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O estudo da elasticidade-preço da demanda Após estudar este capítulo você deverá estar apto(a) a: entender o que representa a elasticidade-preço da demanda, e os di- � versos tipos de demanda existentes em razão da sensibilidade que os diversos bens possuem em relação às alterações em seus preços; desenvolver competências e habilidades que lhe permita calcular o co- � eficiente da elasticidade-preço da demanda e interpretá-la, tendo em vista sua utilização para tomada de decisões; estabelecer as relações existentes entre os diversos tipos de demanda � e a receita total (faturamento das empresas). Introdução De acordo com a Lei Geral da Demanda, tratando-se de um bem normal, e obedecendo-se à condição ceteris paribus, de que tudo o mais permaneça constante, sabemos que elevações de preço de um determinado bem ou ser- viço provocam diminuições na quantidade demandada desse bem ou servi- ço e vice-versa. Em outras palavras, existe uma relação inversa entre preço e quantidade demandada, ou seja: Preço Quantidade demandada Preço Quantidade demandada Essa situação é válida para todos os bens e/ou serviços nessas condi- ções; porém, uma pergunta faz-se necessária: será que todos os bens e/ou serviços respondem aos estímulos de preços com a mesma intensidade ou sensibilidade? Obviamente não. Uns respondem com maior intensidade, outros com menor. 71Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 72 Traçando uma analogia: todos nós sentimos quando ocorre, por exemplo, uma queda da temperatura do ambiente; porém, alguns sentem mais frio do que outros. Assim são os bens e/ou serviços em relação aos seus preços; uns mostram-se extremamente sensíveis, outros nem tanto. Nesse ponto é que surge o conceito de elasticidade de preço da demanda, cujo objetivo é o de medir a sensibilidade que um determinado bem possui em relação às variações em seu preço. Em síntese: mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem às mudanças em seu preço. Assim: Coeficiente da elasticidade - preço da demanda = Variação percentual da quantidade demandada variação percentual do preço ou EAB = – Δq/q Δp/p Observações sobre o coeficiente da elasticidade-preço da demanda No presente estudo ocupar-nos-emos em calcular a elasticidade de � preço da demanda no arco, ou seja, entre dois pontos distintos da curva de demanda. O � sinal negativo do coeficiente explica-se em razão da relação inversa entre preço e quantidade demandada. Para efeito de análise, muito embora a razão da relação inversa entre � preço e quantidade demandada apresente coeficiente negativo, tra- balharemos com o seu valor em módulo, qual seja, com o seu valor absoluto, desprezando o sinal negativo. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 73 Final � mente, com o objetivo de se obter uma média mais aceitável para o coeficiente, dividiremos a variação de quantidade demandada pela menor quantidade, e a variação de preço pelo menor preço. Vamos mostrar, por meio de um instrumento gráfico e posteriormente através de um exemplo numérico, as observações descritas acima. Graficamente: Arco A B 0 quantidade preço A B p q D p 0 q0 q1 p 1 Arco A B preços quantidades Sendo que: D: Curva de demanda A B: Arco AB – dois pontos distintos da curva de demanda p0 e p1: Preços q0 e q1: Quantidades demandadas Δp: Variação de preço p1 – p0 Δq: Variação de quantidade q1 – q0 Assim: EAB = – Δq/q Δp/p Δq = q1 – q0 q: menor quantidade; no caso q0 Δp = p1 – p0 p: menor preço; no caso p0 Nosso coeficiente da elasticidade-preço da demanda seria, então: Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 74 EAB = – q1 – q0 q0 p1 – p0 p1 Isso posto, acreditamos que um exemplo numérico complementará o entendimento a respeito de tudo o que até agora descrevemos, no que con- cerne ao coeficiente da elasticidade-preço da demanda. Suponha que ao preço de R$100,00 os consumidores estejam aptos e dis- postos a adquirir 1 000 unidades de um bem qualquer, em um determinado período de tempo. Suponha adicionalmente que, havendo uma redução do preço desse bem para R$90,00, os consumidores reajam adquirindo 1 200 unidades. Pede-se: calcule a elasticidade-preço da demanda no arco formado por esses dois pontos. Logo, temos: Pontos Preços (R$) Quantidades demandadas A 100,00 1 000 unidades B 90,00 1 200 unidades EAB = – Δq/q Δp/p Δq variação de quantidade 1 200 – 1 000 = 200 Δp variação de preço R$90,00 – R$100,00 = (–) R$10,00 q menor quantidade 1 000 unidades p menor preço R$90,00 Portanto: EAB = 200 1 000 –10 90 = 2 10 –1 9 = 2 10 . –9 1 = –18 10 EAB = –1,8 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 75 Como, para efeito de análise que será assunto do nosso próximo tópico, trabalhamos com o valor em módulo, desconsiderando, portanto, o sinal, temos: EAB = –1,8 |EAB| = 1,8 Tipos de demanda Até o momento desenvolvemos o caráter operacional do cálculo do coeficiente da elasticidade-preço da demanda, aprendendo apenas as etapas necessárias ao seu cálculo. Mas e a sua interpretação? Qual leitura devemos fazer, por exemplo, de um coeficiente |EAB| = 1,8? O que isso significa? Como podemos utilizá-lo para tomada de decisão? As respostas a essas perguntas constituem o objetivo central do presente tópico deste capítulo. Como vimos, o coeficiente da elasticidade-preço da demanda é um número que surge da divisão da variação percentual da quantidade deman- dada dividida pela variação percentual do preço, e que pode assumir, em módulo (valor absoluto), valores que variam de zero até o infinito. Essa variabilidade do coeficiente da elasticidade-preço da demanda nos permite categorizar a demanda em três tipos e em dois casos extremos, permitindo-nos, a partir de então, interpretar o seu valor. Assim, dependendo do valor assumido pelo coeficiente da elasticida- de-preço da demanda, podemos ter: demanda elástica; � demanda inelástica; � demand � a de elasticidade unitária. Demanda elástica A demanda por um determinado bem ou serviço será considerada elástica quando o coeficiente da elasticidade-preço assumir, em módulo, valor maior do que 1, considerando: |EAB|> 1. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 76 Em outras palavras, significa que a variação percentual da quantidade demandada é maior do que a variação do preço. Representa que, se variarmos, por exemplo, em 10% o preço do bem ou do serviço, a sua quantidade demandada variará em um percentual superior a 10%. Significa, portanto, que são bens e/ou serviços sensíveis às variações de preços, que possuem muitos substitutos no mercado e grande peso no or- çamento dos consumidores. Demanda inelástica A demanda por um determinado bem ou serviço será considerada inelás- tica quando o coeficiente da elasticidade-preço assumir, em módulo, valor menor do que 1; ou seja: |EAB|< 1. Em outras palavras, significa que a variação percentual da quantidade de- mandada é menor do que a variação percentual do preço. Representa que, se variarmos, por exemplo, em 10% o preço do bem ou do serviço, a sua quantidade demandada variará em um percentual inferior a 10%. Significa, portanto, que são bens e/ou serviços pouco sensíveis às varia- ções de preço, que não devem possuir muitos substitutos no mercado; deve ter peso relativamente pequeno no orçamento do consumidor ou ainda deve tratar-se de bens essenciais, de difícil substituição. Demanda de elasticidade unitária A demanda por um determinado bemou serviço será considerada de elasticidade unitária quando o coeficiente da elasticidade-preço assumir, em módulo, valor igual a 1, ou seja: |EAB|= 1. Em outras palavras, significa que a variação percentual da quantidade de- mandada é igual à variação percentual do preço. Representa que, se variarmos, por exemplo, em 10% o preço do bem ou do serviço, a sua quantidade demandada variará no mesmo percentual, ou seja, 10%. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 77 Todos os bens, em um horizonte de tempo, assumem essa elasticida- de, que é o marco entre a elasticidade e a inelasticidade de um bem e/ou serviço. Os casos extremos Além dos três tipos de demanda descritos no tópico anterior, e em razão de o coeficiente da elasticidade-preço da demanda variar de zero até o in- finito (levando-se em consideração o seu valor em módulo), temos ainda a considerar dois tipos extremos de demanda; quais sejam: demanda totalmente inelástica; � demanda infinitamente elástica. � Demanda totalmente inelástica É o caso em que o coeficiente da elasticidade-preço da demanda é igual a zero, ou seja: EAB = 0. É uma situação em que, qualquer que seja a variação do preço, a quanti- dade demandada permanece constante. Isso ocorre quando o consumidor tem dificuldade de encontrar substitutos no mercado. Exemplo clássico é o sal. Graficamente: Gráfico 1 – Curva de demanda totalmente inelástica D 0 Quantidades Preço q0 E = 0AB preço quantidade EAB = 0 preços quantidades Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 78 Demanda infinitamente elástica É o caso em que o coeficiente da elasticidade-preço da demanda é igual a infinito, ou seja: EAB = ∞. É uma situação em que a variação da quantidade demandada tende ao infinito sem que ocorra variação do preço. É o tipo de demanda com a qual se defrontam as empresas que atuam em mercados competitivos nos quais o preço é estabelecido pelo mercado, por meio das forças de oferta e da demanda, não cabendo às empresas senão acatarem e venderem o total de suas produções a esse preço. Graficamente: Gráfico 2 – Curva de demanda infinitamente elástica D 0 Quantidades Preços p0 E = 0ABEAB = ∞EAB = preço quantidadequantidades preços A elasticidade-preço da demanda e a receita total Esse tópico é dedicado ao desenvolvimento das possíveis relações exis- tentes entre elasticidade-preço da demanda e a receita total. Elasticidade-preço da demanda diz respeito à sensibilidade da quantidade demandada de um determinado bem ou serviço às variações de seu preço. Já a receita total diz respeito ao montante total que o vendedor recebe pela venda de um bem ou de um serviço. Ela é obtida multiplicando-se o preço do bem ou do serviço, que chamaremos de (p), pela quantidade demandada e vendida, que chamaremos de (q). Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 79 Assim: RT = p . q Receita total preço quantidade demandada e vendida Nossa tarefa, a partir desse ponto, é demonstrar o que acontece com a receita total quando o preço do bem ou do serviço varia. Será que o tipo de demanda elástica, inelástica ou de elasticidade unitária influencia nesse rela- cionamento? É o que iremos verificar. Demanda elástica X receita total |EAB|> 1 – variação percentual da quantidade demandada é maior do que a variação percentual do preço. Vamos a um exemplo numérico, a fim de que possamos evidenciar a forma pela qual uma demanda elástica relaciona-se com a receita total. Suponha dois pontos, A e B, de uma curva de demanda, formando um arco A B, conforme dados abaixo. Pontos Preços (R$) Quantidades demandadas A 100,00 70 B 110,00 50 Vamos calcular o coeficiente da elasticidade-preço da demanda no arco A B, a fim de que possamos identificar se realmente a demanda, nesse arco, é elástica. Assim: EAB = – Δq/q Δp/p EAB = – 20 50 10 100 = – 20 50 . 10 100 = – 2000 500 = – 4 |EAB| = 4 > 1 portanto, a demanda é elástica Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 80 Agora vamos calcular a receita total nos pontos A e B: RT = p . q Logo: RTA = 100,00 . 70 = 7.000,00 RTB = 110,00 . 50 = 5.500,00 Como podemos verificar, a receita total no ponto A é maior do que a receita total no ponto B. Mais ainda, o ponto A é o ponto com o menor preço comparativamente ao ponto B, o que denota uma relação inversa entre demanda elástica e receita total. Em outras palavras, frente a uma demanda elástica, a redução de preços leva a um aumento da receita total. Contrariamente, um aumento de preços nos condu- zirá a uma redução de receita total. Isso ocorre em razão de que os bens que possuem uma demanda elástica são bens sensíveis às variações de preços, possuindo muitos substitutos no mercado; logo, pequenas modificações no preço, para cima ou para baixo, provocarão alterações para baixo ou para cima, nas quantidades demandadas, em valores percentualmente superiores aos ocorridos nos preços. Em resumo: o que se perde reduzindo preço é mais do que percentual- mente compensado pelo que se ganha em quantidade vendida, ocasionando um aumento na receita total. Portanto, para uma demanda elástica: Aumentar preço Redução da receita total Reduzir preço Aumento da receita total Demanda inelástica X receita total |EAB|< 1 – variação percentual da quantidade demandada é menor do que a variação percentual do preço. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 81 Vamos a um exemplo numérico, a fim de que possamos evidenciar a forma pela qual uma demanda inelástica relaciona-se com a receita total. Suponha dois pontos, A e B, de uma curva de demanda, formando o arco A B, conforme dados abaixo: Pontos Preços (R$) Quantidades demandadas A 50,00 110 B 100,00 100 Vamos calcular o coeficiente da elasticidade-preço da demanda no arco A B, a fim de que possamos identificar se realmente a demanda, nesse arco, é inelástica. Assim: EAB = – Δq/q Δp/p EAB = – 10 100 50 50 = – 10 100 . 50 50 = – 500 5 000 = – 0,10 |EAB| = 0,10 < 1 portanto, a demanda é inelástica Agora, vamos calcular a receita total nos pontos A e B: RT = p . q Logo: RTA = 50,00 . 110 = 5.500,00 RTB = 100,00 . 100 = 10.000,00 Como podemos verificar, a receita total no ponto B é maior do que a recei- ta total no ponto A. Mais ainda, o ponto B é o ponto com maior preço com- parativamente ao ponto A, o que denota uma relação direta entre demanda inelástica e receita total. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 82 Em outras palavras, frente a uma demanda inelástica, o aumento do preço leva a um aumento da receita total. Contrariamente, uma redução de preço leva a uma redução de receita total. Isso ocorre em razão de que os bens que possuem uma demanda ine- lástica não são muito sensíveis às variações de preço; não possuindo muitos substitutos no mercado, nem grande peso no orçamento dos consumidores, são bens essenciais; logo, modificações no preço, para cima ou para baixo, provocarão alterações para baixo ou para cima, nas quantidades demanda- das em valores percentualmente inferiores aos ocorridos no preço. Em resumo: o que se perde em quantidade vendida é mais do que percen- tualmente compensado pelo que se ganha pelo aumento do preço, ocasio- nando um aumento na receita total. Portanto, para uma demanda inelástica: Aumentar preço Aumento da receita total Reduzir preço Redução da receita total Demanda de elasticidadeunitária X receita total |EAB|= 1 – variação percentual da quantidade demandada é igual à variação percentual do preço. Vamos a um exemplo numérico, a fim de que possamos evidenciar a forma pela qual uma demanda de elasticidade unitária relaciona-se com a receita total. Suponha dois pontos, A e B, de uma curva de demanda, formando o arco A B, conforme dados abaixo: Pontos Preços (R$) Quantidades demandadas A 10,00 100 B 20,00 50 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 83 Vamos calcular o coeficiente da elasticidade-preço da demanda no arco A B, a fim de que possamos identificar se realmente a demanda, nesse arco, é de elasticidade unitária. EAB = – Δq/q Δp/p EAB = – 50 50 –10 10 = – 1 –1 = 1 |EAB| = 1 portanto, demanda de elasticidade unitária Agora, vamos calcular a receita total nos pontos A e B: RT = p . q Logo: RTA = 10,00 . 100 = 1.000,00 RTB = 20,00 . 50 = 1.000,00 Como podemos verificar, a receita total no ponto A e no ponto B é a mesma; sendo, portanto, indiferente aumentar ou reduzir o preço uma vez que o que se ganha ou perde, na redução ou aumento do preço, é o mesmo que se perde ou ganha na quantidade demandada, fazendo com que a recei- ta total permaneça constante. Portanto, para uma demanda de elasticidade unitária: Aumentar preço Reduzir preço } Receita total constante Para finalizar, vamos montar um quadro-resumo a respeito da relação existente entre os diversos tipos de demanda e a receita total. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 84 Quadro 1 – Tipo de demanda X receita total Tipo de demanda Preço Receita total Elástica Aumenta Diminui Diminui Aumenta Inelástica Aumenta Aumenta Diminui Diminui Elasticidade unitária Aumenta Constante Diminui Constante Ampliando seus conhecimentos Aplicações da elasticidade-preço da demanda (McCONNEL; BRUE, 1999) O conceito de elasticidade-preço da demanda tem um significado muito prático, como veremos nos exemplos seguintes. Supersafras: a demanda pela maior parte dos produtos agrícolas � é muito inelástica; Ed é talvez 0,2 ou 0,25. Consequentemente, os aumentos na produção agrícola resultantes de uma boa temporada de safra ou de um aumento de produtividade tendem a reduzir os preços dos produtos agrícolas e as receitas totais (rendas) dos fazendeiros. Para os fazendeiros como um todo, a natureza inelás- tica da demanda por seus produtos significa que uma supersafra pode ser indesejável. Para os formuladores de política econômica, isso significa que um aumento na renda agrícola total exige que a produção agrícola seja restringida. Automação: o impacto do progresso tecnológico sobre o empre- � go depende em parte da elasticidade da demanda pelo produto ou serviço envolvido. Suponha que uma firma instale uma nova maquinaria poupadora de mão de obra que substitui 500 traba- lhadores, que desse modo são demitidos. Considere que parte da redução de custo ocasionada pelo progresso tecnológico seja re- passada para os consumidores na forma de preços menores dos produtos. O efeito da redução do preço sobre as vendas das firmas Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 85 Atividades de aplicação 1. O coeficiente da elasticidade-preço da demanda: a) será um número constante para todo e qualquer bem e/ou serviço. b) será sempre um número positivo, uma vez que preço e quantidade demandada variam no mesmo sentido. c) será determinado pela divisão da variação percentual do preço pela variação percentual da quantidade. d) mede a sensibilidade que um determinado bem ou serviço possui em função de alterações em seu preço. 2. Se ao calcular o coeficiente da elasticidade-preço da demanda de um bem encontrarmos o resultado de |EAB| = 2,0, podemos afirmar tratar-se de um bem que: a) possui uma demanda elástica. b) possui uma demanda inelástica. c) possui uma demanda de elasticidade unitária. d) possui uma demanda totalmente inelástica. 3. Bens e/ou serviços pouco sensíveis a variações de preço, que não pos- suam muitos substitutos no mercado, são características inerentes aos bens que possuem uma demanda: a) de elasticidade unitária b) elástica. c) infinitamente elástica. d) inelástica. dependerá da elasticidade-preço da demanda por esse produto. Se a demanda for elástica, as vendas podem aumentar tanto que alguns ou todos os 500 trabalhadores demitidos sejam recontrata- dos. Se a demanda for inelástica, a redução do preço resultará num pequeno aumento nas vendas, de forma que poucos ou nenhum dos trabalhadores demitidos será recontratado. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br O estudo da elasticidade-preço da demanda 86 4. Sr. José é empresário e produz um bem cuja demanda mostra-se elástica. Ele quer aumentar o faturamento de sua empresa. Então, ele deve: a) diminuir o preço de seu produto. b) manter o preço de seu produto. c) aumentar o preço de seu produto. d) parar a produção desse bem e trocá-lo por outro que possibilite reduzir o faturamento sem precisar aumentar a produção. 5. Caso um aumento no preço de um bem em 15% provocar uma redu- ção de 30% na quantidade demandada desse bem, podemos afirmar que a demanda desse bem é: a) infinitamente elástica. b) inelástica. c) de elasticidade unitária. d) elástica. Gabarito 1. D 2. A 3. D 4. A 5. D Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
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