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CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS 
 
 Racionalismo 
 Sujeito Objeto 
No racionalismo, o sujeito confere ao objeto o conhecimento prévio que traz 
consigo. 
Empirismo 
 Sujeito Objeto 
No empirismo, o conhecimento vem do objeto, que o sujeito recebe 
passivamente através das sensações ou experiência. 
 
Interacionismo 
 Sujeito Objeto 
 
No interacionismo o sujeito e o objeto não são estruturas separadas, mas 
constituem uma só estrutura pela interação recíproca. 
 O sujeito não existe sem o objeto, nem o objeto (meio) sem o sujeito. 
 
Teoria Psicogenética de Jean Piaget 
 1896-1980 
 
“Pensar não se reduz, acreditamos, em falar, classificar em categorias, nem 
mesmo abstrair. Pensar é agir sobre o objeto e transformá-lo.” Piaget 
 
EPISTEMOLOGIA GENÉTICA 
 
Epistemologia – “o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos 
resultados das diversas ciências destinado a determinar a sua origem 
lógica, seu valor e seu alcance objetivo” 
 
Genética – estuda a origem lógica dos conhecimentos científicos. 
(desenvolvimento) 
 
“É o estudo da gênese e desenvolvimento das estruturas lógicas do 
sujeito em interação com o objeto de aprendizagem, ou seja, o estudo 
do processo de construção dos conhecimentos.” 
 
Principais Obras: 
 
A linguagem e o pensamento na criança (1923) 
A representação do mundo na criança (1926) 
O julgamento moral na criança (1932) 
A construção do real na criança (1937) 
A formação do símbolo na criança (1946) 
A psicologia da criança (B. INHELDER) (1955) 
Seis estudos de psicologia (1967) 
Biologia e conhecimento (1967) 
Psicologia e pedagogia (1969) 
A epistemologia genética (1970) 
Psicologia e epistemologia (1970) 
Para onde vai a educação (1972) 
 
Piaget estudou as mudanças cognitivas do nascimento à 
adolescência 
CONCEITOS BÁSICOS 
Experiência – estabelecimento de relação do sujeito com o objeto de 
aprendizagem. 
Organização – operação mental que consiste em colocarem ordem os elementos 
da estrutura cognitiva ou de conhecimento. 
Equilibração – estabelece os limites entre o que se pode ou não esperar de uma 
determinada criança. 
Adaptação – estado de equilíbrio entre a acomodação e a assimilação. 
 Acomodação – refere-se a mudança que o organismo faz em suas estruturas a 
fim de poder lidar com estímulos ambientais. Na acomodação o organismo se 
transforma para poder lidar com o ambiente. 
 Assimilação – refere-se ao processo em que não o organismo, mas o objeto é 
que é transformado e se torna parte do organismo. 
MÉTODO UTILIZADO – Clínico (estudo detalhado, flexível, 
de poucos casos, durante longos período de tempo, 
observando a observação natural.) 
 
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO 
COGNITIVO 
 
I – Sensório-motor (0 a 2 anos) 
II – Pré-operatório (2 a 6 anos) 
III – Operatório Concreto (7 a 11 anos) 
IV – Operatório formal (12 anos em diante) 
 
 
 
Desenvolvimento Cognitivo: processo de construção de 
sucessivas estruturas cognitivas, sendo que cada nova 
estrutura resulta da precedente, englobando-a e superando-a. 
 
 
 
 
 
 
 
Os estágios têm caráter integrativo. 
A ordem de sucessão dos estágios é constante 
Estágio das Operações Formais 
Estágio das 
Operações Concretas 
Estágio 
Sensório-motor 
Estágio Pré-operacional 
- Sensório-motor (0 a 2 anos) 
 
- ausência de pensamento e linguagem 
- inteligência prática (solução de problemas 
concretos, baseada na percepção e ação) 
 
Exercício Reflexo 
Coordenação da visão 
Organização Psicológica 
Egocentrismo 
Pré-operatório 
Simbólico (2/3 a 4/5 anos) 
Funções simbólicas 
Imitação; Jogo simbólico; objetos escondidos; linguagem; 
desenhos 
Não depende unicamente de suas sensações, de seus 
movimentos, mas já distingue um significado (imagem, 
palavra ou símbolo) do que ele significa (o objeto 
ausente), o significado. 
 
Intuitivo ( 4/5 a 7/8 anos) 
 
Egocentrismo – Incapacidade da criança de se 
colocar no lugar do outro. Incapacidade de 
colocar seu próprio ponto de vista como um 
entre muitos outros pontos de vista possíveis. 
 
Incapacidade de chegar a síntese – não 
aprende as relações existentes entre 
eventos percebidos (realismo) e eles são 
aprendidos globalmente de maneira 
fragmentária. 
 Ex: Desenhos. 
Animismo – Tendência a conhecer as coisas como vivas 
dotadas de intenção, qualidades e características 
humanas. 
 
EX: Por que as nuvens se movem? 
“Porque as nuvens seguem a gente” 
 
Artificialismo – Crença de que as coisas do universo são 
fabricadas pelo homem ou pela divindade. 
“Papai do céu empurra” até 4 ou 5 anos. 
 
 
 
Centração – Tende a centrar a atenção num só 
traço mais saliente do objeto em detrimento 
dos demais objetos importantes. 
Ex: Tamanho, Cor, Forma 
 
 
Irreversibilidade – O pensamento reversível é 
aquele que pode seguir série de 
transformações do raciocínio e logo percorrer 
o caminho inverso retornando ao ponto de 
partida. 
Operatório Concreto 
 
Estabelece relações e raciocínios lógicos. 
 
Desenvolvimento das estruturas lógicas 
operativas, bem com noções de espaço, 
tempo e causalidade. 
 
A criança operatória concreta e seu 
desempenho nas operações 
 
Ausência de organicidade lógica; 
 
A lógica infantil depende da manipulação 
concreta de objetos. 
 
Mesmo não conseguindo explicar o porquê das 
situações, através de palavras, a criança já é 
capaz de entender que a alteração da forma não 
acarreta mudança de quantidade. 
Noção de Classificação 
 
A criança poderá chegar a construir a noção de 
classificação operatória no final da pré-escola. 
 
- Manipulando e agrupando objetos, classificando-o segundo suas 
propriedades; 
- Manipulando e agrupando objetos de acordo com um ou mais 
atributos; 
- Classificando animais e plantas de acordo com critérios diversos; 
- Colecionando objetos diversos; 
- Incluindo novos elementos às classes já constituídas; 
- Organizando subclasses a partir de uma classe maior; 
- Incluindo uma classe de maior extensão a duas ou mais subclasses; 
- Classificando os elementos quanto a sua origem, sabor, 
odor,temperatura, consistência; 
- Classificando instrumentos utilizados nas diferentes profissões; 
- Classificando os diferentes meios de transportes; 
- Classificando pessoas de acordo com suas características; 
- Classificando pessoas de acordo com suas relações de parentesco. 
 
 
Operatório Formal 
 
 
- raciocínio lógico sobre todas as classes de 
problemas (concretos e abstratos) 
- pensamento hipotético-dedutivo 
 
Formação de Esquemas Conceituais Abstratos 
Realização de Operações Mentais 
Visão Crítica 
 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento 
Moral Infantil 
 
 
 
 
“ Toda moral consiste num sistema de regras, e 
a essência de toda moralidade deve ser 
procurada no respeito que o indivíduo 
adquire por essas regras.” 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento 
Moral Infantil 
 
 
 
REGRAS E RESPEITO 
 
Sujeito moral não é aquele que obedece, mas respeita as 
regras. 
 
Relação entre moralidade e Indisciplina 
 
Sujeito que não cumpre as regras(obedece, respeita) 
Sujeito Imoral – vai contra o princípio da igualdade. 
 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento 
Moral Infantil 
 
 
 
 
Começa com a ANOMIA, passando pela 
HETERONOMIA em direção a AUTONOMIA 
 
A-nomia – ausência de regras 
Hetero-nomia – variedade de regras 
Auto- nomia – sujeito mais regras 
 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento 
Moral Infantil 
 
 
 
 
ANOMIA 
Interação – Regras 
Há necessidade de leis 
Egocêntrico – Não existe o outro para ele. 
 
 
HETERONOMIA 
 
Percebe que existem regras, mas quem sabe quais 
são as regras é o outro 
 
Como que o sujeito sai da anomia e constrói a 
heteronomia? 
 
A coação (física ou psicológica) e o respeito 
unilateral – sentido da obediência 
 
Princípioda heteronomia – você obedece, cumpre 
aquilo porque alguém externo a você falou que é 
certo ou errado 
 
 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento Moral Infantil 
 
 
Teoria do Desenvolvimento do Julgamento Moral 
Infantil 
 
 AUTONOMIA 
Pessoa que segue as regras 
Reciprocidade 
 
Respeito – resultado da coordenação dialética de dois outros 
sentimentos: AMOR (relação de respeito mútuo) e ÓDIO 
(respeito unilateral) 
 
“Sujeito moral é aquele que consegue se colocar no lugar do 
outro.” 
A verdadeira moral ocorre quando o sujeito percebe que existe 
o outro.” 
Essa relação leva a ele em vez coação, a cooperação; em vez do 
respeito unilateral, o respeito mútuo. 
 
 
 
 
 
 ARAÚJO, Ulisses A moralidade humana e algumas de suas 
principais concepções. In: ARAÚJO, Ulisses Conto de 
escola: a vergonha como um regulador da moral São 
Paulo: Moderna, 1999, p. 29-44 
 
 COUTINHO, M. T. C., MOREIRA, M. Psicologia da 
Educação. 3ª ed. Belo Horizonte: Lê, 1993. 
 
 PIAGET, J. O Julgamento Moral na Criança. São Paulo: 
Mestre Jou, 1977.

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