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ARQUITETURA DE COMPUTADORES MEMÓRIAS Carlos Mágno CAMPUS GARANHUNS 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 2 PROVA (MEMÓRIAS) – 3 PONTOS; EXERCÍCIOS – 1 PONTO; TRABALHO SOBRE ARQUITETURA DE GAMES 7 PONTOS; AVALIAÇÃO 4 UNIDADE 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 3 ROTEIRO HIERARQUIA DE MEMÓRIA; MEMÓRIAS ROM; MEMÓRIAS RAM; MEMÓRIA CACHE; MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 4 HIERARQUIA DE MEMÓRIA 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 5 Hierarquia de Memória • Memória ideal teria as seguintes características: • Grande capacidade; • Tempo de acesso baixo; • Custo baixo. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 6 Hierarquia de Memória Registradores Cache Memória Principal Memória Secundária 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 7 Hierarquia de Memória TECNOLOGIA TEMPO DE ACESSO R$ POR GB SRAM 0,5-2,5ns R$8.000,00-R$20.000,00 DRAM 50-70ns R$80,00 - R$300,00 DISCO MAGNÉTICO 5.000.000ns-20.000.000ns R$0,80 - R$ 8,00 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 8 Hierarquia de Memória • O armazenamento de dados nos computadores é divido em dois grandes grupos de dispositivos (TANENBAUM, 2007): • Memória primária ou principal – é onde os processos (programas em estado de execução) e os seus dados são armazenados para serem processados pela CPU. • É formada por dispositivos de memória de acesso rápido, com armazenamento de um menor volume de dados, que em geral, não conseguem guardar a informação quando são desligados. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 9 Hierarquia de Memória • O armazenamento de dados nos computadores é divido em dois grandes grupos de dispositivos (TANENBAUM, 2007): • Memória secundária– é onde os arquivos e dados são armazenados. É formada por dispositivos de acesso mais lento, capazes de armazenar permanentemente grandes volumes de dados. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 10 Hierarquia de Memória •O elemento básico das memórias semicondutoras é a célula de memória, apresentando as seguintes características (STALLINGS, 2010); • Apresenta dois estados estáveis para representar o 0 ou o 1; • É capaz de ser escrita, para definir o estado • É capaz de ser lida, para verificar o estado. • A memória principal é formada por dois tipos de memórias: a ROM e a RAM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 11 Memórias ROM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 12 Memórias ROM • ROM significa Read-Only Memory, ou seja, memória para apenas leitura. Em uso normal, a ROM aceita apenas operações de leitura, não permitindo a realização de escritas. Outra característica da ROM é que seus dados não são perdidos quando ela é desligada. Dizemos então que a ROM é uma memória não volátil. • Alguns tipos de ROM aceitam operações de escrita, porém isto é feito através de programas apropriados e usando comandos de hardware especiais. •Uma típica aplicação da ROM é o armazenamento do BIOS do PC, o programa que entra em ação assim que o ligamos. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 13 Memórias ROM • Os circuitos de memória ROM podem ser construídos utilizando uma das seguintes tecnologias básicas: 1. Mask-ROM 2. PROM 3. EPROM 4. EEPROM 5. Flash-ROM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 14 Memórias ROM • Mask-ROM - Esse tipo de memória é gravado na fábrica do circuito integrado e não há como apagarmos ou regravarmos o seu conteúdo. • Esse tipo de circuito é fabricado sob encomenda. • Exemplo: Sony solicitando memória ROM para OS, já com seu programa de emulação de games instalados de fábrica. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 15 Memórias ROM • PROM (Programável ROM): Essa memória é vendida “virgem” e o fabricante do dispositivo que utilizará esse circuito se encarrega de fazer a gravação de seu conteúdo. • Entretanto, uma vez gravada, não há como apagar ou reprogramarmos o seu conteúdo. • A diferença entre esse circuito e o anterior é o local da gravação. Enquanto a Mask-ROM é fabricada já com um conteúdo predefinido (isto é, a gravação é feita na fábrica do circuito), a PROM é gravada pelo fabricante do periférico que utilizará o circuito. • Exemplo: Empresa de Ar-Condicionado, memórias de tamanho padrões, diferenciando apenas o software de cada modelo a ser controlado. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 16 Memórias ROM • EPROM (Erasable Programable ROM – ROM programável e apagável): Da mesma forma que a PROM, a EPROM é vendida virgem e deve ser gravada pelo fabricante do dispositivo que a utilizará. • Ao contrário dos outros dois tipos, o seu conteúdo pode ser apagado. • Colocando-se o circuito integrado exposto à luz ultra violeta (esse circuito tem uma janela transparente para que o apagamento possa ser feito). Dessa forma, esse circuito pode ser regravado. • Exemplo: Computadores de bordo dos carros (Recall); 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 17 Memórias ROM EEPROM (Electric Erasable Programable ROM – ROM programável e apagável eletronicamente): A EEPROM ou E2PROM é uma EPROM onde o apagamento não é feito através de luz, mas sim através de impulsos elétricos. Essa tecnologia permite a reprogramação de circuitos sem a necessidade de removê-los. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 18 Memórias ROM • Flash-ROM: A Flash-ROM é uma EEPROM que utiliza baixas tensões de energia para o apagamento e em um tempo bem menor (ou como dizem os norte- americanos, em um flash, daí o seu nome). • Hoje em dia, a ROM da maioria das placas-mãe é formada por um circuito Flash-ROM, permitindo a reprogramação de seu conteúdo via software. • Há duas diferenças entre EEPROM e Flash-ROM: • Apagamento da Flash-ROM é extremamente rápido. • Na Flash-ROM não é possível reprogramar apenas um único endereço, isto é, quando a memória é apagada, todos os seus endereços são zerados. Na EEPROM, é possível apagar o conteúdo de apenas um endereço e reprogramar somente um determinado dado. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 19 Flash ROM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 20 Memórias ROM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 21 Memórias RAM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 22 Memórias RAM • As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados e programas com os quais está lidando. • Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 23 Memórias RAM • Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático (SRAM) e dinâmico (DRAM). Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. • SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 24 Memórias RAM • DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. • No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 25 Memórias RAM • MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magnético): Estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. • Tipo de memória semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energiaelétrica. • O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados, são muito caras e altas taxas de erros, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 26 Memórias RAM - SRAM x DRAM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 27 Memórias RAM - Tensão • Em comparação com outros itens de um computador, as memórias são um dos componentes que menos consomem energia. O interessante é que esse consumo diminuiu com a evolução da tecnologia; •Por exemplo: •Módulos de memória antigos exigiam cerca de 5V. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 28 Memórias RAM - Tensão Tecnologia Tensão de alimentação típica DDR 2,5 V DDR2 1,8 V DDR3 1,5 V* DDR3L 1,35 V DDR3U 1,25 V DDR4 1,2 V** DDR4L 1,05 V DDR5 1,1 V * Existem módulos de 1,6 V e 1,65 V. ** Existem módulos de 1,35 V. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 29 SPD – Serial Presence Detect • O SPD é um pequeno chip existente nos módulos de memória. Nesse chip estão gravadas todas as informações técnicas sobre o módulo. • É implementado através de um minúsculo chip de memória E2PROM existente nos módulos SDRAM, DDR e superiores, onde estão armazenadas todas as suas características. • Graças ao SPD, o BIOS pode identificar o tipo de memória e configurar o chipset da placa mãe para operar com velocidade compatível com as memórias utilizadas. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 30 SPD – Serial Presence Detect 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 31 Memórias RAM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 32 Memórias ECC (Error Correction Code) • Por melhor que seja a qualidade, todos os tipos de memória são passíveis de erros, causados por fatores, das variações na tensão da tomada que não são completamente absorvidos pela fonte de alimentação, estática, interferências eletromagnéticas, entre outros. • Em computadores domésticos, não representa um problema crítico. Porém, quando estes erros ocorrem em servidores, workstations ou em sistema que realizam operações de alta prioridade, como em bancos ou controladores de vôos. • Para que este tipo de problema não ocorra, alguns métodos foram criados a fim de aumentar a confiabilidade das memórias. São as chamadas memórias registradas, ou memórias ECC. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 33 Memórias ECC (Error Correction Code) • A principal diferença entre as memórias registradas e as “comuns” é que estas possuem um número maior de bits. Em um módulo de 32 bits, por exemplo, são precisos 7 bits adicionais para cada 32 bits de memória. Os módulos DIMM, de 64 bits, por sua vez, só precisam de 8 bits adicionais a cada 64 bits. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 34 Memórias ECC (Error Correction Code) • Estes bits adicionais colocados nas memórias possuem códigos que permitem identificar se os dados que estão sendo lidos pela cabeça de leitura, no caso de discos e mídias, são os mesmo que foram gravados. • Dessa maneira, quando um setor do disco ou de uma mídia é lido pela cabeça de leitura, são lidos também os respectivos ECCs, que permitem determinar a integridade dos dados ali gravados. • Caso algum erro seja encontrado, os demais ECCs são lidos na tentativa de corrigir o problema. Normalmente, a correção é bem sucedida já na primeira tentativa, mas caso isto não aconteça, uma nova leitura do setor é feita, na esperança de que o problema seja apenas momentâneo. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 35 Encapsulamento • O encapsulamento correspondente ao artefato que dá forma física aos chips de memória. Eis uma breve descrição dos tipos de encapsulamento mais utilizados pela indústria: • DIP (Dual In-line Package): um dos primeiros tipos de encapsulamento usados em memórias, sendo especialmente popular nas épocas dos computadores XT e 286. Como possui terminais de contato - "perninhas" - de grande espessura, seu encaixe ou mesmo sua colagem através de solda em placas pode ser feita facilmente de forma manual. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 36 Encapsulamento 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 37 Encapsulamento • PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier) – possuem terminais nos quatro lados do circuito e são instalados em soquetes apropriados. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 38 Encapsulamento • SOJ (Small Outline J-Lead) – recebe este nome devido ao formato dos terminais de contato parecer com a letra ‘J’. Sua forma de fixação em placas é feita através de solda, não requerendo furos na superfície do dispositivo. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 39 Encapsulamento • TSOP (Thin Small Outline Package): tipo de encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida em relação aos padrões citados anteriormente (cerca de 1/3 menor que o SOJ). • Por conta disso, seus terminais de contato são menores, além de mais finos, diminuindo a incidência de interferência na comunicação. É um tipo aplicado em módulos de memória SDRAM e DDR. • Há uma variação desse encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin Small Outline Package) que é ainda mais fino. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 40 Encapsulamento 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 41 Encapsulamento • CSP (Chip Scale Package): mais recente, o encapsulamento CSP se destaca por ser "fino" e por não utilizar pinos de contato que lembram as tradicionais "perninhas". Ao invés disso, utiliza um tipo de encaixe chamado BGA (Ball Grid Array). Esse tipo é utilizado em módulos como DDR2, DDR3 e DDR4. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 42 Encapsulamento 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 43 Módulos de memória • Entendemos como módulo ou pente de memória, uma pequena placa onde são instalados os encapsulamentos de memória. Essa placa é encaixada na placa-mãe por meio de encaixes (slots) específicos para isso. Eis uma breve descrição dos tipos mais comuns de módulos: •SIPP (Single In-Line Pins Package): é um dos primeiros tipos de módulos que chegaram ao mercado. É formado por chips com encapsulamento DIP. Em geral, esses módulos eram soldados na placa-mãe. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 44 Módulos de memória 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 45 Módulos de memória • SIMM (Single In-Line Memory Module): módulos deste tipo não eram soldados, mas encaixados na placa-mãe. A primeira versão continha 30 terminais de contato (SIMM de 30 vias) e era formada por um conjunto de 8 chips (ou 9, para paridade). Com isso, podiam transferir um byte por ciclo de clock. • Posteriormente surgiu uma versão com 72 pinos (SIMM de 72 vias), portanto, maior e capaz de transferir 32 bits por vez. • Módulos SIMM de 30 vias podiam ser encontrados com capacidades que iam de 1 MB a 16 MB. Módulos SIMM de 72 vias, por sua vez, eram comumente encontrados com capacidades que iam de 4 MB a 64 MB. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 46 Módulos de memória 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 47 Módulos de memória • DIMM (Double In-Line Memory Module): os módulos DIMM levam esse nome por terem terminais de contatos em ambos os lados do pente. • São capazes de transmitir 64 bits por vez. A primeira versão - aplicada em memória SDR SDRAM - tinha 168 pinos. Em seguida, foram lançados módulos de 184 vias, utilizados em memórias DDR, e módulos de 240 vias, utilizados em módulos DDR2 e DDR3. • Existe um padrão DIMM de tamanho reduzido chamado SODIMM (Small Outline DIMM), que são utilizados principalmente em computadores portáteis, como notebooks. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 48 Módulos de memória 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 49 Módulos de memória 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 50 Tecnologias de memórias • Várias tecnologias de memórias foram (e são) criadas com o passar do tempo. É graças a isso que, periodicamente, encontramos memórias mais rápidas, com maior capacidade e até memórias que exigem cada vez menos energia. Eis uma breve descrição dos principais tiposde memória RAM: 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 51 Tecnologias de memórias • FPM (Fast Page Mode): uma das primeiras tecnologias de memória RAM. Com o FPM, a primeira leitura da memória tem um tempo de acesso maior que as leituras seguintes. Isso porque são feitos, na verdade, quatro operações de leitura seguidas, ao invés de apenas uma, em um esquema do tipo x-y-y-y, por exemplo: 3-2-2-2 ou 6-3-3-3. •A primeira leitura acaba sendo mais demorada, mas as três seguintes são mais rápidas. Os tempos de acesso destas memórias eram geralmente de 90 a 110 ns. •Memórias FPM utilizavam módulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 52 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 53 Tecnologias de memórias • EDO (Extended Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque a capacidade de permitir que um endereço da memória seja acessado ao mesmo tempo em que uma solicitação anterior ainda está em andamento. • Esse tipo foi aplicado principalmente em módulos SIMM, mas também chegou a ser encontrado em módulos DIMM de 168 vias. • Houve também uma tecnologia semelhante, chamada BEDO (Burst EDO), que trabalhava mais rapidamente por ter tempo de acesso menor, mas quase não foi utilizada, pois tinha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron. Além disso, foi "ofuscada" pela chegada da tecnologia SDRAM. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 54 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 55 Tecnologias de memórias • SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory): as memórias FPM e EDO são assíncronas, o que significa que não trabalham de forma sincronizada com o processador. • O problema é que, com processadores cada vez mais rápidos, isso começou a se tornar um problema, pois muitas vezes o processador tinha que esperar demais para ter acesso aos dados da memória. •Com seu funcionamento sincronizado com o do chipset através de um clock. Por exemplo, em um processador com clock externo de 100 MHz, o chipset também opera em 100 MHz, assim como a SDRAM. • Os tempos de acesso destas memórias eram geralmente entre 6 e 15 ns. Utilizada nos computadores Pentium, Pentium MMX e superiores, com módulos de 64 bits. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 56 Tecnologias de memórias •A partir dessa tecnologia, passou-se a considerar a frequência com a qual a memória trabalha para medida de velocidade. Surgiam então as memórias SDR SDRAM (Single Data Rate SDRAM), que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (também chamadas de PC66, PC100 e PC133, respectivamente). • Muitas pessoas se referem a essa memória apenas como "memórias SDRAM" ou, ainda, como "memórias DIMM", por causa de seu módulo. No entanto, a denominação SDR é a mais adequada; 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 57 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 58 Tecnologias de memórias • DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM): as memórias DDR apresentam evolução significativa em relação ao padrão SDR, isso porque elas são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de clock (memórias SDR trabalham apenas com uma operação por ciclo). • Assim, uma memória DDR que trabalha à frequência de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse à taxa de 200 MHz. Visualmente, é possível identificá-las facilmente em relação aos módulos SDR, porque este último contém duas divisões na parte inferior, onde estão seus contatos, enquanto que as memórias DDR possuem apenas uma divisão. • Utilizada nos computadores Athlon, Pentium IV, Celeron, Duron e similares, com módulos de 64 bits e uma taxa de transferência típica de 1,6 GB/s. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 59 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 60 DDR SDRAM – Double Data Rate 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 61 DDR SDRAM – Double Data Rate 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 62 Tecnologias de memórias • DDR2 SDRAM: como o nome indica, as memórias DDR2 são uma evolução das memórias DDR. Sua principal característica é a capacidade de trabalhar com quatro operações por ciclo de clock, portanto, o dobro do padrão anterior. Os módulos DDR2 também contam com apenas uma divisão em sua parte inferior, no entanto, essa abertura é um pouco mais deslocada para o lado. • Operam de 100 a 325 MHz realizando quatro transferências por ciclo de clock. Utilizada nos computadores Pentium IV e superiores, com módulos de 64 bits, com uma taxa de transferência entre 3,2 GB/s e 10,4 GB/s. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 63 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 64 Tecnologias de memórias - DIMM 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 65 Tecnologias de memórias • DDR3 SDRAM: as memórias DDR3, também, são uma evolução das memórias DDR2. Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operações por ciclo de clock, desta vez, de oito; • Operam entre 100 e 266 MHz realizando oito transferências por ciclo de clock. Utilizada nos computadores Core2Duo e superiores, com módulos de 64 bits a uma taxa de transferência entre 6,4GB/s e 19,2 GB/s. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 66 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 67 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 68 DDR X DDR2 X DDR3 X DDR4 Memória Clock externo Largura de banda Módulo de memória DDR200 100 MHz 1.600 MB/s PC-1600 DDR266 133 MHz 2.133 MB/s PC-2100 DDR333 166 MHz 2.666 MB/s PC-2700 DDR400 DDR2-400 200 MHz 3.200 MB/s PC-3200 PC2-3200 DDR2-533 266 MHz 4.266 MB/s PC2-4200 DDR2-667 333 MHz 5.333 MB/s PC2-5300 DDR2-800 DDR3-800 400 MHz 6.400 MB/s PC2-6400 PC3-6400 DDR2-1066 DDR3-1066 533 MHz 8.533 MB/s PC2-8500 PC3-8500 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 69 DDR X DDR2 X DDR3 X DDR4 Memória Clock externo Largura de banda Módulo de memória DDR3-1333 666 MHz 10.666 MB/s PC3-10600 DDR3-1600 DDR4-1600 800 MHz 12.800 MB/s PC3-12800 PC4-12800 DDR3-1866 DDR4-1866 933 MHz 14.900 MB/s PC3-14900 PC4-14900 DDR3-2133 DDR4-2133 1.067 MHz 17.067 MB/s PC3-17000 PC4-17000 DDR4-2400 1.200 MHz 19.200 MB/s PC4-19200 DDR4-2666 1.333 MHz 21.328 MB/s PC4-21300 DDR4-3200 1.600 MHz 25.600 MB/s PC4-25600 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 70 Tecnologias de memórias • Rambus (Rambus DRAM): as memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da empresa Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. • Elas são diferentes do padrão SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação, memórias Rambus trabalham com frequência de 400 MHz e com duas operações por ciclo de clock. •Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de latência muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande aceitação no mercado, mas também não foram um total fiasco: foram utilizadas, por exemplo, no console de jogos Nintendo 64. • Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as memórias DDR. 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 71 Tecnologias de memórias 24/10/2019 Arquitetura de Computadores 72 Referências • www.infowester.com • www.hardware.com.br • Hardware na prática 2ª edição – Laércio Vasconcelos • Hardware Curso Completo 4ª Edição - Gabriel Torres • Hardware total - Laércio Vasconcelos
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