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Pobreza_Fome_Mundo_Globalizado_2_Ano

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E E IZANETE VICTOR DOS SANTOS 
PROFESSOR: Rilton José Vieira Pereira 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA – 2º Ano 
POBREZA E FOME NO MUNDO GLOBALIZADO 
A Declaração do Milênio 
O processo de globalização evidenciou uma grande desigualdade socioeconômica, que se manifesta de 
várias formas, seja em zonas rurais, seja em zonas urbanas. Isto acontece porque também são desiguais os 
acessos ao capital, aos recursos naturais, à tecnologia, à educação de qualidade, à água potável, aos serviços 
de saúde e ao saneamento básico. Por essa razão, precisamos considerar as desigualdades socioeconômicas 
como algo que vai muito além da distribuição de bens materiais e que se manifesta nas várias formas de 
pobreza e em sua principal consequência: a fome. 
Para atenuar essas diferenças e melhorar a vida das pessoas no século XXI, a Organização das Nações Unidas 
(ONU) elaborou a Declaração do Milênio. 
As resoluções da Declaração do Milênio foram aprovadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, 
realizada em Nova York entre 6 e 8 de setembro de 2000. Nesse encontro, foram estabelecidas as Metas do 
Desenvolvimento do Milênio (MDM) ou Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para assegurar a 
redução da pobreza extrema e o desenvolvimento sustentável em países não desenvolvidos até 2015. 
Esse compromisso está resumido em oito objetivos. 
 
 
Segundo o Banco Mundial, cerca de 1 bilhão de pessoas saíram da situação de extrema pobreza entre 1995 
e 2015. No entanto, os avanços para atingir os ODM têm sido muito desiguais nas diferentes regiões do 
mundo: existem grandes áreas na África subsaariana e no Sul da Ásia onde dificilmente os Objetivos serão 
alcançados. 
Pobreza: como definir e avaliar 
A pobreza pode ser considerada como o não suprimento das necessidades básicas (alimentação, habitação, 
saúde e educação), fatores necessários para garantir a integridade física e psicológica das pessoas. Contudo, 
não há um conceito rígido para definir essa condição. 
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud) estabeleceu, no Relatório do 
Desenvolvimento Humano 1990, que a situação de pobreza atinge as pessoas que vivem com menos de 1,25 
dólar por dia. O Banco Mundial considera a faixa de menos de 2 dólares por dia para definir a população 
pobre e menos de 1 dólar por dia para definir a pobreza extrema. 
Outro critério é medir a renda dos domicílios. 
Nessa análise consideram-se: 
➢ a linha de pobreza, ou seja, a renda que os moradores de um domicílio precisam obter para satisfazer 
suas necessidades e ter uma vida digna; 
➢ a linha de indigência, isto é, a renda necessária para custear uma cesta de alimentação que satisfaça 
um nível mínimo de necessidade energéticas e de proteínas para as pessoas sobreviverem. 
O mais importante, porém, é detectar a pobreza para diminuí-la e combate-la em várias regiões do mundo, 
principalmente nos lugares onde ela é crônica e mais aguda, como em países da África, da América Latina e 
da Ásia. 
 
Analisando a pobreza 
Existem várias maneiras de avaliar e medir a pobreza no mundo. A análise dos principais indicadores 
socioeconômicos de um país é uma delas. 
Principais indicadores socioeconômicos 
Produto Interno Bruto (PIB). É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um ano. 
Ajuda a medir a capacidade de produção: quanto maior o PIB, mais rica é a nação. Não é, porém, uma certeza 
de boa qualidade de vida, pois muitas vezes o PIB do país é alto, mas a riqueza não é convertida em bem-
estar para seus habitantes. 
O crescimento econômico mundial no século XX foi marcado por duas características: o ritmo acelerado e a 
distribuição desigual da riqueza entre os vários países do mundo. Embora tenha aumentado 112 vezes entre 
1750 e 2010, o PIB mundial concentra-se em alguns países ou regiões, como você pode observar no mapa 
desta página. 
 
Produto Nacional Bruto (PNB). É a soma de bens e serviços produzidos por uma nação no decorrer de um 
ano. Entretanto, nesse cálculo considera-se ainda a renda obtida pela capital nacional que está no exterior, 
subtraído do capital que foi enviado para fora do país nesse período (lucro de transnacionais, por exemplo). 
 
Países desenvolvidos que recebem os lucros de suas transnacionais, como os Estados Unidos, têm um PNB 
maior que o PIB. Já os países não desenvolvidos têm um PIB maior que o PNB, pois empresas transnacionais 
que neles atuam enviam os lucros para a matriz localizada em outro país. 
 
Renda per capita. É o PIB de um país dividido pelo número de seus habitantes. Não configura a realidade 
porque é uma estimativa média da renda anual de cada habitante, sem levar em conta as desigualdades de 
distribuição de renda. 
Expectativa de vida. É a estimativa do tempo de vida que os habitantes de um país deverão ter. Quanto 
melhor forem as condições sociais, maior será a expectativa de vida. 
Escolaridade. Mede o grau de instrução da população. Quanto mais anos de estudo, melhores são os 
indicadores sociais do país. 
 
Índice de Gini. Mede a concentração de renda em certos setores da população de um país. Vária de 0 a 1. 
Quanto mais próximo de 1, maior é a concentração de renda. O Brasil está entre os dez países de maior 
concentração de renda no mundo. 
 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Criado pela ONU na década de 1990 para avaliar e comparar o 
padrão de vida das nações, o IDH é considerado o indicador socioeconômico mais amplo e mais completo 
porque leva em consideração três aspectos importantes: a expectativa de vida ou longevidade (saúde), o 
grau de escolaridade (educação) e a renda per capita (PPC – distribuição de renda). 
O IDH é a média comparativa dos valores correspondentes a esses três aspectos. Varia de 0,0 (nenhum 
desenvolvimento pleno) a 1,0 (desenvolvimento humano pleno). Quanto mais próximo de 1, melhor é o 
desempenho de uma nação. Com base nos valores obtidos no IDH, a ONU classifica os países segundo níveis 
de desenvolvimento. Esses níveis são: baixo (de 0,0 até 0,499), médio (de 0,500 a 0,699), elevado (de 0,700 
a 0,900) e muito elevado (acima de 0,900). 
Veja, na tabela a seguir, os mais altos e os mais baixos IDHs em 2015. 
 
 
 
Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade – IDH-D. Esse índice utiliza os mesmos indicadores 
usados para medir o IDH: saúde, educação e renda. A diferença é que, nesse caso, considera-se o grau de desigualdade 
desses indicadores na sociedade para caracterizar melhor a situaçao de desenvolvimento humano do país ou da 
região. Quanto mais desigual for o país, maior é a diferença entre o IDH e o IDH-D. 
Veja nas tabelas a seguir os países com menor e com maior variação do IDH-D. 
 
 
 
Agora, veja a posição do Brasil de acordo com esses indicadores. 
 
 
 
 
Pobreza e fome 
A fome é uma das principais consequências da extrema pobreza, e envolve também questões relacionadas 
à insegurança alimentar e à saúde. A fome e a desnutrição são consideradas o principal risco para a saúde. 
Erradicar a fome é tão importante que esse é o primeiro objetivo da Declaração do Milênio, elaborado pela 
ONU. 
O WFP, Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas, define fome como a falta de alimentos no 
estômago e especifica que ela pode se manifestar de três maneiras distintas. 
➢ Subnutrição: termo usado para descrever a situação das pessoas cuja ingestão de energia alimentar 
não é suficiente para levar uma vida ativa; 
➢ Desnutrição: caracteriza-se pela falta de ingestão de proteínas, calorias e nutrientes, o que facilita a 
ocorrência de várias doenças; 
➢ Emaciação: caracteriza-se por perda substancial de peso e reflete desnutrição aguda. 
Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO), em 2015 havia cerca de 795 milhões de pessoas vivendo 
em condições de insegurança alimentar no mundo, apesar de não haver escassez de alimentos. A maior 
parte dessas pessoas vive em países nãodesenvolvidos, como se pode constatar no mapa a seguir. 
 
Entre as principais causas de fome, além da pobreza, estão o preço dos alimentos, os desastres naturais, as 
guerras, os conflitos e uma deficiente estrutura agrícola. 
 
Bibliografia 
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da Globalização, volumes 2. 3ª Ed. São Paulo: 
Ática,2017.

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