Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RADIOGRAFIA DIGITAL NA ODONTOLOGIA realiza-se a mesma técnica radiográfica para produzir uma imagem radiográfica sem utilizar o filme; o que coloca na boca do paciente é um sensor eletrônico (capta o Rx - sensibilizado - computador - imagem exibida). Logo, não se utiliza câmera escura, líquidos de processamento. Exames radiográficos convencionais em filme - Vantagens praticidade acessibilidade baixo custo nitidez de imagem grande amplitude da área observada - Desvantagens requer altas doses de radiação tempo alto necessário para seu processamento com soluções químicas variabilidade da qualidade de imagem decorrente desse processamento necessidade de câmara escura impossibilidade de alterar aparência da imagem depois de adquirida (quando a imagem não fica boa,a única alternativa é repetir; prejudicando ainda mais o paciente) Radiografia digital e digitalizado em odontologia digital: não usa filme e, portanto, não usa câmera escura para obter uma imagem radiográfica diretamente no computador; utiliza-se um sensor. digitalizado: imagem obtida quando se faz o uso do filme normalmente, e depois, da imagem projetada, se digitaliza (scanner) a imagem. - Sistemas digitais Final da década de 70 - CCD (dispositivo acoplador de carga - recebe a energia luminosa e absorvia projetando a imagem) -> utilizado em fotografia 1987: primeiro sistema digital intrabucal '-> CCD não era capaz de suportar a alta energia da radiação X; logo, o rx incidia na placa intensificadora que, absorvia a energia e, emitia energia em forma de luz que era captada pelo CCD que projetava a imagem na tela do computador. Não era confiante pois, existia algo no meio para obtenção da imagem, perturbando a qualidade. 1991: criação de um modelo de CCD (mais potente) que conseguia absorver quando, diretamente exposto à radiação X - GRANDE APRIMORAMENTO dentro dos sensores havia o elemento químico silício 1994: nova mudança - placa de captura/ sensores à base de fósforo dois tipos de sensores de 94 pra cá: com silício e com fósforo - Vantagens para imagem digital e digitalizada possibilidade de pós processamento da imagem: ajuste de brilho e contraste, aplicação de filtros, magnificação, aplicação de pseudocores * inversão da escala de cinza: tornar o que era radioluscido , radiopaco e, vice-versa; grande utilidade para interpretação da imagem radiográfica. * uma radiografia periapical pode ter mais de mil tons de cinza. O olho humano consegue perceber até 200 tons de cinza. No momento, que transforma em cores, a interpretação é muito melhor. * Valor de cinza: quanto menor o número ,mais radiolúscida a imagem, maior reabsorção naquela região Ferramentas de análise: mensuração de distância Analises automatizadas: detecção de cáries, lesões periapicais e periodontais. Subtração digital: necessário duas radiografias no mesmo lugar; coloca uma imagem em cima da outra e subtrai, apenas a estrutura que mudou entre as imagens aparece de forma mais evidente, facilitando a percepção da mudança (ex: tratamento endodôntico) * Claro que, nenhum softer substitui um profissional bem treinado; mas no processo de aprendizado é interessante. facilidade em armazenamento e intercâmbio de informações menor número de repetições -> menor dose de radiação recebida pelo paciente - Vantagens APENAS para imagem digital* menor tempo de exposição dispensa processamento em câmera escura trabalha em prol do meio ambiente (tecnologia digital sustentável) - Desvantagens dos sistemas digitais dimensões dos sensores: largura, altura e espessura rigidez das superfícies de registro (incômodo para o paciente) '-> não impedem a utilização custo inicial ("verdadeira" desvantagem) Durabilidade das superfícies de registro Sens A Ray: 30 mil exposições 15 anos Exame radiog periapical completo RVG: 22 exposiçoes Sens A Ray: 23 exposições Radiografia digitais pixel: exibirão diferentes tons de cinza permitindo a visualização da imagem; para que a imagem tenha nitidez os pixels precisam ser bem pequenos 03 formas de colocar imagem radiográfica no computador: - indireto scanner com leito de transparência câmera de vidro - DDR radiografia digital direta silício sensor é ligado por um cabo até o computador a imagem aparece em torno de 1 a 8 segundos problema: computador na sala do processo costumam ser mais baratos do que o CR -CR direto radiografia computadorizada fósforo não existe cabo a placa sensibilizada é levada até o computador que, no scanner, a imagem é lida a imagem aparece em torno de 12 a 24 segundos computador em outro local Radiografia digitais extrabucais Consequências caso se trabalhe com radiografia digital inadequadamente: resolução espacial ruim, diminuindo a qualidade ULTRASSONOGRAFIA NA ODONTOLOGIA Emissão das ondas sonoras - frequência extremamente alta que não é audível ao ouvido humano '-> energia que se propaga em ciclos '-> frequência: distância entre duas cristas consecutivas '-> a onda sonora não atravessa estruturas rígidas Interação com superfície refletora Produção de ecos a depender dos tecidos, duros ou moles, os ecos gerados serão mais fortes ou mais fracos cores referentes a densidades das estruturas encontradas '-> eco forte: computador pinta de branco - como se fosse radiopaco '-> eco fraco: computador pinta de preto - como se fosse radiolúscido área escura - hipoecogênica área clara - hiperecogênica Captação dos ecos pelo aparelho Sinal eletrônico - imagem * O aparelho emite onda sonora, interage com a superfície refletora que é o corpo do paciente, a depender dos tecidos, são gerados ecos de diferentes intensidades; que são captados pelo aparelho de ultrassonografia e são transformados em uma imagem no monitor do computador. Como um aparelho consegue formar ondas sonoras ? Existem naturezas cristais com propriedade quiezoeletrica ?; sobre esses cristais na hora que se liga o aparelho, emite-se energia elétrica de diferentes polaridades; os cristais contraem e expandem, produzindo o som. Como se sabe a que distância, profundidade encontra-se um tecido normal ou patológico, por ex? As ondas sonoras elas transitam em um determinado meio a uma velocidade constante; então, se a velocidade é constante, sabe-se o momento que foi emitido e recebido; calculando a distância. Nos tecidos humanos a velocidade de propagação é em torno de 540m/s. - Indicações tecido mole* visualizar glândulas salivares, linfonodos cervicais, mucosa jugal, língua, assoalho de boca, lábios, músculos mastigatórios Se a radiografia não resolver, solicita-se a ultrassonografia computadorizada, se não resolver, solicita-se uma ressonância magnética e; em alguns casos, pode até solicitar tumografia. Gel entre a sonda e a pele duas funções: - deslizamento - eliminação do ar entre as superfícies, criando um meio semissólido; pra onda sonora propagar do aparelho para o tecido e, deste, para o aparelho sem interferências Informações: tamanho limites textura (tons de cinza distribuídos) e ecogenicidade interna efeito doppler - direção e velocidade do fluxo sanguíneo e padrão de vascularização * EXISTE APENAS NA ULTRASSONOGRAFIA '-> representação em cores do fluxo sanguíneo em uma ultrassonografia biodimensional '-> na odontologia: quando é necessário vê o padrão da vascularização de uma lesão tumores benignos: pequena vascularização; periférica tumores malignos: vascularização amplamente distribuída por toda área patológica Vantagens: é inofensivo: não utiliza radiação ionizante baixo custo não é afetado por artefatos metálicos não é invasivo substância de contraste exame em tempo real Para efeitos Reações que acontecem mas não fazem mal á saúde 1) Aquecimento: nunca é superior a 1° C 2) Cavitação formação de radicais livres - sonoquímicos se ocorre, ainda não está comprovado Novidades no exame: transdutores intrabucais: mais caros usada como guia para biópsia aspirativa por agulha fina (BAAF) exame com injeção de contraste reconstrução em 3D
Compartilhar