Buscar

trabalho-estudo de caso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Empreendedorismo
O empreendedorismo é visto como promotor do desenvolvimento econômico e social de uma empresa, país, comunidade, entre outros. Os fatores empreendedores são formulados ao se identificar a demanda de oportunidades e utilizá-las tanto na busca de recursos financeiros, quanto de recursos humanos e assim transformá-los em negócio lucrativo para o ambiente corporativo. Buscar essas oportunidades é papel do empreendedor que possui características como espírito criativo, pesquisador, altruísta e outras.
Empreendedorismo social
O empreendedorismo existe também no âmbito social, neste espaço ele tem por objetivo a coletividade, a ampliação da sustentabilidade das organizações, o desenvolvimento do capital social e das ações que promovam, desta forma, atividades que priorizem o fortalecimento da comunidade, possibilitando o crescimento social e humano.
Neste sentido é importante enfatizar que o empreendedor social fomenta a ampliação do capital social, que consiste nas relações de confiança e respeito trazidas nas ações, programas, projetos e iniciativas que colaborem para que a comunidade territorial, cidade, região ou mesmo país progridam de maneira sustentável. O empreendedor social percebe as oportunidades e demandas sociais e a partir delas sugere avanços por meio de tecnologias produtivas e sociais, aprimorando a articulação dos grupos de cidadãos e proporcionando a participação da população em espaços públicos.
Alguns projetos de empreendedorismo social se tornaram referência e são conhecidos em âmbito nacional.
GRAMEEN BANK
Esse projeto foi criado em 1976 pelo professor Muhammad Yunus, de Bangladesh, quando ele emprestou 27 dólares de seu próprio bolso para 42 mulheres da cidade de Jobra, pois os bancos não davam créditos para a população mais pobre.
Seu objetivo era permitir que elas adquirissem matéria-prima para confeccionar o seu artesanato, livrando-as das garras de agiotas que as mantinham em regime de trabalho escravo.
Para surpresa do próprio Yunus, todos esses empréstimos foram pagos pontualmente. Isso deu a ele uma ideia de que esse processo talvez pudesse ser multiplicado indefinidamente.
A partir disso, ele criou o Banco Grameen.
O projeto GEM (Global Entrepreneurship Monitor) tem por objetivo compreender o papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico e social dos países. Esta pesquisa iniciou-se em 1999 por meio de uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo no primeiro ano 10 países. Desde então, quase 100 países se associaram ao projeto, que constitui o maior estudo em andamento sobre empreendedorismo no mundo. 
Não basta uma instituição de ensino transmitir conhecimento aos alunos: hoje, é crucial mostrar como o que é abordado em sala de aula pode ser colocado em prática.
A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases para as competências do futuro. Simultaneamente, compete-lhe encontrar e assinalar as referências que impeçam as pessoas de ficar submergidas nas ondas de informações, mais ou menos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados e as levem a orientar-se a projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. (DELORS, 2003) Desta forma, Delors (2003) organiza a educação em quatro pilares: aprender a conhecer (adquirir instrumentos da compreensão), aprender a fazer (para poder agir sobre o meio), aprender a viver juntos (participar e cooperar com os outros), aprender a ser (que integra os três). Mas, em regra geral, a educação formal orienta-se, essencialmente, se não exclusivamente, para o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer. As outras duas aprendizagens dependem, na maior parte das vezes, de circunstâncias aleatórias quando não são tidas, de algum modo, como prolongamento natural das duas primeiras. Aponta-se, então, oportunidade para trabalho docente emancipador.
 A Educação Empreendedora é uma ferramenta para os educadores despertarem e motivarem os alunos para a construção de ideias inovadoras, auxiliando a formação de cidadãos críticos, autônomos, transformadores e empreendedores. Dessa forma criamos novos caminhos novas oportunidades não só no âmbito escolar, mas também na comunidade onde a escola está inserida. Com o engajamento de todos e um bom planejamento conseguimos projetos onde podemos ajudar famílias que até possuem a intenção ou tem alguma habilidade que possa gerar dali bons empreendedores, mas devido à pouca instrução não sabe como e por onde começar. 
Um exemplo de empreendedorismo pode ser visto no projeto escola da família no município de Francisco Morato, um universitário fazia pulseiras de miçanga para vender. foi levado essa ideia para os alunos, onde criaram-se um projeto para ensinar os alunos a fazer as pulseiras, o projeto deu tão certo que os alunos começaram não só a fazer pulseiras de miçanga, mas colares, bolsas e começaram a vender na comunidade e ter um lucro em cima das suas criações.

Outros materiais