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Sistema locomotor

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SISTEMA ESQUELÉTICO: TECIDO ÓSSEO 
➢ 
• Suporte 
• Proteção 
• Assistência ao movimento 
• Homeostasia mineral (liberação e 
armazenamento) 
• Produção das células sanguíneas 
(hematopoese → medula óssea vermelha → 
produção de eritrócitos, leucócitos e 
plaquetas) 
• Armazenamento de triglicerídeos (medula 
óssea amarela) 
 
➢ 
Um osso longo, aquele cujo comprimento é maior 
do que a largura, é o tipo de osso de melhor 
visualização das estruturas. Um osso longo comum 
tem as seguintes partes: 
• Diáfise = corpo do osso; 
• Epífise = extremidades do osso; 
• Metáfise = região entre diáfise e epífise; em 
um osso em crescimento cada metáfise tem 
uma cartilagem epifisial que é hialina e 
permite o crescimento do osso, depois que 
este cessa a cartilagem é substituída por 
osso e a estrutura óssea resultante é a linha 
epifisial; 
• Cartilagem articular = uma camada fina 
de cartilagem que cobre a parte da epífise 
na qual o osso forma uma articulação com 
outro osso; ela reduz o atrito e absorve o 
choque em articulações móveis; 
• Periósteo = cobre a parte externa do osso 
que não é recoberta por cartilagem 
articular; tem duas camadas, uma fibrosa 
externa de tecido conj. Denso não 
modelado e outra osteogênica interna de 
células; tem função de proteção do osso, 
reparo de fratura, nutrição do osso e ponto 
de fixação de ligamentos e tendões; 
• Cavidade medular = espaço oco que 
contém a medula óssea amarela adiposa; 
• Endósteo = membrana fina que reveste a 
superfície interna do osso; 
 
➢ 
O osso tem uma grande matriz óssea. A matriz 
celular é constituída por 25% água, 25% de 
fibras colágenas e 50% de sais minerais 
cristalizados. 
O sal mais abundante é o fosfato de cálcio que 
depois se combina com o hidróxido de cálcio e 
forma cristais de hidroxiapatita. 
À medida que os cristais se formam eles se 
combinam com outros sais e íons como 
fluoreto, potássio e sulfato. 
Posteriormente, esses sais se depositam em um 
arcabouço formado por fibras colágenas da 
matriz extracelular, se cristalizam e assim o 
tecido endurece. Esse processo é chamado de 
calcificação e é iniciado pelos osteoblastos. 
 
Solidez do osso= sais minerais inorgânicos 
cristalizados; 
Flexibilidade = fibras colágenas; 
Existem 4 tipos de células no tecido ósseo: 
1. Células osteogênicas: 
Células tronco não especializadas que derivam do 
mesênquima. São as únicas células que não sofrem 
divisão celular e suas células resultantes se 
transformam em osteoblasto. É encontrada na parte 
interna do periósteo, endósteo e canais dentro do 
osso que tem vasos sanguíneos. 
2. Osteoblastos: 
São as células formadoras de osso. Sintetizam e 
secretam fibras colágenas e outros componentes 
orgânicos que ajudam a formar a matriz 
extracelular e iniciam a calcificação. 
3. Osteócitos: 
Células ósseas maduras. Mantem seu metabolismo 
diário com a troca de nutrientes e resíduos com o 
sangue. Não sofrem divisão celular. 
4. Osteoclastos: 
Células grandes derivadas da fusão de até 50 
monócitos concentradas no endósteo. Possui uma 
membrana acentuadamente dobrada onde as 
células liberam enzimas lisossômicas e ácidos que 
digerem as partes minerais da matriz. Essa 
decomposição da matriz é chamada de reabsorção 
e faz parte do desenvolvimento, manutenção e 
reparo do osso. 
➢ 
Tem poucos espaços e forma um tecido ósseo mais 
resistente. Se encontra baixo do periósteo de todos 
os ossos e forma maior parte da diáfise do osso 
longo. 
Fornece proteção e suporte e resiste às forças 
produzidas pelo peso e movimento. 
Os componentes do tecido ósseo compacto estão 
dispostos em unidades estruturais repetidas 
chamadas de ósteons ou sistemas de Havers. 
Cada ósteon é um canal central com suas lamelas, 
lacunas, osteócitos e canalículos. Os ósteons estão 
alinhados na mesma direção ao longo das linhas de 
tensão, assim, o corpo de um osso longo resiste a 
fratura ou encurvamento. Essas linhas de tensão 
podem ser alteradas em resposta a fraturas ou 
deformidades. 
➢ 
Não contém ósteons e sim lamelas dispostas em 
uma treliça irregular de finas colunas de ossos 
chamadas de trabéculas. Os espaços entre essas 
trabéculas ajudam a tornar o osso mais leve além 
da possibilidade de ser preenchida por medula 
óssea vermelha. 
Dentro de cada trabécula estão as lacunas que 
contêm osteócitos. 
O tecido ósseo esponjoso constitui a maior parte do 
tecido de ossos curtos, planos, irregulares e epífises 
de ossos longos além de ser coberta por uma 
camada de osso compacto, para proteção. 
Esse tipo de tecido ósseo tende a estar localizado 
no local onde os ossos não são submetidos a forças 
muito grandes ou em locais em que as forças são 
aplicadas a partir de muitas direções. 
➢ 
Os vasos sanguíneos penetram os ossos a partir do 
periósteo. 
Artérias periosteais, acompanhadas por nervos, 
penetram a diáfise por meio de canais perfurantes e 
irrigam o periósteo e parte externa do osso 
compacto. 
Artéria nutrícia penetra o osso compacto, por 
meio do forame nutrido, e irrigam a parte interna 
do tecido ósseo compacto da diáfise, o tecido ósseo 
esponjoso e a medula óssea vermelha até as 
cartilagens. 
Artéria metafisária penetra as metáfises de um 
osso longo, e junto com a nutrícia irriga a medula 
óssea vermelha e tecido ósseo das metáfises. 
Artéria epifisial penetra as epífises de um osso 
longo e irrigam a medula óssea vermelha e o tecido 
ósseo das epífises. 
Os nervos acompanham os vasos sanguíneos que 
irrigam os ossos. O periósteo é rico em nervos 
sensitivos, alguns responsáveis pelas sensações de 
dor. 
 
 
➢ 
Ocorre em 4 situações: formação inicial dos ossos 
no embrião e feto, crescimento na lactância, 
infância e adolescência até a fase adulta, 
remodelagem do osso e reparo de fraturas. 
1. Formação inicial do osso no embrião e no feto: 
O esqueleto embrionário, inicialmente composto 
por células mesenquimais é o local onde na sexta 
semana do desenvolvimento embrionário ocorre a 
formação de cartilagem e ossificação. 
Existem dois tipos de ossificação: 
- Ossificação intramembranosa: o osso se forma 
diretamente dentro do mesênquima, disposto em 
camadas semelhantes a lâminas, que se 
assemelham a membranas. É o método mais 
simples de formação dos ossos e forma os ossos 
planos do crânio e mandíbula. 
Etapas: 1 – Desenvolvimento do centro de 
ossificação: local onde o osso vai se desenvolver 
devido a mensagens químicas que aglomeram as 
células mesenquimais que se diferenciam em 
células osteogênica e depois osteoblasto. 
2 – Calcificação: deposição de sais na matriz. 
3 – Formação de trabéculas: posteriormente se 
fundem e formam o osso esponjoso; os vasos 
sanguíneos crescem nesse espaço. 
4 – Desenvolvimento do periósteo: o mesênquima 
se condensa e depois se transforma em periósteo. 
- Ossificação endocondral: o osso forma-se dentro 
da cartilagem hialina, que se desenvolve a partir do 
mesênquima. 
Etapas: 1- Desenvolvimento do modelo 
cartilagíneo: modelo que consiste em cartilagem 
hialina secretada por condroblastos. 
2 – Crescimento do modelo cartilagíneo: ocorre 
pela divisão celular contínua de condrócitos e 
secreção adicional de matriz extracelular da 
cartilagem. 
3 – Desenvolvimento do centro de ossificação 
primário: uma artéria nutrícia penetra o 
pericôndrio e o modelo cartilagíneo em 
calcificação estimula células no pericôndrio a se 
diferenciar em osteoblastos. 
4 – Desenvolvimento da cavidade medular: a 
medida que o centro de ossificação cresce na 
extremidade do osso, os osteoclastos decompõem 
trabéculas dos ossos recém formados criandouma 
cavidade. 
5 – Desenvolvimento dos centros de ossificação 
secundários: ocorre quando ramos da artéria 
epifisial penetram as epífises formando os centros 
de ossificação secundários, na formação o osso 
permanece dentro das epífises. 
6 – Formação da cartilagem articular e epifisial: a 
cartilagem hialina que cobre as epífises forma a 
cartilagem articular e a cartilagem hialina que fica 
entre diáfise e epífise forma a cartilagem epifisial. 
2. Crescimento ósseo durante a lactância, 
infância e adolescência: 
Na lactância, infância e adolescência os ossos 
longos crescem em comprimento e ossos por todo 
o corpo crescem em espessura. 
O crescimento em comprimento dos ossos longos 
compreende dois eventos principais: (1) 
crescimento intersticial da cartilagem no lado 
epifisário da cartilagem epifisial e (2) substituição 
da cartilagem no lado diafisário da cartilagem 
epifisial com osso, por meio da ossificação 
endocondral. 
A cartilagem epifisial é uma camada de cartilagem 
hialina que consiste em 4 zonas: zona de 
cartilagem em repouso (1), zona de cartilagem em 
proliferação (2), zona de cartilagem hipertrófica (3) 
e zona de cartilagem calcificada (4). 
 
(1) camada mais próxima da epífise e consiste em 
pequenos condrócitos dispersos; as células não 
atuam no crescimento do osso; 
(2) condrócitos pouco maiores e que sofrem 
crescimento intersticial; 
(3) condrócitos maiores que estão amadurecendo; 
(4) Como consequência da divisão celular, na 
cartilagem epifisial, a diáfise de um osso aumenta 
em comprimento. 
 
O osso cresce em largura ou em diâmetro, como 
consequência do acréscimo de tecido ósseo novo 
pelos osteoblastos periosteais, em tomo da 
superfície externa do osso (crescimento 
aposicional). 
 
3. Remodelagem óssea: 
 
A remodelagem óssea é um processo contínuo, no 
qual os osteoclastos cavam pequenos túneis no 
tecido ósseo antigo e, em seguida, são 
reconstruídos pelos osteoblastos. 
 
Na reabsorção óssea, os osteoclastos liberam 
enzimas e ácidos que degradam as fibras colágenas 
e dissolvem sais minerais. 
 
- Fatores que afetam o crescimento e remodelagem 
do osso: Minerais (especialmente cálcio e fósforo) 
e vitaminas (A, C, D, K e B 2), da dieta, são 
necessários para o crescimento e manutenção do 
osso. Fatores de crescimento insulina-símiles 
(IGFs), hormônio de crescimento humano, 
hormônios tireóideos e insulina estimulam o 
crescimento ósseo. Hormônios sexuais retardam a 
reabsorção do osso antigo e promovem a deposição 
de osso novo. 
 
4. Fratura e reparo do osso: 
 
Uma fratura é qualquer ruptura em um osso e pode 
ser denominada de acordo com sua gravidade, 
forma ou posição da linha de fraura. 
 
Tipos de fraturas incluem: 
• fechada (simples) = não rompe a pele 
• aberta (exposta) = extremidade fraturada se 
projeta para fora da pele; 
• cominutiva = o osso é fragmentado, 
esmagado ou quebrado em pedaços; 
• em galho verde = fratura parcial onde só um 
lado se quebra e outro se dobra; 
• impactada = uma extremidade do osso 
fraturado é inserida à força dentro de outra; 
• por estresse = uma serie de fissuras 
microscópicas no osso que se forma sem 
indício de lesão a outros tecidos; 
• de Pott = fratura da extremidade distai do 
osso lateral da perna (fíbula), com lesão 
grave da articulação distai da tíbia 
• de Colles = fratura da extremidade distai 
do osso lateral do antebraço (rádio), na qual 
o fragmento distai é deslocado 
posteriormente 
 
O reparo de uma fratura abrange a formação de um 
hematoma de fratura – com o extravasamento dos 
vasos na linha de fratura forma-se uma massa de 
sangue em torno do local da fratura; um calo 
fibrocartilagíneo – os periósteos invadem o local 
da fratura e produzem fibras colágenas; um calo 
ósseo – osteoblastos começam a produzir 
trabéculas de tecido esponjoso e a fibrocartilagem 
forma depois o calo ósseo; e a remodelagem do 
osso que é quando o osso compacto substitui o 
esponjoso em torno da periferia da fratura. 
 
➢ 
 
O osso é o principal reservatório de cálcio no corpo 
e uma das formas de manter o nível de cálcio no 
sangue é controlar as velocidades de reabsorção do 
cálcio, do osso para o sangue, e da deposição do 
cálcio do sangue no osso. 
 
Paratormônio (PTH) secretado pela glândula 
paratireoide aumenta o nível de Ca2 no sangue. A 
calcitonina (CT) produzida pela glândula tireoide 
possui potencial para diminuir o nível de Ca2 no 
sangue. A vitamina D aumenta a absorção de cálcio 
e fosfato e, assim, eleva os níveis sanguíneos 
dessas substâncias. 
 
➢ 
 
Atividades com peso estimulam os osteoblastos e, 
consequentemente, ajudam a formar ossos mais 
resistentes e espessos e retardam a perda de massa 
óssea que ocorre à medida que as pessoas 
envelhecem. 
 
A tensão mecânica aumenta a resistência do osso, 
aumentando a deposição de sais minerais e a 
produção de fibras colágenas. Sem a tensão 
mecânica, o osso não se remodela normalmente, 
porque a reabsorção ocorre mais rapidamente do 
que a formação óssea. 
 
 
A remoção da tensão mecânica enfraquece o osso, 
por meio da desmineralização e da redução das 
fibras colágenas. 
 
 
➢ 
 
À medida que o nível dos hormônios sexuais 
diminui, durante a meia-idade até a maturidade, 
especialmente nas mulheres após a menopausa, a 
reabsorção óssea pelos osteoclastos supera a 
deposição óssea pelos osteoblastos, o que leva a 
diminuição na massa óssea e aumento no risco para 
osteoporose. 
 
O efeito principal do envelhecimento é a 
desmineralização, uma perda de cálcio pelos ossos 
que é consequência de redução na atividade dos 
osteoblastos. 
Outro efeito é a redução na produção de proteínas 
da matriz extracelular (principalmente fibras 
colágenas), o que toma os ossos mais quebradiços 
e, portanto, mais suscetíveis à fratura. 
SISTEMA ESQUELÉTICO: ESQUELETO AXIAL 
 
Os ossos protegem as partes macias do corpo e 
tomam possível o movimento; também servem 
como pontos de referência para localização de 
partes de outros sistemas do corpo. 
 
O sistema musculoesquelético é composto de 
ossos, articulações e músculos que trabalham em 
conjunto. 
 
➢ 
 
O esqueleto axial é composto por ossos dispostos 
ao longo do eixo longitudinal. As partes do 
esqueleto axial são o crânio, os ossículos da 
audição, o hioide, a coluna vertebral, o esterno e as 
costelas. 
 
 
O esqueleto apendicular é composto dos ossos dos 
cíngulos e dos membros superiores e inferiores 
(extremidades). As partes do esqueleto apendicular 
são o cíngulo dos membros superiores, os ossos dos 
membros superiores, o cíngulo dos membros 
inferiores e os ossos dos membros inferiores. 
 
 
➢ 
 
Com base na forma, os ossos são classificados 
como longos, curtos, planos, irregulares ou 
sesamoides. 
• Osso longo: seu comprimento é 
consideravelmente maior que a largura e a 
espessura; composto por grande parte de 
tecido ósseo compacto na diáfise e tecido 
ósseo esponjoso na epífise; ex: fêmur, tíbia, 
fíbula, úmero etc. 
• Osso curto: apresenta equivalência das três 
dimensões. Ex: ossos do carpo, ossos 
tarsais. 
• Osso plano: seu comprimento e sua largura 
são equivalentes, predominando sobre a 
espessura. Ex: Ossos do crânio, como o 
parietal, frontal, occipital e outros como a 
escápula e o osso do quadril; 
• Osso irregular: apresenta uma morfologia 
complexa não encontrando 
correspondência em formas geométricas 
conhecidas. Ex: ossos da coluna vertebral, 
calcâneo; 
 
Estas quatro categorias são as categorias principais 
de se classificar um osso quanto à sua forma. Elas, 
contudo, podem ser complementadas por duas 
outras: 
• Osso pneumático: apresenta uma ou mais 
cavidades, de volume variável,revestidas 
de mucosa e contendo ar. Estas cavidades 
recebem o nome de seios. Os ossos 
pneumáticos estão situados no crânio: 
frontal, maxila, temporal, etmoide e 
esfenoide 
• Ossos sesamoides: se desenvolve na 
substância de certos tendões ou da cápsula 
fibrosa que envolve certas articulações. os 
primeiros são chamados intratendíneos e os 
segundos periarticulares. Ex: patela. 
• Ossos suturais: são pequenos ossos 
localizados nas suturas (articulações 
imóveis nos adultos) entre certos ossos do 
crânio. 
 
➢ 
 
Os acidentes ósseos são características estruturais 
visíveis nas superfícies dos ossos. 
 
Há dois tipos principais de acidentes ósseos: 
depressão e aberturas que permitem a passagem de 
tecidos moles como vasos e nervos ou formam 
articulações ou processos, projeções que ajudam a 
formar as articulações e servem como pontos de 
fixação para o tecido conjuntivo. 
 
Cada acidente — seja uma depressão, uma abertura 
ou um processo — é estruturado para uma função 
específica, como a formação de uma articulação, 
fixação muscular ou passagem de nervos e vasos 
sanguíneos. 
 
➢ 
 
Os 22 ossos da cabeça incluem os ossos do crânio 
e da face. 
 
Os oito ossos do crânio incluem o frontal, o parietal 
(2), o temporal (2), o occipital, o esfenoide e o 
etmoide. 
 
Os 14 ossos da face são o nasal (2), as maxilas (2), 
o zigomático (2), o lacrimal (2), o palatino (2), as 
conchas nasais inferiores (2), o vômer e a 
mandíbula. 
 
O septo nasal é composto de vômer, lâmina 
perpendicular do etmoide e cartilagem do septo 
nasal. O septo nasal divide a cavidade nasal em 
metades direita e esquerda. 
 
Sete ossos da cabeça formam cada uma das órbitas. 
Os forames do osso da cabeça dão passagem para 
os nervos e vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
 
As suturas são articulações fixas que unem a 
maioria dos ossos do crânio. Exemplos são as 
suturas coronal, sagital, lambdóidea e escamosa. 
 
Os seios paranasais são cavidades nos ossos da 
cabeça que se comunicam com a cavidade nasal. Os 
ossos frontal, esfenoide, etmoide e as maxilas 
contêm os seios paranasais. 
 
Os fontículos são espaços preenchidos com 
mesênquima entre os ossos do crânio dos fetos e 
dos recém-nascidos. Os principais fontículos são o 
anterior, o posterior, os anterolaterais (2) e os pos- 
terolaterais (2). Após o nascimento, os fontículos 
são preenchidos com osso, dando lugar às suturas. 
 
➢ 
 
O hioide é um osso em forma de U que não se 
articula com qualquer outro osso. 
 
O hioide dá suporte à língua e fornece fixação para 
alguns músculos da língua e para alguns músculos 
da faringe e do pescoço. 
 
➢ 
 
A coluna vertebral, o estemo e as costelas formam 
o esqueleto do tronco do corpo. 
 
Os 26 ossos da coluna vertebral do adulto são as 
vértebras cervicais (7), as vértebras torácicas (12), 
as vértebras lombares (5), o sacro, (5) vértebras 
fundidas) e o cóccix (normalmente 4 vértebras 
fundidas). 
 
A coluna vertebral do adulto contém quatro 
curvaturas normais (cervical, torácica, lombar e 
sacral), que dão resistência, suporte e equilíbrio. 
 
Cada vértebra normalmente consiste em um corpo 
vertebral, um arco vertebral e sete processos. As 
vértebras em diferentes regiões da coluna variam 
em tamanho, forma e detalhe. 
 
➢ 
 
O esqueleto do tórax consiste em esterno, costelas, 
cartilagens costais e vértebras torácicas. A caixa 
torácica protege os órgãos vitais no tórax e na parte 
superior do abdome. 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO: ESQUELETO 
APENDICULAR 
 
➢ 
 
Cada um dos cíngulos do membro superior é 
composto por uma clavícula e por uma escápula. 
Cada cíngulo do membro superior une um membro 
superior ao esqueleto axial. 
 
 
Cada um dos dois membros superiores 
(extremidades) contém 30 ossos. 
 
Os ossos de cada membro superior incluem o 
úmero, a ulna, o rádio, os ossos carpais, os ossos 
metacarpais e as falanges. 
 
 
➢ 
 
O cíngulo do membro inferior consiste em dois 
ossos do quadril. Cada osso do quadril consiste em 
três ossos fundidos: o ílio, o púbis e o ísquio. 
 
Os ossos do quadril, o sacro e a sínfise púbica 
formam a pelve óssea. Esta suporta a coluna 
vertebral e as vísceras pélvicas e fixa os membros 
inferiores livres ao esqueleto axial. A pelve menor 
é separada da pelve maior pela linha terminal. 
 
Os ossos do esqueleto masculino, geralmente, são 
maiores e mais pesados do que os ossos do 
esqueleto feminino, além disso, também possuem 
acidentes ósseos mais proeminentes para fixação 
dos músculos. A pelve feminina é adaptada para a 
gravidez e para o parto. 
 
➢ 
 
Cada um dos dois membros inferiores 
(extremidades) contém 30 ossos. 
 
Os ossos de cada membro inferior incluem o fêmur, 
a patela, a tíbia, a fíbula, os ossos tarsais, os ossos 
metatarsais e as falanges. 
 
Os ossos do pé estão dispostos em dois arcos, o 
arco longitudinal e o arco transverso, para fornecer 
suporte e força mecânica (de alavanca). 
 
➢ 
 
A maioria dos ossos se forma a partir do 
mesoderma por meio da ossificação 
intramembranácea e endocondral; grande parte do 
esqueleto do crânio origina-se do ectoderma. 
 
Os ossos dos membros se desenvolvem a partir dos 
brotos do membro, que consistem em mesoderma e 
ectoderma. 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES: 
São classificadas com base em suas características 
anatômicas e funcionais, com base no tipo de 
movimento que permitem. 
A classificação estrutural é feita com base na 
presença ou ausência de espaço entre os ossos, 
cavidade articular, e pelo tipo de tecido conjuntivo 
que mantem os ossos unidos. 
- Articulação fibrosa = não tem cavidade articular 
e os ossos são unidos por um tecido conjuntivo 
denso não modelado, rico em colágeno. A 
articulação fibrosa ainda se subdivide em: 
• Sindesmose: uma articulação fibrosa 
presente no tecido conjuntivo denso não 
modelado entre as faces articulares; permite 
pouco movimento. Ex: sindesmose 
tibiofibular. 
• Suturas: articulação fibrosa composta de 
tecido conjuntivo denso não modelado, 
mais fino que a sindesmose e une os ossos 
do crânio. Ex: sutura coronal entre frontal e 
parietal. 
• Membranas interósseas: lâmina de tecido 
conjuntivo denso não modelado que une 
ossos longos vizinhos e permite pouco 
movimento. Ex: entre o rádio e ulna. 
- Articulação cartilagínea = não existe cavidade 
articular e os ossos são unidos por cartilagem. 
Permite pouco ou nenhum movimento. É subdivida 
em: 
• Sincondrose: articulação conectada por 
uma cartilagem hialina. Ex: lâmina epifisial 
que conecta epífise e diáfise de um osso em 
crescimento. 
• Sínfise: as extremidades dos ossos são 
recobertas com cartilagem hialina mas os 
ossos são conectados por um disco plano de 
fibrocartilagem. Ex: sínfise púbica 
- Articulações sinoviais = ossos tem cavidade 
articular e são unidos por tecido conjuntivo denso 
não modelado de capsula articular e por ligamentos 
acessórios. Os ossos que contem cartilagens 
sinoviais são recobertos por cartilagem articular 
que é hialina, o que ajuda a reduzir o atrito entre os 
ossos na articulação durante o movimento e ajuda 
a absorver choques. 
 
A articulação sinovial secreta a sinóvia, líquido que 
reduz o atrito pela lubrificação da articulação e 
fornecimentos de nutrientes. 
A articulação sinovial ainda se subdivide em: 
• Plana: são achatadas ou levemente 
curvadas. Ex: articulação intercarpais, 
intertarsais. 
• Gínglimo: a face convexa do osso se 
encaixa na face côncava do outro osso e 
produzem movimento de abertura e 
fechamento. Ex: articulação do cotovelo. 
• Trocóidea: face arredondada ou pontiaguda 
do osso se articula com um anel formado 
parcialmente por outro osso e parcialmente 
por um ligamento. Ex: movimento do não 
com a cabeça. 
• Elipsóidea: projeção oval convexa de um 
osso que se encaixa na depressão oval 
côncava de outro osso. Ex: articulação 
radiocarpal.• Selar: a face articular de um osso tem o 
formato de uma sela e a face articular do 
outro osso se encaixa nessa sela. Ex: 
articulação carpometacarpal. 
• Esferóidea: a face esférica de um osso se 
encaixa na depressão caliciforme de outro 
osso. Ex: ombro e quadril 
A classificação funcional é feita relacionando o 
grau de movimento que permitem: 
- Sinartrose = articulação fixa 
- Anfiartrose = articulação pouco móvel 
- Diartrose = articulação livremente móvel. Todas 
as diartroses são articulações sinoviais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO 
Cada musculo esquelético é um órgão separado 
composto por centenas a milhares de células 
chamadas de fibras musculares, em razão da forma 
alongada. Tecido conectivos conectam as fibras 
com outros músculos. 
➢ 
Tela subcutânea ou hipoderme = separa o músculo 
da pele e é formada por tecido conectivo areolar e 
tecido adiposo. Fornece via de saída ou entrada de 
nervos e vasos dos músculos. Funciona como uma 
camada isolante e protege o músculo de traumas. 
Fáscia = bainha densa ou faixa larga de tecido 
denso não modelado que reveste a parede do corpo 
e os membros. Sustenta e envolve músculos e 
outros órgãos do corpo. Permite o movimento livre 
dos músculos e preenche espaços entre os 
músculos. 
Epimísio = envolve o músculo 
Perimísio = envolve feixes de 10 a 100 ou mais 
fibras musculares no interior do músculo chamadas 
de fascículos. 
Endomísio = envolve cada fibra individualmente. 
O epimísio, perimísio e endomísio se estendem 
além do músculo como um tendão – cordão de 
tecido conjuntivo denso modelado composto por 
feixes paralelos de fibras colágenas com função de 
fixar um músculo a um osso. 
 
 
➢ 
Geralmente, uma artéria e uma ou duas veias 
acompanham cada nervo que penetra em um 
músculo esquelético. 
Os músculos esqueléticos são bem servidos de 
nervos e vasos que se relacionam com a contração, 
principal caracteristica do musculo. 
Os neurônios motores fornecem os impulsos 
nervosos que estimulam o músculo a se contrair. 
Os capilares sanguíneos trazem oxigênio e 
nutrientes e removem calor e subprodutos do 
metabolismo muscular. 
➢ 
As principais células do tecido muscular 
esquelético são denominadas fibras musculares 
esqueléticas que são revestidas por uma membrana 
plasmática chamada de sarcolema. 
 
O citoplasma da fibra muscular é chamado de 
sarcoplasma e contém muitas mitocôndrias que 
que produzem grande quantidade de ATP na 
contração. 
 
No sarcoplasma tem o retículo sarcoplasmático 
que armazena íons cálcio requeridos para a 
contração muscular. 
 
Presente também no sarcoplasma encontra-se 
numerosas mioglobinas, pigmento avermelhado 
semelhante a hemoglobina que armazena oxigênio 
até ser exigido da mitocôndria. 
 
Cada fibra (célula) muscular contém centenas de 
miofibrilas, os elementos contráteis do músculo 
esquelético. O retículo sarcoplas- mático circunda 
cada miofibrila. Na miofibrila existem filamentos 
finos e espessos, dispostos em compartimentos, 
chamados de sarcômeros. 
 
A sobreposição dos filamentos espessos e finos 
produz as estriações. As faixas A, mais escuras, 
alternam-se com as faixas I, mais claras 
 
As miofibrilas são compostas por três tipos de 
proteínas: contráteis, reguladoras e estruturais. As 
proteínas contráteis são a miosina (filamentos 
grossos) e a actina (filamentos finos). As proteínas 
reguladoras são a tropomiosina e a troponina, 
ambas fazendo parte do filamento fino. As 
proteínas estruturais incluem a titina (liga a linha Z 
à linha M e estabiliza o filamento grosso), a 
miomesina (forma a linha M), a nebulina (ancora 
os filamentos finos às linhas Z e regula o 
comprimento dos filamentos finos durante o 
desenvolvimento) e a distrofina (liga os filamentos 
finos ao sarcolema). 
 
As proeminentes cabeças de miosina contêm sítios 
de ligação de actina e de ligação de ATP e são as 
proteínas motoras que energizam a contração 
muscular. 
 
➢ 
Antes de se contrair, o musculo deve ser estimulado 
por um sinal elétrico chamado de potencial de ação 
muscular que é transmitido por um neurônio motor. 
Essa estimulação provoca a contração de todas as 
fibras musculares ao mesmo tempo. 
 
- Junção neuromuscular (JNM): sinapse entre o 
neurônio motor e a placa motora de uma fibra 
muscular. A JNM ocorre da seguinte forma: 
chegada do impulso libera acetilcolina → a ligação 
da acetilcolina no receptor abre os canais de Na → 
o influxo de Na gera um potencial de ação muscular 
→ a acetilcolina se degrada na fenda sináptica. 
 
A contração muscular ocorre porque as ligações T 
se fixam e “caminham” ao longo dos filamentos 
finos, nas duas extremidades do sarcômero, 
puxando, progressivamente, os filamentos finos em 
direção ao centro do sarcômero. À medida que os 
filamentos finos deslizam na direção do sarcômero, 
 
as linhas Z ficam mais próximas umas das outras, e o sarcômero encurta.
 
- Fisiologia da contração: o Ca+ e ATP são necessários para a contração muscular. 
 
Fibra muscular contraída: baixa concentração de Ca+ no sarcoplasma (membrana do retículo com bombas de 
transporte ativo que transportam o Ca+ do sarcoplasma para o retículo sarcoplasmático). 
 
Ciclo de contração: é a sequência repetida de eventos que causam o deslizamento dos filamentos: a ATPase 
da miosina hidrolisa ATP, ficando energizada → a cabeça de miosina se fixa à actina, formando ligações 
transversas → as ligações transversas geram força, conforme giram em direção ao centro do sarcômero 
(movimento de força) → a ligação de ATP à cabeça de miosina separa a miosina da actina. A cabeça de 
miosina, novamente, hidrolisa ATP, retoma à sua posição original e fixa-se a um novo sítio, na actina, à 
medida que o ciclo continua. 
 
 
O ciclo de contração se repete enquanto ATP e Ca++ estão disponíveis no sarcoplasma. 
 
A todo instante, algumas das cabeças de miosina estão fixadas à actina, formando pontes cruzadas e gerando 
força, enquanto outras estão separadas e prontas pra se ligarem novamente. 
 
Durante a contração máxima, o sarcômero encurta até a metade do seu comprimento em repouso. 
Relaxamento: duas alterações permitem o relaxamento após a contração. 
1. Degradação da acetilcolina pela enzima acetilcolinestarase: Potencial de ação cessa → liberação de 
acetilcolina também cessa e é degradada pela AChE → fechamento dos canais de liberação de Ca++ 
do retículo. 
2. Transporte do Ca++ do sarcoplasma para o retículo sarcoplasmático: baixa do nível de Ca++ no 
sarcoplasma → filamentos finos voltam para sua posição relaxada. 
Tônus muscular: mantem os músculos esqueléticos firmes, mas não resulta em uma contração intensa o 
bastante para produzir movimento. É estabelecido por neurônios do encéfalo e da medula espinal que excitam 
os neurônios motores do músculo. 
 
 
 
 
➢ 
As fibras musculares têm três fontes de produção 
de ATP: fosfato de creatina, respiração celular 
anaeróbica e respiração celular aeróbica. 
 
Fosfato de creatina: molécula rica em energia 
presente somente em fibras musculares; A 
creatinoquinase catalisa a transferência do radical 
fosfato de alta energia do fosfato de creatina para o 
ADP para formar novas moléculas de ATP. Em 
conjunto, o fosfato de creatina e o ATP fornecem 
energia suficiente para que os músculos se 
contraiam ao máximo durante aproximadamente 15 
segundos. A próxima fonte de ATP é a glicólise. 
 
Respiração celular anaeróbica: A glicose é 
convertida em ácido pirúvico nas reações da 
glicólise, que produzem duas moléculas de ATP, 
 
sem usar oxigênio. Essa respiração celular 
anaeróbica fornece energia suficiente para 
aproximadamente 2 minutos de atividade muscular 
máxima. 
 
Respiração celular aeróbica: A atividade muscular 
com duração maior que meio minuto depende da 
respiração celular aeróbica, as reações 
mitocondriais dependentes deoxigênio para 
produzir ATP. As fibras musculares têm duas 
fontes de oxigênio: oxigênio difundido a partir do 
sangue e o liberado pela mioglobina no 
sarcoplasma. 
 
Fadiga muscular: A incapacidade do músculo de 
contrair-se, vigorosamente, após atividade 
prolongada. Um fator importante na fadiga é a 
redução na liberação de íons de cálcio a partir do 
retículo sarcoplasmático, o que reduz o nível de 
Ca++ no sarcoplasma. 
 
Consumo de oxigênio após a atividade física: O 
aumento no uso de oxigênio, após o exercício, é 
chamado de captação de oxigênio de recuperação 
que serve para converter ácido lático em reserva de 
glicogênio no fígado, ressintetizar fosfato de 
creatina e ATP e substituir o oxigênio removido da 
mioglobina. 
 
➢ 
 
Contração de abalo = é a rápida contração de todas as fibras musculares em uma unidade motora, em resposta 
a um único potencial de ação em seu neurônio motor. 
 
Frequência de estimulação: 
Somação temporal = estímulos que chegam um após o outro, antes que uma fibra muscular tenha relaxado 
completamente causando contrações maiores. 
Tétano incompleto = contração contínua, mas oscilante. 
Tétano completo = Os estímulos repetidos com maior rapidez produzem uma contração prolongada, sem 
relaxamento parcial entre os estímulos. 
 
 
Recrutamento de unidade motora = processo no qual o número de unidade motoras em contração aumenta; é 
o fator responsável pela produção de movimentos uniformes, em vez de uma série de movimentos bruscos. 
 
A ativação involuntária contínua de um pequeno número de unidades motoras produz o tônus muscular, 
essencial para a manutenção da postura. 
Na contração isotônica concêntrica, o músculo encurta para produzir movimento e diminuir o ângulo de uma 
articulação. Durante a contração isotônica excêntrica, o músculo se alonga. 
As contrações isométricas, nas quais é gerada tensão sem alteração no comprimento do músculo, são 
importantes porque estabilizam algumas articulações, enquanto outras são movidas. 
 
 
➢ 
 
Fibras oxidativas lentas (OL) ou fibras vermelhas 
= São vermelho escuras e tem uma grande 
quantidade de mioglobina. Geram ATP por 
respiração aeróbia. São lentas, resistentes a fadiga 
e capazes de contrações prolongadas e contínuas. 
 
Fibras oxidativo glicolíticas rápidas (OGR) = São 
vermelho escuras e tem uma grande quantidade de 
mioglobina. Geram ATP por respiração aeróbia e 
tem resistência moderadamente alta a fadiga. 
Geram ATP também pode glicólise aeróbia. São 
rápidas. 
 
Fibras glicolíticas rápidas (GR) ou fibras brancas = 
Pouca mioglobina e mitocôndria. Geram ATP 
principalmente por glicólise anaeróbia. Usadas 
para movimentos intensos de curta duração pois 
fadigam rapidamente. 
 
➢ 
 
Vários tipos de exercícios são capazes de provocar 
mudanças nas fibras de um músculo esquelético. 
Exercícios de resistência (aeróbicos) provocam 
uma transformação gradual de algumas fibras 
glicolíticas rápidas em fibras oxidativas-
glicolíticas rápidas. 
 
Exercícios que exigem grande resistência por 
curtos períodos produzem aumento no tamanho e 
na força das fibras glicolíticas rápidas. O aumento 
no tamanho é consequência do aumento na síntese 
dos filamentos grossos e finos

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