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Liberdade Provisória e Defesa Preliminar

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___________________________________
	IVAN, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade XXXXXXXXXXXXXX, inscrito no CPF/MF XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXXXXXXXXXXXXX, na cidade de XXXXXXXXXXXXXXX, Estado do XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, denunciado na ação penal XXXXXXXXXXX, por seu advogado que esta subscreve, conforme procuração anexa, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 514 do Código de Processo Penal, apresentar 
 DEFESA PRELIMINAR 
	pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS 
 
	O acusado, funcionário público nos termos do artigo 327 do Código de Processo Penal, foi denunciado como incurso nas penas do artigo 316 do Código Penal, que prevê o crime de concussão, por supostamente ele ter exigido dezoito mil reais de Luiz, em razão da função pública que ocupa.
DO DIREITO 
	A denúncia deve ser rejeitada pelo ilustre juízo por ter sido embasada em mídia impressa, sem suficiente lastro de materialidade do crime e de sua autoria por Ivan. Vejamos:
	Para que se instaure a ação penal deve existir a justa causa, que consiste nas provas mínimas que devem estar presentes quando do oferecimento da ação penal, ou seja, a prova da materialidade e os indícios de autoria, geralmente obtidas pelo inquérito policial ou procedimento similar, o que não ocorreu no caso dos autos.
	Desta feita, verifica-se que contra Ivan não existem indícios suficientes de sua autoria do crime, ou seja, não existem provas mínimas de que Ivan é o autor do crime de concussão (prova documental, testemunhal ou qualquer outra em direito admitida). Da mesma forma, não existe prova da materialidade, ou seja, demonstração de que o crime de concussão efetivamente ocorreu.
	Assim, ante a referida falta de justa causa para a ação penal, requer seja a denúncia oferecida pelo Ministério Público rejeitada, nos termos do previsto no artigo 395, inciso III do Código de Processo Penal.
	Caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, o que não se acredita, requer seja considerada inepta a referida denúncia oferecida pelo promotor de justiça contra Ivan, haja vista o fato de que o ordenamento jurídico vigente não admite que se inicie uma ação penal genérica, com base em fatos mas sem o mínimo de provas que o sustentem, por afrontar ao contido no artigo 41 do Código de Processo Penal.
	
	Isto posto, diante da inépcia da denúncia em questão, requer que a mesma seja rejeitada, conforme o artigo 395, inciso I do Código de Processo Penal. 
 
REQUERIMENTO 
	Diante do exposto, requer a Vossa Excelência seja rejeitada a inicial acusatória oferecida pelo Ministério Público, nos termos dos artigos 395, incisos I e III e 516 do Código de Processo Penal, como medida da mais lídima justiça. 
 	
	Nestes termos, 
	pede deferimento. 
 
	(local, data) 				PRAZO 15 DIAS
 
Advogado – OAB/__ XXXXXX
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA X DO ESTADO BETA 
 
 
 
	Gabriel, brasileiro, solteiro, frentista, portador da Cédula de identidade número _________, expedida pela __________, inscrito no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda sob o número _________, residente e domiciliado na Rua Alfa, nº 10, casa 15, Cidade X, Estado Beta, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração anexa a este instrumento, vem muito respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a sua 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA
 
	com fundamento no artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal, em combinação com os artigos 310, III, e 321, todos do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
DOS FATOS 
	O requerente foi preso em flagrante pela suposta prática do crime de tráfico de entorpecentes, nos moldes do art. 33, caput da Lei 11.343/06, pois foi surpreendido por policiais militares trazendo consigo dois tijolos de maconha. 
	Após a condução até a Delegacia, foi interrogado, informando possuir bons antecedentes, residência e trabalho fixos, tendo cometido o crime por medo de represálias, já que o pedido tinha sido realizado por Ernesto, chefe do tráfico na localidade. 
	Cumpridas as formalidades, o auto de prisão foi remetido a Vossa Excelência, onde se encontra aguardando decisão, tendo, todavia, o representante do Ministério Público requerido a conversão da prisão em flagrante pela prisão preventiva, em virtude da gravidade em abstrato do delito e pelo fato deste ser equiparado a hediondo. 
 
DO DIREITO 
	Inicialmente cumpre esclarecer que o auto de prisão em flagrante respeitou os pressupostos de legalidade material e formal, estando atualmente o investigado preso e aguardando decisão a ser proferida pelo juízo competente acerca do flagrante. 
	Entretanto, a manutenção da prisão em flagrante do requerente é completamente desnecessária, tendo em vista que não estão presentes, no caso concreto, os requisitos autorizativos da prisão preventiva constantes no artigo 312 do Código de Processo Penal, enquadrando-se a hipótese nos moldes do artigo 321 do mesmo diploma legal. 
	No caso em análise, patente a ausência de qualquer dos pressupostos da prisão preventiva, pois o requerente, conforme se depreende de seu depoimento e demais provas dos autos perante a autoridade policial, possui bons antecedentes, identidade certa, residência fixa e trabalho, da mesma forma que não demonstra qualquer conduta que pudesse justificar sua custódia cautelar pelos requisitos indicados no artigo 312 do Código de Processo Penal, razão pela qual pode responder ao presente processo em liberdade. 
	Além disso, é certo que a prisão se caracteriza como critério de absoluta exceção, devendo-se observar o disposto no artigo 282, § 6º, do Código de Processo Penal, o qual estabelece a possibilidade de aplicabilidade das medidas cautelares previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal antes da decretação da prisão preventiva. 
	Assim sendo, inexiste qualquer perigo a ordem pública e econômica, pois não há receio de que o requerente, se solto, volte a delinquir, não oferecendo periculosidade social. 
	Ainda, não há fundamento para a decretação da preventiva por conveniência da instrução criminal, pois inexistem indícios de que o investigado, se solto, venha a impedir a busca da verdade real e obstar a instrução processual. 
	Por fim, não há fundamento para a decretação da preventiva para assegurar a aplicação da lei penal, pois não há receio de que o requerente, se solto, venha a evadir-se do distrito da culpa. 
DO PEDIDO 
Ante o exposto, postula-se a Vossa Excelência, nos termos do artigo 310, inciso III, em combinação com o artigo 321, ambos do Código de Processo Penal, a concessão da liberdade provisória, visto que não há requisito para a decretação da prisão preventiva, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, quando intimado. 
Contudo, face o critério da eventualidade, seja aplicada uma das medidas cautelares indicadas no artigo 319 do Código de Processo Penal, conforme entenda conveniente. 
Requer-se ainda, a oitiva do ilustre representante do Ministério Público e a expedição de alvará de soltura. 
Termos em que 
pede deferimento. 
 
Comarca X, Estado Beta, data.
 
Advogado 
OAB/___ XXXX

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