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Criação e Produção Publicitária Impressa - Aula 3

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Aula 3 de criação e produção publicitária impressa 
- Características e configurações das peças gráficas 
Uma peça gráfica não é um layout qualquer em uma tela de computador. Ela considera 
um conjunto de características e configurações pré-estabelecidas que devem ser respeitadas. 
Primeiramente, precisamos saber o que são arquivos abertos e fechados. Aberto é o 
que ainda está em seu programa de criação, como Corel Draw, Photoshop ou Illustrator. 
Fechado é o que não aceita mais edições, depois de ser salvo, por exemplo, que pode ter 
extensão PRN, OS ou EPS, embora o mais comum seja PDF. 
Outra questão a ficar atento é a conversão de fontes em curvas, o que diminui o peso 
e otimiza o arquivo na gráfica. É importante mandar o arquivo com sangramento ou sangria, 
que são medidas de segurança para que, depois da impressão, o arquivo não fique com files 
brancos nas laterais do design feito. 
Também são elementos consideráveis as marcas de corte para guiar o refile do 
material, além dos registros que são referência para a impressora e as facas especiais em caso 
de formatos não usuais, a princípio não retangulares. 
 
- Aproveitamento de papel 
É imprescindível saber quais os formatos de papel comercializados e as melhores maneiras 
de aproveitá-los. A compra do papel pela gráfica é feita levando em conta o peso, logo um 
material mal planejado acaba gerando um desperdício de papel, o que torna alto o custo do 
material impresso. 
Porém, conhecendo os possíveis formatos, fica fácil de escolher melhor o formato do 
impresso, possibilitando assim custos menores e uma maior satisfação do cliente final. 
Há uma tabela de custos para facilitar essa escolha, porém para utilizá-la melhor é preciso 
fazer alguns cálculos. Em uma resma de entrada de 66x96 cm (existem outros tamanhos), 
queremos imprimir uma meia folha (F2), ou seja, 66X96 cm dividido por dois: 33X48 cm. 
Algumas margens deverão ser descontadas desse papel, já que essas são usadas para pinça, 
sangrias (já referido acima) e aberturas. Para a pinça devemos descontar aproximadamente 
1,5 cm e a sangria deve ter de 3 a 5 mm de cada lado. Para as aberturas, descontamos 5 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
- A tiragem e o sistema de impressão 
Nem todo projeto acaba sendo viável, dependendo da relação entre o sistema de 
impressão e sua tiragem. Existem alguns termos referentes à tiragem, como: bruta, curta, 
muito curta, líquida, longa ou real, que na verdade querem dizer o número de cópias de um 
material. 
Mas é importante ressaltar que, dependendo da tiragem, o sistema de impressão 
pode variar. Pra impressão de quantidades maiores, é preferível utilizar o sistema offset e, 
para tiragens menores, a impressão digital. 
Devemos ressaltar o fato de que o projeto deve identificar, além da tiragem, o sistema 
de impressão mais adequado à tiragem esperada. É importante observar também que a 
qualidade e os aspectos gráficos de uma peça mudam de acordo com o sistema de impressão 
utilizado, portanto, deve-se estar ciente das diferenças de cada um dos sistemas disponíveis. 
 
- Custo-benefício entre peças gráficas e os sistemas de impressão 
Levando em conta que a relação custo-benefício de projeto gráfico é de importância 
suma, a agência de publicidade deve otimizar a verba do cliente. Muitas vezes um projeto é 
cancelado porque o custo de impressão se torna inviável. 
É fundamental que o publicitário tenha em mente as características e a quantidade de 
pessoas que formam o seu público-alvo para assim dimensionar a tiragem e escolher o 
melhor sistema de impressão. 
Uma dos pontos para levar em conta nesta relação custo-benefício x sistema de 
impressão é que configurar uma máquina para que imprima uma pequena quantidade é, além 
de economicamente pior, uma perda de tempo, pois esse tipo de impressão requer um tempo 
maior no processo. 
 
- O uso de cores nas peças gráficas 
As cores influenciam várias situações e o profissional de publicidade deve conhecer e 
dominar o uso das cores como um fator estratégico na criação de peças publicitárias, pois elas 
trabalham a percepção das pessoas em relação à idade, ao gênero, à cultura, ao clima e, 
obviamente, em relação ao gosto pessoal. 
Assim, as cores devem ser escolhidas de acordo com a finalidade da peça, pensando 
no efeito desejado, no uso de cores especiais, no contraste figura-fundo, no poder de atração 
das cores, na “temperatura”, no peso e visibilidade e no efeito que determinados tons causam 
no público-alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
COLLARO, Antônio Celso. Produção gráfica: arte e técnica na direção de arte. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 
VILLAS-BOAS, André. Produção gráfica para designers. 3. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.

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