TRABALHO DE GESTÃO DO TRANSPORTE DE CARGA E ROTEIRIZAÇÃO (1)

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TRABALHO DE GESTÃO DO TRANSPORTE DE CARGA E ROTEIRIZAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS NO VAREJO EMPRESA UNIÃO
Gustavo Sancho Queiroz (FATEC GUARULHOS) gustasancho@outlook.com
Kátia Regina Frediane Paiva (FATEC GUARULHOS) katiafrediane@gmail.com
Rebecka Mariane Sacharo (FATEC GUARULHOS) rebeckasacharo@outlook.com
Paulo Cézar de Oliveira (FATEC GUARULHOS) cezar.oliveira2014.pco@gmail.com
ORIENTADOR: Prof. (a) Germano Manuel Correia (FATEC GUARULHOS) germano.correia395@gmail.com
GUARULHOS 2019
RESUMO
A cadeia de distribuição tem, cada vez mais, alto valor estratégico para uma organização. Apesar dos desafios do setor, quando aliada à tecnologia, ela pode render resultados ainda mais expressivos para empresas e ser mais eficiente e econômica. Um exemplo de uma ferramenta essencial para o sucesso é a roteirização logística.
A possibilidade de programar rotas e caminhos mais inteligentes apresenta inúmeros benefícios para a gestão de transportes de entregas, favorecendo a competitividade da empresa diante de um cenário tão concorrido.
O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição física e o planejamento de estoque em uma empresa do setor alimentício, com especial atenção no processo de roteirização e programação de veículos. 
Palavras-chave: Distribuição física, roteirização e programação de veículos. 
Abstract: The distribution chain increasingly has high strategic value for an organization. Despite industry challenges, when coupled with technology, it can yield even more significant business results and be more efficient and cost-effective. An example of an essential tool for success is logistics routing.
The ability to program smarter routes and routes has numerous benefits for delivery transport management, favoring the company's competitiveness in such a competitive scenario.
The objective of this paper is to analyze the physical distribution and inventory planning in a food company, with special attention to the vehicle routing and scheduling process.
Keywords: Physical distribution, routing and vehicle programming.
1. INTRODUÇÃO
O planejamento de sistemas de distribuição física de produtos se torna cada vez mais um dos principais desafios para os pesquisadores que atuam na área de transporte, devido à complexidade matemática das soluções dos problemas e pelas decisões tomadas. Conforme Naruo (2003), as decisões de transportes e de distribuição física em geral se expressam em uma variedade de formas; entre as principais, estão a roteirização e a programação de veículos. A partir de um sistema já dimensionado, com demanda, ofertas e os recursos necessários conhecidos, a roteirização e programação de veículos apresentam enfoque altamente operacional, em que a busca por melhores trajetos se torna um problema diário de decisão.
O objetivo deste trabalho é analisar a distribuição física e o planejamento de estoque em uma empresa do setor alimentício, com especial atenção no processo de roteirização e programação de veículos. 
Este artigo começa pelo resumo, na sequência, a introdução, justificativa, embasamento teórico, metodologia, resultados obtidos; e, por fim, há as considerações finais.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 EMPRESA
O açúcar União completa 100 anos e amplia o seu portfólio para permanecer como uma marca forte na mente – e na mesa – do consumidor. Após passar por três grupos diferentes, a empresa mantém a sua essência oferecendo soluções para adoçar, mas mostra-se interessada em proporcionar alternativas para um consumidor que não quer abrir mão do sabor, mas está cada vez mais preocupado com a saúde e o bem-estar. Entre as ações que fazem parte desta nova fase da União, agora sob o comando da empresa Camil, está o lançamento de açúcares orgânico, de baixa caloria e, até mesmo, adoçantes. A inovação unida à qualidade e ao respeito pelo consumidor são os pilares da marca, que completou um século em outubro deste ano sem perder a boa forma. Outro ponto de sustentação importante para a União é a proximidade com os clientes. O relacionamento é fundamental. A marca é um item vivo. Os livros de receitas e as embalagens temáticas criadas deram uma identidade para a União, algo que se constrói ao longo dos anos. A marca surgiu em 1910 quando os irmãos italianos Giuseppe e Nicola Puglisi Carbone se juntaram a pequenos refinadores de São Paulo para formar uma única companhia e tornar o comércio de açúcar mais lucrativo na região. De lá para cá, o hábito de consumir açúcar União ultrapassou gerações. Em 1958 foi criada uma das principais ações de relacionamento da marca, que viria a desempenhar um papel essencial na 
estratégia da companhia. Uma receita enviada pelo correio por uma consumidora originou a ideia do União Docelar. Hoje, o serviço de orientação tira dúvidas sobre receitas, ensina técnicas de culinária e ainda promove cursos presenciais e gratuitos no Espaço União, na capital paulista, e em eventos que têm a marca como parceira. 
Um dos casos de sucesso famosos da empresa é o da marca Dona Benta, que ampliou sua linha, antes composta apenas por farinha de trigo, e hoje conta com fermento, massas para preparo de bolo, pães de queijo, macarrão instantâneo e lasanha. Ao longo da sua história a marca UNIÃO manteve sua principal característica: garantir o melhor produto para seus consumidores. 
2.2 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
A distribuição de produtos é uma das principais atividades das empresas, pois define o sucesso no processo de atendimento aos seus clientes. Um bom planejamento desta atividade pode criar condições para alcançar a eficiência e a confiabilidade no serviço prestado pela empresa, garantindo a satisfação dos clientes e a redução dos seus custos (BOTELHO, 2003). A distribuição deve ser garantida em todos os componentes da cadeia de abastecimento no prazo e com a qualidade determinada.
2.3 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
O planejamento logístico eficiente é fundamental para que as empresas possam fazer da logística e do transporte de cargas o seu grande diferencial competitivo, otimizando as operações de armazenagem, distribuição e entrega de insumos e mercadorias e alcançando os melhores resultados possíveis junto a clientes, fornecedores e demais públicos estratégicos.
A eficiência no planejamento em logística está no cuidado com o controle de estoque, incluindo a preocupação com o aproveitamento da tecnologia e com a utilização de recursos técnicos e humanos de forma otimizada.
Nesse sentido, o planejamento logístico deve fazer da gestão de estoque uma grande prioridade, promovendo a quantidade adequada de produtos disponíveis para venda e a facilidade no acesso e controle de todos os itens.
Em outras palavras, trabalhar com grandes quantidades de produtos estocados pode não ser tão vantajoso, pois os custos de armazenagem se elevam e a estocagem se torna mais difícil, aumentando as chances de avarias nos produtos.
Por outro lado, trabalhar com níveis reduzidos de produtos pode ser altamente perigoso para o negócio, pois pode acontecer de não ser suficiente para cobrir a demanda, prejudicando o bom andamento dos negócios e, principalmente, a imagem da empresa.
Assim, é fundamental que a gestão de estoque eficiente esteja incluída no planejamento de logística, assim como o investimento em logística integrada. (Figura 1).
Figura 1 – Modelo de Planejamento Logístico
Fonte: Internet
2.4 PALETIZAÇÃO
Paletização é um agrupamento de caixas numa única carga, formando um só volume para o manuseio ou transporte, dispostos de forma otimizada para se tornar uma unidade maior e mais compacta.
Através da paletização, a empresa consegue movimentar as cargas de uma forma mecânica, tanto nos processos de carga e descarga quanto na armazenagem, ao mesmo tempo minimizando as movimentações durante o transporte físico.
A paletização pode ser considerada uma das principais formas de unitização, sendo utilizada de maneira ampla nos armazéns e fábricas, locais em que os materiais precisam ser transportados do estoque para o processamento, ou mesmotransferidos de áreas e aguardar para despacho de um armazém para outro ou para os consumidores finais.
Através da praticidade da paletização é possível eliminar a operação conhecida nas indústrias como carga batida, ou seja, as operações em que os produtos são manuseados por volumes ao longo de toda a cadeia logística, afetando de forma positiva os custos, oferecendo maior eficiência aos sistemas de transporte e armazenagem. (Figura 2)
Figura 2- Exemplo de paletização.
Fonte: http://www.armazenstrianon.com.br/servico-paletizacao
2.5 LINHA DE PRODUTOS ESCOLHIDAS PARA ESTUDO: AÇÚCARES
 
 
ESPECIFICAÇÕES DOS PRODUTOS
Açúcar Refinado União 1kg: Obtido a partir da sacarose da cana de Açúcar, o pacote de Açúcar União é considerado o melhor produto desta categoria. Sua principal característica são grãos extremamente definidos e refinados, o que faz com que se tenha uma maior facilidade na mistura, seja em sucos, cafés, chás ou sobremesas, doces e bolos. Ainda no quesito rendimento, seu refinamento faz com que se consiga uma diluição 100% do produto. O pacote de Açúcar União de 1kg é recomendado para quem quer ter um produto com rentabilidade máxima em casa ou no seu estabelecimento.
Produto de alta qualidade que segue à risca os padrões exigidos pelo mercado brasileiro. União sempre criando os melhores produtos, buscando a satisfação de seus clientes.
Açúcar União Orgânico 1kg: Para dias naturalmente mais doces. Doçura que preserva os recursos naturais e conserva o meio ambiente a longo prazo. Certificado pelo IDB e produzido pela integração agrícola, que cultiva cana orgânica e um mundo sem fertilizantes.  
Açúcar União Cristalçúcar 1kg: Tenha em mãos o poder de adoçar o cotidiano. Em grãos uniformes e transparentes, nosso Cristal é uma verdadeira joia na sua cozinha. O melhor amigo no preparo dos bolos e docinhos ou a companhia ideal para adoçar líquidos.  
Armazenagem, Manuseio, Preparo e Uso: Conservar o produto em local seco e fresco, sem contato com produtos químicos e odores fortes; evitar armazenamento em locais expostos a grandes variações de temperatura e umidade; inspecionar visualmente as condições de conservação do produto (data de validade e estado da embalagem).
Durante o manuseio, armazenagem e uso do produto deve-se tomar o cuidado para evitar avaria na embalagem.
O produto pode ser utilizado na forma direta ou diluído de acordo com a necessidade do consumidor ou cliente.
 
Medidas Aproximadas: Comprimento: 23cm Largura: 15cm Altura: 4cm Peso: 1kg.
EMBALAGENS PARA VENDAS = FARDO COM 10 UNIDADES
PALETIZAÇÃO UTILIZADA: COMBINADA
EMPILHAMENTO MÁXIMO: 11 CAMADAS
CÁLCULOS
100 cm comprimento do palete / 23 cm comprimento do fardo = 4,34
120 cm largura do palete / 48,5 cm largura do fardo = 2,47
Largura sobra 23 cm = 1 fardo transversal, conforme foto acima
Arranjo do lastro = 4 x 2 = 8 + 2 = 10 fardos
Altura do lastro = 11 camadas x 15cm altura do fardo = 1,65m
1,35 x 1,20 x 1,00 = 1,62m3 / 10kg = 0,162m3/ton
2º DE LINHA DE PRODUTOS ESCOLHIDAS: MASSA PARA BOLOS
 
ESPECIFICAÇÕES DOS PRODUTOS
Mistura para Bolo União: Presente na mesa da família brasileira há 107 anos e líder na categoria de açúcares, a União tem uma história consistente de construção de marca, por meio da contínua inovação de produtos e investimento em visibilidade junto aos consumidores. Conforme diagnóstico que estudou mais de 50 categorias de produtos, foi identificado que a categoria de mistura para bolo oferecia forte oportunidade para a marca, por se tratar de um segmento capaz de congregar diferentes forças. Com um posicionamento que transcende o universo de açúcar, a União já está posicionada como “agente” para tornar o mundo mais doce (sentido emocional), o que viabilizava a expansão para o novo Mercado e grande potencial junto aos consumidores. 
Medidas Aproximadas: Comprimento: 19cm Largura: 14cm Altura: 4cm Peso: 400gr.
EMBALAGENS PARA VENDAS = CAIXA DE PAPELÃO COM 12 UNIDADES
 
PALETIZAÇÃO UTILIZADA: LONGITUDINAL
EMPILHAMENTO MÁXIMO: 9 CAMADAS
CÁLCULOS
100 cm comprimento do palete / 50 cm comprimento da caixa = 2
120 cm largura do palete / 20 cm largura da caixa = 6
Arranjo do lastro = 6 x 2 = 12 caixas
Altura do lastro = 9 camadas x 15cm altura do fardo = 1,35m
1,35 x 1,20 x 1,00 = 1,62m3 / 10kg = 0,162m3/ton
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS À SEREM DISTRIBUIDOS NO VAREJO
Caderno de exercício 1
Caderno de exercício 1
Produto: Açúcar
Fardo plástico – 48,5 * 23* 15cm
Paletização: Combinada
100/23 = 4,34
120/48,5 = 2,47
Transversal = 2 fardos
4*2 = 8 + 2 = 10 fardos arranjo do lastro
10 fardos * 11 camadas = 110 fardos por palete
Caminhão Furgão: 12m comp * 2,60 larg
1.200/100 = 12
2,60/1,20 = 2,16
12*2 = 24 paletes
Produto: Bolos
Caixa de papelão – 50 * 20* 15cm
Paletização: Longitudinal
100/50 = 2
120/20 = 6
6*2 = 12 caixas
12 caixas * 9 camadas = 108 caixas por palete
Caminhão Furgão: 12m comp * 2,60 larg
1.200/100 = 12
2,60/1,20 = 2,16
12*2 = 24 paletes
2.7 VEÍCULO UTILIZADO PARA O TRANSPORTE
O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) limita o peso máximo por eixo que pode ser carregado pelos veículos. Este limite deve-se ao fato que quanto maior a força que os pneus aplicam sobre a camada de asfalto, maior será a degradação deste asfalto. Assim, os caminhões podem levar muito peso, desde que ele esteja distribuído por vários eixos (maior número de rodas para distribuir o peso da carga).
Modelo: Mercedes Benz linha ATEGO 2426 6x2
Manual Atego em: https://pt.scribd.com/document/84101913/Manual-Atego
Ficha Técnica
CUSTO OPERACIONAL DO VEÍCULO RODOVIÁRIO DE CARGA 
(caminhão ATEGO 2426 6x2 + carroçaria furgão 12m) 
 
 
	Empresa 
Cia União Ltda
	
	Veículo 
Mercedes Atego/Cargo
	Dados gerais da empresa 
	
	Dados da operação do veículo 	
	Descrição 
	Valor 
	Descrição 
	Valor 
	Período de uso do chassi e do implemento (nc) 
	5 anos 
	Quilometragem mensal estimada (QMV) 
	30.000 km 
	Taxa anual de juros (j) 
	12% 
	Dias de operação no mês (NDO) 
	25 dias 
	Salário mensal médio do motorista (Cm) 
	R$ 2.200,00 
	Horas de operação por dia (NHD) 
	16 h 
	Número de motoristas por veículo (Nt) 
	2 
	Capacidade de carga do veículo (CCV) 
	17,0 ou10,4t 
	Encargos sociais (Es) 
	64% 
	Índice de aproveitamento na ida (IAV) 
	100% 
	
	
	
	
	Relação entre custos indiretos e diretos (IDI) 
	20% 
	Índice de aproveitamento na volta (IAV) 
	
	índice 
	Descrição 
	Fórmula/ Cálculo 
	Valor 
	CFM 
	Custo Fixo mensal do caminhão + carroçaria 
	CFM = Cfc + Cfe 
	10.857,24
	
	
	9.873,29+983,95 
	
	CVQ 
	Custo Variável / km do caminhão + carroçaria 
	CVQ = Cvc + Cve 
	1.672,00
	
	
	1,672,00+0 
	
	CDM 
	Custo Direto Operacional Mensal 
	CDM = CVQ x QMV + CFM 
	 61.017,24
	
	
	1,672,00x30.000+10.857,24 
	
	CIM 
	Custo Indireto Operacional 
Mensal (custos indiretos/diretos) 
	CIM = CDM x IDI 
	 12.203,44
	
	
	61.017,24x0,20 
	
	COM 
	Custo Operacional Total/ mês 
	CDM + CIM 
	 73.220,68
	
	
	61.017,24+12.203,44 
	
	 
	
	
	COQ 
	Custo Operacional Total/km 
	COQ = COM / QME 
	2,440 
	
	
	73.220,68/30.000 
	
	COD 
	Custo Operacional Total/ dia trabalhado 
	COD = COM / NDO 
	2.928,83
	
	
	73.220,68/25 
	
	COH 
	Custo operacional Total/ hora trabalhada 
	COH = COD / NHD 
	 319,39
	
	
	2.928,83/9,17 
	
	CTQ 
	Custo Total/ tonelada transportada 
	CTQ = COQ / (CCV x IAV) 
	 0,143
	
	
	2,440/(17x100%)
	
2.8 ESTOQUE
Estoques são materiais ou produtos que ficam fisicamente disponíveis pela empresa, até o momento de ingressarem no processo produtivo ou seguirem para a comercialização direta ao consumidor final. 
Os estoques podem ser de matérias-primas e outros insumos, produtos em processos, produtos acabados disponíveis para a comercialização e todos os demais materiais e insumos que a empresa utiliza e que necessitam estar armazenados nas suas dependências.
Podem ser de diversasformas, dependendo do negócio da empresa e de que forma ela executa a sua função. Por exemplo, uma empresa que fabrica determinado produto, irá possuir estoques diferentes de outra empresa que apenas comercializa os seus produtos com o consumidor. Um atacadista irá ter estoques diferentes de um varejista e de um fabricante. Uma empresa agrícola possuirá estoques diferentes em cada nível ou estágio de sua produção. Uma empresa de serviços possuirá estoques de produtos secundários, ou de materiais que não influenciam diretamente no seu negócio. 
Estoques também mudam em função do porte das empresas, onde empresas grandes irão possuir estoques diferentes de empresas pequenas ou microempresas e assim por diante. 
Pode-se perceber que os estoques são todos os materiais, sejam de qualquer espécie, que a empresa necessita utilizar na realização de seus negócios empresariais e que ficam armazenados nas dependências da empresa para serem utilizados em momentos específicos. 
Geralmente, o uso de estoques está atrelado ao consumo dos produtos que a empresa comercializa, onde podem surgir oscilações na demanda desses produtos, e aí então, os produtos que estão em estoques são utilizados. 
Dessa maneira, a empresa utiliza-se de estoques para se prevenir de incertezas que possam ocorrer no tocante à comercialização de seus produtos, evitando arcar com grandes prejuízos pelo não atendimento ao seu cliente pela falta dos produtos no momento em que o mesmo deseja, fato que pode acarretar, inclusive, a perda do cliente. 
Assim, para evitar esses transtornos, as empresas efetuam previsões da demanda, visando compreender como será a comercialização de seus produtos em determinado período, tendo condições de poder disponibilizar os seus produtos na quantidade certa para o atendimento a esta demanda, evitando que os produtos faltem e não estejam disponíveis aos consumidores. 
No entanto, na maioria das vezes, as empresas não conseguem prever exatamente como ocorrerá a demanda, pois diversos fatores contribuem para essa previsão. 
Para evitar-se a falta de mercadorias para o atendimento das necessidades e desejos dos clientes, e mediante a incerteza ou risco na previsão da demanda, as empresas utilizam-se dos estoques, mantendo determinada quantidade de mercadorias, sejam produtos prontos e acabados, sejam produtos em processamento, ou insumos, que podem ser matérias-primas a serem usadas no processo de fabricação, por exemplo, a fim de se prevenir dessas incertezas. 
Caderno de exercício 2
O número total de pallets para fardos de açucares e caixa de bolos são de 21 pallets totalizando 1 caminhão.
	
O número total de pallets para fardos de açucares e caixa de bolos são de 31 pallets totalizando 2 caminhões.
O número total de pallets para fardos de açucares e caixa de bolos são de 9 pallets totalizando 1 caminhão.
O número total de pallets para fardos de açucares e caixa de bolos são de 37 pallets totalizando 2 caminhões.
OBS: Entrega para próxima semana dos produtos que faltaram por problemas de estoque: Total de 9 pallets de açúcares e bolos.
Bolos: 695cx Açucares: 170 fardos. Usando assim 1 caminhão na próxima entrega.
2.9 ROTEIRIZAÇÃO
Para qualquer frete, é necessário planejamento.  Para levar uma carga de um ponto a outro é preciso pensar no caminho mais adequado, considerar trânsito, distância, pedágios, restrições de altura e tráfego de veículos de cargas, condição do asfalto e até mesmo riscos de segurança. 
 Roteirização é o planejamento das rotas que a frota vai usar. Para fazer as entregas de forma mais eficiente, é preciso pensar nas melhores rotas e planejar o itinerário da frota com cuidado. Essa pode ser uma tarefa extremamente trabalhosa e consumir muito tempo quando feita manualmente.
É aí que entra a tecnologia. Existem softwares roteirizadores, que podem auxiliar na hora de automatizar essas decisões. Esses programas dispõem de várias funções. As principais funcionalidades que um roteirizador deve ter são:
· Definição e otimização das rotas;
· Análise e determinação do tamanho da frota e capacidade dos veículos;
· Planejamento e sugestão de veículos, de acordo com a carga, entregas e rota estabelecida;
A roteirização, portanto, pode ajudar a diminuir o consumo de combustível e reduzir a distância das entregas. Fazendo isso com a ajuda de um programa ou aplicativo, você pode reduzir o tempo gasto com o planejamento e otimizar o processo. É possível, ainda, ter um controle maior da logística da frota.
Figura 3 – Modelo de roteirização
 
Fonte: Internet
Caderno de exercício 3
Tabela roteirização 1º semana – Método Menor Caminho
	ORIGEM 
	DESTINO 
	DISTÂNCIA (Km) 
	CD em São Paulo 
	Guaratingueta (1028) 
	189
	 Guaratingueta
	Campinas (1025) 
	351
	 Campinas 
	São Carlos (1030) 
	147
	 São Carlos
	 Araraquara (1032)
	43
	 Araraquara
	São José do Rio Preto (1034) 
	169
	 São José do Rio Preto 
	Botucatu (1021) 
	305
	 Botucatu 
	Itapetininga (1023)
	128
	Itapetininga 
	São Paulo 
	171 
	 Total do roteiro 
	 1.503Km
Mapa Método Menor Caminho
Intersecção do cliente mais longe
	Tabela roteirização 2º semana – Método Menor Caminho
	ORIGEM 
	DESTINO 
	DISTÂNCIA (Km) 
	CD em São Paulo 
	Santos (1029)
	75
	Santos
	Campinas (1025) 
	167
	 Campinas 
	São Carlos (1030) 
	147
	 São Carlos
	 Franca (1026)
	188
	 Franca
	Barretos (1024)
	136
	 Barretos 
	Araçatuba (1033)
	248
	 Araçatuba
	Presidente Prudente (1022)
	172
	Presidente Prudente
	Bauru (1031)
	282
	Bauru
	Itapetininga (1023)
	221
	Itapetininga
	São Paulo CD
	171
	 Total do roteiro 
	 1.807Km
Mapa método menor caminho 
Intersecção cliente mais longe 
METODO DE PESQUISA OPERACIONAL 3° SEMANA
	MÉTODO P.O
	CD SÃO PAULO
	B
	A
	D
	C
	B – BARRETOS
	427 KM
	483 KM
	256 KM
	155 KM
	C - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
	483 KM
	90 KM
	412 KM
	333 KM
	D – BAURU
	256 KM
	412 KM
	330 KM
	128 KM
	C – ARARAQUARA
	155 KM
	333 KM
	128 KM
	276 KM
	CD -SP COMEÇAR PELO CLIENTE A - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (90 KM)
	SEQUÊNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	TOTAL
	ABCD 1
	90 KM
	427 KM
	155 KM
	256 KM
	330 KM
	1258 KM
	ABDC 2
	90 KM
	427 KM
	256 KM
	155 KM
	276 KM
	1204 KM
	ACBD 3
	90 KM
	155 KM
	427 KM
	256 KM
	330 KM
	1258 KM
	ACDB 4
	90 KM
	155 KM
	256 KM
	427 KM
	427 KM
	1355 KM
	ADBC 5
	90 KM
	256 KM
	427 KM
	155 KM
	276 KM
	1204 KM
	ADCB 6
	90 KM
	412 KM
	333 KM
	427 KM
	427 KM
	1689 KM
	CD -SP COMEÇAR PELO CLIENTE B - BARRETOS (427 KM)
	SEQUÊNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	TOTAL
	BACD 7
	427 KM
	483 KM
	333 KM
	128 KM
	330 KM
	1701 KM
	BADC 8
	427 KM
	483 KM
	412 KM
	128 KM
	276 KM
	1726 KM
	BCAD 9
	427 KM
	155 KM
	333 KM
	412 KM
	330 KM
	1657 KM
	BCDA 6
	427 KM
	155 KM
	128 KM
	412 KM
	90 KM
	1212 KM
	BDAC 10
	427 KM
	256 KM
	412 KM
	333 KM
	276 KM
	1704 KM
	BDCA 4
	427 KM
	256 KM
	128 KM
	333 KM
	90 KM
	1234 KM
	CD -SP COMEÇAR PELO CLIENTE C - ARARAQUARA (276 KM)
	SEQUÊNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	TOTAL
	CABD 11
	276 KM
	333 KM
	483 KM
	256 KM
	330 KM
	1678 KM
	CADB 10
	276 KM
	333 KM
	412 KM
	256 KM
	427 KM
	1704 KM
	CBAD
	276 KM
	155 KM
	483 KM
	412 KM
	330 KM
	1656 KM
	CBDA 5
	276 KM
	155 KM
	256 KM
	412 KM
	90 KM
	1189 KM
	CDAB 8
	276 KM
	128 KM
	412 KM
	483 KM
	427 KM
	1726 KM
	CDBA 2
	276 KM
	128 KM
	256 KM
	483 KM
	90 KM
	1233 KM
	CD -SP COMEÇAR PELO CLIENTE D - BAURU (330 KM)
	SEQUÊNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	DISTÂNCIA
	TOTAL
	DABC
	330 KM
	412 KM
	483 KM
	155 KM
	276 KM
	1656 KM
	DACB 9
	330 KM
	412 KM
	333 KM
	155 KM
	427 KM
	1657 KM
	DBAC 11
	330 KM
	256 KM
	483 KM
	333 KM
	276 KM
	1678 KM
	DBCA 3
	330 KM
	256 KM
	155 KM
	333 KM
	90 KM
	1164 KM
	DCAB 7
	330 KM
	128 KM
	333 KM
	483 KM
	427 KM
	1701 KM
	DCBA 1
	330 KM
	128 KM
	155 KM
	483 KM
	90 KM
	1186 KM
MENOR CAMINHO ROTA: DBCA 1.164 KM
CUSTO POR QUILOMETRAGEM:
0,143 x 1.164 = R$ 166,45.MAPA DEMONSTRANDO O MENOR CAMINHO.
MÉTODO DE VARREDURA 4° SEMANA
BIBLIOGRAFIA
BOTELHO, L. G. Um Método para o Planejamento Operacional da Distribuição: Aplicação para casos com Abastecimento de Granéis Líquidos. 2003. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Logística Empresarial, PUC, Rio de Janeiro. 100 p.        [ Links ]
https://blog.longa.com.br/roteirizacao-logistica/
https://blog.texaco.com.br/ursa/o-que-e-roteirizacao/
https://www.fabrimetalarmazenagem.com.br/blog/etapas-do-processo-de-paletizacao/
https://www.logisticadescomplicada.com/tipos-de-caminhoes-tamanhos-e-capacidades/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/estoque-definicao-e-conceito/40602
NARUO, M. K. O Estudo do consórcio entre municípios de pequeno porte para disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos, utilizando Sistemas de Informação Geográficos. 2003. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, USP, São Carlos. 283 p.        [ Links ]