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Resenha Critica: "A Psicologia Social e o Social na Psicologia"

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Nome: Amanda Cruz De Souza RGM: 24633020
Disciplina: Psicologia Social e Práticas Integrativas II
Resenha Critica: "A Psicologia Social e o Social na Psicologia"
A psicologia Social é uma área específica de conhecimento de pesquisa
que inclui divergentes ambientes de atuação, como por exemplo a área da
saúde, da educação, trabalho, lazer e da assistência social.
O documentário narra a história da psicologia social que começou a ser
demarcada na década de 1930, na recém-criada na Escola de Sociologia e
Política de São Paulo, que deu o primeiro curso de psicologia social em 1933,
ministrado pelo médico Raul Briquet, as aulas seriam acrescentadas no livro
“Psicologia Social”, lançado em 1935. Além das pesquisas inovadoras
realizadas por Aniela Ginsberg, Betti Katzenstein. Com depoimentos de
pioneiros no campo, como Ecléa Bosi e Sylvia Leser de Mello, além de
depoimentos de psicólogos sociais e pesquisadores como Ana Bock, Bader
Sawaia, José Moura Gonçalves Filho, Maria do Carmo Guedes e Odair
Furtado, o vídeo também mostra a história de vários materiais de pesquisa,
realizada em arquivos e biblioteca, resgatar os marcos.
Aniela Ginsberg, cursou Filosofia e pós graduação em Psicologia Social.
Betti Katzenstein fez seu doutorado em Psicologia na Alemanha, fugindo no
nazismo, mudou para São Paulo em 1936. Betti buscou sobre os interesses
das crianças pela literatura e pelo cinema, ela arranjou um emprego para a
Dra. Aniela no laboratório de Psicologia Social na Escola de Sociologia e
Política, assim até o final dos anos 30 ela foi uma psicóloga social. Aniela foi
coordenadora da Escola de Sociologia e Política, responsabilizou-se pelo
Laboratório de Psicologia Social, desde a sua criação, em 1937, elaborando
estudos sobre a propaganda.
No ano de 1945, a Virginia Bicudo, professora e psicóloga da Escola,
escreveu sobre “Estudos de atitudes raciais de pretos e mulatos em São
Paulo”. Primeira dissertação social sobre o tema, na Psicologia Social.
Outra grande contribuição para a Psicologia Social em São Paulo, foi o curso
que o norte-americano Otto Klineberg disponibilizou, no ano de 1945, na
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, Otto K. via a psicologia
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/pid-9067874-dt-content-rid-119845938_1/xid-119845938_1
coma visão de antropológico. Otto foi responsável pela psicologia até 1947. Ele
foi substituído por Anita Cabral. Ela se tornará a principal responsável pelo
desenvolvimento da psicologia social no início da constituição da USP.
Otto Klineberg indicou, Virgínia Bicudo e Aniela Ginsberg a participaram
de um importante estudo como psicólogas sociais. A pesquisa foi promovida
pela UNESCO e coordenada por Florestine Fernandez e Roger Bastide. Foi
publicada em 1955 no livro "Relações raciais entre negros e brancos em São
Paulo”. Virginia e Betti, seguiu com a carreira em psicologia clínica. A partir de
1950, Aniela passou a se interessar pela pesquisa intercultural seguindo seus
passos e, até o fim da vida se dedicou à psicologia social.
Na década de 1950, a obra de Dante Moreira Leite, consultor da Annita
Cabral, se destacou na pesquisa da psicologia social. Uma referência na
psicologia social brasileira, foi a dissertação de Dante em seu doutorado, “O
Caráter Nacional Brasileiro”.
“Cultura de massa e cultura popular: Leituras de Operárias” por Ecléa
Bosi, em 1970 foi sua tese, divulgada em livro no ano de 1972. Fez seu
trabalho de encontro com algumas heranças de extrema importância, para a
Psicologia Social no Brasil. Ecléa era muito próxima a Annita Cabral, e após
seu doutorado foi orientanda do Professor Dante. Ecléa recebeu formação em
psicologia social a partir da extração de gestaltista e manteve um diálogo
contínuo com a fenomenologia. Logo após a reforma universitária, foi criado o
Instituto de Psicologia da USP, e seu Departamento de Psicologia Social foi
criado em 1970. Lembranças e sociedade lembranças de velho por Ecléa, os
indivíduos difundidos na sociedade por meio da imitação (a socialização das
inovações individuais). Ecléa transmite uma mentalidade de não possessão de
Psicologia Social, uma base de práticas e pensamentos, importantes para toda
psicologia.
O caminho da Psicologia Social na USP, foi conceituada com os
trabalhos de Ecléa Busi e de Sylvia Leser De Mello. “Psicologia e profissão em
São Paulo”, foi o doutorado de Sylvia, em 1972, baseado na formação e
atuação dos psicólogos em SP, e uma de suas obras mais conhecidas é o
“Trabalho e Sobrevivência: Mulheres do Campo e da Periferia”, que foi
publicado uma década depois.
Sylvia Leser, Ecléa Busi E Dante Moreira, para ambas a Psicologia
Social precisa ter ligação com a História, não é possível você fazer Psicologia
Social sem algumas referências históricas, sem determinar o que está
ocorrendo. Introduz e transforma uma metodologia, que é, às vezes, uma
metodologia da Antropologia, da Sociologia, essas disciplinas se fundam na
Psicologia Social, como campos interligados, abrem uma perspectiva para a
Psicologia Social, mas a Psicologia Social também abriu essa perspectiva.
Para eles, desempenha um papel na área da História, Sociologia, e da
Antropologia.
No ano de 1971, depois de uma reorganização que juntou os cursos das
faculdades Sedes Sapientiae e São Bento, foi formada a Faculdade de
Psicologia da PUC-São Paulo. Na área da Psicologia Social, Silva Lane,
tornou- se uma representação principal. Na década de 70, desenvolveu uma
alteração sobre as bases teóricas e metodológicas da Psicologia Social. Cada
uma seguiu para um lado, Dra. Aniela, foi para área de pesquisa intercultural,
fazia uma analogia entre culturas que acharia o que poderia ela poderia ser
nomeada de Psicologia Social. A Silvia Lane, retomou aos estudos de Marx,
para ela iria encontrar bases para a formação de uma Psicologia Social própria
ao Brasil. Nesse contexto, Silvia compreende que há outras perspectivas que é
realizar uma leitura crítica do que já havia feito até o momento, e que exigia
uma leitura crítica do cognitivismo. É neste sentido que começa a ideação de
ideias da Silvia Lane.
Foi fundada no ano de 1972 na PUC, o programa de pós-graduação do
Brasil em Psicologia Social. Silvia se preocupava em se certificar que a
psicologia faria pesquisas, e não seria conhecida só como uma ciência. Precisa
construir o conhecimento para prosseguir com a pesquisa, na falta de um
instituto, Sílvia junto com a Aniela, criaram um programa de pós-graduação em
Psicologia Social. Silvia, assumiu a coordenação após ser doutora, onde
modificou o programa, com a intenção definida de uma psicologia direcionada
para a verdade brasileira, e assim foi mudando o projeto. Junto com Abib
formou um núcleo de ação em Osasco, que foi a causa da psicologia
comunitária.
O parceiro da Odette Pinheiro, verificou a viabilidade de se trazer a uma
prática clínica, ambos vieram dessa área, mas Odete era da parte dos testes,
diagnósticos, e da avaliação psicológica. O intuito era levar da universidade,
para um outro local, onde a população, consistir em trabalhadores, grupos
comunitários, era de grande importância para Florestan Fernandes, onde foram
até periferias, colocaram alunos que realizaram estágios na periferia para
poder compartilhar experiência do saber, técnicas.
Silvia passou a atender Psicologia Social em outro âmbito. Sempre viu a
Psicologia Social não só como a prática do psicólogo, da mesma forma de
prática clínica, em educação, e organizações, para ela a psicologia social é
uma grande área de aprendizagem.
No fim da década de 70, se desenvolveu uma conversação entre o
grupo, que sugeriu uma Psicologia Social Crítica, tanto quanto brasileiros,
como também latinos americanos. Com base em uma conversa do Encontro
Brasileiro De Psicologia Social, exercido na PUC no de ano de 1979, que
sucedeu a sugestão de criar uma Associação Brasileira de Psicologia Social –
ABRAPSO, em 1980, com a Silvia Lane regendo.A ABRAPSO deu início na
PUC.
Também dando ênfase de quando a Psicologia Social começa, devido
ao contexto de greves, ditadura, movimentos sociais desenvolvendo-se. Tudo
isso leva a um começo a Psicologia Social, não só no Brasil, mas também na
América Latina, já que a ditadura era em todo lugar. Isso vai provocar um
seguimento de revisão do entendimento na área da Psicologia Social, onde a
própria Silva tem um dever muito importante, entre outros. Aquela Psicologia
Social, que foi deixada de lado, tenta continuar como referência, demonstrada
fundamentalmente. Aroldo Rodrigues diz: “Essa psicologia que vocês estão
inventando não serve, porque ela é militância política, porque ela não é
Ciência, ela é Política”.
Maria Do Carmo Guedes, relata que quando conseguiram a verba para
viajar para seis países, em cada país visitaram nos departamentos os projetos
da área da Psicologia que se interessaram. Quase sempre professores de
Psicologia Social, mas não era necessário ser, poderia ser de qualquer outra
disciplina, a partir de que ele lidasse com informações da existência do país.
Isso foi de extrema importância para Silvia Lane, que estava a procurar sobre
pesquisas em Psicologia Social, e para Maria também, que era professora de
metodologia naquele momento. Maria buscava projetos onde chamava de
alternativos, que seria a metodologia criada com base no interesse da
realidade do país.
Em 1984, foi divulgado o livro “Psicologia Social: o Homem em
Movimento”, juntando a produção com a PUC, acreditava ser a publicação mais
considerável do período. Houve um momento onde a construção seria
resumida na “Psicologia Social: O Homem em Movimento”. No livro pode-se
ver a diversidade de gente ao redor dela, mas em grandes termos de área,
Sílvia era a diversidade, acreditava que para fazer mudança na psicologia, era
necessário abrigar toda essa diversidade na psicologia. Até hoje essa variação
caracteriza cada um deles, com o foco em comum, o que diferencia é a
suposição ético-político que a Silvia, não dispensa nem na sua vida pessoal, e
nem na teórica, que era sobre uma Psicologia Social, focalizada a
transformação para sobrelevar a desigualdade. A construção dos inúmeros
artigos de Silvia, mas em particular resumiu em três obras, “O Homem em
Movimento” em 1980, “Novas Veredas” em 1990, e por fim, antes de falecer a
“Arqueologia das Emoções”. Mostra como ela se aprofundou e diferenciou as
próprias reflexões. No momento, trouxe a suposição epistemológica para
desenvolver novos grupos que afirmasse ao psicólogo poder trabalhar a
subjetividade em quesitos sociais. Um destaque na formação e na emoção,
hoje forma a base da Psicologia Social.
A Psicologia Social Crítica, passou por uma prolongada trajetória, até
sua autenticação como área de saber e atuação. Fundado nos anos de 1980,
no CAPS houve uma avaliação péssima.
Conclui-se que a psicologia social, nada mais é que a necessidade de
referências históricas, metodologia da antropologia e sociologia. Projetado para
exceder a desigualdade. Se é social, deve ter um jeito de um jeito de
acontecer, aceitar a diversidade da psicologia e a subjetividade nos problemas
sociais. Por não fazer pesquisa experimental, ou por não fazer como a
estrangeira, ficou mal falada por fazer algo que não existia naquela época, e de
não fazer da mesma forma que a literatura estrangeira, pra tentar construir uma
psicologia brasileira. Tiveram muitos problemas na formação da pós-graduação
devido ao CAPS, que estava conhecido pelo pessoal mais americanista. A
Psicologia Social torna-se uma referência para um novo pensamento em
psicologia.
Se toda psicologia é social, o que é psicologia social? Ninguém
desconsidera que o fenômeno psíquico, afeta a subjetividade pelo social, mas
muda a qualidade dessa afetação o que significa e o que é esse social.

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