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Sistema reprodutor Sistema reprodutor Pelve e períneo: • A cavidade abdominal é contínua com a cavidade pélvica; não há nada que separe as duas fisicamente; cavidade abdominopélvica = cavidade abdominal (maior) + pélvica • A pelve é a parte do tronco posteroinferior ao abdome e a área de transição entre o tronco e os membros inferiores; ela é circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea) • Há uma parte do osso da pelve, chamado de pelve maior; pelve menor fica embaixo • Na pelve maior há vísceras abdominais; na pelve menor há algumas vísceras abdominais e vísceras pélvicas propriamente ditas (bexiga, vísceras da pelve masculina – próstata, vesícula seminal, vísceras da pelve feminina – útero, partes da vagina) • Há a margem da pelve, que é o limite que separa acima a pelve maior, e abaixo a pelve menor • A cavidade pélvica é fechada por um conjunto de músculos chamados de diafragma da pelve, como se fossem uma bacia/ um funil • Região losangular, região superficial, avaliado pelo ginecologista, chamado de períneo; no períneo há os órgãos genitais externos (masculino/ feminino) • Pelve maior e pelve menor: dividida por um plano pontiagudo, chamado de plano oblíquo da abertura superior da pelve; acima desse plano há a pelve maior, e abaixo, a pelve menor; esse plano sai do promontório do sacro e vai para a parte superior da sínfise púbica • Margem da pelve: acima dessa margem há a pelve maior, e abaixo, a pelve menor; visão de cima; formada pelo promontório e asa do sacro, linha arqueada do íleo, linha pectínea do púbis e crista púbica (esses 3 últimos = linhas terminais) • • Conjunto de músculos tipo funil = diafragma da pelve: formado pelo m. levantador do ânus e m. isquiococcígeo (ou coccígeo); levantador do ânus é formado pelo m. puborretal (sai do púbis e vai em direção ao reto), m. pubococcígeo (sai do púbis e vai em direção ao cóccix) e m. iliococígeo (sai do íleo e vai em direção ao cóccix); esse diafragma da sustentação para os órgãos pélvicos, senão os órgãos descem, principalmente na mulher (útero é um órgão muito dinâmico) • Losângulo: limtado anteriormente pela sínfise púbica, anterolataralmente pelo ramo isquiopúbico, lateralmente pelo túber isquiático, posterolateralmente – ligamentos sacrotuberias, posterioriormente – cóccix • • Túber isquiático é um apoio quando estamos sentados • Linha imaginária que passa anteriormente ao túber isquiático, divide o losango/períneo em 2 trígonos: trígono urogenital (anteriormente) e trígono anal (posteriormente); esses limites são tanto do períneo masculino quanto feminino • Ponto que demarca meio da linha imaginária: corpo perineal ou centro do períneo ou região central do períneo – transição do trígono urogenital para o anal; presente tanto no homem quanto na mulher; região que possui tecido conjuntivo, tecido elástico; essa região é a confluência de músculos do períneo (transverso superficial do períneo, do bulbo esponjoso, do esfíncter anal = confluem para essa região central do períneo) • A margem da pelve pode ser diferente de uma pessoa para outra; o tipo ginecoide (formato) é o tipo mais comum em mulher; no homem o mais comum é o androide e depois o antropoide; platipeloide é mais comum em ambos os sexos; médico legista usa conformidade da margem da pelve para estimar o gênero do cadáver (uma das informações); nessa margem da pelve é por onde o bebê passa, e é um local estreito; pelve ginecoide é mais compatível com o parto normal – promontório fica um pouco mais para trás; pelve platipeloide é praticamente impossível para que o bebê passe – o promontório do sacro fica muito para a frente, e o diâmetro anteroposterior é menor • • 3 diâmetros principais: diâmetro anatômico – diâmetro anteroposterior ou obliquo da abertura superior da pelve – vem do promontório do sacro até parte anterior da sínfise púbica; diâmetro verdadeiro e diâmetro diagonal • Diâmetro verdadeiro ou diâmetro obstétrico: sai do promontório do sacro e vai até parte superior e posterior da sínfise púbica; é por ele que a cabeça da criança vai ter que passar; esse diâmetro não é possível de se medir de forma direta, mas é possível medir o diâmetro diagonal • No toque vaginal, introduz-se o dedo na região vaginal da mulher, e consegue-se sentir o promontório do sacro; se o dedo encostar com facilidade o diâmetro é pequeno; quanto mais difícil encostar no promontório, melhor será o parto, pois maior o diâmetro; • Diâmetro diagonal – da parte inferior da sínfise púbica até promontório do sacro • Diâmetro diagonal: 1,5 cm maior que o diâmetro verdadeiro; se o diâmetro verdadeiro for maior que 11 cm a mulher vai ter um parto via vaginal adequado (e diâmetro diagonal 12,5) • Pré-natal: necessário medir esses diâmetros • Paciente baixa: pelve pequena; quanto menor a estatura do paciente menor a pelve; pacientes com 1,10 m por ex • Sistema reprodutor masculino: • Órgãos genitais externos: parte distal da uretra, escroto, pênis • Órgãos genitais internos: testículos, epidídimo, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, próstata, glândulas bulbouretrais • Órgãos genitais externos: • Uretra: 4 partes; intramural – parte final da bexiga, no esfíncter interno; prostática – dentro da próstata; membranosa/ membranácea – dentro do diafragma urogenital (conjunto de 2 músculos – esfíncter externo da uretra e transverso profundo do períneo); esponjosa ou peniana – maior parte da uretra; 22 cm de comprimento mais ou menos; parte distal da uretra – membranosa e esponjosa; a esponjosa se dilata na ponta – dilatação é chamada de fossa navicular; no final da esponjosa há o óstio externo da uretra; obs.: o óstio interno fica no final da bexiga, na transição da bexiga para uretra • Escroto: • Bolsa onde fica testículos; ele segura os testículos; para produção do sptz depende de uma temperatura (espermatogênese); o escroto contrai a relaxa para aproximar ou afastar o testículo, e com isso regular a temperatura; espermatogênese ocorre 1- 2 graus abaixo da TE corporal; quando está frio, o escroto contrai, aproxima o testículo do corpo, aumentando a TE; quando esta quente o musculo relaxa, e o testículo se afasta do corpo, ficando mais aerado – diminuindo a TE; o escroto tem uma pele fina e enrugada, e debaixo da pele enrugada do escroto tem um músculo, chamado de músculo dartos (do latim “eu enrugo”); o dartos enruga a pele do escroto para aproximar o testículo do corpo; o músculo relacionado com o escroto e com o funículo espermático, é o m. cremaster (do latim “eu levanto”), que levanta o testículo, aproximando-o do corpo, para ganhar calor para produzir sptz; escroto é análogo ao lábio maior da mulher; a fusão dos lábios maiores forma o escroto do homem; rafe do escroto é o local onde ocorre a fusão; • Ovário da mulher é análogo ao testículo • Cromossomos sexuais: no braço curto do y (do cromossomo xy) há um gene que se diferencia em testículo; quando há esse gene, o braço curto estimula a gônada, que ainda é indiferente, a se transformar em testículo; depois que ela começa a se transformar, o testículo produz sptz e testosterona (hormônio masculino), e os hormônios masculinos agem na genitália externa; testículo é formado na cavidade abdominal, mas migra da cavidade para o escroto, por estimulo de testosterona; • Se for XX não há o braço curto, e o ovário se transforma, e a genitália feminina que se forma; lábios maiores não se fundem • Genitália ambígua, estado intersexual: tem crianças que no momento do nascimento, não é possível identificar se é masculino/feminino baseado na observação da genitália externa • Parâmetro científico para identificar sexo: encaminhar para geneticista; exame de DNA, para identificar se é XX ou XY • Criptoquirdia: não descida dos testículos da cavidade abdominal para escroto; cirurgia para reposicionamento do testículo é requerida, pois se ele ficarna cavidade abdominal ele não produzirá sptz, pois não terá a regulação da TE que o escroto faz; em alguns casos o escroto fica no canal inguinal, e ele desce; caso o testículo fique na cavidade abdominal, ele pode se malignizar • Agenesia: criança não tem testículo • • Pênis: • Faz parte da genitália externa masculina • Órgão da cópula masculino • A raiz do pênis é formada pelos 2 ramos direito e esquerdo e bulbo do pênis; os dois ramos se juntam e formam o corpo cavernoso; o bulbo do pênis continua com o corpo esponjoso, o corpo esponjoso se alonga/ dilata e forma a glande do pênis • Corpo do pênis --- corpo cavernoso ---- corpo esponjoso ---- glande do pênis • A uretra passa por dentro do pênis (uretra esponjosa/ peniana) • O pênis é um tecido erétil • Corpo cavernoso e esponjoso = tecido erétil • Quando o sangue entra ali no tecido erétil, ele entra com facilidade e tem dificuldade para sair, pois fica preso ali dentro, o que provoca a ereção • Borda mais aumentada da glande do pênis = coroa da glande; sulco/ depressão embaixo = colo da glande • Em alguns casos, glândulas prepuciais (glândulas de Taisson) ficam com aspecto estranho na glande do pênis, elas produzem substancia esbranquiçada chamado de esmegma; esse esmegma é uma substancia esbranquiçada que se acumula; o esmegma é uma substancia cancerígena, que pode levar a câncer no pênis ou colo do útero da mulher, por isso a higiene dessa região é importante • Em locais de escassez de água = incidência maior de colo de útero por conta dessa dificuldade da higiene do pênis • Pele que tapa o pênis = prepúcio do pênis ou prepúcio da glande • Prega que liga o prepúcio a glande = freio da glande = frênulo do prepúcio • Buraquinho – óstio externo da uretra • Inervação da glande do pênis: terminações sensoriais sexuais que levam a estímulos sexuais no homem; a glande do pênis como a glande do clitoris não tem receptor térmico, tem de tato, dor, sexual = não tem sensibilidade de calor/frio; Órgãos genitais internos: • Tem mais função fisiológica do que anatômica • Testículo, epidídimo, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios, próstata, glândulas bulbouretrais • Testículo e epidídimo: • Testículo serve para a produção de sptz; células de Leydig no testículo produzem testosterona • Túnica que envolve todo o testículo e epidídimo: túnica vaginal • Testículo é formado na cavidade abdominal, e quando migra para escroto, arrasta peritônio com ele; mas no escroto não é chamado mais de peritônio, chama-se túnica vaginal, pois quem promove essa migração do testiculo é o processo vaginal (processo embrionário) • A túnica vaginal possui lâmina visceral e lâmina parietal • Túnica que aderida internamente ao testículo – depois da túnica vaginal – túnica albugínea • Túbulos seminíferos – onde ocorre a produção do sptz – existem 900 tubulos seminíferos em cada testículo; cada tubulo seminífero tem 1 metro de comprimento • Do túbulo seminífero saem os túbulos retos que formam a rede testicular (rede teste); dessa rede testicular saem os dúctulos eferentes, que vão para epidídimo; • Epidídimo é um túbulo de mais ou menos 6 metros de comprimento enrolado – forma ducto deferente, que leva sptz embora • Epidídimo tem uma cabeça, um corpo e uma cauda; essa cauda é continua com o ducto deferente que vai embora levando o sptz • O epidídimo armazena e amadurece o sptz em alguns níveis dele • Ducto deferente entra atrás da bexiga, se junta com ducto da vesícula seminal e forma o ducto ejaculatório • Ducto deferente quando chega atrás da bexiga se dilata formando a ampola do ducto deferente; do lado está a vesícula seminal • Vesícula seminal = glândula seminal: líquido com frutose e ácido cítrico, pois essa glândula da nutrição para o sptz • O ducto da glândula seminal com o ducto da ampola do ducto deferente se juntam e formam o ducto ejaculatório; esse ducto ejaculatório desemboca na uretra prostática • Quantos ductos ejaculatórios existem? São 2 • Dentro da uretra prostática há óstios/orifícios do ducto ejaculatório = um de cada lado (2 no total) • Abaixo/ acima dos óstios dos ductos ejaculatórios há um orifício maior chamado de utrículo prostático, que é um remanescente embrionário; na mulher esse utrículo se transforma no útero; • Próstata: • Maior glândula do sistema reprodutor masculino • 2º câncer mais prevalente em homem é o de próstata (1º é o de pulmão) • O líquido prostático tem pH alcalino e tem como função alcalinizar sêmen, pois pH vaginal é ácido • Tem formato de coração • A uretra passa dentro da próstata = uretra prostática • Dentro da próstata há abaulamento chamado de colículo seminal • A canaleta dentro da uretra prostática – seios prostáticos • Seio prostático – todo furado pois ductos prostáticos desembocam ali para liberar suco prostático alcalinizante • Estruturas que se abrem no colículo seminal: ducto ejaculatório (1 de cada lado) e utrículo prostático no meio • • Glândulas bulbouretrais: • 2 glandulas que ficam no diafragma urogenital (musculo esfíncter externo da uretra) • Elas produzem muco lubrificante que vai ser liberado na uretra peniana para produzir secreção que vai ajudar na lubrificação da genitália externa feminina • O que promove a ereção no homem é o sistema parassimpático; não só a ereção mas também a secreção lubrificante pelas glândulas bulbouretrais; o simpático faz a emissão (quando sptz sai pelo ducto deferente) e a ejaculação (quando sêmen é ejetado) • Casos clínicos: • Exame para detectar câncer de próstata: toque retal – relação da próstata com reto; próstata aumentada pode ser por conta da idade, mas o câncer de próstata gera nódulos mais endurecidos na próstata além do aumento = pode-se fazer diagnóstico de possível câncer; se for feito de forma precoce, a chance de cura do paciente é muito grande • • Vasectomia ou deferendectomia: liga ductos deferentes e corta (dos dois lados) – método de esterilização masculina – sptz não passa mais; organismo começa a absorver sptz que vai sendo produzido – diminui com o tempo a produção do sptz; é reversível – porém depende do tempo que o paciente fez – pois se foi feito há muito tempo é possível que tenha fibrosado; a reversão é mais difícil que a própria vasectomia; mais de 10/15 anos não da para fazer a reversão; deve-se dar ponto embaixo, ponto em cima, e cortar, deixando eles separados; reversão – ligar extremidades • Artéria testicular = mole; ducto deferente = grosso/denso • • Fimose: quando o homem não consegue expor a glande do pênis; prepúcio muito estreito; muitas vezes detecta-se na criança; cirurgia de fimose = postectomia = indicada quando o paciente tem fimose; circuncisão é o procedimento religioso – médicos da religião que realizam na criança = retirada da pele do prepúcio = indicação religiosa = facilita higiene da glande (o paciente não precisa ter fimose) • Parafimose: criança que tem fimose – tenta expor a glande do pênis e puxa = estrangula glande do pênis = glande incha e criança começa a ficar com dor = emergência para fazer incisão, liberando a pele; Sistema reprodutor feminino: ➢ Conjunto de órgãos genitais externos = vulva = pudendo: • 1 - Monte do púbis • 2 - Lábios maiores do pudendo • 3 - Lábios menores do pudendo • 4 - Clitóris – órgão que se torna erétil • 5 - Bulbo do vestíbulo • 6 - Glândulas vestibulares maior e menor • Genitália externa faz orientação do fluxo de urina; estrutura de excitação feminina; impede entrada de corpos estranhos na vagina • • Monte do púbis: (monte do vênus) • Formado após puberdade da menina; efeitos dos hormônios sexuais (femininos e masculinos) – estrogênio favorece deposito de gordura na região anterior, no final da parede abdominal, formando coxim adiposo; • Acidentes ósseos podem encostar um no outro no momento da relação sexual – são o ramo superiordo púbis, tubérculo púbico e sínfise púbica – colocação de coxim adiposo para na hora da relação sexual diminuir atrito; • Os pelos pubianos formam-se na região do monte; os pelos se relacionam com hormônio masculino • Estrutura que produz hormônios masculinos na mulher: adrenal; esses hormônios dao libido sexual • Lábio maior do pudendo: • Formado por pele mais grossa na parte externa, com pelos encrespados; na parte interna é formado por pele mais fina – sem presença de pelos • Espaço em forma de fenda entre os lábios maiores = rima do pudendo • Lábios maiores se encontram anteriormente, e esse encontro é chamado de comissura anterior; encontro posterior é chamado de comissura posterior • Nas mulheres que já tiveram filho por parto vaginal a comissura posterior fica mais esgarçada, e a união não é observável • Lábio menor: • Formado por pele – mais rosada e mais delicada • Estrutura que é o espaço entre os lábios menores: vestíbulo da vagina (parte inicial da vagina) • Estruturas que se abrem no vestíbulo da vagina: óstio vaginal, óstio externo da uretra, e óstios das glândulas vestibulares maiores e menores • Lábio menor se encontra debaixo do clitóris = análogo a estrutura do pênis (onde junta a glande do pênis ao prepúcio) = encontro da medial dos lábios menores = frênulo do clitóris • Encontro lateral dos lábios menores = prepúcio do clitóris • No meio do frênulo e prepúcio = glande do clitóris • Lábios menores se unem inferiormente: frênulo dos lábios do pudendo = união posterior dos lábios menores; também é chamado de fúrcula vaginal • No momento do parto vaginal ocorre esgarçamento do frenulo dos lábios do pudendo • Procedimento que faz corte no momento do parto vaginal: episiotomia – não facilita o parto, pois o bebe nasce independente desse procedimento; indicação não é facilitar o parto, a indicação é para evitar laceração dos músculos do períneo caso o neném seja muito grande; neném pode lacerar músculos do períneo - ai pode-se indicar episiotomia; alguns hospitais fazem esse procedimento e outros não fazem; não deve-se fazer em toda mulher – deve-se selecionar os casos, pois so deve-se fazer quando tiver necessidade; a mulher pode sentir dor na relação sexual caso sutura (episiorrafia) seja feita de maneira incorreta; corte mediano favorece fístula anal – podendo levar a laceração do reto; maioria dos procedimentos fazem no sentido médio-lateral para evitar isso • • Remanescente embrionário: estrutura que fecha óstio vaginal – hímen; remanescente de mucosa; sem funcionabilidade; na primeira relação sexual ele é rompido e pode ocorrer pequeno sangramento quando se rompe; tipos de hímen – septado, criviforme (como uma peneira), lacerado (orifício maior); o que sobra do hímen = carúnculas himenais; hímen complacente – tecido mais elástico – não se rompe na primeira relação, logo, é mais flexível • Hímen imperfurado: menina nasce sem orifício; é tudo fechado; problema = menstruação não desce; necessário identificar assim que a criança nasce, para programar uma cirurgia, onde o cirurgião faz um corte em formato de cruz, para quando a menina menstruar, a menstruação não ficar presa; sangue pode se acumular caso não for tratado, causar infecção, sepse, e até mesmo morte; hímen pode ser septado, peniforme; carúnculas himenais • Existem crianças que nascem com sinéquia vaginal – lábios menores se unem – fimose feminina – lábio menor solta com ação dos hormônios; pomada de estrogênio mais movimento suave abre lábios menores; se não for possível soltá-los = pequena cirurgia • Prazo até 17 anos de idade para início da menstruação • Cirurgia íntima: alguns ginecologistas fazem; cirurgião pega resto de mucosa da vagina e faz uma plástica para diminuir orifício do hímen = e quando a mulher for casar vai ser como se ela rompesse novamente o hímen; reversão do hímen perfurado • Análise do hímen e região anal: verificar se a menina teve ou não abuso sexual; • Clitóris: • Órgão de excitação feminina; análogo ao pênis do homem • A uretra feminina se abre 2/3 cm abaixo do clitóris, pelo óstio externo da uretra • O clitóris tem mais ou menos 2 cm de comprimento (corpo + glande), e 1 cm de diâmetro • O clitóris, possui 2 ramos que se juntam e formam o corpo do clitóris • Esses ramos e esse corpo são semelhantes ao corpo cavernoso do homem; e a parte anterior se dilata, e forma a parte mais sensível do clitóris, que é chamada de glande do clitóris • A glande do clitóris não tem receptor térmico de TE • Glande do clitóris análogo a glande do pênis • Bulbo do vestíbulo: • Formado por tecido erétil • Localizado lateralmente e profundamente aos lábios menores do pudendo; • Análogo ao bulbo do pênis; existe dos dois lados; • Tem mais ou menos 3 cm de comprimento; • Na excitação feminina, esse bulbo se torna túrgido de sangue e ele dilata, e essa dilatação puxa os lábios menores do pudendo, abrindo-os, e abrindo o óstio vaginal, para facilitar a penetração do pênis durante a relação sexual • Laceração da vagina é comum em casos de abuso, pois não ocorre a excitação, logo, o bulbo não dilata e o óstio não abre de maneira adequada • Glândulas vestibulares maior e menor: • Obs.: vestíbulo da vagina – região entre lábios menores do pudendo; estruturas que se abrem nesse vestíbulo – óstio externo da uretra (abaixo do clitóris; onde coloca-se sonda), óstio vaginal (maior) e óstio das glândulas vestibulares maiores (glândula de Bartholin) e óstio das glândulas vestibulares menores • A glândulas vestibulares maiores e menores produzem muco lubrificante que lubrificam região do vestíbulo da vagina, para favorecer penetração do pênis • As glândulas vestibulares se abrem as 5 e 7 horas (localização; de acordo com posição dos números no relógio; referência anatômica) no vestíbulo da vagina • As glândulas vestibulares menores são bem menores; o óstio delas se abrem mais superiormente • Bartholinite: inflamação das glândulas vestibulares maiores; muitas vezes o ducto que tem na glândula inflama, esse ducto se estreita, e ocorre o aumento do processo inflamatório da glândula, que faz com que se dilate; mulher sente dor nessa região, principalmente na relação sexual; região avermelhada endurecida; essa massa se localiza na região onde se encontram as glândulas; tratamento – pode ser tratada com antibiótico, mas se ficar recorrente vai ser conveniente retirar essa glândula • • Em alguns casos, é necessário anestesiar o períneo localmente; para fazer episiotomia, e até mesmo o parto normal para que a mulher não sinta tanta dor; essa anestesia local não atrapalha o parto; se trata de uma anestesia das estruturas da genitália externa feminina; o nervo pudendo deve ser o anestesiado; esse nervo da grande sensibilidade na região do períneo; a espinha isquiática é palpada, ao passar o dedo pelo ligamento sacroespinal; o nervo do pudendo passa próximo a essa espinha isquiática, e a injeção com anestésico é direcionada no sentido do dedo, e aplica-se próximo a espinha isquiática, e a mulher para de sentir dor; mas deve-se tomar CUIDADO, pois bebe esta nascendo, logo, deve-se colocar mão para proteger a cabeça do neném, e direcionar a agulha na espinha isquiática; o nervo ilioinguinal também é um local de injeção de anestésico, na região próxima da raiz da coxa para minimizar a dor; o ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior fica mais próximo do túber isquiático; mas o principal é o do nervo pudendo, e só se ela continuar sentindo dor os outros dois ramos menores (n. cutâneo femoral posterior e ilioinguinal) são anestesiados • ➢ Órgãos genitais internos: • Vagina; útero; tubas uterinas; ovários • • • Vagina: • Ela tem de 7-9 cm de comprimento • Tem relação anterior com a bexiga e a uretra; se relaciona posteriormente com o reto • Ela é um túbulo músculo-membranáceo que tem como função receber o pênis na relaçãosexual • A vagina tem 2 recessos relacionados com o colo do útero; esses recessos são os fórnices posterior da vagina (espaço entre vagina e colo do útero) e anterior da vagina (espaço entre vagina e colo do útero) • O fórnice lateral fica do lado do colo do útero, circulando-o • A parte posterior do fórnice é maior, pois a parede posterior da vagina é maior, logo, o fórnice posterior acaba sendo mais fundo; é nesse local que se acumula o sptz no momento da relação sexual, e ocorrerá a ativação dos flagelos, e ele migrará em direção ao útero para ocorrer a fecundação na tuba uterina • A vagina é um musculo que se estende no momento da penetração do pênis, por isso possui rugas vaginais • Normalmente, a vagina fica fechada, e a parede anterior da vagina repousa sobre a posterior; por isso, quando a mulher faz o preventivo, o medico tem que introduzir um aparelho (bico de pato – nome leigo; espéculo) que afasta essas paredes para ver o colo do útero; • Existem 4 músculos que contraem a vagina: m. pubovaginal, m. esfíncter externo da uretra, m. esfíncter uretrovaginal, e m. bulboesponjoso; essa contração da vagina faz pressão no pênis durante relação sexual, mas é importantíssimo que as mulheres consigam contrair/relaxar essa musculatura no momento do parto; ela precisa contrair a musculatura da parede abdominal para empurra o neném, mas tem que relaxar a musculatura que contrai a vagina, para favorecer a descida do neném; prender e soltar o xixi exercitam o m. esfíncter externo da uretra e m. esfíncter uretrovaginal; caso a musculatura da vagina não seja relaxada pode ocorrer laceração do períneo • Útero: • Serve para a implantação do blastocisto, logo, ele viabiliza a gestação, e acomoda a formação do neném • Em uma mulher que nunca ficou gravida ele tem mais ou menos 7,5 cm de comprimento; no final da gravidez, o útero passa a ter 40 cm de comprimento; o útero na mulher não gravida tem 90 gramas, e na mulher no final da gravidez pode ter 4kg de neném + 2kg de liquido de placenta, de liquido amniótico = órgão dinâmico • Depois do parto, o útero involui, mas ele não volta a ter o tamanho que tinha antes; ele fica com uns 10-12cm • Em uma mulher que nunca teve um filho por parto vaginal, o óstio uterino é um ponto apenas; mas após o parto vaginal, o óstio fica em formato de fenda • • Mesmo na cesariana, o útero não volta ao tamanho que tinha anteriormente • Ele tem uma camada interna, chamada de endométrio; a camada de musculo liso que é o miométrio, e uma camada externa que é o perimétrio • O descamação do endométrio é que faz a existência do ciclo menstrual • O útero tem 2 partes principais: o corpo do útero e o colo do útero (parte que se projeta do interior da vagina) • Do corpo do útero se projeta uma região mais em cima chamada de fundo do útero; existe uma região estreita de mais ou menos 1 cm de comprimento, chamada de istmo do útero (transição do corpo para colo do útero) • Na fase inicial da gestação, ocorre amolecimento do istmo, então o neném se implanta no útero e ocorre esse amolecimento do istmo; e durante o toque vaginal, é possível balançar o colo do útero, e se ele estiver muito móvel é porque tem amolecimento do istmo • Colo do útero: tem 2,5 cm; se projeta para dentro da vagina (parte vaginal); câncer do colo de útero é um dos mais comuns em mulheres; existe a parte vaginal e a parte supra-vaginal • O útero da mulher é antivertido relacionado a bexiga urinária, ou seja, ele está inclinado em cima da bexiga; além disso, ele é antifletido, logo, relacionado ao eixo do colo do útero, ele é jogado para frente e dobrado • Se o útero da mulher estiver retrovertido, ou seja, jogado para trás, isso pode dificultar a mulher de engravidar; existem posições do útero que favorecem o aborto; isso é avaliado a partir da ultrassonografia • • Existem ligamentos que fixam o útero; o primeiro ligamento é uma serosa que reveste a cavidade abdominal e reveste externamente o útero; essa serosa é a continuação do peritônio que reveste o peritônio; quando chega no útero o peritônio recebe outro nome = ligamento largo do útero • Ligamento redondo do útero é um remanescente do umbernáculo ovariano (estrutura embriológica); esse ligamento redondo sai do útero, passa por dentro do canal inguinal, e ancora o útero nos lábios maiores da mulher; esse ligamento da sustentação • Ligamento útero-ovárico: liga útero ao ovário, com origem no umbernáculo ovariano • Ligamento que suspende ovário, que fixa o ovário na parede pélvica = ligamento suspensor do ovário; onde passam os vasos que vão para o ovário • Ligamento útero-sacral: liga o útero ao sacro posteriormente; esse ligamento ajuda na sustentação do útero • • Tuba uterina: • Tem mais ou menos 10cm de comprimento e possui 4 partes: primeira parte em formato de funil (infundíbulo), onde há as fímbrias que varrem o ovário; depois do infundíbulo há a ampola da tuba uterina (parte dilatada da tuba), e é aonde ocorre a fecundação; depois da ampola há o istmo da tuba uterina, que é a parte estreita; e depois do istmo há a parte da tuba uterina dentro do útero, que é chamada de parte uterina da tuba uterina • A serosa que envolve a tuba uterina é parte do ligamento largo do útero • A parte do ligamento largo relacionado com a tuba uterina é o mesossalpinge; mesovário é a parte do ligamento largo relacionado com o ovário; a parte do ligamento largo relacionado ao útero é o mesométrio • Mesométrio + mesovário + mesossalpinge = ligamento largo do útero (como se fosse um lenço sobre o útero) • Ovário: • Tem mesovário; ligamento suspensor do ovário; ligamento útero-ovárico • O ovário produz gametas femininos • Quem define o sexo da criança é o sptz, pois ele é XY, e a mulher é XX Vascularização da pelve e períneo: • Há 2 artérias ilíacas internas • Na pelve feminina entram 6 artérias em seu interior: 2 ilíacas internas, 2 artérias ovarianas, 1 artéria sacral mediana, 1 artéria retal superior (ramo que é continuação final da art. mesentérica inferior) • Na pelve masculina entram 4 artérias em seu interior: isso ocorre porque as art. testiculares passam pelo canal inguinal e vão para o testículo, logo, as testiculares não entram no interior da pelve; logo, as que entram na pelve são as 2 ilíacas internas, 1 sacral mediana e 1 retal superior • A artéria sacral mediana sai da aorta, pois ela vai para o sacro (osso); ela não tem direita/esquerda; • A artéria ilíaca comum da a ilíaca externa e ilíaca interna; a divisão entre ilíaca externa/interna ocorre no disco intervertebral entre L5 e S1 • Ramos da ilíaca interna: (ambos os sexos); vai haver diferença no homem e na mulher; artéria iliolombar é comum nos 2 sexos, e ela sai e volta; outra art. comum nos 2 sexos é a sacral lateral (são 2; pois de cada ilíaca interna sai uma); artérias glúteas (ambos os sexos) (superior/inferior) vão para a região glútea (acima do piriforme a glútea superior e abaixo a inferior); depois das artérias glúteas vem a art. pudenda interna, que vai para o pudendo, que vai dar art/ramos que vão vascularizar o pênis e o clitóris, e que passa mais lateralmente aos nervos; art. retal média; art. obturatória (entra no canal obturado, e sai na região medial da coxa, e ela vasculariza músculos da região medial da coxa); art. umbilical (art. que sai da ilíaca interna, vai para frente e depois se oblitera; ela forma o ligamento umbilical medial) • Antes da art. umbilical se obliterar ela dá de ¾ artérias: art. vesicais superiores • Ramos da pudenda interna: art. dorsal do clitóris e art. profunda do clitóris; e no homem art. dorsal do pênis e art. profunda do pênis; 2 art. retais inferiores • Plexo lombossacral: L4 se junta com L5 e forma o tronco lombossacral, que vai se juntar com o plexo sacral; próximo há S1, S2, S3, S4 e S5 • A art. glútea superior passa entre o tronco lombossacral e S1 • A art. glútea inferior passaentre S1 e S2 ou S2 e S3 • 3 artérias que vascularizam o sacro: 1 sacral mediana, 1 sacral lateral direita e 1 sacral lateral esquerda • 5 artérias vascularizam o reto: retal superior (ramo da mesentérica inferior), 2 art. retais médias (ramo da ilíaca interna) e 2 art. retais inferiores (ramos pudenda interna) • Ramos da ilíaca interna (pelve masculina apenas): artéria vesical inferior (vai para a bexiga urinaria), que só existe no homem (ramo prostático é ramo da vesical inferior); • Art. ilíaca externa: passa pelo ligamento inguinal e depois passa a ser chamada de art. femoral; antes de se transformar em art. femoral ela da 2 ramos – art. circunflexa ilíaca profunda e art. epigástrica inferior (NÃO CAI) • Ramos da Art. ilíaca (pelve feminina apenas): artéria uterina (direita/esquerda) só tem na mulher (análoga a art. para o ducto deferente no homem) – ela é maior do que ela deveria ser, para não se romper na gravidez, para ela esticar junto com o útero; art. vaginal só tem na mulher (análoga a art. vesical inferior no homem); a mulher NÃO TEM VESICAL INFERIOR • Art. que vai para ovário, vindo de cima da aorta = art. ovárica direita (no ligamento suspensor do ovário) • Plexo venoso uterino; plexo venoso vaginal • A art. ilíaca interna tem uma divisão anterior e uma posterior: 3 art. que formam divisão posterior – iliolombar, sacral lateral, glútea superior; e os outros ramos são da divisão superior • A veia retal superior drena para a mesentérica inferior; a retal media e inferior drenam para a ilíaca interna drenam para a cava; na hipertensão porta, a pressão está aumentada na mesentérica inferior, pois ela drena para a esplênica, que forma a porta; logo, a retal superior leva seu sangue de volta e da a volta por baixo para o sangue chegar na VCI = HEMORROIDAS – varizes na região do ânus