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Aula 14 a 18 - Regulamento do Estatuto dos Policiais Civis do estado do Rio de Janeiro

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Livro Eletrônico
Aula 10
Legislação Policial p/ PC-RJ (Investigador) - Com Videoaulas - 2019
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1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2 
2 - Decreto-Lei n. 220, de 18/07/75 – Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder 
Executivo do Estado do Rio de Janeiro e Decreto n. 2.479, de 08 de Março de 1979 – 
Regulamenta o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do 
Rio de Janeiro – Parte 6 ..................................................................................................... 2 
2.1 - Do Direito de Petição ................................................................................................................ 2 
2.2 - Da Inatividade ........................................................................................................................... 6 
2.3 - Das Concessões ......................................................................................................................... 7 
3 - Resumo da Aula .......................................................................................................... 12 
4 - Questões..................................................................................................................... 16 
4.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 16 
4.2 - Lista de Questões .................................................................................................................... 20 
4.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 22 
5 - Considerações Finais ................................................................................................... 22 
 
 
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Olá amigo! 
Hoje continuaremos na nossa luta, estudando o Decreto-Lei nº 220/1975 e o Decreto nº 2.479/1979. 
Vamos lá!? Bons estudos! 
 
2 - DECRETO-LEI N. 220, DE 18/07/75 – ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS 
PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E 
DECRETO N. 2.479, DE 08 DE MARÇO DE 1979 – REGULAMENTA O 
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PARTE 6 
2.1 - DO DIREITO DE PETIÇÃO 
 
Art. 199 - É assegurado ao funcionário o direito de petição em toda a sua amplitude, assim como 
o de representar. 
 
O direito de petição é previsto na Constituição Federal de 1988, que garante "o direito de petição 
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder" (art. 5.º, XXXIV, 
"a"). 
O servidor pode requerer ou representar por meio de petição dirigida à autoridade à qual o 
requerente for subordinado. Se o servidor errar na indicação da autoridade competente, isso não o 
prejudicará. O Decreto determina que quem receber a petição deve encaminhá-la à autoridade 
competente. 
As seguintes informações devem constar no requerimento, que deve ser acompanhado pelos 
documentos que as comprovem, por cópia ou outro processo de reprodução, autenticada em 
cartório ou conferida na apresentação pelo servidor que a receber: 
a) o nome, cargo, matrícula, unidade administrativa em que é lotado o funcionário, 
e sua residência → Não pode haver requerimento ou petição anônima; 
b) os fundamentos, de fato e de direito, da pretensão; e 
c) o pedido, formulado com clareza. 
Ainda a respeito da questão dos documentos, é importante que você saiba que alguns documentos 
só podem ser apresentados em seu original, a exemplo da certidão de tempo de serviço. 
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O requerimento deverá ser instruído e encaminhado no prazo de 8 dias, e decidido no prazo máximo 
de 30 dias, exceto quando for necessária a realização de diligência ou de estudo especial. 
 
Art. 201 - Da decisão que for prolatada caberá, sempre, pedido de reconsideração. 
 
O pedido de reconsideração não é um recurso. Trata-se de um pedido, dirigido à mesma autoridade 
que proferiu a decisão, por meio dos quais o interessado pode expor suas razões, solicitando que a 
decisão seja revista. Entretanto, o próprio Decreto autoriza que a autoridade competente trate o 
pedido de reconsideração como um recurso hierárquico, encaminhando-o à autoridade superior, 
para decisão. 
Para não tornar o processo administrativo muito tumultuado, o Decreto não permite que o pedido 
de reconsideração seja renovado. Se isso fosse possível, o processo nunca teria fim, não é mesmo? 
Os prazos para instrução, encaminhamento e decisão do pedido de reconsideração são os mesmos 
do requerimento. 
 
Art. 202 - Caberá recurso hierárquico: 
I - do indeferimento do pedido de reconsideração; 
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos 
 
Agora sim estamos tratando de um recurso, em sentido estrito, que é dirigido à autoridade superior 
àquela que proferiu a decisão recorrida e o pedido de reconsideração. 
Você percebeu que o recurso hierárquico também pode ser impetrado contra a decisão de recurso 
anterior, e dessa vez a autoridade competente para decidir será aquela superior à que decidiu o 
primeiro recurso. 
Os prazos para instrução, encaminhamento e decisão dos recursos são os mesmos aplicáveis aos 
requerimentos e aos pedidos de reconsideração. 
 
O requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser 
instruídos e encaminhados no prazo de 8 dias, e decididos no 
prazo máximo de 30 dias, exceto quando for necessária a 
realização de diligência ou de estudo especial. 
 
Art. 203 - O pedido de reconsideração e o recurso hierárquico não têm efeito suspensivo, 
mas o que for provido retroagirá, em seus efeitos, à data do ato impugnado. 
 
Você sabe o que é efeito suspensivo? Vou dar um exemplo para explicar melhor. 
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Vamos supor que um processo administrativo tenha determinado que um servidor devolva valores 
que ele recebeu indevidamente, e ele então decidiu pedir a reconsideração dessa decisão. O pedido 
pode demorar até 38 dias para ser julgado, certo? O que então acontecerá nesse período? 
Se o pedido de reconsideração tivesse efeito suspensivo, o servidor não precisaria cumprir a decisão, 
e apenas teria que devolver os valores ao fim do processo. Como não há esse efeito, a decisão 
impugnada continua válida normalmente, e ele terá que cumpri-la mesmo tendo pedido a 
reconsideração ou recorrido. 
 
Art. 204 - O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá: 
I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade 
e quanto às questões que envolvam direitos patrimoniais; 
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, ressalvados os previstos em leis especiais. 
 
ATENÇÃO! Este é um tema MUITO importante! Por alguma razão as bancas organizadoras gostam 
bastante de elaborar questões a respeito de prazos prescricionais. 
Estes prazos são limites temporais para que o servidor pleiteie determinados direitos junto à 
Administração Pública. Você precisa memoriza-los para a prova, ok? 
 
 
PRAZOS PRESCRICIONAIS PARA PLEITEAR NA ESFERA ADMINISTRATIVA 
5 ANOS 
Quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoriaou 
disponibilidade e quanto às questões que envolvam direitos 
patrimoniais. 
120 DIAS Nos demais casos, ressalvados os previstos em leis especiais. 
 
A contagem desses prazos se inicia a partir da data da ciência do ato pelo interessado. Quando o ato 
é publicado na imprensa oficial, sua ciência é presumida, e quando o ato for de natureza reservada, 
a sua ciência deve sempre constar no processo. 
O Decreto autoriza a Administração Estadual a relevar (ignorar) a prescrição se o ato impugnado for 
ilegal, e ainda não estiver exaurido o acesso à via judicial, ou seja, se a discussão do assunto ainda 
não tiver sido concluída junto ao Poder Judiciário. 
A impetração de pedido de reconsideração ou recurso hierárquico, quando cabíveis, interrompe o 
prazo prescricional até duas vezes. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que 
a interrompeu, pela metade do prazo original. 
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Art. 205 - Após despacho decisório, ao funcionário interessado ou a seu representante legal é 
assegurado o direito de vista do processo administrativo, no recinto do órgão competente e 
durante seu horário de expediente. 
 
Parte do direito ao contraditório e à ampla defesa consiste na possibilidade de o acusado analisar as 
provas apresentadas e os atos praticados no processo. 
Por isso mesmo o Decreto assegura esse direito, além da possibilidade de expedição de certidões de 
atos ou peças de processos administrativos, requeridas para defesa de direito do servidor ou para 
esclarecimento de situações. 
Sobre o pedido de certidão, sugiro a leitura dos arts. 207 a 210, mas acredito que não sejam assim 
tão importantes para a sua prova. 
 
Art. 207 - A certidão deverá ser requerida com indicação de finalidade específica a que se destina, 
a fim de que se possa verificar o legítimo interesse do requerente na sua obtenção. 
§ 1º - Quando a finalidade da certidão for instruir processo judicial, deverão ser mencionados o 
direito em questão, o tipo de ação, o nome das partes e o respectivo juízo, se a ação já tiver sido 
proposta. 
§ 2º - Se o requerimento for assinado por procurador, deverá ser juntado o competente 
instrumento de mandato. 
Art. 208 – A competência para decidir sobre o pedido de certidão é do Secretário de Estado, das 
autoridades do mesmo nível e dos presidentes das autarquias a quem estiver subordinada a 
autoridade incumbida de expedi-la, podendo ser delegada. 
Art. 209 - O pedido de certidão será indeferido quando: 
I - o requerente não tiver interesse legítimo no processo; 
II - a matéria a certificar se referir a: 
a) assunto cuja divulgação afete a segurança pública; 
b) pareceres ou informações, salvo se a decisão proferida aos mesmos se reporte; 
c) processo sem decisão final da Administração. 
Art. 210 - Caberá o pronunciamento da Procuradoria Geral do Estado: 
I - nos pedidos de certidões formulados pelo Poder Judiciário; 
II - no caso de certidões para prova em juízo, se o Estado for parte na ação em curso ou a ser 
proposta; 
III - se a autoridade competente para autorizar a certidão tiver dúvidas sobre o requerimento, os 
documentos que o instruem ou sobre a maneira de atendê-lo. 
Parágrafo único - Nas hipóteses previstas nos incisos I e III, em que o aludido pronunciamento 
é obrigatório, a autoridade, ao encaminhar o processo, deverá instruí-lo previamente com a minuta 
da certidão a ser expedida. 
 
 
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2.2 - DA INATIVIDADE 
 
Art. 212 - Extinto o cargo, ou declarada sua desnecessidade, por ato do Poder Executivo, será o 
funcionário, se estável, colocado em disponibilidade. 
 
Já discutimos os aspectos gerais da disponibilidade quando estudamos, lá no início do nosso curso, 
as formas de provimento, e entre elas o aproveitamento, que ocorre quando um servidor retorna 
da disponibilidade. 
Basicamente o que precisamos saber aqui é que essa situação é excepcional, ocorrendo quando o 
cargo que o servidor ocupa é extinto, ou quando é declarada sua desnecessidade. 
O servidor posto em disponibilidade fica sem trabalhar, aguardando uma oportunidade de 
aproveitamento em cargo de natureza e vencimento compatíveis com o cargo ocupado 
anteriormente, e durante esse período faz jus ao recebimento de remuneração proporcional ao 
tempo de serviço prestado. 
Se o cargo anteriormente extinto for restabelecido, ainda que com outra denominação, o servidor 
em disponibilidade poderá nele ser aproveitado, ressalvado o direito de optar por outro cargo em 
que já tenha sido aproveitado. 
É importante que você saiba também que nada impede que o servidor que está em disponibilidade 
seja aposentado, ok? 
 
A segunda parte deste capítulo trata da aposentadoria, mas diversos dispositivos foram revogados 
pela Lei Complementar nº 121/2008, que não consta no nosso conteúdo programático. Vamos então 
estudar os artigos que restaram, ok? 
 
Art. 217 - Será aposentado o funcionário que for considerado inválido para o serviço e não puder 
ser readaptado, conforme o previsto no artigo 57. 
 
A aposentadoria por invalidez decorre de problemas de saúde, quando não for possível a 
readaptação. Isso significa que a limitação por ele sofrida deve ser de tal forma que ele não possa 
exercer as funções relativas a nenhum dos cargos equivalentes. 
A aposentadoria por invalidez sempre deve ser precedida de licença por período não inferior a 24 
meses, exceto nos casos de doença grave que imponha cuidados permanentes. Nesses casos, se a 
junta médica considerar o doente irrecuperável, poderá determinar sua imediata aposentadoria. 
 
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A aposentadoria por invalidez sempre deve ser precedida de 
licença por período não inferior a 24 meses, exceto nos casos de 
doença grave que imponha cuidados permanentes. Nesses casos, 
se a junta médica considerar o doente irrecuperável, poderá 
determinar sua imediata aposentadoria. 
 
2.3 - DAS CONCESSÕES 
 
Art. 225 - Sem prejuízo do vencimento, direitos e vantagens, o funcionário poderá faltar ao serviço 
até 8 (oito) dias consecutivos por motivo de: 
I – casamento; 
II - falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, pais, filhos ou irmãos. 
 
Esta é outra regra que você precisará memorizar. Além dos afastamentos que já estudamos, o 
servidor poderá faltar até 8 dias consecutivos pelos motivos indicados sem perda de remuneração. 
Apenas lembre-se de que os dias são consecutivos, o que significa que entram no cômputo os 
sábados, domingos e feriados compreendidos no período. 
Para fins de demonstração da qualidade de companheiro ou companheira, o Decreto prevê a 
apresentação de documentação que comprove a coabitação por pelo menos 2 anos, o que não será 
necessário se houver filho comum. 
 
Art. 226 - Ao licenciado para tratamento de saúde em virtude de acidente em serviço ou doença 
profissional, que deva ser deslocado de sua sede para qualquer ponto do território nacional, por 
exigência do laudo médico, será concedido transporte à conta dos cofres estaduais, inclusive para 
um acompanhante. 
 
Este é o caso do servidor que precise se deslocar para tratamento, mas perceba que aqui não 
estamos falando de qualquer doença, mas sim de problemas de saúde relacionados ao trabalho. 
Nesses casos o transporte será custeado pela Administração Pública estadual, inclusive para um 
acompanhante também. 
A família do servidorque falecer em serviço também terá seu transporte concedido pelo Estado, 
bem como as despesas com a remoção e o sepultamento do servidor. 
 
Art. 227 - Ao funcionário estudante matriculado em estabelecimento de ensino de qualquer grau, 
oficial ou reconhecido, será permitido faltar ao serviço, sem prejuízo do seu vencimento ou de 
quaisquer direitos e vantagens, nos dias de provas ou de exames, mediante apresentação de 
atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento. 
 
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Além da falta ao serviço nos dias de provas ou exames, o servidor estudante também tem direito a 
transferência de estabelecimento de ensino nos casos em que a mudança de domicílio seja 
necessária para que ele passe a exercer cargo ou função pública. 
Se na nova localidade de domicílio não existir estabelecimento congênere, oficial, reconhecido ou 
equiparado àquele em que o interessado esteja matriculado, o ato de deslocamento de ofício ficará 
suspenso, efetivando-se se o servidor concluir o curso, for reprovado, ou deixar de renovar sua 
matrícula. Para essa finalidade, o servidor deverá comprovar anualmente que continua mantendo 
vínculo com a instituição de ensino. 
 
Art. 230 - O funcionário estudante matriculado em estabelecimento de ensino que não possua 
curso noturno poderá, sempre que possível, ser aproveitado em serviços cujo horário não colida 
com o relativo ao período das aulas. 
Parágrafo único – Sendo impossível o aproveitamento a que se refere o presente artigo, poderá 
o estudante, com assentimento do respectivo chefe, iniciar o serviço uma hora depois do expediente 
ou dele se retirar uma hora antes do seu término, conforme o caso, desde que a compense, 
prorrogando ou antecipando o expediente normal. 
 
O serviço público conta com algumas regras que priorizam o estudo do servidor. Caso ele não possa 
estudar no período noturno, deve-se tentar acomodar seus horários, de modo a permitir que ele dê 
continuidade à sua formação. 
A partir de agora começaremos a estudar alguns benefícios, que o Decreto chama de concessões. 
São regras importantes para a sua prova, e da mesma forma que fiz quando estudamos as licenças 
e as vantagens, apresentarei as informações no formato de tabela. 
 
CONCESSÕES PREVISTAS NO DECRETO Nº 2.479/1979 
CONCESSÃO REGRAS ADICIONAIS 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
- É um auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao 
servidor ativo ou inativo, como contribuição ao custeio das 
despesas de manutenção de sua família. 
- O salário-família será pago independentemente de frequência do 
servidor (inclusive nos casos em que o servidor deixar de receber 
remuneração). Além disso, seus valores não poderão sofrer 
qualquer desconto, nem ser objeto de transação ou consignação 
em folha de pagamento, e não estão sujeitos a tributação. 
- A cada um dos seguintes dependentes corresponderá uma cota 
de salário-família: 
 a) filho menor de 21 anos que não exerça atividade remunerada 
(aqui se incluem o filho de qualquer condição, o enteado, o adotivo 
e o menor que comprovadamente viva sob a guarda e o sustento 
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do servidor) → Se ele apresentar comprovação de que frequência 
de curso secundário ou superior até 30 dias antes de completar 21 
anos, o benefício poderá ser estendido até que complete 24, desde 
que a condição de estudante seja comprovada anualmente; 
b) filho inválido (neste caso a cota será paga em triplo); 
c) filha solteira, separada judicialmente ou divorciada sem 
economia própria; 
d) ascendente sem rendimento próprio que viva às expensas do 
servidor; 
e) esposa que não exerça atividade remunerada; 
f) esposo que não exerça atividade remunerada, por motivo de 
invalidez permanente; 
g) companheira, assim conceituada na lei civil. 
- Se o pai e a mãe forem servidores, o salário-família será pago 
apenas ao pai. Se não viverem juntos, o auxílio será pago a quem 
tiver os dependentes sob sua guarda. 
- Em caso de falecimento do servidor, o salário-família continuará 
a ser pago aos seus beneficiários. Se o servidor não se houver 
habilitado, a Administração poderá providenciar o pagamento, 
mediante requerimento de seus beneficiários. 
- O cancelamento será feito de ofício nos casos de implemento da 
idade pelo dependente. 
- O cancelamento será feito, a requerimento do interessado, nos 
casos de exercício de atividade remunerada, falecimento, 
abandono de lar, casamento, separação judicial ou divórcio do 
dependente, respondendo o servidor civil, penal e 
administrativamente pela omissão ou inexatidão de suas 
declarações. 
AUXÍLIO-DOENÇA 
- Após cada período de 12 meses consecutivos de licença para 
tratamento de saúde, o servidor terá direito a 1 mês de 
vencimento, a título de auxílio-doença. 
- Se o servidor falecer, os valores serão pagos seguindo-se as 
mesmas regras do vencimento não recebido. 
- O auxílio-doença não sofrerá descontos de qualquer espécie, 
ainda que para fins de previdência e assistência. 
- O tratamento do funcionário acidentado em serviço, que esteja 
sofrendo de doença profissional ou internado compulsoriamente 
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para tratamento psiquiátrico não enseja pagamento do auxílio-
doença. 
- Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-doença será 
pago somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior 
vencimento, se ambos forem estaduais. 
 
AUXÍLIO-FUNERAL 
- Seu valor será correspondente a 15 UFERJ’s. 
- Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-funeral será 
pago somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior 
vencimento, se ambos forem estaduais. 
- Se as despesas do funeral não forem pagas por pessoa da família 
do servidor, o respectivo auxílio será pago a quem as tiver 
realizado. 
- O pagamento do auxílio-funeral obedecerá a processo 
sumaríssimo, concluído no prazo de 48h da apresentação da 
certidão de óbito e documentos que comprovem a satisfação da 
despesa pelo requerente, incorrendo em pena de suspensão o 
responsável pelo retardamento. 
AUXÍLIO-MORADIA 
- Será concedido ao servidor que for designado de ofício de forma 
definitiva para ter exercício em nova sede, e lá não venha a residir 
em imóvel pertencente ao Poder Público. 
- O pagamento se inicia na data em que o servidor passar a ter 
exercício na nova sede, e se encerrará nas seguintes hipóteses: 
a) quando o servidor completar 1 ano de serviço na nova sede; 
b) quando passar a residir em imóvel pertencente ao Poder 
Público; 
c) se passar a exercer mandato legislativo ou executivo, federal ou 
estadual; 
d) se passar a exercer mandato municipal e este importar no 
afastamento do funcionário do exercício de seu cargo; 
e) se for convocado para prestação de serviço militar. 
- O valor do auxílio-moradia corresponde a 20% do vencimento-
base do servidor. 
PENSÃO ESPECIAL EM 
CASO DE MORTE POR 
- Os beneficiários do servidor falecido em razão de acidente 
ocorrido em serviço ou doença nele adquirida, têm direito a pensão 
mensal equivalente ao vencimento mais as vantagens percebidas 
em caráter permanente, por ocasião do óbito. 
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ACIDENTE EM SERVIÇO 
OU 
DOENÇA PROFISSIONAL 
- A prova dascircunstâncias do falecimento será feita por junta 
médica oficial, que utilizará, se necessário, de laudo médico-legal. 
- A soma das pensões nunca será inferior ao salário-mínimo. 
PRÊMIO POR SUGESTÕES 
DE INTERESSE DA 
ADMINISTRAÇÃO 
- É pago em razão da apresentação, por parte de servidores, de 
sugestões e trabalhos que visem ao aumento da produtividade e à 
redução de custos operacionais do serviço público. 
- O prêmio é anual, com valor fixado pelo Governador, destinado 
ao trabalho que melhor se ajustar às finalidades de sua instituição, 
de acordo com regulamentação própria a ser baixada pelo 
Secretário de Administração. 
- A avaliação e o julgamento dos trabalhos (não há previsão de 
recursos) caberá a uma comissão composta por 5 membros, 
designada por ato do Secretário de Administração, de reconhecida 
competência em técnicas de administração. 
- Ao autor do trabalho premiado se reconhecerá a relevância do 
serviço e o respectivo prêmio será entregue em ato solene, no dia 
28 de outubro. Se todos os trabalhos forem julgados insatisfatórios 
pela Comissão, não haverá prêmio. 
 
 
 
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3 - RESUMO DA AULA 
 
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos 
estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado 
sempre previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória. 
Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é 
fundamental retomar esses resumos. 
 
O requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser instruídos e encaminhados 
no prazo de 8 dias, e decididos no prazo máximo de 30 dias, exceto quando for necessária 
a realização de diligência ou de estudo especial. 
 
PRAZOS PRESCRICIONAIS PARA PLEITEAR NA ESFERA ADMINISTRATIVA 
5 ANOS Quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade e quanto às questões que envolvam 
direitos patrimoniais. 
120 DIAS Nos demais casos, ressalvados os previstos em leis 
especiais. 
 
A aposentadoria por invalidez sempre deve ser precedida de licença por período não 
inferior a 24 meses, exceto nos casos de doença grave que imponha cuidados 
permanentes. Nesses casos, se a junta médica considerar o doente irrecuperável, poderá 
determinar sua imediata aposentadoria. 
 
CONCESSÕES PREVISTAS NO DECRETO Nº 2.479/1979 
CONCESSÃO REGRAS ADICIONAIS 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
- É um auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao 
servidor ativo ou inativo, como contribuição ao custeio das 
despesas de manutenção de sua família. 
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- O salário-família será pago independentemente de frequência do 
servidor (inclusive nos casos em que o servidor deixar de receber 
remuneração). Além disso, seus valores não poderão sofrer 
qualquer desconto, nem ser objeto de transação ou consignação 
em folha de pagamento, e não estão sujeitos a tributação. 
- A cada um dos seguintes dependentes corresponderá uma cota 
de salário-família: 
 a) filho menor de 21 anos que não exerça atividade remunerada 
(aqui se incluem o filho de qualquer condição, o enteado, o adotivo 
e o menor que comprovadamente viva sob a guarda e o sustento 
do servidor) → Se ele apresentar comprovação de que frequência 
de curso secundário ou superior até 30 dias antes de completar 21 
anos, o benefício poderá ser estendido até que complete 24, desde 
que a condição de estudante seja comprovada anualmente; 
b) filho inválido (neste caso a cota será paga em triplo); 
c) filha solteira, separada judicialmente ou divorciada sem 
economia própria; 
d) ascendente sem rendimento próprio que viva às expensas do 
servidor; 
e) esposa que não exerça atividade remunerada; 
f) esposo que não exerça atividade remunerada, por motivo de 
invalidez permanente; 
g) companheira, assim conceituada na lei civil. 
- Se o pai e a mãe forem servidores, o salário-família será pago 
apenas ao pai. Se não viverem juntos, o auxílio será pago a quem 
tiver os dependentes sob sua guarda. 
- Em caso de falecimento do servidor, o salário-família continuará 
a ser pago aos seus beneficiários. Se o servidor não se houver 
habilitado, a Administração poderá providenciar o pagamento, 
mediante requerimento de seus beneficiários. 
- O cancelamento será feito de ofício nos casos de implemento da 
idade pelo dependente. 
- O cancelamento será feito, a requerimento do interessado, nos 
casos de exercício de atividade remunerada, falecimento, 
abandono de lar, casamento, separação judicial ou divórcio do 
dependente, respondendo o servidor civil, penal e 
administrativamente pela omissão ou inexatidão de suas 
declarações. 
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AUXÍLIO-DOENÇA 
- Após cada período de 12 meses consecutivos de licença para 
tratamento de saúde, o servidor terá direito a 1 mês de 
vencimento, a título de auxílio-doença. 
- Se o servidor falecer, os valores serão pagos seguindo-se as 
mesmas regras do vencimento não recebido. 
- O auxílio-doença não sofrerá descontos de qualquer espécie, 
ainda que para fins de previdência e assistência. 
- O tratamento do funcionário acidentado em serviço, que esteja 
sofrendo de doença profissional ou internado compulsoriamente 
para tratamento psiquiátrico não enseja pagamento do auxílio-
doença. 
- Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-doença será 
pago somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior 
vencimento, se ambos forem estaduais. 
AUXÍLIO-FUNERAL 
- Seu valor será correspondente a 15 UFERJ’s. 
- Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-funeral será 
pago somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior 
vencimento, se ambos forem estaduais. 
- Se as despesas do funeral não forem pagas por pessoa da família 
do servidor, o respectivo auxílio será pago a quem as tiver 
realizado. 
- O pagamento do auxílio-funeral obedecerá a processo 
sumaríssimo, concluído no prazo de 48h da apresentação da 
certidão de óbito e documentos que comprovem a satisfação da 
despesa pelo requerente, incorrendo em pena de suspensão o 
responsável pelo retardamento. 
AUXÍLIO-MORADIA 
- Será concedido ao servidor que for designado de ofício de forma 
definitiva para ter exercício em nova sede, e lá não venha a residir 
em imóvel pertencente ao Poder Público. 
- O pagamento se inicia na data em que o servidor passar a ter 
exercício na nova sede, e se encerrará nas seguintes hipóteses: 
a) quando o servidor completar 1 ano de serviço na nova sede; 
b) quando passar a residir em imóvel pertencente ao Poder 
Público; 
c) se passar a exercer mandato legislativo ou executivo, federal ou 
estadual; 
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d) se passar a exercer mandato municipal e este importar no 
afastamento do funcionário do exercício de seu cargo; 
e) se for convocado para prestação de serviço militar. 
- O valor do auxílio-moradia corresponde a 20% do vencimento-
base do servidor. 
PENSÃO ESPECIAL EM 
CASO DE MORTE POR 
ACIDENTE EM SERVIÇO 
OU 
DOENÇA PROFISSIONAL 
- Os beneficiários do servidor falecido em razão de acidente 
ocorrido em serviço ou doença nele adquirida, têm direito a pensão 
mensal equivalente ao vencimentomais as vantagens percebidas 
em caráter permanente, por ocasião do óbito. 
- A prova das circunstâncias do falecimento será feita por junta 
médica oficial, que utilizará, se necessário, de laudo médico-legal. 
- A soma das pensões nunca será inferior ao salário-mínimo. 
PRÊMIO POR SUGESTÕES 
DE INTERESSE DA 
ADMINISTRAÇÃO 
- É pago em razão da apresentação, por parte de servidores, de 
sugestões e trabalhos que visem ao aumento da produtividade e à 
redução de custos operacionais do serviço público. 
- O prêmio é anual, com valor fixado pelo Governador, destinado 
ao trabalho que melhor se ajustar às finalidades de sua instituição, 
de acordo com regulamentação própria a ser baixada pelo 
Secretário de Administração. 
- A avaliação e o julgamento dos trabalhos (não há previsão de 
recursos) caberá a uma comissão composta por 5 membros, 
designada por ato do Secretário de Administração, de reconhecida 
competência em técnicas de administração. 
- Ao autor do trabalho premiado se reconhecerá a relevância do 
serviço e o respectivo prêmio será entregue em ato solene, no dia 
28 de outubro. Se todos os trabalhos forem julgados insatisfatórios 
pela Comissão, não haverá prêmio. 
 
 
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4 - QUESTÕES 
4.1 - QUESTÕES COMENTADAS 
1. Rioprevidência – Assistente Previdenciário – 2014 – Ceperj. 
Ana e Romeu, ambos servidores públicos, após rápido relacionamento amoroso, vêm a contrair 
núpcias. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, terão 
direito a afastamento do serviço pelo período de até: 
a) quatro dias. 
b) seis dias. 
c) oito dias. 
d) dez dias. 
e) doze dias. 
Comentários 
O afastamento em razão de núpcias ou falecimento de pessoa da família é pelo período de até 8 dias 
corridos (e não úteis!). 
GABARITO: C 
2. Rioprevidência – Assistente Previdenciário – 2014 – Ceperj. 
Petrônio, servidor público, tem o cargo que ocupa extinto. Nos termos do Estatuto dos 
Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, nessa situação, o servidor estável será posto 
em disponibilidade com: 
a) vencimentos integrais do cargo. 
b) proventos proporcionais ao tempo de serviço. 
c) remuneração calculada pela média dos três últimos anos. 
d) vencimentos equivalentes ao teto do funcionalismo. 
e) proventos integrais com adicional de produtividade. 
Comentários 
A disponibilidade pressupõe o pagamento de remuneração proporcional ao tempo de serviço do 
servidor. Essa remuneração, assim como a da aposentadoria, é chamada de provento. 
GABARITO: B 
 
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3. SEPLAG-RJ – Analista Executivo – 2013 – Ceperj. 
Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, o direito de 
requerimento do servidor, após indeferimento de pleito de natureza patrimonial, prescreverá 
em: 
a) dez anos. 
b) oito anos. 
c) cinco anos. 
d) três anos. 
e) dois anos. 
Comentários 
O prazo prescricional para que servidor pleiteie na esfera administrativa é de 5 anos quanto aos atos 
de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e quanto às questões que envolvam 
direitos patrimoniais. 
GABARITO: C 
4. MPE-PE – Promotor de Justiça – 2002 – FCC (adaptada). 
A disponibilidade do servidor público dar-se-á somente quando o cargo for extinto ou 
declarada a sua desnecessidade, caso em que receberá a remuneração integral. 
Comentários 
As hipóteses são essas, mas a remuneração é sempre proporcional, ok!? 
GABARITO: ERRADO 
5. AL-AM – Procurador – 2011 – ISAE (adaptada). 
A aposentadoria por invalidez não será precedida de licença para tratamento de saúde. 
Comentários 
Em regra, a aposentadoria por invalidez deve ser precedida de licença para tratamento de saúde 
pelo período de 24 meses, exceto nos casos de doença grave que imponha cuidados permanentes. 
Nesses casos, se a junta médica considerar o doente irrecuperável, poderá determinar sua imediata 
aposentadoria. 
GABARITO: ERRADO 
6. ANAC – Técnico Administrativo – 2009 – Cespe (adaptada). 
Ao servidor público estudante que for removido de ofício será assegurada transferência do 
estabelecimento de ensino que estiver cursando, para outro da nova residência, onde será 
matriculado em qualquer época, independentemente de vaga, se integrante do sistema 
estadual de ensino. 
 
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Comentários 
Cuidado aqui, ok? Essa matrícula é assegurada, independentemente de vaga, se a instituição for 
integrante do sistema estadual de ensino. 
GABARITO: CERTO 
7. JUCESC – Analista Técnico – 2013 – FEPESE (adaptada). 
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, conceder-
se-á salário-família ao funcionário: 
a) Por filho incapaz para o trabalho. 
b) Pelo ascendente que vive com o funcionário, mesmo quando possuir rendimento próprio. 
c) Pelo companheiro designado como dependente junto ao órgão previdenciário do Estado, 
mesmo quando exercer atividade remunerada. 
d) Por filho menor de 21 anos, independentemente de exercer ou não atividade remunerada. 
e) Por filho menor de 24, quando comprovada a dependência econômica, prorrogável até 30 
anos, quando se tratar de estudante universitário. 
Comentários 
Você precisa memorizar essas hipóteses! A única que consta na nossa tabela é a alternativa A. As 
alternativas B, C e D erram ao referir-se à atividade remunerada. A alternativa E erra nas idades, que 
são de 21 e 24 anos, respectivamente. 
GABARITO: A 
8. IFSE – Assistente Social – 2010 – IFSE (adaptada). 
O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer 
contribuição, inclusive para a Previdência Social 
Comentários 
Corretíssimo! Os valores do salário-família não poderão sofrer qualquer desconto, nem ser objeto 
de transação ou consignação em folha de pagamento, e não estão sujeitos a tributação. 
GABARITO: CERTO 
9. IFSE – Assistente Social – 2010 – IFSE (adaptada). 
O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do 
salário-família. 
Comentários 
O Decreto é expresso no sentido de que o pagamento do salário-família não é suspenso nem nas 
situações em que não há remuneração. 
GABARITO: ERRADO 
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10. SEAP-DF – Analista - Direito – 2014 – IADES (adaptada). 
É devido o auxílio-funeral à família do servidor efetivo falecido em atividade ou aposentado, 
em valor equivalente a um mês da remuneração, subsídio ou provento. 
Comentários 
O valor determinado pelo Decreto para o auxílio-funeral é de 15 UFERJ’s. 
GABARITO: ERRADO 
11. ANAC – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe. 
No caso de o deslocamento do servidor decorrer de alteração de lotação ou da nomeação para 
cargo efetivo, será concedido pela administração auxílio-moradia. 
Comentários 
Não há auxílio moradia no caso de nomeação para cargo efetivo. 
GABARITO: ERRADO 
12. (inédita). 
O Prêmio por Sugestões de Interesse da Administração será anual, em importância a ser fixada 
pelo Governador, destinado ao trabalho que melhor se ajustar às finalidades de sua instituição. 
Comentários 
Exatamente. É para isso que o prêmio serve! 
GABARITO: CERTO 
 
 
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4.2 - LISTA DE QUESTÕES 
1. Rioprevidência – Assistente Previdenciário – 2014 – Ceperj. 
Ana e Romeu, ambos servidores públicos, após rápido relacionamento amoroso, vêm a contrair 
núpcias. Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, terão 
direito a afastamento do serviço pelo período de até: 
a) quatro dias. 
b) seis dias. 
c) oito dias. 
d) dez dias. 
e) doze dias. 
2. Rioprevidência – Assistente Previdenciário – 2014 – Ceperj. 
Petrônio, servidor público, tem o cargo que ocupa extinto. Nos termos do Estatuto dos 
Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, nessa situação, o servidor estável será posto 
em disponibilidade com: 
a) vencimentos integrais do cargo. 
b) proventos proporcionais ao tempo de serviço. 
c) remuneração calculada pela média dos três últimos anos. 
d) vencimentos equivalentes ao teto do funcionalismo. 
e) proventos integrais com adicional de produtividade. 
3. SEPLAG-RJ – Analista Executivo – 2013 – Ceperj. 
Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, o direito de 
requerimento do servidor, após indeferimento de pleito de natureza patrimonial, prescreverá 
em: 
a) dez anos. 
b) oito anos. 
c) cinco anos. 
d) três anos. 
e) dois anos. 
4. MPE-PE – Promotor de Justiça – 2002 – FCC (adaptada). 
A disponibilidade do servidor público dar-se-á somente quando o cargo for extinto ou 
declarada a sua desnecessidade, caso em que receberá a remuneração integral. 
5. AL-AM – Procurador – 2011 – ISAE (adaptada). 
A aposentadoria por invalidez não será precedida de licença para tratamento de saúde. 
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6. ANAC – Técnico Administrativo – 2009 – Cespe (adaptada). 
Ao servidor público estudante que for removido de ofício será assegurada transferência do 
estabelecimento de ensino que estiver cursando, para outro da nova residência, onde será 
matriculado em qualquer época, independentemente de vaga, se integrante do sistema 
estadual de ensino. 
7. JUCESC – Analista Técnico – 2013 – FEPESE (adaptada). 
De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, conceder-
se-á salário-família ao funcionário: 
a) Por filho incapaz para o trabalho. 
b) Pelo ascendente que vive com o funcionário, mesmo quando possuir rendimento próprio. 
c) Pelo companheiro designado como dependente junto ao órgão previdenciário do Estado, 
mesmo quando exercer atividade remunerada. 
d) Por filho menor de 21 anos, independentemente de exercer ou não atividade remunerada. 
e) Por filho menor de 24, quando comprovada a dependência econômica, prorrogável até 30 
anos, quando se tratar de estudante universitário. 
8. IFSE – Assistente Social – 2010 – IFSE (adaptada). 
O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer 
contribuição, inclusive para a Previdência Social 
9. IFSE – Assistente Social – 2010 – IFSE (adaptada). 
O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do 
salário-família. 
10. SEAP-DF – Analista - Direito – 2014 – IADES (adaptada). 
É devido o auxílio-funeral à família do servidor efetivo falecido em atividade ou aposentado, 
em valor equivalente a um mês da remuneração, subsídio ou provento. 
11. ANAC – Técnico Judiciário – 2009 – Cespe. 
No caso de o deslocamento do servidor decorrer de alteração de lotação ou da nomeação para 
cargo efetivo, será concedido pela administração auxílio-moradia. 
12. (inédita). 
O Prêmio por Sugestões de Interesse da Administração será anual, em importância a ser fixada 
pelo Governador, destinado ao trabalho que melhor se ajustar às finalidades de sua instituição. 
 
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4.3 - GABARITO 
1. C 
2. B 
3. C 
4. ERRADO 
5. ERRADO 
6. CERTO 
7. A 
8. CERTO 
9. ERRADO 
10. ERRADO 
11. ERRADO 
12. CERTO 
 
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também 
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Grande abraço! 
Paulo Guimarães 
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Professor Paulo Guimarães 
(61) 99607-4477 
 
 
 
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