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LAUDO DE INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO

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LAUDO DE INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO.
Fazenda chapadão do bugre
Proprietário: Josué Modesto dos Passos
Localização: Porto Esperidião/MT distrito vila Cardoso
TEXTURA OU GRANULOMETRIA
Em relação a textura temos nesse solo uma proporção de 28% de areia, 18% de silte e 55,8% de argila, o que o torna segundo a classificação textural pertencente a classe de textura Argiloso, diante disso podemos esperar desse solo algumas desvantagens como maior capacidade tampão (resistência a mudança de pH), maior fixação de fósforo e menor tempo de friabilidade, mas por outro lado tem-se inúmeras vantagens como a presença de agregados que garantem uma melhor estruturação com formação de macro e micro poros que reflete na maior capacidade de armazenar água, a argila tem propriedade coloidal (<0,002 mm, alta superfície especifica) que reflete na presença de cargas e uma maior CTC e menor densidade volumétrica.
 Interpretação de pH
O pH (potencial hidrogeniônico) em CaCl2 em solução de 0,01M na proporção de 1:2,5 foi de 5,70 e conforme a tabela de interpretação de pH (Camargos, 2005) sua acidez é classificada como ACIDEZ BAIXA.
O CaCl2 reduz a variação sazonal, reduz o efeito das aplicações de fertilizantes, reduz alterações devidas à diluição, Melhora correlação entre pH e V%. O quanto maior o pH, maior será a saturação por bases no solo, e esta correlação é mais exata com o pH em CaCl2 do que com o pH em água, devido à menor variabilidade das leituras de pH em CaCl2.
O valor de pH do solo está diretamente relacionado com a disponibilidade de nutrientes, quando o pH está muito baixo de 7 há uma menor disponibilidade dos macronutriente juntamente com Mo e ocorre uma menor disponibilidade dos outros micronutriente e quando o pH está acima de 7 ocorre o contrário da primeira situação, como mostra o gráfico a seguir:
Em vista do pH atual em que esse solo se encontra e o nível de alumínio (Al³) não se faz necessário a calagem ou correção desse solo.
FÓSFORO DISPONÍVEL OU LÁBIL
O fósforo está presente no código genético, na camada de fosfolipídio das membranas celulares, nas proteínas, nas moléculas transportadoras de energia (ATP, NADP) e por isso sua presença para as plantas é indispensável. Esse elemento é imóvel na planta e no solo, aparecendo seus sintomas nas folhas novas com coloração arroxeada. Segunda a tabela de interpretação da quantidade de fosforo em relação da quantidade de argila (Fundação MT,2003) esse solo apresenta-se com o teor MUITO BAIXO de fósforo.
A Tabela e o resultado da análise são iguais quanto as unidades e extratores.
Dessa maneira recomenda-se que seja feita uma fosfatagem em área total afim de elevar os teores de fósforo até que se alcance a marca de médio a bom. Como o solo em questão é argiloso, essa fosfatagem deve ser realizada com fosfatos naturais de lenta solubilidade, para que assim não ocorram perdas por fixação pela argila.
 POTÁSSIO TROCÁVEL (K+)
O Potássio, depois do nitrogênio é p elemento mais requerido pelas plantas, ele não participa na síntese das macromoléculas, mas exerce funções como abertura e fechamento estomático, absorção de água, termo regulador além de ser o ativador de mais de 60 enzimas. Na análise de solo o potássil é interpretado de acordo com a CTC e nesse caso a CTC é de 25,91 e a quantidade de K é de 0,21 cmolc/dm³ ou 82,80 mg/dm³ o classificando como ALTO o teor de K.
CÁLCIO E MAGNÉSIO TROCÁVEIS (Ca2+ e Mg2+).
O cálcio é agente floculante e desenvolve importante papel na estruturação do solo. Nas plantas atua na estrutura da planta, compondo a parede celular, na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico. Auxilia na disponibilidade de molibdênio e de outros micronutrientes. No solo atua reduzindo a acidez do solo e diminuindo a toxidez do alumínio, cobre e manganês.
Nesse solo em questão seu valor é de 19,03 cmolc/dm3 segundo a tabela de TOMÉ JR (1997) classificado como ALTO, fazendo também desnecessário a aplicação de calcário para esse fim de elevar Ca. O mesmo ocorre com Magnésio, uma vez que se valor de 3,42 cmolc/dm³ também está classificado com ALTO. 
Magnésio é um macronutriente essencial para o desenvolvimento das plantas e é requerido por várias enzimas envolvidas na transferência de fosfato, além de ser constituinte da clorofila da planta e participar diretamente da fotossíntese. 
ALUMÍNIO TROCÁVEL (Al 3+)
O Alumínio é tóxico para as plantas, e sua presença na forma de íon (Al³) é capaz de interromper o crescimento radicular, como na foto a seguir. A interrupção do crescimento radicular acarreta um conjunto de prejuízo, como a menor área de absorção de nutrientes, menor exploração do solo, menor resistência a seca, além disso ocupa parte da carga presente no solo que poderiam ser ocupadas por outras bases (Ca, Mg e K), sendo assim é de fundamental importância sua neutralização com o uso de calcário (MgCO3 e CaCO3) para insolubilizar o alumínio tóxico do solo (Al (OH)3) e garantir o bom desenvolvimento das plantas.
Como no caso desse solo o alumínio é igual a zero e a soma de Ca + Mg é maior que 2 não há necessidade de calcário ou correção do alumínio.
Sua classificação pela tabela de TOMÉ JR (1997) também não descreve como NÃO sendo PREJUDICIAL. Uma vez que a presença do alumínio é algo ruim, as maiores quantidades desse metal são mais prejudiciais as culturas.Para avaliar corretamente a toxidez por alumínio deve-se calcular também a saturação por Al (m %). 
m = [(Al3+ x 100)/t no caso desse solo é de m= 0.
MATEÉRIA ORGANICA
A matéria orgânica do solo (M.O.S) É constituída basicamente por C, H, O, N, S e P. A proporção destes elementos gira em torno de 58% de C, 6% de H, 33% de O e 3% de N, S e P. O teor de MO do solo é calculado multiplicando-se o teor de carbono do solo (carbono orgânico) pelo fator 1,72 (obtido pela divisão 100/58). No caso desse solo o teor se encontra alto, o que é muito bom, pois a matéria orgânica proporciona melhores condições físicas por ser um agente cimentante que forma agregados, macro poros e microporos que aumentam a água armazenada uma vez que também é hidroscópica. Também ocorre melhoras nos aspectos químicos uma vez que ela possui cargas elétricas, com a mineralização da MO no solo, há liberação de bases que se encontravam imobilizadas nas cadeias carbônicas dos tecidos vegetais, que promovem aumento do pH e da disponibilidade de nutrientes.
 ENXOFRE E MICRONUTRIENTES
Assim como o N, o teor de S no solo é facilmente alterado com o manejo do solo ou com a precipitação pluviométrica, pois é lixiviado com facilidade na forma de SO4 2-. Geralmente seu teor é maior em camadas inferiores, como, por exemplo, a de 20 a 40 cm. Nas recomendações de adubação, o S geralmente é relegado a segundo plano em razão do seu fornecimento via fertilizantes, como o 40 sulfato de amônio, superfosfato simples ou sulfato de potássio. Outra razão é que doses relativamente baixas (40 a 80 kg/ha) são suficientes para atender à demanda da maioria das culturas.
B: Facilmente lixiviado em solos arenosos e com baixos teores de matéria orgânica. Altas pluviosidades e excessos nas lâminas de irrigação elevam as perdas por lixiviação. Os sintomas de deficiência ocorrem em períodos secos e tendem a desaparecer com o retorno da umidade adequada do solo. Isto ocorre em razão de redução da mineralização da matéria orgânica, importante fonte de B para o solo. A seca também reduz o transporte de B no solo e o crescimento das raízes, reduzindo assim a sua absorção. Para o solo em questão o B se encontra classificado como baixo segunda a tabela de Souza e Lobato (2004), o que faz necessário a adição desse micronutriente em todo a área até que se alcance a classe ALTA de boro. Enquanto não se chega a essa classe, se deve fornecer esse micronutriente na linha de plantio, ou tratamento de semente ou via foliar.
Zn: A ocorrência de deficiências é mais comum em solos argilosos com elevado pH. Assim como o P, é retido com muita energia pelas argilas do solo, o que dificulta a sua absorção pelas plantas. A calagemreduz a disponibilidade de Zn em razão do aumento do pH. Altas doses de fertilizantes fosfatados também reduzem a disponibilidade de Zn. Nesse solo em questão o Zinco se encontra classificado como ALTO, necessitando apenas adubações de manutenção segundo a exportação de cada cultura.
Cu: Em solos orgânicos há maior probabilidade de ocorrência de deficiência de Cu pela formação de complexos estáveis, o que dificulta a absorção de Cu pelas plantas. Solos arenosos são mais deficientes em Cu que solos argilosos devido à facilidade de lixiviação, nesse caso o solo é argiloso, mas apresenta deficiência de Cu, uma vez que sua classificação segundo Souza e lobato (2004) é dada como BAIXO o teor de Cu, requerendo adubação de manutenção e de correção através de adição na linha de plantio, tratamento de semente ou aplicação via foliar.
Mn: Assim como o Fe, geralmente é abundante em solos tropicais. Sua disponibilidade também diminui com o aumento do pH do solo. Os sintomas de deficiência são mais raros em solos argilosos como esse, com elevado T, apresenta deficiência em épocas secas e temperaturas elevadas. Sua classificação nesse solo segundo a tabela de Souza e Lobato (2004) seu teor nesse solo se encontra como ALTO, fazendo desnecessário adubação de correção, realizando apenas a de manutenção segunda a exportação.
CONCLUSÃO
É um solo com alto potencial produtivo, requerendo gastos mais expressivos apenas para a manutenção fosforo. Não requer calagem e não apresenta alumínio tóxico, mas em relação aos micro nutrientes Cu e B requer o aumento dos teores. Apresenta também alto teor de argila (argiloso) que garante maior retenção de água e nutrientes.

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