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NICAJ - NÚCLEO INTEGRADO DE INICIATIVAS EXTENSIONISTAS E ESTUDOS DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E JUVENTUDE DA UNINTER O NICAJ é um núcleo de pesquisa e extensão, voltado para temática que permeiam a área da Criança, Adolescente e Juventude, envolvendo as políticas públicas e sociais; serviços; programas; projetos e benefícios que englobam este universo, no que tange o sistema de garantia de direitos; as legislações e normativas vigentes; os conceitos emergentes e contemporâneos. A outra perspectiva envolve iniciativas de fomento e fortalecimento de prefeituras, municípios, equipamentos, serviços, programas, projetos, instituições, controle social e as redes de proteção da Criança, Adolescente e Juventude. O presente projeto foi criado no sentido de atender o compromisso institucional do Centro Universitário Internacional - UNINTER com a sociedade, mais especificamente com os direitos humanos e fundamentais de crianças e adolescente, com vistas a fortalecer o trabalho em rede, os mecanismos de proteção social, Controle Social, instituições de atendimento, assessoramento e defesa de direitos, bem como na publicização e acesso a informações sobre direitos, serviços e atendimentos. O NICAJ é um núcleo de pesquisa e iniciativas vinculadas a extensão no que tange o campo da criança, adolescente e juventudes, com abrangência nacional, considerando nesse contexto os seus mais de 500 polos de apoio presencial, Uninter em todo território nacional. Assim, o NICAJ, como núcleo de práticas extensionistas se configura como espaço favorável para o estágio, sendo um espaço sócio-ocupacional de diversos profissionais de Serviço Social, ao conceber a indissociabilidade de ensino; pesquisa e extensão. Neste viés, o projeto de extensão é considerado como espaço privilegiado para empoderamento e fortalecimento dos atores sociais dedicados ao enfrentamento das demandas sociais da comunidade, especialmente aquelas voltadas para a criança e adolescente. A proposta oportuniza ao acadêmico a reflexão crítica e estudo de uma realidade que exige intervenção profissional, tendo oportunidade de consolidar a práxis. Toda experiência vivenciada de forma contínua e processual oferece a possibilidade de uma leitura de realidades e, ao mesmo tempo, além da construção de um projeto acadêmico institucional, tal articulação possibilita ao estudante colocar seu saber em prática e consolidar novas tecnologias e metodologias que podem qualificar o trabalho dos profissionais já atuantes, bem como seu próprio preparo para o exercício profissional futuro. Objetivo Geral • Fomentar a Política da Criança e do Adolescente através de iniciativas extensionistas desenvolvidos por professores, orientadores de estágio, superiores e estudantes de Serviço Social. Objetivos Específicos • Consolidar iniciativas que integrem o NICAJ, como núcleo de prática e estudados vinculado a área da criança e do adolescente. • Oportunizar espaço de estágio para estudantes de Serviço Social em todo país, sendo garantido supervisor acadêmico e de campo profissionais diferentes. • Reconhecer a UNINTER como instituição comprometida com a promoção da cidadania e dignidade humana, mais especificamente as crianças e adolescentes e a juventude; • Promover a aproximação dos territórios nas discussões sobre a política da criança, adolescente e juventude; • Ampliar a pesquisa na área da criança, adolescente e juventude bem como as publicações referente ao tema; • Fortalecer à rede de proteção, defesa de direitos e atendimento à Política da Criança e do Adolescente, como compromisso da universidade para com a comunidade • Reconhecer do UNINTER como instituição que efetivamente intensifica a relação entre teoria e prática e entre as dimensões do ensino, pesquisa e extensão. PASSO A PASSO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE INICIATIVAS EXTENSIONISTAS COMO CAMPO DE ESTÁGIO 1º - Articular parceria entre polos por afinidade ou proximidade, sendo dentro de um mesmo estado; 2º - Assinar o termo de adesão solidária ao projeto de extensão do Serviço Social; 3º - Organizar a execução dos passos e etapas da extensão NICAJ; 4º- Estabelecer a rotina, periodicidade e organização local das ações extensionistas, o estudante deve perfazer no mínimo 6 horas semanais. 5º - Definir o plano de trabalho dos Assistente sociais envolvidos, de acordo com as diretrizes do projeto central norteador e a prestação de serviço que as profissionais se propõem a executar. 6º - Inserir os estudantes que ainda não tem campo de estágio para inserção ou sem previsão de retorno, como estágiarios do projeto de extensão. Lembrando que a orientadora educacional do outro polo que será a supervisora de campo de seus alunos. 7º - Inserir os estudantes que ainda não tem campo de estágio para inserção ou sem previsão de retorno, como estágiarios do projeto de extensão. Lembrando que a orientadora de estágio do polo solidário que será a supervisora de campo de seus alunos. 8º - Pactuar os termos de compromisso dos alunos, para estagiar no projeto de extensão universitária, sob preposição do Curso de Serviço Social. 9º - Executar o projeto de extensão em sua realidade local, assegurando que cada estudante realize a carga horária mínima de 6 horas semanais de estágio de forma regular. 10º - Enviar a cada módulo as etapas realizadas na extensão em forma de relatório de evidências. Deverá ser postado o relatório de evidências pela supervisora de campo na sala virtual do AVA na extensão. A postagem será realizada no mesmo período de postagem dos trabalhos dos alunos nas disciplinas pedagógicas. 1. PROCESSOS DO CONHECER - POLÍTICA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1º História Social da Criança e do Adolescente 2º ECA – Doutrina da Proteção Integral – Prioridade Absoluta 2.1 Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente. (Principais Artigos) 3º Como funciona a Política da Criança e do Adolescente 3.1 Sistema de Garantia de Direitos – O que é? 3.2 Quem são os seus atores? 3.3 Instituições e políticas que trabalham para garantir os direitos da Família 4º Controle Social na Política da Infância e adolescente – 5º Conselho Tutelar 6º CMDCA – Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente A partir de apropriação teórica destes temas o estudante de ir criando sínteses e por fim, elaborar um informativo para a rede de atendimento da Criança e do Adolescente que sistematize de forma ilustrativa e clara os presentes pontos, de forma a evidenciar o aprendizado e contribuir com a Política da Criança e do Adolescente. 1. REALIDADE LOCAL – Organização e Funcionamento 1º - Conhecer a Política da Criança e do Adolescente em seu município 2º - Mapear as unidades e entidades de atendimento, atenção, proteção e defesa da Criança e do Adolescente 3º - Visite o Conselho da Criança e do Adolescente - Entrevista com o coordenador e visite o Conselho tutelar - Entrevista com o presidente. 1 4º - Abaixo tem a lista de instituições; setores; equipamentos; redes; projetos; programas e serviços que podem existir em seu município. Deve pesquisar e preencher a tabela de exemplo ao fim da lista. Preencha de cada item: Nome; endereço; e-mail; telefone; site (quando houver); tipo de serviço; política vinculado; capacidade de atendimento; direito que está vinculado (qual direito ele garante); como fazer a inscrição/matrícula ou inclusão? 5º - LISTA QUE DEVE PROCURAR EM SEU MUNICIPIO (Se tiver 8 escolas inclua todas, deve aparecer a visão geral). • Projetos sociais para crianças e adolescentes (nome do projeto e instituição/órgão responsável) • Projetos Educativos (nome do projeto e instituição/órgão responsável) • Escolas Municipais (nome das escolas /órgão responsável) • Creches e centros de educação Infantil (nome local /órgão responsável) • Colégios deEnsino Fundamental de 6º a 9º ano (Público e Privado) • Colégios de Ensino Fundamental de Pré a 5º a ano (Público e Privado) • Colégios de Ensino Médio/EJA/CEBEJA (Público e Privado) • Cursos Profissionalizantes (Público e Privado) • Centros de Convivência (Público e Privado) • CAP’s – Infantil (Centro de Atenção Psicossocial) • Maternidades – Unidades de atendimento Pediátrico (Público e Privado) • Hospitais com atendimento pediátrico e com atendimentos especializados (Público e Privado); • Atendimentos especializados (clínicas): psicológicos; neurológico; psicopedagógico e de psicomotricidade. (Público e Privado); • CRAS – Centro de Referência de Assistência Social (Que trabalho desenvolvem com Crianças e Adolescentes); 1 Por conta da pandemia a entrevista pode ser agendada e online por vídeo conferência. Lembrando de formalizar por e-mail as perguntas agende os horários, comunique o canal da entrevista, seja pontual e cordial, sempre agradeça a disponibilidade. • CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Que trabalho desenvolvem com Crianças e Adolescentes); • UPA – Unidade de Pronto Atendimento – Urgência e Emergência (Pronto Socorro) • UBS – Unidade Básica de Saúde (Posto de Saúde) • APAE e/ou outras instituições de atendimento às crianças e adolescentes com deficiência • Programas de Segurança Alimentar e Nutricional (ex.: programa do leite, feiras e mercados populares, restaurantes populares, cozinhas comunitárias etc.); • Espaços de Lazer, Cultura e esporte (números de praças, nº de parques, quadras, campos etc.) 6º - Está é a tabela de modelo que devem incluir as informações sobre sua busca ativa em seu município/território. De cada um dos lugares e espaços citados e mensurados acima deve listar e incluir todas estas informações. Nome do Local Endereço e telefone Tipo de Serviço Política Vinculada Capacidade de Atendimento Qual é o direito vinculado Como acontece a inclusão/inscrição Escola Nova Aparecida Rua: Antonio, nº 100 Fone: (41) 999 e-mail e site Atendimento a criança em idade escolar, no ensino fundamental, do pré-escolar ao 9º ano Política da Educação Tem 143 crianças e tem capacidade de atender até 180 Direito à Educação Via matrícula das crianças pelos responsáveis com a documentação correta, sendo ela: RG; CPF etc. CRAS Boa Vista Rua: Antonio, nº 100 Fone: (41) 999 e-mail e site PAIF SFVFC para crianças e adolescentes Assistência Social 25 crianças e 20 adolescentes 15 jovens Direito Socioassistenciais e Convivência familiar e comunitária Busca ativa; visita ou comparecimento ao CRAS para acolhida e inclusão (cadastro). Criar um folder eletrônico sobre os serviços de atendimento à Criança e Adolescente em seu município, usando como base o preenchimento obrigatório da tabela acima. Ainda, pode usar um mapa e marcar os locais com legenda. 2. INICIATIVA DE FORTALECIMENTO DA POLÍTICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE A Política da Criança e do Adolescente tem inúmeros espaços de atenção, defesa, acolhimento, proteção e atendimento a estes sujeitos, via sistema de garantia de direitos. Escolha uma das instituições mapeadas anteriormente e organize e elabore uma forma de fortalecer e apoiar o trabalho da instituição de acordo com o contexto local. 1º Resgate a história e os marcos regulatório da instituição escolhida, conheça o programa de atendimento. 2º Entreviste os técnicos e profissionais e possíveis usuários sobre o trabalho desenvolvido na instituição 3º Elabore uma proposta de apoio e fortalecimento para a Instituição, setor, equipamento, conselho e outras. Exemplo: • Produção de um jornal sobre o Programa institucional; • Fazer um vídeo publicizando o trabalho realizado na política da criança e do adolescente; • Organizar uma campanha de sensibilização em prol do serviço realizado; • Promover uma live sobre algum aspecto da política da criança e do adolescente; • Organizar um webencontro de mobilização comunitária; 3. ARTICULAÇÃO DE REDE DE PROTEÇÃO, ORGANIZAÇÃO DE UM FÓRUM Após a ação inicial, a intervenção deve ser ampliada de modo a atingir pelo menos uma comunidade e/ou um território ou instituição. Para isso, precisará articular ou criar uma rede de proteção da criança e adolescente e/ou organizar um web-fórum para fomentar e discutir estratégias para o enfrentamento de todas as violências e violações de direitos da criança e adolescente. • A reunião deve ser gravada (por isso usar o Teams, Zoom ou algum aplicativo de webconferência que faça gravação) • Criar um convite e gerar o link e o aviso com pelo menos 15 dias de antecedência • Convide pessoas chaves para falar: Procurador (a); Juiz (a); Presidente do Conselho CMAS, CMDCA, Conselho Tutelar e outros • Organize o fórum/reunião da rede: convide o conselho tutelar, representantes do CMDCA – Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, instituições que prestam serviços na área, técnicos do município dentre outros • Elaborar um relatório de sistematização do encontro. 4. ELABORAR UM BLOG OU UMA FANPAGE PARA PUBLICIZAR TODAS AS INFORMAÇÕES As etapas 5 e 6 devem ser feitas simultaneamente. 5. AVALIAÇÕES E RELATÓRIOS • Sistematizar e organizar todo material que foi produzido • Gerar no Google Forms ou Docs um formulário de avaliação para enviar nos e-mails de todos os participantes • Conferir autorizações para publicar • Elaborar um relatório de evidências de ações da extensão da Política da Criança e Adolescente • Ao final de cada módulo enviar todo o material para a Coordenação de Extensão para aprovação e inclusão das atividades EXEMPLOS • Organização de mobilização e sensibilização da comunidade: articular campanhas de mobilização e sensibilização da comunidade local para área de intervenção (exemplo: se escolhe ações dentro da política da criança e adolescente, podem ser realizados, o dia do bem em prol da criança, aonde podem ser oferecidas, palestras, serviços de apoio a rede de proteção). As ações realizadas podem ser mediadas pelo uso de uma tecnologia; • Mapeamento da rede de serviços públicos e privados para os usuários: esse mapeamento trata da realização de busca e da sistematização das principais informações sobre os serviçospublicos e privados de uma região e/ou municipio.Esssa busca pode ser setorizada em uma política especifica e/ou de todo municipio, de acordo com a realidade local. As ações realizadas e/ou podem ser mediadas pelo uso de uma técnologia; • Perfil socio-econômico familiar dos usuários: elaborar instrumento para coleta de dados sobre os usuários; aplicar os instrumentos e/ou captar e coletar estes dados junto aos equipamentos e instituições; compilar e sistematizar os dados, analisar e criar o perfil a instituição ou municipio de interesse. As ações realizadas podem ser mediadas pelo uso de uma tecnologia; • Realização de ações que potencializem e contribuam para o fortalecimento da comunidade local ou instituições, tais como: capacitações, palestras, seminários, oficinas e ações de impacto social positivo. As ações realizadas podem ser mediadas pelo uso de uma tecnologia (utilizando como exemplo plataformas como ZOOM, Youtube, QR Code, Google Meet, Skype e Hangouts); • Produção e elaboração de materiais para dar suporte a estas atividades: elaboração de folder; infográfico, material de divulgação, entre outros capazes de fortalecer as instituições sociais e políticas sociais. Os os materiais devem ter como base as propostas de extensão que falem sobre direitos dos usuários e/ou publicizem serviços a toda a comunidade. Ações de fortalececimento a sociedade e também que promovam o direitos e acessoa informações. As ações realizadas podem ser mediadas pelo uso de uma tecnologia;
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