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Resumo SecretoResumo Secreto Direitos Humanos e Cidadania Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com 1 www.visaoefoco.com.br Direitos Humanos 1- TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS CONCEITO: • Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. • Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país. TERMINOLOGIA: Nos regimes democráticos, toda e qualquer pessoa deve ter a sua dignidade respeitada independentemente de sua origem, etnia, raça, convicção econômica, orientação política, classe social, idade, identidade sexual, orientação ou credo religioso. ESTRUTURA NORMATIVA: No Brasil, o constituinte materializou, na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, um modelo de ordenamento jurídico que tem como um de seus pilares a dignidade da pessoa humana, ao lado da soberania, da cidadania, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e do pluralismo político. Cada Estado incorpora, no seu ordenamento jurídico, os direitos humanos mais próximos aos seus próprios valores, aos valores de sua sociedade, decidindo quais serão constitucionalizados (ou seja, quais alçarão a categoria de “direitos fundamentais”), bem com quais pertencerão ao nível infraconstitucional dentro do ordenamento. FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: Para a doutrina jusnaturalista, os direitos humanos seriam: • os direitos tidos como básicos e inalienáveis a todos os homens, independentemente de positivação; • direitos chamados de naturais, concebidos pela inspiração divina ou pela razão humana; • direitos inerentes ao homem e não positivados em nenhum ordenamento jurídico. Para os positivistas, os direitos humanos seriam: • os direitos concebidos pelo Estado aos seres humanos, • de forma institucionalizada, • positivados no ordenamento jurídico. Para os moralistas, os direitos humanos são direitos morais da coletividade humana, fundamentados não apenas de forma jurídica, mas sim em valores da sociedade. Algumas doutrinas mais clássicas mencionam a “classificação” dos direitos humanos também sob a nomenclatura de “dimensões” de direitos humanos ou “gerações” de direitos humanos: • Primeira dimensão: o valor tutelado é a liberdade (direitos de defesa). Trata-se das liberdades públicas, consistentes nos direitos civis (direito à vida, à liberdade, à propriedade privada etc.) e políticos (direito de votar e ser votado); • Segunda dimensão: o valor tutelado é a igualdade (direitos de prestação). Trata-se dos direitos econômicos, sociais e culturais, tais como direito à moradia, Previdência Social, educação etc. São direitos de aplicabilidade progressiva e infligem o dever de fazer do Estado, de cunho positivo; • Terceira dimensão: o valor tutelado é a solidariedade ou fraternidade (direitos difusos e coletivos). Trata-se do direto à paz, autodeterminação dos povos, direito ao desenvolvimento, ao meio ambiente etc.; • Quarta dimensão: o valor tutelado é o povo (direito dos povos). Trata-se da proteção de interesses que têm como objetivo a preservação do ser humano em virtude de direitos que podem colocar em risco a existência do homem (biossegurança, biodireito, patrimônio genético das pessoas etc.); • Quinta dimensão: o valor tutelado é a paz. Para Paulo Bonavides, a paz advém do reconhecimento universal como requisito da convivência humana, da conservação da espécie, garantindo segurança aos direitos, eis que somente se efetiva a dignidade da pessoa humana se a paz vier a ser elevada a direito de quinta geração. Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ https://jus.com.br/tudo/cidadania 2 www.visaoefoco.com.br 2- AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS • Historicidade: refere-se a todo o contexto histórico no qual se balizou a construção e a evolução dos direitos humanos ao longo do tempo. • Universalidade: fato de que todas as pessoas humanas são titulares dos direitos humanos, tanto na esfera nacional quanto na internacional, sem nenhuma distinção que se refira à sua condição humana. • Irrenunciabilidade: denota a importância dos direitos humanos no sentido de sua não abdicação, da impossibilidade de recusa, podendo ser nula de pleno direito qualquer manifestação que contrarie esta característica. • Indisponibilidade: eis que os direitos humanos são indisponíveis de renúncia, e mesmo que a doutrina considere como renunciáveis alguns direitos como da privacidade e intimidade, estes somente serão disponíveis por um determinado tempo, desde que tal disposição não se contraponha à dignidade da pessoa humana. • Inalienabilidade: Trata-se da impossibilidade de que os direitos humanos possam ser de alguma forma alienados, eis que representa afronta à dignidade da pessoa humana. • Relatividade: a premissa utilizada pela doutrina é a de que os direitos humanos podem sofrer limitações para adequá-los a outros valores coexistentes na ordem jurídica. Dessa forma, entende-se que, em caso de conflito entre princípios que garantem a proteção aos direitos humanos, o aplicador do direito terá o desafio de relativizar um princípio para que o outro se sobreponha. • Imprescritibilidade: se pauta na premissa de que as normas de direitos humanos não se esgotam, nem se consomem com o passar do tempo. Outra característica de suma importância é a interdependência entre os direitos humanos protegidos por diplomas constitucionais e internacionais. 3- DIREITOS HUMANOS E RESPONSABILIDADE DO ESTADO O Estado responde por todos os atos que violam os direitos humanos, cometidos por representantes dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), e, também, por agentes estatais, independente da função que ocupam, em todas as esferas (União, estados, Distrito Federal e municípios). Figuram como elementos para a responsabilização do Estado: • prática de um ato ilícito; • imputabilidade da obrigação ao Estado; • prejuízo causado; Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 3 www.visaoefoco.com.br • ação ou omissão contrária à norma internacional de direitos humanos; • nexo de causalidade entre o ato ilícito e o agente causador responsável; • dano ao direito humano da(s) vítima(s). 4 - Direitos Humanos no Brasil e a Constituição Federal Dignidade da pessoa humana é fundamento basilar da RFB e mostra que nosso Estado prioriza a dignidade sem qualquer exclusão ou distinção social que possa tender ao preconceito. Da dignidade da pessoa humana diversos outros valores, consubstanciados em direitos e garantias, são decorrentes: direito à vida, à liberdade, à intimidade, à honra, à imagem. Art. 1º da CF SO-CI- DI- VA- PLU Objetivos fundamentais da RFB Definidos no art. 3º da CF88 CONGA - ERRA – PRO Ideia central dos objetivos: Fomento de programas de governo visando alcançar objetivos expressos. Normas programáticas – diretrizes para alcançar os fins sociais do Estado. Princípios que regem as relações internacionais Princípio basilar: Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 4 www.visaoefoco.com.br Dignidade da pessoa humana Forma de manifestação da soberania nos Estados Art. 4° CF AInDa Não ComPreI ReCoS Direitos Humanos Fundamentais Origem dos DGF: ✓Magna Carta Inglesa (1215) : interesse político da burguesia. ✓Revolução francesa (1789): Declaração dos direitos do homem. Constituições liberais dos Séc. XVIII e XIX. Primeira leva de direitos: Limite a arbitrariedade do Estado Garantir a propriedade, a liberdade, a vida Exige-se uma abstração do Estado (um não fazer) Direitos ou liberdades negativas, direitos de defesa (defender-se do próprio Estado) Segunda levade Direitos e Garantias Fundamentais: Séc. XX Necessidade de prestações positivas por parte do Estado. Direitos Humanos x Direitos Fundamentais Direitos Humanos - Origem dos Dir. Humanos Fundamentais Conceitos filosóficos, ideais de justiça, direito natural, cristianismo Direito ainda não materializado Direito do Homem anterior à positivação Escrever o direito em um documento único – Carta Constitucional Constitucionalismo: o que o povo entende como regra fundamental Direitos Humanos como respeito à pessoa humana (internacionalmente) Base: DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DH → valores e direitos consagrados internacionalmente Direitos Fundamentais (no Brasil): DH escritos na Constituição Federal Direitos Fundamentais Conjunto de situações jurídicas positivadas em mandamento fundamental visando a liberdade, igualdade e dignidade da pessoa humana. Direitos Fundamentais são decorrentes dos Direitos Humanos quando expressos em nosso texto constitucional. Garantias Fundamentais Direitos e Garantias Fundamentais Garantias: são normas assecuratórias destes direitos fundamentais. “Conjunto de medidas destinadas à proteção, segurança e efetivação dos direitos fundamentais” Ex. habeas corpus surge como garantia ao Direito de Locomoção. (art. 5º LXVIII) Ex. indenizações como garantia ao dano moral (art. 5º, X) Exemplos de GARANTIAS diante dos DIREITOS FUNDAMENTAIS Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 5 www.visaoefoco.com.br X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder 5 - POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Conhecido como Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) e está estruturado em seis eixos orientadores, a saber: • Eixo Orientador I: Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; • Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos; • Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; • Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; • Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos; • Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade. A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo I (Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil) se justifica em virtude do avanço da democratização do País, notadamente com o surgimento e institucionalização de vários movimentos sociais, com cada vez mais expressão política na sociedade, a ponto de influenciar diretamente a etapa de elaboração da Constituição Federal de 1988, transformando-se em um dos pilares da nossa democracia. A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo II (Desenvolvimento e Direitos Humanos) se justifica em virtude do tema se mostrar multidisciplinar e bastante debatido, pressupondo que engloba temáticas referentes à livre determinação dos povos, ao reconhecimento de soberania sobre seus recursos e riquezas naturais, ao respeito pleno à sua identidade cultural e à busca de equidade na distribuição das riquezas. A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo III (Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades) se justifica em virtude da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmar, em seu preâmbulo, que o “reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”. A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo IV (Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência) se justifica em virtude das tentativas de reduzir o distanciamento entre a militância em direitos humanos e as políticas de segurança pública. A intenção do programa, nesse sentido, em apertada síntese, é fomentar que as articulações da sociedade civil se aproximem cada vez mais dos debates que envolvam segurança pública. A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo V (Educação e Cultura em Direitos Humanos) se justifica em virtude da necessidade de uma nova mentalidade coletiva para o exercício da solidariedade, do respeito às diversidades e da tolerância, em plena sintonia com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). A estruturação do PNDH-3 com base no Eixo VI (Direito à Memória e à Verdade) se justifica em virtude da importância de investigar o passado para uma melhor construção da cidadania, resgatando a verdade e reforçando a memória individual e coletiva. 6- A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS De maneira geral, os tratados e convenções internacionais se inserem no ordenamento jurídico brasileiro em equivalência às leis ordinárias. Contudo, se tratando de diplomas internacionais que consagrem direitos Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 6 www.visaoefoco.com.br humanos, considerando as interpretações acerca de seu status constitucional ou infralegal. A Constituição Federal de 1988 inovou ao incluir, dentre os direitos constitucionalmente protegidos, os direitos enunciados nos tratados internacionais de direitos humanos nos quais o Brasil seja signatário, atribuindo a eles uma hierarquia de norma constitucional. O STF passou a adotar em suas decisões a teoria do duplo status dos tratados e convenções internacionais de direitos humanos, da seguinte forma: • Status constitucional: para os tratados que se submetem ao rito do § 3º do art. 5º da CF/1988, a exemplo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007 e incorporados ao ordenamento via Decreto Legislativo n. 186/2008; promulgada via Decreto n. 6.949, de 25 de agosto de 2009. • Status supralegal: para os tratados aprovados antes da Emenda Constitucional n. 45/2004 e mesmo os posteriores que não observarem o rito do § 3º do art. 5º da CF/1988, posicionando-se abaixo da Constituição Federal, porém, acima da legislação ordinária interna. A impossibilidade de denúncia acaba atingindo apenas os tratados e convenções internacionais submetidos ao regime de aprovação previsto no § 3º do art. 5º da CF/1988, restando aos tratados de direitos fundamentais que não se submeteram ao mencionado regime a possibilidade de denúncia, por não alcançarem status de norma constitucional, nem sob o aspecto formal, nem sob o aspecto material, não havendo óbice, portanto, à denúncia desses instrumentos internacionais. • Controle de convencionalidade internacional: atribuído a órgãos internacionais, a exemplo da Corte Interamericana de Direitos Humanos, da Corte Europeia de Direitos Humanos e da Corte Africana de Direitos Humanos. No sistema interamericano, o controle internacional permite que a Corte Interamericana interprete e aplique o Pacto de São José da Costa Rica por meio de um exame de confrontação com o direito interno (lei, ato administrativo, jurisprudência, práticas administrativas e judiciais, inclusive a própria Constituição), permitindo-se que um estado-parte seja condenado a revogar leis incompatíveis com o Pacto, bem como a adaptar sua legislação por meio de reformas constitucionais, garantindo-se a tutela dos direitos humanos no ordenamento interno; • Controle de convencionalidade nacional: exercido pelo Poder Judiciário no controle nacional de supralegalidade ou constitucionalidade, considerando que o ordenamento brasileiro admite o duplo status dos tratados e convenções internacionais de direitos humanos, a depender da forma de sua internalização. Constitui-se na verificação pelo Poder Judiciário, dentro desuas respectivas competências, da compatibilidade das leis internas com as convenções e tratados internacionais de direitos humanos. Trata-se de um controle de legalidade, supralegalidade ou constitucionalidade, a depender da internacionalização do tratado ou da convenção internacional de direitos humanos. Simulado – Direitos Humanos Com base na Teoria Geral dos Direitos Humanos, acerca do conceito e da terminologia, julgue o item abaixo. 1. A concepcao dos direitos humanos está relacionada ao provimento de meios e instrumentos juridicos para a defesa da dignidade das pessoas, de modo que todos os serem humanos tem direito a ser igualmente respeitados, pelo simples fato de sua humanidade. Com base na Teoria Geral dos Direitos Humanos, e sabido que os direitos humanos quando são transportados para o nosso direito interno e inseridos na Carta Magna patria passam a ser chamados de direitos fundamentais. Acerca disso, julgue o item a seguir. 2. A respeito da eficacia dos direitos fundamentais, no que tange a sua classificacao, percebemos duas principais divisoes, sendo a eficacia horizontal que nos traz a ideia de que os direitos e garantias devem proteger o individuo contra as atuacoes arbitrarias do Estado, e a eficacia vertical que nos remete as relacoes contratuais, associativas, ou seja, particulares em geral. Inumeras sao as teorias desenvolvidas no sentido de justificar e esclarecer o fundamento dos Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 7 www.visaoefoco.com.br Direitos Humanos. Acerca disso julgue o item seguinte. 3. A Teoria de Perelman encontra a fundamentacao dos direitos humanos fundamentais na propria existencia e consciencia moral de um determinado povo, que acaba por configurar o denominado espiritus razonables. Ao longo do seu teor, a Constituicao Federal de 1988 versa sobre a problematica dos Direitos Humanos, sendo que o paragrafo 3o, do artigo 5o, preve que “os tratados e convencoes internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por tres quintos dos votos dos respectivos membros, serao equivalentes as emendas constitucionais”. Acerca disso, julgue o item abaixo. 4. O Supremo Tribunal Federal entende que todos os demais tratados e convencoes de Direitos Humanos aprovados pelo rito comum, que nao o rito especial supracitado, possuem status “supralegal” - ou seja, estao abaixo da Carta Magna e da legislacao ordinaria. Julgue os proximos itens, relativos aos direitos humanos, a responsabilidade do Estado e a Política Nacional de Direitos Humanos. 5. A elaboracao dos Programas Nacionais de Direitos Humanos decorreu de recomendacao feita na Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993). 6. A Politica Nacional de Direitos Humanos, atraves do Programa Nacional de Direitos Humanos III, contempla medidas voltadas a seguranca publica, tais como a necessidade de ampla reforma no modelo de policia – com a proposta de aprofundamento do debate sobre a implantacao do ciclo completo de policiamento as corporacoes estaduais. 7. A jurisprudencia da Corte Interamericana de Direitos Humanos e exclusiva e reconhece a responsabilidade do Estado por violacoes de direitos humanos como resultado de uma acao ou omissao a ele diretamente imputavel, nao vindo a atuar em casos de violacao cometida por particulares. 8. A teoria de Habermas sobre os direitos humanos, fundamentada na filosofia de Kant, considera os direitos humanos em espécie como derivações da dignidade humana: embora cada direito tenha sentido específico, todas as pessoas merecem proteção jurídica 9. A teoria moralista fundamenta os direitos humanos na experiência e consciência moral de um determinado povo, ou seja, na convicção social acerca da necessidade da proteção de determinado valor. 10. O filósofo John Locke, ao final do século XV, foi quem pela primeira vez cunhou a expressão “dignitas humana”. 11. Segundo a doutrina contemporânea, direitos humanos e direitos fundamentais são indistinguíveis; por isso, ambas as terminologias são intercambiáveis no ordenamento jurídico. 12. Os direitos humanos foram afirmados em diversos momentos históricos, fator que ressalta a característica da imprescritibilidade dos direitos humanos. 13. A aplicabilidade e a garantia dos direitos humanos no Brasil dependem de regulamentação. 14. Conforme a teoria jusnaturalista, os direitos humanos fundamentam -se em uma ordem superior, universal, imutável e inderrogável. 15. O STF reconhece, como entidade familiar, a união entre pessoas do mesmo sexo, apoiando - se em valiosa hermenêutica construtiva e invocando princípios fundamentais explícitos, como os da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da busca da felicidade. 16. No caso de colisão entre tais direitos, o direito individual dos usuários de drogas à saúde estará sempre em posição hierárquica inferior ao direito humano dos demais cidadãos à segurança pública. 17. A Constituição Federal dispõe expressamente que a República Federativa do Brasil constitui -se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento a prevalência dos direitos humanos. Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ 8 www.visaoefoco.com.br 18. O STF rejeita a teoria de gerações de direitos humanos, uma vez que ela apresenta perspectiva fragmentada desses direitos, desprezando seu caráter de interdependência. 19. Embora contivesse a Lei de Talião, que instituía a vingança como forma de justiça, o Código de Hammurabi, primeiro conjunto de leis escritas do qual há registro histórico, trazia algumas noções elementares do que atualmente se considera direitos humanos. 20. A Bill Of Rights, de 1689, decorrente da abdicação do Rei Jaime II e outorgada pelo Príncipe de Orange, no dia 13 de fevereiro, significou enorme ampliação do poder estatal. Gabarito – Direitos Humanos 1. C 2. E 3. C 4. E 5. C 6. C 7. E 8. C 9. C 10. E 11. E 12. E 13. E 14. C 15. E 16. E 17. E 18. E 19. C 20. E Licenciado para - Lidiane - 01185249176 - Protegido por Eduzz.com http://www.visaoefoco.com.br/ Página 1
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