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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES Por: Gyula Mester Neto Natal-RN Maio – 2013 SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES TELECOMUNICAÇÕES Trabalho sobre PDH e SDH. Professora: Albanisa Felipo Por: Gyula Mester Neto Natal-RN Maio – 2013 Os primeiros sistemas de transmissão com base em fibra óptica utilizados nas redes de telefonia utilizavam tecnologia proprietárias na sua arquitetura, nos formatos de multiplexação, no software e hardware. Já os usuários solicitam ao mercado fornecedor que desenvolvesse um tipo de padronização de tecnologia e equipamentos de forma que exista uma possibilidade de utilizar estes equipamentos de diferentes fornecedores em uma mesma rede. A criação da padronização iniciou em 1984, a cargo da ECSA – EUA (Exchange Carriers Standards Association). Desenvolvendo o padrão SONET (Synchronous Optical, Network) é com isso deu o ponta a pé inicial para o ITU-T Europa (antiga CCITT) criar um padrão internacional chamado SDH (Synchronous Digital Hierachy) ou Hierarquia Digital Síncrona, aonde o mesmo possibilitaria que as redes de telefonia de países distintas pudessem ser interligadas. O SDH, um conjunto de equipamentos e meios físicos de transmissão que compõem um sistema digital síncrono de transporte de informações, tem como objetivo fornecer uma infraestrutura básica para redes de dados e voz e atualmente é utilizado em muitas empresas que prestam serviço de telecomunicações. Essa tecnologia é utilizada para a multiplexação TDM com altas taxas de bits, sendo que a fibra óptica e o meio físico preferencial. Mesmo possuindo interfaces elétricas é permitido o uso de outros meios físicos de transmissão. A sua flexibilidade para transportar tipos de hierarquias digitais permite oferecer interfaces compatíveis com o padrão PDH europeu nas taxas de 2, 8, 34, 140Mbit/s e no americano taxas de 1,5 ,6 e 45Mbit/s e além do próprio SDH com taxas de 155 e 622Mbit/s e na casa dos giga bits 2,5 e 10Gbit/s. A rede SDH é composta por rede física no qual utiliza meios de transmissões que interligam os equipamentos SDH, equipamentos multiplexadores SDH, sistema de gerência que é responsável pelo gerenciamento da rede SDH e o sistema de sincronismo que fica responsável pelo fornecimento de referências de relógio para os equipamentos de rede SDH. Exemplo de uma rede SDH. Na rede SDH existe vários benefícios, como o cabeçalho complexo existente no frame SDH permitindo a administração, operação e manutenção. A arquitetura de multiplexação síncrona e a padronização tanto em nível de equipamentos como de interfaces, permitindo o crescimento para níveis mais altos de multiplexação e taxas de bits devido a sua estrutura de multiplexação flexível. O mesmo permite o transporte de sinal PDH é atem mesmo de células ATM, e o acesso tributário de qualquer hierarquia em um só equipamento. Já as desvantagens a rede SDH é altamente complexa, gerando um bom planejamento criterioso e detalhado. A sua hierarquia foi concebida para uma arquitetura de multiplexação síncrona, aonde cada canal opera com um relógio sincronizado com os relógios de outros canais, aonde a sincronização e feita pelo equipamento multiplex através de um processo de justificação de bit e encapsulamento da informação. As redes SDH podem ter as seguintes topologias: Ponto-a-ponto Barramento Anel Topologias de rede SDH As topologias de rede podem ainda ser classificadas como física e lógica. Como citei antes a compatibilidade do PDH, vamos falar um pouco sobre ele. O padrão PDH de transmissão de sinais foi concebido para uma arquitetura de multiplexação assíncrona aonde cada canal multiplexado opera de forma plesiócrona, com isso o relógio não é sincronizado com os relógios dos outros canais, apesar de ser normalmente idênticos, dentro dos limites estabelecidos. O canal PDH de menor hierarquia é composto por um conjunto de canais multiplexados de 64 kbit/s é com isso o numero de canais desse conjunto não é padronizado. Logo em seguida veremos a tabela utilizada na America do Norte e Europa. Hierarquia Digital América do Norte Europa - Taxa de Bits (Kbit/s) - Taxa de Bits (Kbit/s) 0 DS0 64 E0 64 1 DS1 ou T1 1 544 E1 2 048 2 DS2 ou T2 6 132 E2 8 448 3 DS3 ou T3 32 064 E3 34 368 4 DS4 97 728 E4 139 264 Cada canal é sincronizado pelo equipamento multiplex através de justificação positiva (inserção de bits). Após a sincronização os canais são multiplexados por intercala mento bit a bit, para compor o quadro (frame) da hierarquia PDH. Cada passo da multiplexação utiliza um equipamento multiplex específico, com posições rígidas para cada tributário (canal). Para extrair tributários de menor hierarquia torna-se necessário demultiplexar os canais de hierarquia até essa hierarquia. Padrão PDH adotado no Brasil
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