser o consumismo exacerbado que insaciavelmente 
exige novidades. E tal visão tem uma origem histórica. 
O impulso do design nos EUA ocorreu por conta da crise econômica de 
1929 que arruinou as finanças do país. Para superar a crise, o governo tentou 
estimular o consumo utilizando o design para tornar os produtos mais atrativos. 
Surgia o movimento chamado de Styling, focado principalmente na estética, o 
qual se diferenciava do design europeu que possuía aspectos mais 
funcionalistas (Andrioli; Galafassi, 2015). 
Depois da Segunda Guerra, surgiu o American Way of Life (modo de vida 
americano) que incentivou o consumo em massa em todas as classes sociais. 
Nesse contexto, a televisão recém-chegada teve papel fundamental. Esse 
consumismo espalhou-se pelo globo e tornou-se um jeito de viver não só dos 
americanos, mas do mundo todo (Andrioli; Galafassi, 2015). 
Esse histórico se refletiu na nossa atualidade. De acordo com Flinchum 
(2008), o design americano se preocupa em fornecer soluções práticas de curto 
prazo, ao contrário dos europeus que dão ênfase a tradição. Segundo o autor, 
parte disso está na visão otimista de que o futuro fornecerá melhores soluções 
(novos materiais, processos e conhecimentos). 
Obviamente a desvantagem disto é uma negligência com o meio ambiente 
e uma sensação que tudo está disponível e que a cada ano se podem mudar as 
coisas (ex.: renovar os eletrodomésticos da casa, trocar de carro, de celular etc. 
A vantagem foi uma explosão de design livre da tradição e uma crença de que 
algo popular não é necessariamente “ruim” (FLINCHUM, 2008). Isso porque, 
para se “dar conta” dessa renovação constante, o design tradicional tem que dar 
lugar a um design popular, com custos menores. 
Como Flinchum (2008) comenta, dessa “descartabilidade” e 
“popularidade”: “a cultura americana é, em geral, popular”. Se, por vezes, algo é 
“um pouco vulgar, um pouco malfeito, derivado, ou banal – não se preocupe 
alguma coisa aconteceráa qualquer momento”. 
 
 
6 
Figura 2 – 1959 Cadillac Coupe de Ville, modelo que representa o ponto alto do 
design e luxo dos carros americanos. 
 
Crédito: James R. Martin/Shutterstock 
China 
Assim como a sua economia, o design da China está ganhando 
proporções mundiais (Globalizado..., 2014). A China tem passado por uma 
terceira abertura para o mundo relacionada ao grande desenvolvimento que a 
tornou a segunda economia mundial. Além disso, os estrangeiros estão “de olho” 
na China em busca de seu imenso mercado consumidor (a população da China 
representa 22% da população mundial). 
Por outro lado, a China também quer exportar seus produtos Designed 
(não apenas Made) in China para o mundo. Isso leva a uma necessidade de que 
os profissionais locais se tornem versáteis também nos padrões internacionais 
do design (Porto, 2011). 
Nesse cenário, o design acabou virando algo estratégico para o governo 
Chinês. De acordo com Buso (2016), a CIDA (China Industrial Design 
Association) possui um orçamento de aproximadamente 150 milhões de dólares 
para promover seu design. Além disso, o governo Chinês insere o design nas 
ações de políticas públicas em todo o país, ou seja, os investimentos em design 
são pesados. 
Em 2006, a revista Macau já sinalizava o tsunami Chinês: 
Uma revolução silenciosa toma corpo no mundo do design da China[...] 
É nas escolas de design da China, de onde saem todos os anos cerca 
de dez mil designers de “canudo” na mão, que está a geração que vai 
mudar tudo [...] Para reforçar, o designer australiano Ken Cato, com 
larga experiência no mercado chinês, aposta nos jovens formados no 
estrangeiro que estão a regressar à China: “Eles farão a diferença! 
(Design..., 2006). 
 
 
7 
Ou seja, “um mar” de designers sendo formados fora e dentro do país e 
os investimentos pesados do governo no design que é considerado estratégico 
levaram a China a estar na segunda posição do ranking global de design. 
Figura 3 – Modern Chinese Ming Chair 
 
Crédito: Dandesign86/Shutterstock 
Japão 
Como Foes (2006) afirma “os designers japoneses projetam hoje para 
atender as necessidades mundiais de amanhã. ” No entanto, nem sempre foi 
assim. Antigamente os japoneses copiavam e exportavam o design ocidental. 
Mas graças a um constante incentivo do governo e a grande competitividade das 
empresas privadas japonesas, o design japonês evoluiu. E foi essa competição 
que tornou os produtos japoneses extremamente competitivos no mercado 
internacional, ajudando o país a se reerguer depois da Segunda Guerra Mundial 
(Foes, 2006). 
Mais recentemente, o objetivo das empresas japonesas era criar produtos 
que proporcionassem prazer, alegria e se adaptassem à sensibilidade do 
consumidor. Pensando nisso, as empresas investiram pesadamente em 
pesquisas para entender melhor esses consumidores. Foram dessas pesquisas 
que surgiram objetos icônicos como walkman, filmadoras portáteis, tec toys, disc 
laser, entre outros (De Moraes, 1997). 
Atualmente, os japoneses produzem produtos compactos, simples, de 
qualidade e duráveis utilizando meios de produção extremamente eficientes 
(Foes, 2006). E a qualidade é um marco importante, pois, em 1957, foi criado 
um selo que atesta a qualidade do design japonês: o GMark que existe até os 
dias de hoje (Albano, 2013). 
 
 
8 
Contudo, o designer japonês tem grandes desafios. Quase que 
diariamente são lançados novos produtos no Japão, assim, o descarte e o 
reaproveitamento dos produtos é um grande desafio. Outro problema é a falta 
de espaço e de recursos naturais já que o Japão é um país muito pequeno, 
fazendo com que os designers pensem em produtos com o melhor arranjo e 
compactação. Tais fatos são as bases da miniaturização e da nanotecnologia. 
Ou seja, a tendência e o desafio dos designers japoneses é criar produtos 
compactos, precisos e simples que sejam úteis no futuro e não interfiram no meio 
ambiente (Foes, 2006). 
Figura 4 – Carro compacto, elétrico e futurista da Toyota 
 
Crédito: Borka Kiss/Shutterstock 
Itália 
Os Italianos são conhecidos mundialmente por sua preocupação estética. 
Um reflexo disso, por exemplo, é sua moda e seus automóveis, muito valorizados 
pelo seu design (Veiga, 2015). Ainda segundo Veiga (2015), na Itália “[...] existe 
toda uma estrutura que privilegia o experimento e o desenvolvimento dos novos 
talentos. ” 
Nenhum outro país teve tantos designers de destaque internacional. Além 
disso, há na Itália um grande número de publicações sobre o assunto que 
promove uma eterna e renovada discussão sobre o tema. Como o designer 
Andrea Branzi afirmou: “para história do design italiano, é uma sorte não ter 
havido um museu, mas as trienais; não ter havido uma escola, mas tantas 
faculdades; não ter havido uma história, mas muitos livros e revistas” (De 
Moraes, 1997). 
 
 
9 
De acordo com o teórico Atillio Marcollini, são três as características mais 
marcantes do design industrial italiano: é um design de “protagonistas”; não 
querem ser normativos, mas sim icônicos; as empresas lá valorizam o design de 
forma estratégica (De Moraes, 1997). 
Em relação a sua evolução, o design italiano passou por diversas fases. 
Na primeira fase (1945 -1950), o foco eram objetos do cotidiano: rádios e 
telefones, com formas simples. 
A segunda fase iniciou nos anos 1960, quando se buscava mais 
qualidade, levando as empresas a valorizar um desenho mais sofisticado, por 
exemplo, principalmente nos artigos domésticos. Aqui ganham destaque as 
famosas máquinas de calcular e de escrever da Olivetti que surgiram com um 
design bastante ousado para sua época. 
Já nos anos 1980, os produtos italianos ficaram conhecidos mundialmente 
e, dos anos 1990 para cá, os objetos italianos se caracterizaram pelo uso mais 
agressivo de formas e cores. Por exemplo, é nessa época que surge a banqueta 
Bombo de Stefano Giovannoni com um design inconfundível e cores fortes 
(Figura 5). Já as características dos anos 2000 no design italiano, além da 
“leveza nos objetos, foi seu uso não só em casas e carros, mas outros contextos 
como em navios, por exemplo. Outro foco deles é fazer um produto global, com 
linguagem local (A História..., 2002). 
Figura 5 – Banqueta Bombo de Stefano Giovannoni 
 
Crédito: Tinxi/Shutterstock 
TEMA 3 – EMPRESAS QUE SE DESTACAM EM DESIGN 
A tecnologia e a globalização estão nos levando a mudanças cada vez 
maiores e mais rápidas. As empresas, para ficar à frente de seus concorrentes, 
 
 
10 
estão se voltando para o design, a fim de se conectar melhor com os clientes e 
conseguir uma vantagem competitiva. A Revista Fortune fez uma pesquisa com 
a comunidade do design, executivos e pesquisadores para listar as empresas 
mais bem-sucedidas em design (de vários setores) (Chandler et al., 2017). A 
seguir comentaremos algumas delas. 
Apple 
Por criar uma geração de produtos inigualáveis, a Apple tornou-se a 
empresa mais valiosa do mundo. E mesmo após a morte de Steve Jobs, seu 
principal nome por muitos anos, contrariando os pessimistas, ela continua sendo 
um sucesso. 
Dyson 
Criada pelo desenhista industrial britânico James Dyson, que tinha como 
foco a tecnologia disruptiva e o minimalismo, a empresa queria transformar 
eletrodomésticos comuns (aspiradores de pó, ventiladores e secadores de 
cabelo) em produtos a serem cultuados pelas pessoas. Por exemplo, o secador 
de cabelo Dyson supersônico (Figura 6), que possui um motor digital com 
metade do peso e oito vezes a velocidade de um secador tradicional e ainda é 
silencioso. 
Figura 6 – Secador de cabelo Dyson 
 
Crédito: Papin Lab/Shutterstock 
Google 
Como acontece com muitas empresas de tecnologia – Apple, Yahoo e até 
Amazon –, a linguagem de design do Google já percorreu um longo caminho e 
mudou muito. Contudo, a maioria dos colegas do Google perdeu suas 
 
 
11 
peculiaridades e tornou-se mais minimalista, com coresmais discretas (ex.: 
Apple). Já a Google manteve a personalidade de sua juventude por meio de um 
sofisticado design industrial que usa formas diferenciadas, novos materiais e 
botões de cores brilhantes. 
Figura 7 – Celular Google 
 
Crédito: Framesira/Shutterstock 
Samsung 
Há algum tempo, a Samsung foi aos tribunais defender sua criatividade 
contra a Apple que a acusava de plágio. Mas o tempo passou e hoje a Samsung 
é a empresa que mais investe em pesquisa e desenvolvimento, refletindo na 
criação de TVs, telefones e eletrodomésticos cobiçados por todos. 
Amazon 
O bom design não se limita somente a estética, ele é também é função. E 
a Amazon, com suas lojas que vendem de tudo e com um foco fortíssimo no 
cliente, são extremamente funcionais. 
As demais empresas da lista são: Huawei, Microsoft, IBM, Airbnb, 
Musical.ly, Snap, Meitu, Instagram, Tesla, Ford, Audi, Hyundai, Starbucks, Ikea, 
PepsiCo, Capital One, Uniqlo, Nike, Zalando, Philips. Se quiser mais 
informações, acesse o link: <http://fortune.com/2017/12/22/business-design-
apple-airbnb-tesla/>. 
TEMA 4 – DESIGNERS IMPORTANTES NO MUNDO 
A revista on-line de arquitetura, interiores e design, Dezeen, depois de 
uma pesquisa com mais de 100 milhões de visualizações de páginas e centenas 
de milhares de retornos de pesquisa de 1 de julho de 2015 a 30 de junho de 
 
 
12 
2016, elaborou uma lista com os 53 tops designers da atualidade. Na Figura 8, 
você consegue ver os 10 primeiros colocados (DESIGNERS...2016): 
Figura 8 – Lista dos 10 nomes principais do design mundial 
Position Name Tag 
1 Oki Sato/Nendo Nendo 
2 Thomas Heatherwick Thomas Heatherwick 
3 Ronan and Erwan Bouroullec Ronan & Erwan 
Bouroullec 
4 Tom Dixon Tom Dixon 
5 Jasper Morrison Jasper Morrison 
6 Naoto Fukasawa Naoto Fukasawa 
7 Benjamin Hubert/Layer Benjamin Hubert 
8 Barber and Osgerby Barber and Osgerby 
9 Marc Newson Marc Newson 
10 Patricia Urquiola Patricia Urquiola 
Fonte: Designers..., 2016. 
Vamos conhecer o primeiro nome da lista? 
Oki Sato 
Um dos designers mais influentes do mundo, o canadense Oki Sato, do 
estúdio Nendo, desenvolve produtos que tragam pequenos momentos 
prazerosos, de alegria para as pessoas: “Buscamos reconstituir o dia a dia, 
coletando insights simples e transformando-os em criações que sejam fáceis de 
compreender, quase intuitivas” (Müller, 2013). 
Como você deve ter percebido aluno, a lista é composta por uma única 
mulher. É algo a se pensar... por isso, vou contar um pouco mais sobre essa 
designer. 
Patricia Urquiola 
A designer espanhola radicada na Itália Patricia Urquiola, de 57 anos, é 
tão eclética quanto bem-sucedida. Fez o projeto do hotel cinco estrelas Il Sereno 
no Lago de Como, na Itália, um cesto de couro da coleção Mades, da Louis 
Vuitton e uma reedição da cadeira Lilo. Sobre o fato de ser uma das poucas 
mulheres que estão entre os designers mais renomados, ela comenta: “Acho um 
absurdo eu ainda ser uma das poucas representantes na área do sexo feminino. 
Faço networking com companheiras do mundo inteiro para emplacar ideias 
novas”. Suas peças são sedutoras e brincam com cores e formas (Di Pilla, 2018). 
 
 
13 
Figura 9 – Tapete Slinkie e Patrícia Urquiola 
 
Créditos: Tapete Double Slinkie Desenhado Por Patricia Urquiola Para Cc-Tapis. Marco Craig 
 
Para ver a lista completa com os 50 designers clique no link: 
<https://www.dezeen.com/dezeenhotlist/2016/designers-hot-list/>. 
Especificamente falando de designers gráficos, a lista de nomes 
importantes dessa área também é enorme e não há um consenso de quais 
seriam os melhores. Contudo, dois nomes chamam a atenção, portanto, vamos 
aprender um pouco sobre eles. 
David Carson 
David Carson é um ex-surfista e premiado designer gráfico que nasceu 
em 1956 nos Estados Unidos. Ele é conhecido mundialmente por seu trabalho 
inovador. A característica principal de seu trabalho é dar a impressão de 
desorganização, irracionalidade e falta de coerência. Ele não se preocupa com 
legibilidade, padrões e grids. Contudo, os elementos presentes em suas obras 
apresentam uma intensa relação. 
 
 
14 
Carson usa letras invertidas, recortes, tipos distorcidos, quebrados, 
sujeira, rabiscos e sobreposições que dão ao trabalho características únicas e 
além de liberdade de interpretação por parte do público. 
Paula Scher 
Paula Scher é uma das designers gráficas mais influentes do mundo. 
Scher abrange a linha entre a cultura pop e a arte no seu trabalho. Icônica, 
inteligente e acessível, suas imagens entraram para a história americana como, 
por exemplo, a logo do CityBank (Figura 12) (Paula..., 2019). 
Figura 10 – Logotipo do CityBank criado por Paula Scher 
 
Crédito: Ken Wolte/Shutterstock 
Similarmente, no design de interiores, não há consenso nas listas de 
melhores designers, porém, dois nomes costumam a se repetir e serão 
apresentados na sequência. 
Kelly Wearstler 
Conhecida como a "a grande dama do design de interiores da Costa 
Oeste", ela possui clientes famosos como Gwen Stefani e Gavin Rossdale 
(Oliveira, 2018). Possui um estilo que mistura o cru com refinado, sofisticação 
com espontaneidade e reúne móveis dos mais variados períodos. Seu portfólio 
inclui hotéis de luxo e grandes residências em Beverly Hills, Caribe ou em 
diferentes lugares do mundo (World’s..., 2019). 
Kelly Hoppen 
Kelly Hoppen é uma designer de interiores inglesa considerada uma das 
melhores do mundo. Sua ascendência judaica e irlandesa influencia seus 
 
 
15 
projetos que incluem não somente residências, mas também iates de luxo, 
restaurantes, escritórios e até aeronaves (Oliveira, 2018). 
Figura 11 – Designer de Interiores Kelly Hoppen 
 
Crédito: Featureflash Photo Agency/Shutterstock 
Agora, falando sobre animação e games, podem-se citar os nomes de 
John Lasseter e Hideo Kojima como designers renomados. 
John Lasseter 
Com o avanço da computação gráfica, John Lasseter ganhou destaque. 
Ele começou trabalhando nos estúdios da Disney e pregava que as animações 
deveriam ser feitas em computador, o que levou a sua demissão. Então, John 
foi trabalhar na Lucas Films, onde iria atuar no sistema de animação criado pela 
empresa, a Pixar Image Computer. No ano de 1986, a Pixar se tornou um estúdio 
independente e foi comprada por Steve Jobs. Lá, John foi responsável por obras 
incríveis como Toy Story 1 e 2, Vida de Inseto, Monstros S.A, Os Incríveis, entre 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
Figura 12 – Designer de animação John Lasseter e suas criações 
 
Crédito: S_Bukley/Shutterstock 
Quando a Disney comprou a Pixar, em 2006, ele retornou para a mesma 
empresa que há 22 anos tinha o demitido, contudo, nesse momento, ele foi 
recebido com aclamação pelos funcionários e até hoje é diretor criativo 
(Aristides, 2017). 
Hideo Kojima 
O japonês Hideo Kojima é um nome certo entre os melhores game 
designers do mundo e trabalha na área há mais de duas décadas. Interessante 
que no início de sua carreira os jogos eram apenas um hobby, pois Kojima se 
interessava mesmo por cinema. Pode ser que daí vem sua grande capacidade 
de contar histórias complexas e fascinantes nos seus jogos. Isso o levou a criar 
o Metal Gear Solid, considerado o melhor jogo já criado em 1988 e vem 
evoluindo ao longo das décadas estando disponível até os dias de hoje (The 5 
Most..., 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Figura 13 – Game Designer Hideo Kojima e o jogo The New Metal Gear Solid 5 
 
Créditos: Charnsitr/Shutterstock - Joe Seer/Shutterstock 
TEMA 5 – DESIGNERS IMPORTANTES NO BRASIL 
Conforme o ranking da World Design Rankings (WDR) que vimos no 
tema 2, para conhecermos os países mais premiados em design, os dez maiores 
designers brasileiros estão listados a seguir. 
Figura 14 – Melhores Designers Brasileiros 
 
Fonte: World..., 2019. 
Fernanda Marques 
Arquiteta premiada internacionalmente, formada pela USP, suaa carreira 
segue a mesma linha conceitual que caracterizou sua formação: o exercício 
integrado das várias disciplinas. Arquitetura, interiores, design de produto, 
http://www.worlddesignrankings.com/
 
 
18 
comunicação visual e paisagismo são as áreas que atua sempre com um estilo 
limpo e contemporâneo, em sintonia com o melhor da arte e do design 
internacionais. 
Figura 15 – Fernanda Marques e o Banco Infinito 
 
Créditos: Demian Golovaty 
Brazil e Murgel 
Os designers Fabio Brazil e Henrique Murgel trabalham com design de 
joias usando a natureza como inspiração, além de explorar tudo aquilo que os 
materiais podem oferecer. “Valorizamos as propriedades de cada matéria-prima 
e, assim, exploramos a elasticidade do ouro, o verde da turmalina, o brilho do 
diamante negro” (Designers, 2019). 
Um exemplo dessa aplicação foram as pulseiras Cypris que refletem “a 
natureza imprevisível do mar, com seus movimentos, formas e reflexos”. Este 
produto inclusive ganhou a categoria Gold no A’ Design Award (Brasileiros..., 
2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Figura 16 – Brazil e Murgel e as Pulseiras Cypris 
 
Créditos: B&M Divulgação (1) / Erica Vighi(2) 
Studio MK 27 
Esse estúdio possui uma equipe de 30 designers e foi fundando no final 
dos anos 1970 por Márcio Kogan, que ainda hoje é autor de todos os projetos 
que saem do estúdio. Como características marcantes, são grandes 
admiradores do modernismo brasileiro, valorizam a simplicidade formal e dão 
muita atenção a detalhes e acabamentos. De 2002 para cá já ganharam mais de 
250 prêmios nacionais e internacionais (Studio MK27, 2019). 
Figura 17 – Sofá Quadrado e Marcio Kogan 
 
 
Créditos: Victor Affaro; Minotti 
 
 
20 
Mula Preta Design 
“O design da Mula Preta só faz ganhar altura... 
A Mula é bem-humorada, é uma peça, uma figura...” 
Fernando Serapião 
Por essa frase escrita no site do estúdio por Sergio Serapião, crítico de 
arquitetura e editor da revista Monolito, já se percebe que a principal 
característica do estúdio de design é a irreverência. 
Fundado em 2012 por Felipe Bezerra e André Gurgel em Natal, o nome 
do estúdio é inspirado na música do Rei do Baião, Luiz Gonzaga “que foi uma 
das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular 
brasileira. Ela representa a cultura Nordestina, traço marcado pela irreverência 
do desenho criativo do estúdio”. 
Ou seja, desde o nome do estúdio até os seus produtos, os traços 
marcantes são a irreverência, a criatividade e a cultura nordestina, 
características que os levaram a ganhar inúmeros prêmios, nacionais e 
internacionais. 
Figura 19 – Felipe Bezerra e André Gurgel e a Poltrona Basquete 
 
Créditos: Humberto Lopes 
Marcelo Lopes 
Marcelo Lopes é um designer que ganhou mais de 50 prêmios nacionais 
e internacionais e sócio fundador da agência Merchan-Design. As obras de 
Marcelo ganha destaque “graças ao seu processo criativo que resulta em peças 
lúdicas, interativas e sensoriais, a fim de promover uma experiência positiva no 
cotidiano das pessoas”. 
 
 
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Abro um parêntese aqui e saliento algo que falamos na nossa primeira 
aula, que o design não é feito de forma isolada e Marcelo reafirma isso ao falar: 
“O design é uma atividade coletiva e colaborativa” (Designer..., 2016). 
Além desses nomes, não se pode deixar de falar nos irmãos Campana 
(Humberto e Fernando), referência máxima no design de mobiliário brasileiro. 
Eles são reconhecidos internacionalmente por transforar o ordinário em 
extraordinário e possuem inclusive obras no MoMA, em Nova York. Criaram 
obras icônicas como a cadeira Favela e a poltrona Vermelha (Inspire-se..., 2018). 
TROCANDO IDEIAS 
Como você percebeu, nas listas de designers, tanto internacionais quanto 
nacionais, existem poucas mulheres. Pesquise mais algumas designers de 
destaque para conhecer melhor seus trabalhos, sua história e discuta com seus 
colegas por que essa situação acontece e o que pode ser feito para que seja 
mudada. 
NA PRÁTICA 
Vimos, nesta aula, vários designers e suas obras maravilhosas. Você 
prestou atenção na banqueta Bombo (Figura 5) de Stefano Giovannoni? Creio 
que você já deve ter visto essa banqueta em vários lugares, até pode ter uma 
em sua casa! Então, procure referências de design (nos objetos, ou na 
comunicação visual) que tenham tido como inspiração estilos ou designers 
consagrados. 
FINALIZANDO 
Caro aluno, nesta aula, você teve uma visão geral do design no mundo e 
no Brasil. Acredito que você percebeu que os países melhor sucedidos no 
ranking do design são aqueles em que há investimento do governo, onde o 
design é visto tanto pela esfera pública quanto pela privada como ferramenta 
estratégica. 
Podemos nos espelhar no caso da China que, por décadas, ficou 
vinculada a um país que só copiava e, agora, em decorrência principalmente da 
educação, está se tornando um grande expoente do design. O Brasil, apesar de 
 
 
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apresentar designers de renome, muito premiados, está ainda aquém de seu 
real potencial. 
Vimos, também, que as mulheres, infelizmente, são ainda minoria nessa 
área, tanto no Brasil, quanto em outros países. 
Portanto, deixo a você, futuro designer e seus colegas, a missão de tentar 
mudar essa situação. É possível sim! 
Pense nisso... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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<http://www.worlddesignrankings.com/country-level-
rankings.php?COUNTRY=24&NAME=Brazil#media>. Acesso em: 5 ago. 2019. 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	TEMA 1 – Design no mundo e no Brasil
	TEMA 2 – Países que se destacam em design
	TEMA 3 – Empresas que se destacam em Design
	TEMA 4 – Designers importantes no mundo
	Kelly Hoppen
	Kelly Hoppen é uma designer de interiores inglesa considerada uma das melhores do mundo. Sua ascendência judaica e irlandesa influencia seus projetos que incluem não somente residências, mas também iates de luxo, restaurantes, escritórios e até aerona...
	Crédito: Featureflash Photo Agency/Shutterstock
	Agora, falando sobre animação e games, podem-se citar os nomes de John Lasseter e Hideo Kojima como designers renomados.
	John Lasseter
	Com o avanço da computação gráfica, John Lasseter ganhou destaque. Ele começou trabalhando nos estúdios da Disney e pregava que as animações deveriam ser feitas em computador, o que levou a sua demissão. Então, John foi trabalhar na Lucas Films, onde ...
	Crédito: S_Bukley/Shutterstock
	Hideo Kojima
	TEMA 5 – Designers importantes no Brasil
	“O design da Mula Preta só faz ganhar altura...
	A Mula é bem-humorada, é uma peça, uma figura...”
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS
	VOGT, F. O papel do Design no mundo contemporâneo. LinkedIn, 2017. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/o-papel-do-design-mundo-contempor%C3%A2neo-fernanda-vogt>. Acesso em: 5 ago. 2019.

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