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Níveis de Biossegurança e Classes de risco -> Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. -> Estes níveis de contenção são denominados de níveis de biossegurança. Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade. Nível de Biossegurança 1 -> é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. -> não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais. Nível de Biossegurança 2 -> diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. -> se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório). Nível de Biossegurança 3 -> é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. -> para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. -> deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos. Nível de Biossegurança 4 -> ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. -> esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. -> A classificação de risco de um determinado agente biológico baseia-se em diversos critérios que orientam a avaliação de risco e está, principalmente orientada pelo potencial de risco que oferece ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente. -> Cada país adota uma classificação, onde os agentes biológicos exóticos sofrem um controle rigoroso das autoridades de saúde pública. -> Todas as classificações utilizam os mesmos critérios para a avaliação de risco dos agentes biológicos, porém existem alguns critérios variáveis de acordo com a realidade epidemiológica local, o que pode levar a confusões. -> as classes de risco dos organismos geneticamente modificados são: Classe de Risco 1 -> baixo risco individual e baixo risco para a coletividade; - o organismo que contém sequências de DNA/RNA de organismo doador e receptor que não causem agravos à saúde humana e animal e efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente. Classe de Risco 2 -> moderado risco individual e baixo risco para a coletividade; - o organismo que contém sequências de DNA/RNA de organismo doador ou receptor com moderado risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha baixo risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente. Classe de Risco 3 -> alto risco individual e risco moderado para a coletividade; - o organismo que contém sequências de DNA/RNA de organismo doador ou receptor, com alto risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha baixo ou moderado risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente. Classe de Risco 4 -> alto risco individual e alto risco para a coletividade; - o organismo que contém seqüências de DNA/RNA de organismo doador ou receptor com alto risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha elevado risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb1.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb2.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epc.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/csb.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/epi.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb3.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/nb4.html http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/classificacao-de-risco.htm# práticas padrões, práticas específicas, medidas de contenção primárias e secundárias
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