TICS -Teste do pezinho

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1) Quais as diferenças entre o teste do pezinho realizado pelo SUS e o oferecido pela rede 
privada? 
A triagem neonatal, conhecida como teste do pezinho, é de suma importância para a saúde das crianças, 
pois é uma das principais maneiras de diagnosticar uma série de doenças, até mesmo antes de aparecerem 
os primeiros sintomas. Doenças raras, de origem genética, podem ser detectadas. Isso facilita o tratamento 
precoce e traz mais qualidade de vida aos pacientes e família. 
Existem três versões do teste do pezinho: uma básica (disponibilizada pelo SUS) e duas ampliadas. 
No Sistema Único de Saúde (SUS), o teste do pezinho detecta até seis doenças: 
✓ Fenilcetonúria 
✓ Fibrose cística 
✓ Anemia falciforme 
✓ Hipotireoidismo congênito 
✓ Hiperplasia adrenal congênita 
✓ Deficiência de biotinidase 
Já as duas versões ampliadas podem detectar de 10 a 50 tipos de doenças, além das seis já detectadas pelo 
teste básico. Pode indicar, por exemplo: 
✓ Deficiência de G-6PD 
✓ Galactosemia 
✓ Leucinose 
✓ Toxoplasmose 
2) Liste cinco tipos de alimentos que devem ser evitados pelos pacientes portadores de 
Fenilcetonúria. 
É importante controlar a ingestão de fenilalanina, aminoácido presente em alimentos ricos em proteínas, 
como carnes, peixes, ovos, leite. 
Exemplos de alimentos que devem ser evitados: 
✓ Carnes e derivados de carnes (salsicha, linguiça, bacon, presunto) 
✓ Ovos, leite e derivados 
✓ Trigo, grão de bico 
✓ Feijão, ervilha, soja 
✓ Castanha, nozes, amendoins, avelã 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Sociedade Brasileira de Pediatria 
BACKES, Carlos Eduardo et al. Triagem neonatal como um problema de saúde pública. Rev Bras Hematol 
Hemoter, v. 27, n. 1, p. 43-7, 2005. 
SOUZA, Carolina F.; SCHWARTZ, Ida Vanessa; GIUGLIANI, Roberto. Triagem neonatal de distúrbios 
metabólicos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, p. 129-137, 2002. 
AMORIM, Tatiana et al. Aspectos clínicos da fenilcetonúria em serviço de referência em triagem neonatal da 
Bahia. Rev. bras. saúde mater. infant, v. 5, n. 4, p. 457-462, 2005.