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DEPEN - ÁREA 3 DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL DEPEN AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL ÁREA 3 CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos. ..................................................................................... 3 2 Tipologia textual. ....................................................................................................................... 19 3 Ortografia oficial. ....................................................................................................................... 45 4 Acentuação gráfica. .................................................................................................................. 42 5 Emprego das classes de palavras. ............................................................................................ 60 6. Emprego/correlação de tempos e modos verbais .................................................................... 68 7 Emprego do sinal indicativo de crase. ....................................................................................... 50 8 Sintaxe da oração e do período. ............................................................................................... 78 9 Pontuação. ................................................................................................................................ 49 10 Concordância nominal e verbal. .............................................................................................. 83 11 Regência nominal e verbal. ..................................................................................................... 84 12 Significação das palavras. ....................................................................................................... 99 13 Redação de Correspondências oficiais (Manual de Redação da Presidência da República) 13.1 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 13.2 Adequação do formato do texto ao gênero. ATUALIDADES: 1 Sistema de justiça criminal. ......................................................................................................... 1 2 Sistema prisional brasileiro. ...................................................................................................... 25 3 Políticas públicas de segurança pública e cidadania. ................................................................ 33 NOÇÕES DE ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 1 Ética e moral. .............................................................................................................................. 1 2 Ética, princípios e valores. .......................................................................................................... 6 3 Ética e democracia: exercício da cidadania. ............................................................................. 12 4 Ética e função pública. .............................................................................................................. 17 5 Ética no Setor Público. .............................................................................................................. 20 5.1 Código de Ética Profissional do Serviço Público – Decreto nº 1.171/1994. 5.2 Regime disciplinar na Lei nº 8.112/1990: deveres e proibições, acumulação, esponsabilidades, penalidades. 5.3 Lei nº 8.429/1992: Improbidade Administrativa. 5.4 Processo administrativo disciplinar. Espécies de Procedimento Disciplinar: sindicâncias inves- tigativa, patrimonial e acusatória; processo administrativo disciplinar (ritos ordinário e sumário). Fases: instauração, inquérito e julgamento. Comissão Disciplinar: requisitos, suspeição, impedi- mento e prazo para conclusão dos trabalhos (prorrogação e recondução). DEPEN - ÁREA 3 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: 1 Declaração Universal dos Direitos Humanos (Resolução 217-A (III) – da Assembleia Geral das Nações Unidas, 1948). ................................................................................................................... 1 2 Direitos Humanos e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988 (arts. 5º ao 15). ... 3 3 Regras mínimas da ONU para o tratamento de pessoas presas. ................................................ 7 4 Programa Nacional de Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009). .......................................... 16 5 Política Nacional de Participação Social (Decreto nº 8.243/2014). ............................................ 55 6 Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (arts. 62 a 64 da Lei de Execução Penal) . 7 Conselhos Penitenciários (arts. 69 e 70 da Lei de Execução Penal). ........................................ 63 8 Conselhos da Comunidade (arts. 80 e 81 da Lei de Execução Penal). ..................................... 63 CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES EXECUÇÃO PENAL: 1 Lei de Execução Penal. .............................................................................................................. 1 2 Sistema penitenciário federal (Lei nº 11.671/2008 e Decreto nº 6.877/2008). ........................... 17 3 Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Portaria MJ/MS nº 1, de 02/01/2014). ........................................................................... 19 4 Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional. (Decreto nº 7.626/2011). ...... 22 5 Resoluções do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária: Resolução nº 4/2014 – Assistência à Saúde; Resolução nº 1/2014 – Atenção em Saúde Mental; Resolução nº 3/2009 – Diretrizes de Educação; Resolução nº 8/2009 – Assistência Religiosa; Resolução nº 5/2014 – Pro- cedimentos para revista pessoal. ..................................................................................................... 6 Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (Portaria MJ/SPM nº 210/2014). ..................................................................... 33 AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL – ÁREA 3 1 Sistema Penitenciário Federal. ................................................................................................... 1 1.1 Lei nº 11.671/2008. 1.2 Decreto nº 6.877/2008. 1.3 Regulamento Penitenciário Federal. 2 Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro. ................................................................... 10 2.1 Lei no 12.850/2013. 2.2 Lei n o 9.613/1998. 3 Noções de Criminologia e Política Criminal. .............................................................................. 17 3.1 Teorias penais e teorias criminológicas contemporâneas. 3.2 Mecanismos institucionais de criminalização: Lei penal, Justiça Criminal e Prisão. 3.3 Processos de criminalização e criminalidade. 3.3.1 Cifra oculta da criminalidade. 3.4 Sistema penal e estrutura social. 3.5 Políticas dos serviços penais no Estado Democrático de Direito. 3.6 Políticas de segurança pública no Estado Democrático de Direito e participação social. 3.7 Mídia e criminalidade. 4 Legislação especial. ................................................................................................................ 109 4.1 Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997 (Antitortura). 4.2 Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 (Anticorrupção). 4.3 Lei nº 4.898, de 09 de dezembro 1965 (Abuso de autoridade). Língua Portuguesa 1 LÍNGUA PORTUGUESA GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilô- metro), kg (quilograma),W (watt); b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus deri- vados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos gru- pos gue, gui, que, qui. Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüen- te, eloqüente,ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, lingüiça, qüinqüênio, sagüi,seqüência, seqüestro, tranqüilo, Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo. Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangei- ras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia, apóio(verbo apoiar), asteróide, bóia,celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio (verbo estrear), geléia, heróico, ideia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranói- co, platéia, tramóia. Como fica: alcaloide, alcateia, androide apoia, apoio (verbo apoiar), asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico, estreia, estreio(verbo estrear), geleia, heroico, ideia, jiboia joia, odisseia, paranoia, paranoi- co, plateia tramoia. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxí- tonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxíto- nas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra. Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura. Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar), dôo (verbo doar), enjôo, lêem (verbo ler),magôo (verbo mago- ar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem (verbo ver), vôos, zôo. Como fica: abençoo creem (verbo crer), deem (verbo dar), doo (verbo doar), enjoo, leem (verbo ler), magoo (verbo ma- goar), perdoo (verbo perdoar), povoo (verbo povoar), veem (verbo ver), voos, zoo. 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pa- res pára/para, péla(s)/ pe- la(s),pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao póloNorte. Ele gosta de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra. Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera. Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles inter- vêm em todas as aulas. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicati- vo dos verbos arguir e redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos: (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pro- nunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxa- gues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delin- que, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. Uso do hífen Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, Língua Portuguesa 2 apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefi- xos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, in- fra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice, etc. 1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro- história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super- homem, ultra-humano. Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semio- paco. Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coo- cupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoprote- ção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudopro- fessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno. Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam- se essas letras. Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrea- lismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, Ultrassom. 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti- inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato, semi-interno. 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub- bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super- resistente, super-romântico. Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de pala- vra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan- americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superoti- mismo. 8. Com os prefi- xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex- diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós- graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém- casado, recém-nascido, sem-terra. 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi- guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perde- ram a noção de composição. Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé. 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex-alunos. Resumo Emprego do hífen com prefixos. Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti- higiênico, super-homem. Outros casos: 1. Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro- ondas. 2. Prefixo terminado em consoante: Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub- bibliotecário. Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, su- persônico. Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observações: 1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de pala- vra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade. 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan- americano etc. 3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice- almirante etc. 5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, manda- chuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc. 6. Com os prefi- xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu. ¨ Fonte: Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano Editora Melhoramentos - Agosto de 2008 Língua Portuguesa 3 Novo Acordo Ortográfico é adiado para 2016 O objetivo de adiar a vigência do novo Acordo Ortográfi- co visa a alinhar o cronograma brasileiro com o de outros países e dar um maior prazo de adaptação às pessoas. Prorrogação visa a alinhar cronograma brasileiro com o de outros países, como Portugal. 1º de janeiro de 2016 Dicas para uma boa interpretação de texto 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. de fome de fome: faminto. faminto: 19. 20. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO •••• As personagens: as planas as redondas Língua Portuguesa 4 •••• Sequência dos fatos (enredo): •••• Os fatos: •••• Espaço: •••• Tempo: •••• Narrador: observador e personagem: - visão “por detrás” - visão “com”: - visão “de fora”: •••• Foco narrativo: Formas de apresentação da fala das personagens •••• Discurso Direto: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-val a cidade é do povo e de ninguém mais”. •••• Discurso Indireto: “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me- nos sombrios por vir”. •••• Discurso Indireto Livre: “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”. (José Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO •••• Descrição Literária: •••• Descrição de Personagem: •••• Descrição de Paisagem: •••• Descrição do Ambiente: •••• Descrição da Cena: •••• Descrição Técnica: Língua Portuguesa 5 TEXTO DISSERTATIVO •••• Introdução: •••• Desenvolvimento: •••• Conclusão: - Fato: - Hipótese: - Opinião: O TEXTO ARGUMENTATIVO texto argumentativo normalmente introdução, no desenvolvimento • Declaração inicial: • Interrogação: • Citação ou alusão: • Exemplificação: • Roteiro: • Enumeração: • Causa e consequência: • Síntese: Língua Portuguesa 6 • Proposta: crack Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução 1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi- da; 2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar- gumentativos; 3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de intervenção relacionada à tese. Dissertação expositiva e argumentativa Expositiva Argumentativa Como interpretar textos Língua Portuguesa 7 INTERPRETAR x COMPREENDER Dicionário de Interpretação de textos AAtenção BBusque CCoesão: Contexto: DDeduzir: EErros de Interpretação: FFiguras de linguagem: GGramática: HHistória da Literatura: IInterpretação: JJamais LLocalizar-se MMensagem: Língua Portuguesa 8 NNexos: OObservação: PParafrasear: QQuestões de alternativas ( de “a” a “e” ): RRoteiro de Interpretação SSemântica: TTexto: U Uma vez VVícios: XXerocar ZZebra http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como- interpretar-textos A ideia principal e as secundárias Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons- trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. Ideia principal: Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Ideias secundárias: Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram aproveitar o bom tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram con- tentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe. O dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Inácio. ideia principal + ideias secundárias. Ideia principal: Os dois filhos do sr. Soares, administrador da fazenda, resolveram aproveitar o bom tempo. Ideia secundárias: Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos, levando um farto lanche, preparado pela mãe. organização das ideias. Língua Portuguesa 9 As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de um terremoto. Logo per- cebi que se tratava de um terremoto as estacas tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus pés Ideia principal + ideias secundárias ou Ideias secundárias + ideia principal VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E ESCRITA Registros, variantes ou níveis de língua(gem) status Variação linguística variações linguísticas. Profissional Situacional Geográfica Social Língua padrão e não padrão AS DIFERENÇAS ENTRE FALA E ESCRITA Língua falada: Língua escrita: Língua Portuguesa 10 LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL Linguagem Verbal - Linguagem Não Verbal AS PALAVRAS-CHAVE AS IDEIAS-CHAVE TÓPICO FRASAL Comunicação em prosa moderna tópico frasal “Em todos os níveis de sua manifestação, a vida requer certas condi- ções dinâmicas, que atestam a dependência mútua dos seres vivos. Ne- cessidades associadas à alimentação, ao crescimento, à reprodução ou a outros processos biológicos criam, com frequência, relações que fazem do bem-estar, da segurança e da sobrevivência dos indivíduos matérias de interesse coletivo”. Elementos de sociologia teórica Em .... vivos Todos devem colaborar no combate às drogas. Você não pode se omitir João pesquisou, o grupo discutiu, Lea redigiu. Todos colaborando, o trabalho é bem feito. PARAGRAFAÇÃO A PARAGRAFAÇÃO NO/DO TEXTO DISSERTATIVO A dissertação. Redação: Língua Portuguesa 11 geralmente FORMAS DISCURSIVAS DO PARÁGRAFO A) DESCRITIVO: B) NARRATIVO: C) DISSERTATIVO: ELABORAÇÃO/ PLANEJAMENTO DE PARÁGRAFOS o que pretende transmitir PARÁGRAFO-CHAVE: FORMAS PARA COMEÇAR UM TEXTO Declaração
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