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1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA A autorregulação bancária é um assunto relativamente novo, visto que surgiu ainda em 2008. Entende-se por autorregulação bancária as regras criadas pelas instituições financei- ras filiadas à Febraban e que se aplicam a elas mesmas. Vale lembrar que essas regras criadas pela autorregulação não podem entrar em choque em não estão acima das regras originárias de leis, resoluções do Conselho Monetário Nacio- nal ou qualquer outro documento ou orientação do Banco Central do Brasil (BACEN). Nesse sentido, a Febraban – Federação Brasileira dos Bancos, é quem desenvolveu a Autorregulação Bancária, que é um sistema de autodisciplina das instituições financeiras, suplementar às normas e controles já existentes. A Febraban foi fundada em 1967, na cidade de São Paulo, sendo uma associação sem fins lucrativos e que tem o objetivo de fortalecer o sistema financeiro e suas relações com a socie- dade, além de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país. Vale lembrar que a Febraban é uma entidade patronal, ou seja, representativa dos bancos. Seu objetivo é representar os seus associados em todas as esferas do governo e junto a enti- dades representativas da sociedade, para a melhoria do sistema normativo, a melhoria con- tinuada dos serviços e a redução dos níveis de risco. A Febraban também busca concentrar esforços que favoreçam o crescente acesso da população aos produtos e serviços financeiros. Além disso, vale destacar que a Febraban não realiza nenhum tipo de operação finan- ceira por si só, tais como empréstimos, financiamentos, transferência de valores, investimen- tos ou depósitos de poupança. Para toda e qualquer operação financeira, o interessado deve buscar uma instituição financeira. A Febraban é a principal entidade representativa dos interesses dos bancos. A autorregulação bancária foi criada com os seguintes objetivos: • tornar o sistema bancário mais saudável, ético e eficiente; • elevar o padrão de conduta dos agentes de mercado e ir além do estritamente legal; e • endereçar (indicar) temas recorrentes. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Benefícios pretendidos de serem alcançados: • criação de normas técnicas e precisas, assegurando clareza e transparência na rela- ção com os consumidores e a sociedade; • atualização rápida e permanente das normas em relação à evolução do mercado; • criação de padrões éticos e de conduta; • fortalecimento da cultura de adequação aos normativos por convicção e não por imposição. A efetiva implementação da autorregulação bancária representa a concretização de um projeto antigo e relevante. Tudo começou há cerca de 15 anos, quando sete dos maiores bancos do país e pro- fissionais da equipe da Febraban, juntamente com o apoio de uma empresa de consultoria contratada para esse fim, foi criado um grupo de trabalho que deu início ao projeto, a partir do levantamento dos principais pontos objeto de demandas de consumo em face dos bancos, junto ao sistema nacional de defesa do consumidor. O primeiro tema a ser trabalhado na autorregulação foi definido em 2007 e envolveu o rela- cionamento entre os bancos e seus consumidores pessoa física. Ao longo do tempo, desde a aprovação do Código de Autorregulação Bancária, em 2008, a autorregulação ampliou seu escopo de atuação e passou a tratar de termas como a prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, além da responsabilidade socioambiental. Os compromissos firmados pelas Instituições Financeiras estão dispostos em: • Código; • Normativos (28 no total). Disponíveis no endereço: autorregulacaobancaria.com.br. Vale lembrar que esses normativos só aprimoram as normas previstas em leis e aquelas trazidas pelo BACEN ou pelo Conselho Monetário Nacional. O foco desse estudo é o Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária, que está em vigor desde 1º de janeiro de 2019, que substituiu o antigo Código de Autorregulação. Vale lembrar que esse normativo é de observância obrigatória por todas as instituições financeiras associadas à Febraban. Com esse novo modelo, os associados da Febraban também podem aderir a um ou mais dos eixos normativos de autorregulação, de acordo com o seu interesse e área de atuação. 10m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Eixos Normativos: I – relacionamento com o consumidor; II – prevenção a ilícitos; e/ou III – responsabilidade socioambiental. As normas da autorregulação bancária (também chamada de Autorregulação Febraban) abrangem todos os produtos e serviços ofertados ou disponibilizados pelas signatárias a qualquer pessoa física, cliente ou não cliente, além das pessoas jurídicas, quando expressa- mente previsto. Essas normas não devem ser interpretadas em desacordo com as normas e regulamentação vigentes, inclusive aquelas expedidas pelos órgãos reguladores e entidades de autorregulação setorial. A autorregulação bancária é um sistema criado pelas próprias instituições financeiras e que estabelece uma série de compromissos de conduta que, em conjunto com as diversas outras normas aplicáveis na atividade, contribuem para que o mercado funcione de forma mais eficaz, clara e transparente, em benefício do consumidor e da sociedade, contribuindo para um sistema financeiro saudável, ético e eficiente. Todas as instituições financeiras associadas da Febraban são signatárias dessa autor- regulação bancária, se submetendo ao Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancá- ria. Essa filiadas são chamadas signatárias de nível I e, dessa forma, podem aderir a um ou mais eixos normativos da autorregulação. Assim, são consideradas nível II as signatárias que aderirem voluntariamente a ao menos um dos eixos normativos. São de nível III aquelas que aderirem a todos os eixos normativos. Vale destacar alguns detalhes sobre esses eixos normativos: I – relacionamento com o consumidor: consolida diretrizes e procedimentos para as boas práticas das instituições financeiras com seus consumidores. II – prevenção a ilícitos: consolida as melhores práticas nacionais e internacionais de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e à corrupção. III – responsabilidade socioambiental: conjunto de diretrizes e procedimentos funda- mentais para as práticas socioambientais das Signatárias nos negócios e na relação com as partes interessadas. 15m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Quando um consumidor identificar que algum banco não está cumprindo as normas da autorregulação bancária, pode noticiar o fato na opção “Conte Aqui”, que está disponível no link: autorregulacaobancaria.com.br/pagina/14/5/pt-br/conteaqui. Vale lembrar que os registros feitos por meio do Conte Aqui não serão tratados ou res- pondidos pela Febraban ou individualmente, mas passarão a integrar o plano de monitora- mento e supervisão da autorregulação. Quando uma relação individual sobre produtos ou serviços bancários é registrada, a Febraban a redireciona para a plataforma oficial de resolução de conflitos: O consumidor se cadastra no site, registra seu caso e a instituição financeira terá 10 dias para contatar o cliente e dar uma resposta direta. Se o banco ainda não fizer parte da plataforma acima, a demanda será enviada à institui- ção, que terá até 15 dias para o contato com o consumidor. Há um monitoramento das condutas das instituições financeirasparticipantes para ava- liar e assegurar a efetiva adequação a todas as normas da autorregulação bancária, o que é feito pela diretoria de autorregulação, por meio de avaliações e auditorias de canais de atendimentos. Quando constatado o descumprimento das regras estabelecidas, após a devida averi- guação, podem ser aplicadas advertências, multas ou até mesmo pode ser feito o desliga- mento compulsório da instituição da autorregulação. 20m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E AUTORREGULAÇÃO Disponível em: autorregulacaobancaria.com.br. O documento possui quatro capítulos, em que constam 79 artigos. O preâmbulo diz que esse código reforça o compromisso de todas as instituições financeiras associadas à Febra- ban com o sistema de autorregulação bancária. O Código de Conduta Ética e Autorregulação é regido por princípios, que serão estuda- dos em detalhes mais adiante. Ainda no preâmbulo do código, são apresentados alguns conceitos importantes: Ética: virtude caracterizada pela orientação dos atos das associadas segundo os valores do bem e da decência pública. Conduta: manifestação do modo como uma associada se comporta perante a socie- dade, tendo como base as crenças, culturas, valores morais e éticos que seguem. Conflito de Interesse: qualquer situação na qual a associada possa ter sua capacidade de julgamento e decisão afetada, podendo incorrer ou sugerir quebra do princípio de impar- cialidade e favorecer seu próprio interesse, de terceiros ou, ainda, de cunho político, em detri- mento dos interesses e princípios da Febraban. 25m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Compliance (conformidade): é o dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir leis, diretrizes, regulamentos internos e externos, buscando mitigar o risco atrelado à reputação, ao risco legal ou regulatório. Corrupção: toda e qualquer ação, culposa ou dolosa, que implique sugestão, oferta, pro- messa, concessão (forma ativa) ou solicitação, exigência, aceitação ou recebimento (forma passiva), de vantagens indevidas, de natureza financeira ou não, tais como: propina, tráfico de influência e favorecimentos, em troca de realização ou omissão de atos inerentes as suas atribuições, operações ou atividades, ou visando a benefícios para si ou para terceiros. Instituições Financeiras: pessoa jurídica de direito público ou privado, conforme Lei n. 7.492/1986, que tenha como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não, a captação, intermediação ou aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacio- nal ou estrangeira, ou a custódia, emissão, distribuição, negociação, intermediação ou admi- nistração de valores mobiliários. Signatárias: aquelas que assinam ou subscrevem um documento. No caso do Código em análise, são todas as Instituições Financeiras associadas à Febraban. Signatárias nível I: instituições Financeiras Signatárias a este Código de Conduta Ética e Autorregulação. Signatárias nível II: instituições Financeiras Signatárias que aderiram a pelo menos um dos eixos normativos do SARB – Sistema de Autorregulação Bancária. Signatárias nível III: instituições Financeiras Signatárias que aderiram a todos os eixos normativos do SARB. Princípios éticos: Integridade: adotar em todas suas atividades, processos e relacionamentos as boas prá- ticas de conduta, honestidade e retidão. Equidade: desenvolver um ambiente profissional e de mercado justo, digno e imparcial. Respeito ao consumidor: tratar o consumidor de forma justa e transparente, com aten- dimento cortês e digno, de forma a garantir a sua liberdade de escolha e a tomada de deci- sões conscientes, bem como atender suas necessidades e as possíveis convergências de interesses. Transparência: prestar informações claras, exatas e suficientes em todos os relacio- namentos e decisões tomadas, sempre em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis. 30m 7 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Excelência: aperfeiçoar padrões de conduta, elevar a qualidade dos produtos e serviços de forma contínua e permanente. Sustentabilidade: atuar com responsabilidade ambiental, econômica, social e cultural, respeitando leis e regulamentações e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Confiança: manter em todos os relacionamentos, práticas que proporcionem um ambiente de credibilidade, segurança, boa-fé e lealdade. O Código de Conduta Ética e Autorregulação trata do relacionamento das instituições financeiras com os seus consumidores, que podem ser seus clientes e, também, os não clientes do banco. O código aponta que as signatárias reconhecem a vulnerabilidade do consumidor na implementação de suas políticas de relacionamento com clientes e usuários. Além disso, comprometem-se com a convergência de suas práticas comerciais em relação às leis de pro- teção e defesa do consumidor, inclusive o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e legis- lação complementar em matéria consumerista. Relacionamento com o Consumidor Pautar as ações em valores organizacionais baseados na boa-fé, no tratamento justo, na transparência, no respeito à dignidade e harmonização de interesses, devendo oferecer produtos e serviços adequados ao perfil de cada consumidor. Livre concorrência: Aqui, a preocupação é em impedir quaisquer infrações contra a ordem econômica que posam causar prejuízos aos fundamentos da livre concorrência do mercado financeiro. Em conformidade com a Política de Defesa da Concorrência da Febraban, há o compro- metimento com a promoção de um ambiente de concorrência livre, honesta, justa e correta, visando o aprimoramento contínuo de produtos, serviços e eficiência. Responsabilidade Socioambiental: Independentemente da localização da entidade, devem ser respeitados e valorizados os valores culturais, históricos e tradições da localidade de prestação dos serviços e oferta de produtos, bem como a dignidade e a individualidade das pessoas em todos os rela- cionamentos. 35m 8 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S O código ainda dispõe que não serão toleradas quaisquer formas de discriminação ou preconceito. Em suma, será valorizada e incentivada a preservação ambiental e o desenvolvimento social, estimulando um ambiente harmonioso, sustentável e inclusivo. Conformidade com as Leis: É o comprometimento de trabalhar num ambiente ético, de respeito às leis, nacionais e internacionais, e às autoridades de todas as instâncias dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Prevenção a Fraudes e Lavagem de Dinheiro: Trata-se do cumprimento do que está disposto na Lei n. 9.613/1998, que trata dos crimes de lavagem de dinheiro, além da Circular Bacen n. 3.461, que consolida as regras e procedi- mentos que devem ser adotados na prevenção e combate das atividades mencionadas como crimes de lavagem de dinheiro. Assim, não deverão admitir prática que vise ocultar ou dissimular a origem, localiza- ção e disposição de bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente de infra- ções penais. Prevenção e Combate à Corrupção: Trata-se de uma parte do código que traz recomendações para aqueles que agem em nome dos bancos para que não pratiquem atos de corrupção. Nesse sentido, serão mantidas políticas e práticas institucionais de prevenção e combate à corrupção, em conformidade com elevados padrões de honestidade e integridade. Relacionamento entre Associadas: As Signatárias seempenharão em tratar de maneira respeitosa, igualitária e imparcial os demais participantes do Sistema de Autorregulação Bancária da FEBRABAN. 40m 9 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Relações Externas e Interação com o Poder Público e Autoridades: Comprometimento de manter diálogo, sempre que solicitado ou necessário, com as auto- ridades constituídas, em especial as que atuam na regulação, proteção e defesa dos con- sumidores, primando pelo aprimoramento contínuo da relação com os consumidores e cida- dãos na prestação de serviços bancários. Controle da Informação e Confidencialidade: Comprometimento a possuir e atualizar periodicamente as políticas, procedimentos e controles que assegurem a integridade, legitimidade, confiabilidade, segurança e sigilo das transações. Conflito de interesses: Agir de modo a prevenir ou impedir quaisquer situações que possam configurar conflito de interesses. Responsabilidades das Signatárias do Sistema de Autorregulação Bancária: I – Respeitar e fazer com que suas controladas e coligadas sujeitas a este Código respei- tem as normas da Autorregulação; II – Indicar um profissional com cargo estatutário, preferencialmente das áreas de ouvido- ria, compliance, riscos, controles internos ou jurídico, para ser o interlocutor com a Diretoria de Autorregulação; e III – Disponibilizar e permitir acesso a informações para fins de verificação da aderência às normas do Sistema de Autorregulação Bancária, sempre que solicitado. SELOS DE AUTORREGULAÇÃO Poderão ser concedidos às Signatárias selos de: • Nível II – adesão voluntária a pelo menos um dos eixos normativos do SARB; e • Nível III – adesão voluntária a todos os eixos normativos do SARB. 45m 10 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Autorregulação Bancária CONHECIMENTOS BANCÁRIOS A N O TA ÇÕ E S Obs.: Vale lembrar que não existe selo para as signatárias de nível I. SANÇÕES (PENAS, PUNIÇÕES) São elas: • Recomendação para o ajuste da conduta, encaminhada por meio de carta reservada; • Recomendação para o ajuste da conduta, encaminhada por meio de carta com o conhecimento de todas as Signatárias, cumulada com a obrigação de pagar uma con- tribuição entre 1 (uma) e 10 (dez) vezes o valor da menor anuidade recolhida por uma Associada da FEBRABAN; • Suspensão da participação no Sistema de Autorregulação Bancária, com a suspen- são do uso do Selo da Autorregulação e do mandato de seu Conselheiro no Conse- lho de Autorregulação, cumulada com a obrigação de pagar uma contribuição entre 5 (cinco) e 15 (quinze) vezes o valor da menor anuidade recolhida por uma Associada da Febraban; e • Exclusão da participação no Sistema de Autorregulação Bancária. ���������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Cid Roberto. ��A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material.
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