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Relatório-Propagação de mudas

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(
D
]
)
 (
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
)
PROPAGAÇÃO DE ESSENCIAS FLORESTAIS
Relatório Final do Programa de Avaliação 
SÃO CRISTÓVÃO/SE
2015
 (
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
)
Andressa Aiala Neves Rocha
Anne Caroline Silva Meira
Erica Maria Santos
Icaro Ramon Oliveira Santos
PRODUÇÃO DE MUDAS DA ESPÉCIE GENIPA AMERICANA NO VIVEIRO FLORESTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
 (
Relatório técnico final de Avaliação de mudas de 
ssp
.
Genipa
 americana
, 
apresentado como parte de avaliação da disciplina de Propagação de 
 
Essências Florestais, do curso de Engenharia
 
Florestal, da Universidade Federal de Sergipe.
Prof. Dr. 
Robério
 Anastácio Ferreira.
)
SÃO CRISTÓVÃO/SE
2016
RESUMO
No presente relatório são apresentadas as atividades desenvolvidas e acompanhadas, durante a produção de mudas da espécie Genipa americana, no viveiro florestal da Universidade Federal de Sergipe, com o objetivo de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na matéria de Propagação de Essências Florestais. Foram realizadas as atividades de plantio, avaliação e acompanhamento do processo de germinação, bem como realizadas sucessivas adubações após o estabelecimento das plântulas, avaliações de crescimento e por fim a avaliação de matéria seca de apenas 8 mudas. O experimento foi realizado em 4 repetições cada uma contendo 25 mudas, produzidas em sacos plásticos preenchidas de substrato composto por...?. O tempo de duração foi de 3 meses. 
Palavras-chave: mudas, jenipapo, viveiro.
ABSTRACT
Keywords:
SUMÁRIO
PÁGINAS
1- INTRODUÇÃO....................................................................................................3-6
2- MATERIAIS E METÓDOS................................................................................6-9
3- RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................9-10
4- CONCLUSÃO ......................................................................................................11
5- REFERÊNCIAS...................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje existe uma grande preocupação com o meio ambiente de uma forma geral, vários governos e organizações não governamentais vem criando campanhas para sensibilizar toda a população, apesar de todo esse esforço, ainda existem aqueles que queiram apenas usufruir do bens naturais, a exemplo da madeira. Segundo a SOS Mata Atlântica/INPE, na época do descobrimento a mata atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). De acordo com dados do IBGE (2010), atualmente quase 72% da população brasileira vive sobre a mata atlântica, mais de 145 milhões divididos em 3.429 municípios sendo que 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 948 municípios estão parcialmente inclusos. Ainda segundo a SOS Mata Atlântica/INPE, Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente apenas 12,5%. O crescimento populacional, acompanhado pela exploração inapropriada da mata e a supressão para a criação de pastagens são os principais fatores para que a mata fosse praticamente devastada de uma forma geral, além de outros fatores que causam danos mais regionais. 
Com o crescimento do desmatamento da mata surge também a necessidade da recuperação das áreas que já foram degradadas, e a produção de mudas está diretamente ligada a essa “nova” preocupação, entretanto é necessário garantir que estas mudas tenham uma boa qualidade morfológica, fisiológica garantindo assim uma boa taxa de sobrevivência no campo após o plantio e que o seu ciclo de produção seja bem definido, já que ele é muito importante na tomada de decisão na hora da produção. Basicamente os viveiros florestais devem garantir que as mudas tenham uma boa qualidade tanto morfológica quanto fisiológica, mas existem outros fatores que vão influenciar essa taxa de mortalidade da muda no campo, como o manejo das mudas, qualidade de substrato, qualidade da água, o recipiente a ser utilizado na produção e o transporte até a área de plantio. O ciclo de produção caracteriza sua importância, pois, as mudas de espécies florestais possuem taxas de crescimento diferenciadas, conforme seu grupo ecológico, genótipo, ambiente e época do ano(PACHECO, 2010). A relação entre os grupos ecológicos e o ciclo de produção de muda é bem estreita, já que é o ciclo que vai determinar quando cada espécie deve ser semeada para que na época do plantio, a muda esteja com todas as condições necessárias. O ciclo de produção vai variar de acordo com o grupo ecológico, tendo em vista que as espécies pioneiras vão alcançar os parâmetros mínimos para plantio ou comercialização mais rápido que as secundarias e as tardias. 	
O trabalho teve com objetivo a determinação do ciclo de produção e avaliar as qualidades morfofisiológicas do Jenipapo(Genipa americana L.) e garantir a qualidade da muda para fins ecológicos ou comercias.
2. MATERIAIS E METÓDOS
O experimento foi instalado no viveiro florestal da Universidade Federal de Sergipe, localizado no município de São Cristóvão, Sergipe, situada nas coordenadas 10º55’32”S e 37º06’08”W. A espécie propagada foi Genipa americana L., cujas sementes foram extraídas de frutos maduros, coletados quando estes estavam caídos no solo, de várias matrizes tomadas ao acaso, no município de Capela/SE. As estruturas físicas utilizadas do viveiro foram casa de vegetação (germinação das sementes) e a área a pleno sol. 
Os recipientes utilizados para produção de mudas foram sacos plásticos com volume de 800 cm³, contendo terra, esterco e areia na proporção 3:3:1 como substrato (Imagem 1).
Imagem 1. Recipientes preenchidos com substrato para propagação da espécie Genipa americana L
O experimento foi iniciado no dia 17 de fevereiro, onde inicialmente foi preparado o material de propagação, por meio de lavagem e com o auxílio de uma peneira metálica e água corrente, sendo friccionadas as sementes contra a malha da peneira até que toda polpa fosse removida (Imagem 2). Realizado esse procedimento foram postas para germinação, 3 sementes por recipiente, previamente preenchidos com substrato, e estes alocados na casa de vegetação até que todas as plântulas tivessem emergido e estabilizado-se.
Imagem 2. Processo de retirada da polpa aderida as sementes.
O experimento foi montado em 4 repetições de 50 mudas cada, totalizando ao final 200 mudas.
Todo o processo de germinação e emergência de plântulas durou cerca de dois meses, no decorrer desse período foi necessário a realização de repicagem de algumas plântulas (Imagem 3), tendo em vista que não ocorreu a germinação em 100% dos recipientes. Após esse período as plântulas foram transferidas para fora do telado, a sol pleno. 
Imagem 3. Plântulas repicadas.
A adubação de cobertura foi realizada 15 dias após a repicagem, aplicando-se 3mL por muda de solução contendo 5g de sulfato de amônia e 30g de cloreto de potássio diluídos em 1,25 l de água, na base do coleto de cada muda com o auxílio de uma seringa.
Concomitante a adubação foi realizada a primeira avaliação, sendo analisado o diâmetro do colo (DC) e altura da parte aérea (H), com o auxílio de um paquímetro e de régua, respectivamente, essa avaliação é caracterizada como não destrutiva e desconsiderou todas as mudas da bordadura, sendo avaliadas apenas 24 mudas de cada repetição. Os dados obtidos foram anotados em planilhas de campo e posteriormente transferidos para planilhas eletrônicas,a fim de facilitar a analise ao final do experimento. As avaliações subsequentes foram realizadas dentro de um intervalo de 15 (quinze) dias, juntamente com a adubação, seguindo a metodologia já descrita.
A irrigação foi realizada duas vezes por dia, durante toda condução do experimento, com a ajuda da equipe responsável pelo viveiro florestal da Universidade.
As informações obtidas são provenientes de três avaliações quinzenais, não destrutivas, e uma última avaliação destrutiva, a qual foi avaliada o peso seco de uma amostra das mudas produzidas.
Para avaliação do peso seco foram selecionadas ao acaso 2 mudas de cada repetição, totalizando 8 mudas avaliadas. Selecionadas as mudas, foram separadas parte aérea e sistema radicular de cada muda. A parte aérea foi obtida cortando-se as mudas rente ao substrato e acondicionadas em sacos de papel individualizados e identificados. O sistema radicular foi lavado em água correte ligeiramente secado ao ar e embalados em sacos de papel. Em seguida os materiais foram levados para estufa a uma temperatura de 60°C durante um período de 48 horas. Ao final desse tempo, foram pesados os materiais, utilizando uma balança eletrônica e anotados os valores de massa seca de parte aérea (MSA) e a massa seca de parte radicular (MSR), e com a somatória das mesmas obteve-se a massa seca total (MST), para posterior avaliação. Finalizando assim o experimento, que teve três meses de duração
3. RESULTADOS DISCUSSÕES
A emergência de plântulas da espécie Genipa americana L., aos 30 dias após a semeadura, alcançou uma taxa de 44%. A partir dessa informação é possível supor que o processo de germinação do jenipapo ocorre de forma lenta e desuniforme, essa característica pode ser reflexo também da seleção aleatória de matrizes diversas, sem que houvesse um critério de seleção.
De acordo com a avaliação do crescimento das mudas foi possível constatar que o crescimento em diâmetro e altura foi crescente ao longo do tempo (Tabela 1). Os dados foram avaliados tomando-se a média das três medições dentro de cada repetição e a média total de todas as avaliações e de todas as repetições, sendo constatado uma variação no diâmetro do coleto de 0,28mm a 0,34mm e para altura essa variação foi de 4,0cm e 5,33cm, para uma avaliação que durou 28 dias.
Tabela 1 – Comportamento do crescimento em diâmetro do coleto (DC) e altura (H), de mudas de Genipa americana L., nos períodos de avaliação na fase de viveiro.
	Repetição
	Tempo (dias)
	
	60
	75
	90
	
	Diâmetro do coleto (mm)
	1
	0,21
	0,37
	0,42
	2
	0,19
	0,3
	0,36
	3
	0,21
	0,34
	0,39
	4
	0,21
	0,33
	0,4
	Altura (cm)
	1
	4,65
	4,9
	6,5
	2
	3,5
	4,6
	5,4
	3
	3,5
	4,5
	5,4
	4
	3,5
	4,4
	5,4
Quanto à avaliação de matéria seca observou-se um padrão entre as repetições, sendo que a massa seca de parte aérea apresentou maiores médias, com valor de 1,13cm para e de 0,52mm para o sistema radicular (Tabela 2).
Tabela 2. Avaliação de matéria seca, de mudas Genipa americana L., nos períodos de avaliação na fase de viveiro.
	Repetição
	Peso de matéria seca (cm)
	
	Parte aérea
	1
	1,3
	2
	0,81
	3
	1,2
	4
	1,2
	 
	Raíz
	1
	0,58
	2
	0,53
	3
	0,4
	4
	0,57
4. CONCLUSÃO
Tendo em vista que para a realização do presente experimento não foram aplicados diferentes tratamentos para as repetições, os resultados obtidos traduzem apenas o comportamento da espécie quanto ao seu desenvolvimento durante o período de germinação e emergência de plântula.
De maneira geral observou-se que o comportamento do jenipapo para emergência de plântulas ocorreu de forma lenta e desuniforme. No entanto as avaliações de diâmetro de coleto (DC) e altura (H) não apresentaram grandes variações, mostrando para o aspecto de crescimento certa homogeneidade entre as plântulas.
Quanto ao peso seco as maiores médias foram obtidas para a parte aérea.
O experimento deveria ter sido conduzido até que as mudas atingissem 30cm de altura e 3mm de diâmetro do coleto, no entanto tendo em vista o curto período de tempo disponível, o experimento foi finalizado considerando um período a ser disponibilizado para elaboração do presente relatório. As mudas permaneceram no viveiro, tendo em vista a necessidade da espécie de maior tempo para rustificação, até que atinjam os parâmetros mínimos requeridos para serem destinadas ao plantio.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOSMA/INPE, SOS Mata Atlântica/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Atlas dos Remanescentes da Mata Atlântica 2011-2012. Disponível em: <https://www.sosma.org.br/link/atlas2011-12/ATLAS_apresentacao_2011_2012_COLETIVA.pdf >. Acesso em 15 de maio de 2016 23:12:00
PACHECO, B. M. Caracterização do Ciclo de Produção de Mudas de Espécies Florestais Nativas do Estado De Sergipe. Monografia, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2010.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo Demográfico 2010. Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados.html>. Acesso em 15 de maio de 2016, 20:05:00.
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