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Unid. Curricular: Tubulações Industriais Prof. Walber Ronconi dos Santos Código: CEM.078 Período Letivo: Optativa Carga Horária: 60 h Aula: Disposição das Construções em uma Instalação Industrial Prof. Walber Ronconi dos Santos Código: CEM.078 Período Letivo: Optativa Carga Horária: 60 h Disposição geral das construções em relação ao projeto de tubulações • As tubulações são elementos físicos de ligação de todos os pontos entre os quais se dá o escoamento dos fluidos, o projeto e traçado das tubulações estão intimamente ligados à disposição que tenha no terreno as diversas construções e equipamentos em instalação industrial. • Em qualquer instalação a rede completa de tubulações abrange em geral toda área ou a maior parte da área do terreno ocupado pelas construções. • É importante conhecer algumas regras e recomendações sobre a disposição das construções e equipamentos. Como essa disposição depende da natureza da instalação industrial e do terreno disponível, que são diferentes para cada caso, sendo assim só podemos discutir caráter geral. Disposição geral das construções em relação ao projeto de tubulações • O estudo do leiaute de uma instalação industrial é uma das etapas mais importantes e decisivas do projeto global. • Deve ser feito em equipe multidisciplinar, experiente, geralmente coordenado por especialista de tubulações. • Desse estudo dependerá a eficiência da instalação, o custo inicial e condições econômicas do funcionamento, condição de segurança, facilidade de operação e manutenção. • Deve ser conhecida todas as leis, normas, regulamentos, etc. • Dificilmente se acerta de primeira. Disposição geral das áreas e construções no terreno • Listagem das atividades básicas • Cálculo das áreas para cada atividade • Diagrama de bloco de circulação de materiais • Direções ortogonais básicas • Disposição geral das áreas • Traçado de ruas para subdivisão das áreas • Faixas de passagem de tubulações • Fixação dos níveis de projeto Listagem das atividades básicas • Unidades de processo (quantidade). • Áreas de armazenagem de matérias-primas, de produtos intermediários e de produtos finais. • Utilidades: casa de força, subestações elétricas, tratamento de água e de efluentes, torre de resfriamento, etc. • Áreas de recebimento, de manuseio de matérias- primas e de despacho de produtos finais. • Oficinas, almoxarifados, laboratório, casas de controle etc. • Escritórios e outros prédios administrativos. Cálculo das áreas para cada atividade • Levar em consideração possibilidade e probabilidade de ampliações. Diagrama de bloco de circulação de materiais • Deve mostrar as principais áreas de circulação de materiais: Áreas de recebimento, armazenagem, processamento, despacho etc. • Identificar natureza do material, vazão, pressão e temperatura. Direções ortogonais básicas • Norte-sul • Leste-Oeste • Servirão para orientar todo o traçado das ruas, avenidas, limites de áreas de processamento e de armazenagem, diques... Disposição geral das áreas • Estudar trajetos mais curtos • Redução de interligações entre áreas de processo. (Fluxos contínuos, Fluxos de grande vazão, Fluxos em grandes pressões, Tubulações de materiais de alto custo.) • Prédios administrativos devem ser localizados próximos a estrada de acesso. • Por segurança deve-se notar: unidades de processo na parte central do terreno; áreas de armazenagem de inflamáveis distantes dos vizinhos, de ruas e estradas externas; áreas de grande riscos distantes de vizinhos e construções; instalações elétricas distante de áreas perigosas. Traçado de ruas para subdivisão das áreas • Traçado de ruas de acesso. • Mínimo de dois caminhos de acesso diferentes. Faixas de passagem de tubulações Fixação dos níveis de projeto • Níveis de elevação, em função da terraplanagem. Disposição dentro das áreas de processo • Listagem dos equipamentos • Disposição dos equipamentos • Cotas de elevação dos equipamentos • Faixas de tráfego e de passagem das tubulações • Distâncias, larguras e alturas recomendadas • Facilidades para montagem, operação e manutenção • Drenagem • Unidades a céu aberto ou dentro de prédios Plantas de arranjo • Planta de arranjo geral, mostrando todo terreno. • Planta de arranjo de cada unidade de processo ou de utilidades. • Plantas de arranjo de áreas de armazenagem, de faixas de passagem de tubulações, ou de outras áreas externas onde hajam construções industriais ou passagens de tubulações. Plantas de arranjo geral • Avenidas, ruas, acessos, estradas, ferrovias, áreas pavimentadas, áreas reservadas para futuras ampliações e para construções provisórias; • Prédios e outras construções (indicadas pelo seu contorno e finalidade); • Unidades de processo e de utilidades, estações de tratamento de água e de efluentes, subestações, tochas de queima de gases, casas de controle, etc. (contorno, finalidade ou sigla); • Áreas de armazenagem, com indicação de diques de contenção e identificação, dimensões, posição de linha de centro e indicação do produto armazenado; • Faixas de passagem de tubulações; • Canais, rios, valas de drenagem etc. Plantas de arranjo de unidades • Todos os equipamentos, assinalados pela posição da linha de centro, contorno da base e do equipamento, e sigla de identificação; • Pontes de tubulação e outras faixas de passagem geral de tubulações: tubovias, trincheiras, valetas; • Prédios, estruturas, bases de equipamentos, plataformas, escadas e todas as outras construções existentes, indicadas pelo seu contorno e sua finalidade; • Ruas e acessos internos. Áreas pavimentadas. Muretas de contenção; • Áreas reservadas para a desmontagem de equipamentos ou para manutenção. Plantas de arranjo de áreas externas • Ruas, acessos, diques, canais, passagens de tubulações; • Tubovias e outras faixas de passagem geral de tubulações: pontes, valetas, etc.; • Tanques de armazenagens e outros equipamentos, assinalados pela posição da linha de centro, contorno da base e do equipamento e sigla de identificação. Para os tanques de armazenagem é usual indicar também, para cada um, o volume e o produto armazenado; • Estações de bombas ou de compressores, subestações, casas de controle, etc., indicadas pelo seu contorno e arranjo de equipamentos; Informações das plantas de arranjo • Limites do terreno, da unidade ou da área abrangida pelo desenho. • Orientações (norte do projeto e verdadeiro). • Coordenadas de limites, linhas de centro de ruas e de equipamentos, contornos de edifícios e de outras construções. • Elevações de ruas, pisos, áreas pavimentadas, construções, bases e linhas de centro de equipamentos, plataformas etc. • Cotas necessárias para a perfeita localização de todos os elementos figurados no desenho. • Números das outras folhas de planta que limitem com a planta em questão, ou que sejam continuação para qualquer lado. • Escala do desenho. Para arranjo geral costumam ser feitas em A0 ou A1, em escala de 1:1000 a 1:5000. Para unidades de processo e de áreas externas, costuma ser A1 ou A2, escala 1:250 a 1:500.
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