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APOSTILA EJA 1º ANO 2º SEGMENTO - REVISÃO_MARÇO

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EE “LEDY ANITA BRESCANCIM”
 EE “LEDY ANITA BRESCANCIM”
 
 
	APOSTILA DE MARÇO DE 2021 - REVISÃO
 PROFESSOR: ELMIS ELI DE OLIVEIA
ALUNO:_______________________________________________________________________________
PERÍODO: NOTURNO TURMA: 1º ANO “___” II SEGMENTO - EJA
	História
	Objetos de conhecimentos
	Primeiro Reinado (1822-31) 
A “Constituição da Mandioca” – 1823 
Constituição de 1824 
A Guerra da Cisplatina (1825-28) 
Batalhas da Guerra da Cisplatina
Segundo Reinado
 
Primeiro Reinado (1822-31) 
De início, o Império teve que combater as províncias contrárias à Independência. Tratava-se de províncias com uma forte presença portuguesa ou com forte aproximação com a metrópole Portugal. Províncias como a Bahia, Piauí, Pará, Maranhão e a Província Cisplatina (atual Uruguai) foram combatidas pelas forças imperiais e por mercenários estrangeiros (como são exemplos o Inglês Cochrane e o francês Labatut) forçando-se a integração com o Império que nascia. Controlando as províncias pró-lusitanas e obtendo aos poucos o reconhecimento externo da independência, o Império necessitava agora de uma Constituição para legitimar sua existência. Prevendo isto, mesmo antes da independência, em junho de 1822, foi convocada uma Assembleia Nacional Constituinte. 
A “Constituição da Mandioca” – 1823 
Proclamada a Independência do Brasil (1822) e implantado o Império Brasileiro, o Poder Executivo foi exercido por D. Pedro 1º até sua abdicação, em 1831. A afirmação da independência foi o grande desafio do monarca no início de seu reinado. A organização do Estado Nacional e a criação das instituições políticas e administrativas visavam à efetivação de um país autônomo. Para tanto, D. Pedro 1º convocou a primeira Assembleia Constituinte para elaborar um elaborar um projeto constitucional que estabelecesse parâmetros de organização política para o país.
Os componentes da Assembleia, todos membros da elite agrária brasileira, elaboraram um projeto de acordo com os seus interesses de classes sociais. O poder seria dividido em três: Legislativo, Executivo e Judiciário, seguindo o modelo liberal francês. O Poder Executivo, de exercício do monarca, estaria subordinado ao Legislativo, composto pela elite agrária.
O voto seria censitário, isto é, vinculado à renda medida pela quantidade de farinha de mandioca produzida pelos produtores rurais. Utilizar a farinha de mandioca como medida de riqueza tem sua lógica numa sociedade predominantemente rural e agrária, que tem esse como seu alimento básico. A produção em maior ou menor escala era proporcional ao tamanho da propriedade de cada um. Como a quantia de farinha exigida para alguém se candidatar a algum cargo ou ter direito ao voto era grande, somente a elite agrária preenchia a exigência. Dessa forma, os latifundiários pretendiam predominar no Legislativo, controlando D. Pedro 1º e reduzindo o seu poder.
Em 1824, D. Pedro 1º outorgou a primeira Constituição Brasileira, inspirada na Constituição da Mandioca, porém, com as correções que ele considerava necessárias. O direito ao voto continuaria censitário até a proclamação da República, privilegiando a elite agrária e excluindo os demais. No entanto, criava um quarto poder, o Moderador, de exercício exclusivo do chefe de Estado, que se sobreporia aos demais, caracterizando o autoritarismo político que marcou o Império brasileiro.
A Assembleia Constituinte, composta pelos grandes proprietários e liderada por Antônio Carlos Andrada apresentou, em 1823, uma proposta constitucional que apresentava os seguintes pontos: Fortalecimento do poder legislativo; 
Aversão aos estrangeiros, sobretudo portugueses; 
Voto censitário (votavam apenas indivíduos com rendimento superior a 150 alqueires de mandioca por ano). 
Constituição de 1824 
Não contente com a proposta da “Constituição da Mandioca”, D. Pedro nomeou um Conselho de Estado que redigiu a nova 1ª carta constitucional do Brasil, que foi outorgada pelo Imperador. Características: Centralização do poder; Monarquia hereditária; Religião Católica ligada ao estado; Voto censitário; 04 poderes: executivo, legislativo, judiciário e Moderador. 
O poder Moderador servia como uma espécie de árbitro dos três poderes. O Rei podia, através das atribuições do moderador, dissolver a Câmara dos Deputados e convocar novas eleições; escolher os senadores (cargo vitalício) através de uma lista dos eleitos.
Foi o exagero do poder moderador, junto com a centralização administrativa, que causou uma série de críticas à Constituição de 1824. 
Confederação do Equador (1824) 
A Confederação do Equador foi uma das muitas revoltas ocorridas no Brasil Imperial. Ocorreu no ano de 1824 na província de Pernambuco como um movimento de resistência ao governo e às medidas do Imperador D. Pedro I. Também tinha, entre seus objetivos, a intenção de separar-se efetivamente do território brasileiro, constituindo nova república.
A raiz da revolta pode ser explicada por vários fatores. Um deles era a clara divisão econômica e espacial de Pernambuco à época. A Província tinha em si um contraste entre um norte que se dedicou à multicultura, principalmente de algodão e açúcar, gerando uma economia diversificada, cidades populosas e economia mais robusta; e um sul monocultor açucareiro, com economia mais simples e numerosas pequenas vilas.
Assim como em todo o resto do Brasil, em Pernambuco crescia a influência do pensamento liberal. Esses ideais encontravam um espaço de divulgação e debate em jornais de duas personalidades da região. O jornal “Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco” de Cipriano Barata (baiano e notável jornalista e defensor das classes baixas) e a publicação “Tífis Pernambuco” de Frei Caneca (Discípulo de Cipriano) inseriam Pernambuco no debate político nacional.
Em 1823, percebe-se o avanço das ideias republicanas liberais como resposta a uma tendência conservadora e autoritária de D. Pedro I, expressas na Constituição outorgada em 1824.
Pernambuco não aceita essa Constituição e Manuel de Carvalho Pais de Andrade, presidente da província, proclama a Confederação do Equador, que unia Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Os idealizadores do novo Estado optam pela adoção da Constituição colombiana. O objetivo central era a criação de um Estado soberano separado do Império, com soberania e autonomia das províncias confederadas.
O Governo central, no Rio de Janeiro, observava com atenção do desenrolar da revolta e preparava desde o começo a repressão. Para esse intento, se utilizaram de uma força militar, organizada e liderada pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva, que chefiava as forças terrestres e o Lord Cochrane, mercenário inglês que estruturou e comandou a ofensiva naval.
Em 1824, forças governistas tomam dos rebeldes os dois maiores centros de resistência, Recife e Olinda. Dois meses depois, a ofensiva toma o Ceará. Os revoltosos são presos e recebem severas punições, sem direito a clemência do Imperador. Frei Caneca foi condenado à forca, mas diante da recusa do carrasco em executar a pena, acaba por ser fuzilado. Muitos outros rebeldes receberam a mesma pena, outros, poucos, fugiram.
O fim da revolta não representa o fim do descontentamento com o Imperador. O Jornal “Aurora Fluminense” de Evaristo Veiga era a voz da oposição, representado por seu líder, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Através desse veículo, uma parcela da sociedade fazia a defesa da monarquia constitucional, críticas à autocracia do Imperador e ao favorecimento à aristocracia na distribuição de cargos públicos, uma vez que pregavam a conquista de cargos por mérito.
A Confederação do Equador, portanto, é parte do histórico de movimentos conflituosos de reivindicação social no período imperial do Brasil, semeando as condições para que movimentos futuros pudessem lutar por seus direitos.
Em Pernambuco iniciou um movimento contra o autoritarismo de D. Pedro I, devido à excessiva centralização do poder em suasmãos e a outorga da Constituição de 1824. 
Logo outras províncias se juntaram a Pernambuco, como o Rio grande do Norte, o Ceará, a Paraíba e Alagoas. 
A revolta iniciou quando D. Pedro nomeou um novo presidente para Pernambuco, destituindo Paes de Andrade, representante das forças políticas locais. 
Entre os planos dos revoltosos estava: 
Formar um novo Estado reunindo as províncias do Nordeste; 
Montar uma República federalista; 
Inspirava-se no modelo de república dos EUA. 
Todavia, um projeto de Pais de Andrade abolindo o tráfico negreiro em recife arrefeceu o ânimo “revolucionário” da classe dominante. Além disso, a participação popular no levante, através de brigadas próprias, atemorizou as elites regionais, temerosas de comoções sociais mais profundas, especialmente as que envolvessem negros, como ocorrera no Haiti. 
LOPEZ, Luiz Roberto. História do Brasil Imperial. 4ª Edição. Mercado Aberto 
A Guerra da Cisplatina (1825-28) 
A Guerra da Cisplatina foi um conflito travado pelo Império do Brasil contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) pelo controle da Cisplatina, região que atualmente conhecemos como Uruguai. Essa foi a primeira guerra de que o Brasil participou como nação independente e estendeu-se de 1825 a 1828. O resultado do confronto foi desastroso para o Brasil, que, além de perder a Cisplatina, teve de amargar uma intensa crise econômica.
Por que ocorreu a Guerra da Cisplatina?
A região da Cisplatina (atual Uruguai) era um local de tensão e atrito desde o período colonial. A disputa pela Cisplatina teve como marco estipulado pelos historiadores o ano de 1680, quando a Coroa Portuguesa autorizou a construção de um forte na margem oriental do Rio da Prata. Surgia nesse momento a Colônia de Sacramento.
A Colônia de Sacramento foi alvo de intensa disputa entre portugueses e espanhóis. Foram assinados diversos tratados territoriais entre as duas nações, tais como o Tratado de Madrid (1750), o Tratado de El Pardo (1761) e o Tratado de Santo Ildefonso (1777). No entanto, apesar dos tratados, a disputa e a indefinição acerca do controle de Sacramento permaneceram durante o século XIX.
A partir de 1808, D. João VI transferiu a Corte Portuguesa para o Brasil por conta da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. O impacto disso no Brasil foi imediato, inclusive na questão das relações internacionais. Em represália à ação dos espanhóis de permitir que as tropas francesas cruzassem seu território para invadir Portugal, D. João ordenou a invasão de Sacramento e nomeou a região de Cisplatina.
Aconteceram duas invasões dos portugueses na região. Em 1816, a Cisplatina foi invadida de maneira definitiva e agregada ao território de Reino de Portugal, Brasil e Algarves. As tropas brasileiras eram lideradas por Francisco Frederico Lecor e eram formadas por aproximadamente 14 mil soldados. Os objetivos, conforme lista Chico Castro, eram dois:
 Reunir sob o domínio português as colônias espanholas;
 Expulsar um revolucionário local chamado José Artigas.
A ocupação da Cisplatina por Portugal aumentou a tensão e o desgaste que existiam na região platina porque o comandante Lecor indispôs-se bastante com a população local, agindo de maneira autoritária. Além disso, o desgaste do Reino de Portugal com as Províncias Unidas, sobretudo, com a elite portenha (de Buenos Aires), aumentou consideravelmente.
Em 1822, o Brasil declarou a sua independência sob a liderança de Dom Pedro I, e a anexação da Cisplatina ao território brasileiro foi confirmada. A região, inclusive, mandou representantes para a Assembleia Constituinte que redigiu a primeira Constituição do Brasil (a que foi rejeitada por D. Pedro I em 1823).
Por causa da tensão permanente na Cisplatina, iniciou-se uma rebelião, em 1825, organizada por Juan Antonio Lavalleja. Nessa rebelião, Lavalleja e seus aliados (conhecidos como “33 orientais”) declararam a separação da Cisplatina do Brasil e a sua vinculação com as Províncias Unidas. Essa atitude de Lavalleja aconteceu porque ele e seus aliados estavam sendo apoiados material e financeiramente pelos portenhos.
Objetivos
Os objetivos de cada lado podem ser resumidos da seguinte maneira:
 Brasil: colocar fim à rebelião na Cisplatina e retomar o controle da região.
 Uruguai: do movimento liderado por Lavalleja, o objetivo principal era anexar-se às Províncias Unidas, mas havia uruguaios que defendiam a independência.
 Províncias Unidas: garantir a anexação da Cisplatina ao seu território.
Batalhas da Guerra da Cisplatina
Em 10 de dezembro de 1825, o Brasil de D. Pedro I declarou guerra às Províncias Unidas, marcando o início oficial da Guerra da Cisplatina.**
Em 10 de dezembro de 1825, o Brasil de D. Pedro I declarou guerra às Províncias Unidas, marcando o início oficial da Guerra da Cisplatina.**
Uma vez deflagrada a rebelião na Cisplatina, a ação do imperador foi de intervir militarmente para evitar a perda da província. A rebelião foi iniciada em abril de 1825, e as ações tomadas pelo imperador a partir desse momento foram entendidas pelos historiadores como precipitadas. Chico Castro sugere dois erros capitais cometidos entre o início da rebelião e a declaração formal de guerra:
 Decreto de dezembro de 1825 que impedia a circulação de navios nos portos da região platina;
 Anúncio de D. Pedro I oferecendo recompensas pela captura de Lavalleja e Frutuoso Rivera (militar aliado da rebelião).
As ações de D. Pedro I serviram apenas para agravar os ânimos na Cisplatina. Além disso, os altos gastos e a truculência de Lecor contra a população local não foram de serventia alguma para o Brasil. A guerra foi oficialmente declarada em 10 de dezembro de 1825, mas os historiadores apontam que antes disso já haviam acontecido batalhas entre as tropas brasileiras e as tropas republicanas (rebeldes da Cisplatina).
Para piorar a situação do Brasil, a economia estava em frangalhos, e o Império mal tinha condições de pagar o funcionalismo. Mesmo assim, D. Pedro I optou por declarar a guerra contra as Províncias Unidas na data mencionada. Durante o conflito, algumas batalhas foram travadas, sendo a maioria delas conflitos de pequena escala. Algumas das batalhas da Guerra da Cisplatina foram:
 Batalha do Rincão das Galinhas: foi travada em setembro de 1825, e as tropas brasileiras foram derrotadas.
 Batalha de Juncal: batalha naval de fevereiro de 1827 em que a Marinha brasileira foi derrotada.
 Batalha de Ituzaingó: batalha travada em 20 de fevereiro de 1827 em que, novamente, as tropas brasileiras foram derrotadas.
Em 1816, em meio às lutas de independência do vice-reino do Prata (colônias espanholas), D. João VI invadiu a região do atual Uruguai, anexando ao território brasileiro a região que passou a se chamar Província Cisplatina. Em 1825, sob a influência da Argentina, e com a liderança de Lavalleja, os uruguaios iniciaram sua luta para se tornarem independentes do Brasil. O conflito teve fim apenas em 1828, causando um grande gasto ao Império Brasileiro que não conseguiu manter esta área sob sua influência. Sob mediação da Inglaterra, potência com interesses na região platina, foram feitos tratados e acordos que levaram à criação da República Oriental do Uruguai. 
A Crise do 1º Reinado O primeiro reinado foi marcado pelo autoritarismo de D. Pedro I e pela impopularidade do imperador. Uma série de fatores levaram o rei a abdicar ao trono em 1831. Eis alguns desses principais fatores:
Página 3 com Prof. BussundaEstilo autoritário de D. Pedro I; Violências nas repressões políticas, como foi o caso da Confederação do Equador; O fracasso da política militar externa e os altos gastos da Guerra da Cisplatina; “Hiato Intercíclico” – Crise econômica decorrente da falta de um grande produto de exportação (o café só apareceria como grande produto mais tarde) Ingerência de D. Pedro nos assuntos portugueses. D. Pedro I era filho mais velho de D. João VI e, com a morte de seu pai, em 1826, tornou-se o legítimo herdeiro do trono português. Mas os políticos liberais brasileirosnão queriam que D. Pedro I fosse imperador do Brasil e ao mesmo tempo rei de Portugal. Por isso ele renunciou ao trono português, em favor de sua filha Maria da Glória. Como ela era menor de idade, o trono ficou sob regência do irmão de D. Pedro I, D. Miguel, que em 1828, por meio de um golpe de Estado, proclamou-se rei de Portugal. A atitude de D. Miguel revoltou o Imperador brasileiro, que elaborou planos militares para reconquistar o território herdado por sua filha. Os políticos liberais brasileiros temiam uma possível união entre Brasil e Portugal, caso D. Pedro I conseguisse reconquistar o trono para Maria da Glória. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Editora Saraiva. Oposição a D. Pedro I – liberais; Jornalista Líbero Badaró – assassinado; Viagem de D. Pedro I a MG – Protestos contra o imperador; MARÇO 1831 – “Noite das garrafadas” MARÇO 1831 – Ministério dos Marqueses 07 de abril de 1831 – D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, na data com 05 anos. 
Conclusão: quem ganhou a Guerra da Cisplatina?
A derrota sofrida na Batalha de Ituzaingó foi duríssima para as tropas brasileiras, uma vez que cerca de 1.200 brasileiros morreram nela. Logo após, o Brasil concordou em iniciar negociações para tratar da cessão definitiva da Cisplatina para os uruguaios. O resultado dessa negociação foi a assinatura da Convenção Preliminar de Paz em 27 de agosto de 1828. Nesse momento, o Brasil assinou o fim das suas pretensões territoriais sobre a Cisplatina e aceitou a derrota militar.
Há, no entanto, que se considerar que os argentinos também não alcançaram os seus objetivos, uma vez que no início do conflito os uruguaios haviam anunciado a sua vinculação com as Províncias Unidas. Nesse acordo, argentinos e brasileiros concordaram pelo fim de suas pretensões na Cisplatina e pela independência da região. Surgiu, assim, a República Oriental do Uruguai.
Consequências
As consequências dessa guerra para o Brasil foram gravíssimas. Primeiramente, a guerra ampliou a crise econômica que atingia o país. Os gastos com o conflito foram gigantescos e quebraram a economia brasileira. Além disso, essa situação foi agravada pelo fato de que, durante os anos da guerra, a Casa da Moeda emitiu grande volume de moeda, o que causou a sua desvalorização.
A guerra também contribuiu para desgastar a imagem de D. Pedro I. O imperador vinha sofrendo um desgaste contínuo desde 1822 por causa de seu autoritarismo. Ao final da guerra, a derrota e a crise econômica fizeram a sua popularidade despencar.
Segundo Reinado
O Segundo Reinado corresponde ao período de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889, quando o Brasil esteve sob reinado de D. Pedro II (1825-1891).
Foi caracterizado como uma época de relativa paz entre as províncias brasileiras, a abolição gradual da escravidão e a Guerra do Paraguai (1864-1870).
Encerra-se com o golpe republicano em 15 de novembro de 1889.
O Segundo Reinado é o momento em que o Brasil se consolida como nação.
O regime político do país era a monarquia parlamentarista, onde o Imperador escolhia o Presidente do Conselho (equivalente ao cargo de primeiro-ministro) através de uma lista com três nomes.
No plano econômico, o café adquire importância fundamental, sendo o produto mais exportado pelo Brasil. Chegam as primeiras ferrovias e barcos a vapor com o objetivo de melhorar a circulação do chamado "ouro negro".
Em meio à prosperidade cafeeira, o Brasil se encontra num dilema, pois quem trabalhava nas plantações de café eram pessoas escravizadas. Desde o governo de Dom João VI, o país havia se comprometido a abolir a escravidão. No entanto, a elite cafeeira se opunha, pois isso acarretaria perdas econômicas. A solução é terminar com o trabalho servil de forma gradual.
Será no Segundo Reinado que o Brasil se vê às voltas com o maior conflito armado da América do Sul: a Guerra do Paraguai.
Por fim, sem apoio das elites rurais e do exército, a monarquia é derrubada através de um golpe militar. A Família Imperial é obrigada a deixar o país e se instala a república.
Política no Segundo Reinado
O Segundo Reinado começa, em 1840, com o Golpe da Maioridade.
Durante o período regencial, o Brasil viveu uma série de guerras civis. Com isso, o Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade do herdeiro do trono, Dom Pedro. Parte dos políticos entendiam que a falta de um governo central era um perigo para a unidade do país.
A política do Segundo Reinado é marcada pela presença de dois partidos políticos:
 Partido Liberal, cujos membros eram conhecidos como os “luzia”;
 Partido Conservador, cujos membros eram conhecidos como os “saquarema”.
A rigor, ambos os partidos defendiam as ideias de elite, como a manutenção da escravidão. Somente se diferenciavam em relação ao poder central, com os liberais lutando por mais autonomia provincial e os conservadores por mais centralização.
Por causa da abdicação do seu pai, D. Pedro II sentiu a necessidade de mudar forma de governo. Por isso, em 1847, implanta o parlamentarismo no Brasil.
Aqui, o sistema funcionava um pouco diferente daquele praticado na Inglaterra. Ali, o primeiro-ministro era o deputado do partido mais votado.
Já no Brasil, o Presidente de Conselho (primeiro-ministro) era escolhido, pelo Imperador, a partir de uma lista com três nomes. Este sistema ficou conhecido como parlamentarismo às avessas.
O imperador também detinha o Poder Moderador, mas este foi usado poucas vezes pelo soberano.
Comparado ao período regencial (1831-1840), não houve muitos conflitos internos durante o Segundo Reinado. No entanto, podemos citar algumas revoltas como:
 a Revolução Praieira, de 1848-1850, em Pernambuco,
 a Revolta dos Muckers, no Rio Grande do Sul, em 1873-1874
 a Revolta dos Quebra-Quilos, na região nordeste, em 1872-1877.
Economia no Segundo Reinado
Segundo Reinado Café
Nessa época, as excelentes condições de plantio no Vale do Paraíba (RJ) alavancaram a produção e a exportação do café. Posteriormente, os cafezais se espalhariam por São Paulo.
O Brasil começou a exportar mais do que a importar e a procura pelo café era tão grande que havia necessidade de aumentar a mão de obra.
Contudo, a fim de proteger seus negócios, os fazendeiros de café viam com maus olhos as tentativas de qualquer lei que favorecesse a abolição da escravidão. Por isso, os latifundiários apoiam a vinda de imigrantes, especialmente italianos, para trabalharem nos cafezais.
Em decorrência do crescimento da exportação de café são construídas as primeiras ferrovias e nasceram cidades. Os portos de Santos e Rio de Janeiro prosperam.
Nessa época começam a ser montadas as primeiras fábricas no Brasil, ainda que de forma isolada e em grande parte devido ao trabalho do Barão de Mauá.
Abolicionismo no Segundo Reinado
Essa época é crucial para o processo de abolição das pessoas escravizadas, pois surgem diversas sociedades e jornais contra esta prática. Os escravos se mobilizam através dos quilombos e irmandades religiosas, mas também solicitam sua liberdade na Justiça.
A abolição da escravidão não era desejada pelos fazendeiros. Estes perderiam o investimento da compra das pessoas escravizadas e teriam que começar a pagar salário, diminuindo assim sua margem de lucro.
Desta maneira, lutam para que o governo pague indenização por cada escravo liberto.
Como indenizar os fazendeiros estava fora de cogitação, o governo promulga leis que visam abolir o trabalho servil de forma gradual. São elas:
 Lei Eusébio de Queirós (1850);
A Lei Eusébio de Queirós (Lei nº 581), promulgada dia 4 de setembro de 1850, proibia o tráfico de escravos.
A lei foi elaborada pelo ministro da Justiça, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara (1812-1868), durante o Segundo Reinado.
Foi a primeira das três leis que aboliriam gradualmente a escravidão no Brasil.
Eusébio de Queirós, ministro da Justiça e autor da lei que aboliu o tráfico negreiro para o Brasil
Com medo das represálias que poderiam vir através da Lei Bill Alberdeen (1845), o ministro da Justiça apresentouum projeto de lei para a extinção do tráfico de escravos.
Muitos fazendeiros brasileiros, especialmente do nordeste, tinham hipotecado suas terras a fim de saldar dívidas com os traficantes de escravos. Vários deste empréstimos foram contraídos junto a portugueses e corria-se o risco das terras passarem novamente para as mãos de portugueses.
Eusébio de Queirós ainda argumentava que, com a entrada de mais e mais negros escravizados, poderia haver um desequilíbrio entre pessoas livres e escravas. Isso poderia acarretar episódios de revolta liderados pelos negros como a Independência do Haiti ou a Revolta dos Malês.
Consequências da Lei Eusébio Queirós
A Lei Eusébio de Queirós provocou uma reação das elites brasileiras contra governo imperial.
Duas semanas depois, em 18 de setembro de 1850, o Senado aprova a Lei de Terras. Esta garantia a propriedade a quem tivesse um título registrado em cartório, ou seja, para aqueles que pudessem comprá-la.
Assim, os fazendeiros poderiam perder um bem móvel (as pessoas escravizadas), mas tinham garantido os seus bens imóveis (as terras). Igualmente, o preço do escravo subiu e aumentou-se o tráfico interno.
A Lei Eusébio de Queiros só foi realmente cumprida quando entrou em vigor, em 1854, a Lei Nabuco de Araújo (nº 731). Promulgada em 5 de junho de 1854, essa lei era um complemento da anterior.
Nesta lei estava estabelecido quem seria considerado responsável e quem julgaria o acusado pelo tráfico. Também eliminava a necessidade do flagrante para denunciar quem cometesse este crime.
 Lei do Ventre Livre (1871);
A Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Branco (Lei nº 2040) é considerada a primeira lei abolicionista do Brasil.
Foi apresentada pelo Visconde do Rio Branco (1819-1880), do Partido Conservador, e sancionada pela Princesa Isabel em 28 de setembro de 1871.
A lei, entre outras resoluções, concedia liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data.
A lei do Ventre Livre nasceu do discurso de Dom Pedro II durante a abertura da sessão legislativa de 1867. Na chamada "Fala do Trono", o monarca pedia aos legisladores que esboçassem projetos que extinguissem a escravidão no Brasil de forma gradual.
Desta maneira, vários deputados apresentaram ideias como a proibição da separação dos cônjuges, a posse de escravos pela Igreja, e a libertação do filho da escrava, desde que ele fosse conservado com o senhor até a maioridade.
Todas as medidas causavam polêmica e o Senado recebia representações (abaixo-assinados) tanto de escravagistas como de abolicionistas.
A Guerra do Paraguai (1865-1870) fez com que as discussões fossem interrompidas e fossem prolongadas nos anos seguintes.
A fim de contentar os interesses contrários, o senador Visconde do Rio Branco elabora outra lei que também é alvo de críticas. Porém, em 28 de setembro de 1871 consegue sua aprovação.
Segundo a Lei do Ventre Livre:
 “Art. 1º Os filhos da mulher escrava que nascerem no Império, desde a data desta lei, serão considerados livre.
 Parágrafo 1º Os ditos filhos menores ficarão em poder e sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los até a idade de 8 anos completos.
 Parágrafo 2º Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá a opção ou de receber do Estado a indenização de 600 mil-réis ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos.”
Igualmente esta lei libertava:
 Art. 6º Serão declarados libertos:
 § 1º Os escravos pertencentes á nação, dando-lhes o Governo a occupação que julgar conveniente.
 § 2º Os escravos dados em usufructo à Corôa.
 § 3º Os escravos das heranças vagas.
 § 4º Os escravos abandonados por seus senhores. Se estes os abandonarem por inválidos, serão obrigados a alimental-os, salvo o caso de penúria, sendo os alimentos taxados pelo Juiz de Orphãos.
A Lei do Ventre Livre ainda estabelecia a constituição de um fundo de emancipação, regulamentava as alforrias e obrigava aos escravos serem cadastrados - "matriculados" - o que foi realizado em 1872.
Assim, a Lei Rio Branco ou Lei do Ventre Livre era mais um passo na abolição da escravidão de maneira gradual, controlada pelo governo e sem indenizações.
O filho da escrava era livre, mas era entregue ao governo ou permanecia na fazenda ou na casa do seu proprietário, junto à família até completar 21 anos. Também poderia ser entregue a alguma instituição do governo que se encarregaria de seu sustento até a maioridade.
Apesar de ambígua, pois não libertava imediatamente a criança recém-nascida, a Lei do Ventre Livre representou um avanço importante pelo fim da escravidão no Brasil.
Veja também: Abolição da Escravatura no Brasil
Críticas à Lei do Ventre Livre
A lei desagradou tanto os senhores de escravos como vários setores do movimento abolicionista.
Afirmavam que a lei prolongaria a escravidão por mais uma geração, deixava os menores de idade a mercê do senhor e não dizia nada a respeito dos escravos nascidos antes desta data.
 Lei dos Sexagenários (1887);
A Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotegipe (n.º 3.270), corresponde a uma das Leis Abolicionistas, ao lado da Lei Eusébio de Queirós, Lei do Ventre Livre e da Lei Áurea.
Foi promulgada dia 28 de setembro de 1885 e concedeu liberdade aos escravos com idade igual ou superior a 60 anos.
Em 1884 a Lei dos Sexagenários foi apresentada no Parlamento pelo senador e ministro Manuel Pinto de Sousa Dantas (1831-1894), conhecido como Senador Dantas.
De um lado estavam os abolicionistas, que vislumbravam o fim da escravidão no Brasil sem indenização aos proprietários de escravos.
De outro, os fazendeiros que formavam a elite agrícola do país, na maioria escravocratas, que se sentiam intimidados com as medidas propostas pelos políticos abolicionistas. Eles queriam uma compensação financeira pelas propriedades que iriam perder.
Lei dos Sexagenários
A proposta do Senador Dantas propunha a assistência aos libertos, criação de colônias agrícolas e libertar todos os escravos com mais de 60 anos, sem indenização aos fazendeiros.
O projeto desencadeou uma grande polêmica. Desta maneira, fazendeiros e liberais, se posicionaram contra a aprovação da lei, a qual permaneceu um ano em debate.
A lei só foi aprovada quando os senadores José Antônio Saraiva (1823-1893) e o Barão de Cotegipe (1815-1889) propuseram uma emenda que aumentou o tempo de serviço para indenizar o proprietário.
Críticas
Observe que essa lei foi um dos passos para a liberdade do trabalho escravo no Brasil. Entretanto, é considerada, por muitos uma lei retrógrada que surtiu pouco efeito, visto que os escravos viviam em condições precárias e a média de vida era de aproximadamente quarenta anos.
Além disso, segundo a lei, o escravo alforriado deveria conceder mais três anos de trabalho gratuito ou até completar 65 anos ao patrão, como forma de indenização.
Outro ponto importante a observar é que a Lei dos Sexagenários beneficiava, em maior parte, os fazendeiros, uma vez que os negros com mais de 60 anos já não aguentariam mais realizar trabalhos pesados.
A despeito disso, a Lei dos Sexagenários foi importante para a conquista do fim do trabalho escravo no Brasil.
 Lei Áurea (1888).
A Lei Áurea (Lei nº 3.353), foi sancionada pela Princesa Dona Isabel, filha de Dom Pedro II, no dia 13 de maio de 1888.
A lei concedeu liberdade total aos escravos que ainda existiam no Brasil, um pouco mais de 700 mil, abolindo a escravidão no país.
A sanção dessa lei resultou numa vitória dos conservadores que aboliram escravidão sem pagar indenização aos fazendeiros.
Para a família imperial, consistiu na perda de apoio político e para os escravos, a liberdade, ainda que sem integração social.
Durante 300 anos, ou seja, desde o começo da colonização portuguesa na América, a escravização de seres humanos na África foi uma atividade que trouxe grandes lucros para os portugueses.
As feitorias instaladas na África Portuguesa praticamente só viviam deste comércio.
A escravidão era vantajosa para todos, uma vez que era baseada no trabalho forçado e semremuneração dos negros, que eram trazidos da África.
Primeiro, eles foram destinados a extrair o pau-brasil, depois nos engenhos de açúcar, nas minas de ouro e nas plantações de café. Também exerciam atividades domésticas, construíam casas, pontes, igrejas e ainda realizavam trabalhos artísticos.
Como se pode perceber, durante o período colonial, todas as tarefas braçais eram baseadas na mão de obra escrava. Esta era comprada pelos latifundiários, os quais pagavam impostos para a metrópole.
No final do século XIX, no entanto, o mundo consolidava o modo de produção industrial, onde a força humana já não era imprescindível.
O regime escravocrata entra em decadência e vários países europeus declaram extinta a escravidão em seus países. Mais tarde o fariam em suas colônias.
Da mesma forma, os abolicionistas, negros alforriados, e o Reino Unido, a Família Imperial, pressionam o governo brasileiro a abolir a escravidão.
No dia 13 de maio de 1888, o Senado se reuniu para discutir a lei da abolição que saiu aprovada. Imediatamente, o documento foi levado para o no Paço da Cidade do Rio de Janeiro, onde a Princesa Isabel, como regente do império, aguardava para sancioná-la.
Lei Áurea Victor Meirelles
A princesa Dona Isabel entrega a Lei Áurea assinada ao Barão de Cotegipe declarando extinta a escravidão no Brasil. Autor: Victor Meirelles
Ao lado de senadores, tal qual Manuel Pinto de Sousa Dantas (1831-1894), o Senador Dantas, e outras autoridades do Império, a Regente assina a Lei Áurea (Lei nº 3.353), que declara extinta a escravidão no Brasil.
A Lei tinha apenas 2 artigos:
 “A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
 Art. 1°: É declarada extincta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
 Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.”
Dizem que o barão de Cotegipe, ao receber a lei assinada, teria dito a princesa Isabel: "Vossa Alteza Imperial, ganhou a aposta, redimiu uma raça, mas perdeu o trono".
Política Exterior no Segundo Reinado
Segundo Reinado Guerra do Paraguai
Detalhe do quadro "Batalha do Avaí", de Pedro Américo, destacando o Duque de Caxias
Guerra do Paraguai (1864-1870)
No plano internacional, o Brasil se envolveu em atritos com os seus vizinhos, especialmente na região do Prata.
Em resposta à invasão do Rio Grande do Sul, o governo imperial declara guerra ao ditador paraguaio Solano López (1827-1870), no episódio conhecido como Guerra do Paraguai. O conflito ainda contaria com a participação da Argentina e do Uruguai, e duraria cerca de cinco anos.
O Paraguai foi derrotado e Solano López morto por soldados brasileiros. O Exército se viu fortalecido após o conflito e passou a reivindicar mais espaço na política nacional.
Questão Christie
Da mesma maneira, o governo viu-se implicado na Questão Christie (1863-1865) quando houve incidentes com cidadãos britânicos em solo brasileiro. É importante lembrar que os súditos britânicos não eram julgados pelos tribunais brasileiros se cometessem algum delito no Império do Brasil.
A Questão Christie começou com um altercado entre marinheiros e oficiais britânicos no Rio de Janeiro e pela invasão e confisco de cinco barcos no porto do Rio de Janeiro, por uma fragata britânica.
O governo brasileiro pediu que os responsáveis respondessem judicialmente no país e que fosse paga uma indenização. Diante da recusa dos britânicos, o Brasil rompeu relações diplomáticas com o Reino Unido por dois anos.
Fim do Segundo Reinado e a Proclamação da República
Ao longo do seu governo, D. Pedro II se contrapôs com a igreja, com os militares e com a elite rural. Tudo isso foi retirando o apoio das figuras importantes do país ao trono.
Alguns episódios direcionaram os acontecimentos para um golpe militar. São exemplos a exigência de que a igreja não acatasse as ordens papais, sem as mesmas terem ter sido aprovadas pelo imperador, no que passou à História como a Questão Religiosa.
No entanto, foi a desvalorização dos militares e o fim da escravatura que mais incomodaram as elites e forçaram sua deposição.
Os militares reclamavam mais reconhecimento, aumento de salário e promoções que não eram realizadas. Tudo isso fez com que alguns oficiais aderissem aos ideais republicanos.
Igualmente, a elite latifundiária não pôde suportar a ideia da abolição da escravidão.
Assim República é instituída, sem participação popular, no dia 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o qual foi o primeiro presidente do Brasil.
Referências bibliográficas 
 
 RODRIGUES, Joelza Éster. História em documento: imagem e texto – São Paulo. FTD, 2002. 
 PEDRO, Antônio. História por eixos temáticos. São Paulo: FTD, 2002. 
 CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. O racismo na História do Brasil – Mito e Realidade. São Paulo: Editora Ática, 2001. 
 BORGES, Edson. Racismo, preconceito e intolerância. São Paulo: Atual, 2002. 
 CARMO, Paulo Sérgio do. História e ética do trabalho no Brasil. São Paulo: Moderna,1998. 
 PILETTI, Nelson. História e vida integrada. São Paulo: Ática, 2002. 
LIMA SOBRINHO, Barbosa. Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador. Recife: Conselho Estadual de Cultura, 1979. 
CANECA, frei Joaquim do Amor Divino (1779-1825) Org. e introd. de Evaldo Cabral de Mello. 2001. (Coleção Formadores do Brasil). 
OBS: DEVOLVER SOMENTE ESTE CADERNO DE ATIVIDADES
ATIVIDADES de História - 1º Ano 2º Segmento Data: __ /___/2021
	Nome da Escola: ESCOLA ESTADUAL LEDY ANITA BRESCANCIN
	Nome do Professor: ELMIS ELI DE OLIVEIRA
	Nome do estudante:
	Período: Noturno	 Turma 1° ano 2º Segmento
NAS QUESTÕES A SEGUIR ASSINALE APENAS A RESPOSTA CERTA
1. 
Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais: 
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e oficiais militares que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras. 
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral. 
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos. 
Constituição Política do Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 03 mar. 2021. 
A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir: 
a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira. 
b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres. 
c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro. 
d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes. e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.
2. Uma 	explicação 	de 	caráter histórico 	para 	o 	percentual 	da religião 	com 	maior 	número 	de adeptos declarados no Brasil foi a existência, no passado colonial e monárquico, 
a) da incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos de outras religiões. 
b) incorporação da ideia de liberdade religiosa na esfera pública. 
c) permissão 	para 	o funcionamento de igrejas não cristãs. 
d) relação 	de 	integração 	entre Estado e Igreja. 
e) influência 	das 	religiões 	de origem africana. 
3. Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. 
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
Os anos finais do I Reinado(1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela: 
a) estímulos ao racismo. 
b) apoio ao xenofobismo. 
c) críticas ao federalismo. 
d) repúdio ao republicanismo. 
e) questionamentos ao autoritarismo. 
4. Constituição de 1824: “Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador (...) para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais poderes políticos (...) dissolvendo a Câmara dos Deputados nos casos em que o exigir a salvação do Estado.” Frei Caneca: 
“O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador pode dissolver a Câmara dos Deputados, que é a representante do povo, ficando sempre no gozo de seus direitos o Senado, que é o representante dos apaniguados do imperador.” 
(Voto sobre o juramento do projeto de Constituição) 
Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada pelo Imperador em 1824 era: 
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os senadores eram escolhidos pelo Imperador. 
b) eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a representação da sociedade nas duas esferas do poder legislativo. 
c) arbitrário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, o poder representativo da sociedade. 
d) neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois era incapaz de controlar os deputados representantes da Nação.
e) capaz de responder às exigências políticas da nação, pois supria as deficiências da representação política.
5. 
Na visão do cartunista, a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, a) foi resultado das manifestações populares ocorridas nas ruas das principais cidades do país. 
b) resultou dos interesses dos intelectuais que participaram das conjurações e revoltas. 
c) decorreu da visão humanitária dos ingleses em relação à exploração da colônia. 
d) representou um negócio comercial favorável aos interesses dos ingleses. 
e) não passou de uma encenação, já que os portugueses continuaram explorando o país.
 6. Proclamada a Independência, em 1822, a primeira constituição, de 1824, perdurou por todo o Império. Dela, se destacam, dentre outros, os seguintes aspectos: 
a) não conseguiu evitar o caráter autoritário e praticamente assegurou uma verdadeira ditadura militar sobre o governo; 
b) mantinha o sistema clássico de divisão de poderes, o que garantiu uma estrutura bastante democrática; 
c) assegurou o pluripartidarismo, garantindo o grande rodízio no governo imperial; 
d) de caráter outorgada, instituía o voto censitário, criava o poder Moderador, ao qual era transmitida uma grande parcela de participação no poder; 
e) assumindo uma postura profundamente nacionalista, rapidamente criou inúmeros conflitos com os ingleses.
7. "Uma Constituição é sempre a tradução do equilíbrio político de uma sociedade em normas jurídicas fundamentais." Aceitando essa afirmativa e analisando a malograda Constituição de 1.823, podemos concluir que ela traduzia os interesses: 
a) gerais, de toda a Nação brasileira; 
b) particulares, dos grandes comerciantes; 
c) particulares, dos grandes proprietários rurais e dos funcionários governamentais; 
d) particulares, dos grandes comerciantes e grandes proprietários rurais; 
e) particulares, dos grandes proprietários rurais. 
8. Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:
a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial.
b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar.
c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição elitista.
d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo inglês.
9. No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado:
a) a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão de obra.
b) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
c) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque.
d) à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
e) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão de obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação.
10. O Reinado de D. Pedro II foi marcado por ações que demonstravam o interesse da Monarquia em estimular o crescimento intelectual da nação. Considerando-se essa informação e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que, entre as principais ações nesse sentido, se destaca:
a) a criação de instituições de ensino – como a Escola de Minas de Ouro Preto, que, embora voltada à formação das elites, cumpriu importante função na pesquisa e na prospecção de minerais.
b) a fundação do Museu da Inconfidência – um museu-escola –, que representou um ato de reparação aos mineiros pela perda, no processo de devassa da Inconfidência Mineira, de seus ilustres intelectuais.
c) o financiamento da vinda da Missão Artística Francesa, que se propôs estimular e ensinar as mais diversas formas de expressão artística a artistas brasileiros.
d) o resgate e proteção do Barroco Mineiro – e, consequentemente, de Aleijadinho, seu principal representante como forma de valorização da produção cultural brasileira.
11. A expansão da economia do café para o Oeste Paulista, na segunda metade do século XIX, e a grande imigração para a lavoura de café trouxeram modificações na história do Brasil, como:
a) o fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção da escravidão.
b) a diversificação econômica e o avanço do processo de urbanização.
c) a divisão dos latifúndios no Vale do Paraíba e a crise da economia paulista.
d) o fim da república oligárquica e o crescimento do movimento camponês.
e) a adoção do sufrágio universal nas eleições federais e a centralização do poder.
12. Em relação ao Segundo Reinado e à economia cafeeira, é incorreto afirmar que:
a) o cultivo do café tornou-se o estabilizador da economia do império, reforçando o sistema de dominação dos senhores rurais.
b) a decretação do Bill Aberdeen ampliou o mercado consumidor de café no Oeste Paulista e região do Vale do Paraíba, consolidando o escravismo.
c) de 1830 a 1880, quase toda a energia econômica voltou-se para o cultivo do café, que se expandia consideravelmente.
d) as estradas de ferro foram aparecendo em decorrência do aumento das regiões cultivadas e da necessidade de solucionar a questão dos transportes.
e) a solução para a falta de mão de obra cafeeira após 1850 apoiou-se no incentivo à imigração, cujas primeiras iniciativas estavam ligadas à firma Vergueiro&Cia.
13. Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai.
CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai.São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).
O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.
(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).
Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre
a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra.
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha.
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra.
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito.
14. A partir da segunda metade do século XIX, o Brasil viu surgir gradativamente o declínio da mão de obra escrava e a introdução da mão de obra livre do imigrante, que se dirigiu à lavoura cafeeira.
Sobre a relação café – mão de obra, assinale a alternativa correta.
a) o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o fumo e o cacau; a mão de obra utilizada era a do imigrante espanhol que logo se adaptou ao calor e costumes baianos, sendo assalariado.
b) a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o oeste de Santa Catarina, sendo os alemães e poloneses trazidos da Europa para trabalharem como meeiros ou terceiros.
c) o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o responsável pela chegada dos japoneses, que tiveram muita dificuldade de adaptação (dada a diferença da língua e dos costumes), logo superadas. São eles, os responsáveis pela instalação de sítios e chácaras no Brasil.
d) o café, produzido em latifúndios, se estendeu por todo o litoral brasileiro; a mão de obra escrava era responsável pelo plantio e a imigrante, alemã e italiana, pela secagem e descascagem, havendo harmonia no convívio entre os trabalhadores e os patrões.
e) a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas temperadas, encontrou na zona da Mata (MG) e na província de São Paulo as condições ideais. Na região do Vale do Paraíba, a produção ocorreu de maneira tradicional, sendo utilizada a mão de obra escrava. Estendendo-se para o interior paulista, a mão de obra do imigrante italiano substituiu a escrava, inicialmente através da parceria e, depois, através do sistema de colonato.
15. A Questão Christie teve como efeito:
a) o exercício de represálias navais inglesas contra o Brasil;
b) o rompimento de relações diplomáticas entre o Brasil e a Inglaterra;
c) a vitória brasileira no arbitramento do rei dos belgas, Leopoldo I;
d) o reatamento das relações entre os dois países em 1865;
e) todas as respostas combinadas.
16. Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa? 
Resposta de Manuel Felizardo de Souza e Mello, diretor geral das Terras Públicas,ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L.F. (Org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo:Cia das Letras, 1998 (adaptado). 
O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de: 
a) Fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior.
b) Adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira. 
c) Definir uma política de subsídio governamental para o fomento da imigração. 
d) Regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para sobrevivência das fazendas. 
e) Financiar a fixação de famílias camponesas para estímulo da agricultura de subsistência
17. No século XIX, a Inglaterra pressionou diversos países para acabar com o protecionismo comercial e com a existência do trabalho compulsório. Esta situação culminou, em 1845, com o “Bill Aberdeen”. Neste contexto o Brasil sancionou, em 1850, a “Lei Eusébio de Queirós” tratando:
a) da extinção do sistema de parceria na lavoura cafeeira;
b) da manutenção dos arrendamentos de terras;
c) da extinção do tráfico indígena entre o norte e o sul do país;
d) da manutenção do sistema de colonato na lavoura canavieira;
e) da extinção do tráfico negreiro.
18. A Tarifa “Alves Branco”, de 1844, como ficou conhecido o decreto do Ministro da Fazenda, foi uma medida de caráter:
a) reformista
b) monopolista
c) protecionista
d) mercantilista
e) cooperativista
19. Assinale a alternativa que não contém uma característica referente ao período do Segundo Reinado (1845 – 1889):
a) fim do tráfico negreiro;
b) elaboração da primeira Constituição brasileira;
c) domínio do café no quadro das exportações brasileiras;
d) início da propaganda republicana;
e) participação na Guerra do Paraguai.
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