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Embriologia - Nidação Ectópica e gêmeos

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EMBRIOLOGIA
Nidaçã� ectópic� � gême� ⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Nidação ectópico
→ Nidação ectópica é a implantação do embrião “fora do lugar”
→ As mais comuns nas tubas uterinas
→ É possível implantação até mesmo fora, próximo do mesentério
→ Fatores de risco associados a maior chances de nidação ectópica: 25 a 34 anos
é mais comum; quadros de infertilidade; ISTs [clamídia]; laqueadura; pacientes
usuárias de DIU; pacientes com endometriose; pacientes que utilizam injeções a
muito tempo
→ Manifestações clínicas 5 a 8 semanas; pode ocorrer tardiamente se a gravidez
for fora da tuba
→ A maioria dessas gestações tornam-se inviáveis, no entanto há relatos de
gravidez que chegaram a termo; tudo depende de caso a caso
→ Gravidez tubária normalmente resulta na perda da tuba uterina
Gêmeos
→ Idênticos [monozigóticos]
→ Não idênticos ou fraternos [dizigóticos]
→ Uni ou bivitelinos [número de placentas observadas]
→ 1,5% das gestações humanas são gemelares
→ As mais comuns são os dizigóticos
→ Aumento da incidência de gêmeos por causa das técnicas de reprodução
assistida que utilizam os indutores de ovulação
→ Descobre-se se são mono ou dizigóticos ao nascer, normalmente
Gêmeos dizigóticos
→ Necessitam de um evento pré fecundação: poliovulação
→ Esses ovócitos podem ser liberados em momentos diferentes, em ovários
diferentes
→ Cada zigoto continua seu trajeto “independente”, quando são implantados em
lugares separados formam duas placentas [bivitelinos]; mas há possibilidade de
formar uma placenta só se implantados juntos [univitelinos]
→ Poliovulação está relacionada a genética
Gêmeos monozigóticos
→ Um ovócito e apenas um espermatozóide;
→ Para esse evento ocorrer, é depende de alguns erros
→ Quanto mais cedo esses erros ocorrem, maior a probabilidade de não ter
problemas na gestação
→ 35% dos gêmeos monozigóticos são formados a partir de erro na
segmentação
→ Para determinar se são uni ou bivitelinos depende também da nidação desses
dois blastocistos
→ 65% dos gêmeos monozigóticos são formados a partir do embrioblasto do
blastocisto.
→ Quando ocorre a movimentação celular para formação do
embrioblasto, nem todas as células ficam juntas no mesmo local,
formando dois embrioblastos;
→ Associado a alterações genéticas das caderinas; Associado também a
idade materna;
→Nesse caso, terá apenas um trofoblasto, que resultará em apenas um
córion, ou seja, apenas uma placenta
→ Cada embrioblasto formará o próprio saco amniótico, saco vitelínico e
seu cordão umbilical
→ Pode ocorrer anastomose dos vasos dos gêmeos, gerando um
compartilhamento desigual do fluxo sanguíneo; um dos gêmeos pode receber
menor aporte de nutrientes que o outro. Isso gera alterações no
desenvolvimento, podendo ter alterações no tamanho e até levar a morte de um
dos fetos. Caso isso ocorra no início da gestação, um dos gêmeos pode ser
reabsorvido.
→ Além disso, existe outra possibilidade [mais rara] onde as cavidades do
embrioblastos se fundem e formam apenas um único saco amniótico
→ Gêmeos conjugados ou fusionados: siameses ou fetus in fetus
→ Siameses ou xipófagos: técnica de reprodução assistida aumenta
as chances [8x]; são classificadas de acordo com o local de fusão
[crânio - craniópagos, tórax - toracópagos, abdome - onfalópagos,
entre outros]; podem ser simétricos ou assimétricos
→ Fetus in fetus: fusão das camadas do embrião e do saco
vitelínico; o prognóstico depende do nível da fusão e de
compartilhamento; alguns são absorvidos pelo irmão
→ Uma mulher que teve gestação de gêmeos fusionados, não possui
mais chances de tê-los novamente em futuras gestações; possui a
mesma chance de outras mulheres
Obs: o saco vitelínico não possui função de nutrição como nos ancestrais e sim
está associado ao desenvolvimento dos nossos órgãos. Ao longo da quarta
semana, parte do saco vitelínico é introduzido do nosso corpo, dá origem a um
canal da região caudal a região cefálica [intestino primitivo], dando origem a
todos os nossos órgãos do aparelho gastrointestinal [inclusive glândulas anexas],
aparelho respiratório e parte do gênito-urinário; além de glândulas endócrinas
[adenohipófise e tireóide]

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