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Teorias Éticas

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Teorias Éticas
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
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TEORIAS ÉTICAS
FILOSOFIA
No campo da filosofia, ética e moral possuem concepções diferenciadas. Por esse motivo, 
é importante trabalhar a questão dos princípios e valores.
Toda ação, todo comportamento ou toda atitude pressupõem uma análise sobre ela 
mesma. Nesse sentido, princípios e valores estão mais relacionados com a questão da ética, 
já as atitudes, ações e comportamentos estão mais vinculados à moral.
Em provas, nem sempre é feita uma distinção clara entre princípios e valores. No entanto, 
isso dependerá muito da banca e da forma como ela quer trabalhar essas concepções.
Apesar de ética e moral em âmbito filosófico serem conceitos distintos, eles são interde-
pendentes, visto que não há como uma existir sem que a outra exista.
Uma atitude, pressupondo a existência de princípios e valores, faz com que se tenha a 
validação de virtudes (qualidades) ou vícios (defeitos), que são desenvolvidos ao longo da 
existência das pessoas. 
As virtudes são consolidadas pelo hábito (costume). Esse “buscar o bem” dá-se por meio 
de ações qualificadas como positivas e que precisam ser praticadas e, com o passar dos 
anos, vão se consolidando e se tornando mais constantes. Toda virtude possui ao seu lado 
uma sombra (defeito), que é o vício. Vale lembrar que o vício é algo negativo, sendo o oposto 
da qualidade. Assim, a relação entre ética e moral mostra essas dualidades.
A ação está no âmbito da moral, que tem por base princípios e valores, tendendo a se 
vincular a uma questão de ética e dando base a essas ações. As atitudes confirmam se os 
princípios e valores são consolidados por meio de virtudes ou de vícios.
O fato de um servidor público agir com vício não significa necessariamente que essa 
pessoa não esteja agindo com ética. Nesse caso, ele age com a ética do indivíduo e não com 
a ética que se espera da Administração Pública.
Um exemplo disso é o Deputado que manipula a máquina pública para o atendimento de 
interesse particular, pois age de maneira moralmente reprovável. No entanto, na referência 
de sua ética própria, aquilo é correto. As demais pessoas compreendem que a atitude desse 
Deputado é moralmente reprovável e eticamente inaceitável, ou seja, para as demais pes-
soas, o Deputado é considerado uma pessoa antiética.
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Teorias Éticas
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A ética, portanto, tem um caráter de universalidade, pois faz com que existam princí-
pios a serem validados por um grupo maior de pessoas. É por isso que se diz que a ética é 
universal.
No âmbito da distinção entre princípios e valores, é preciso compreender que os princí-
pios envolvem algo mais amplo e estão vinculados a todas as pessoas. Já os valores são 
mais particulares, sendo mais vinculados ao aspecto da moral. No entanto, vale lembrar que 
ética e moral se complementam e são interdependentes. 
Um exemplo disso é o princípio de que todas as pessoas querem ser felizes. Já a forma 
como essas pessoas buscam a felicidade não é a mesma. O que cada pessoa utiliza para 
buscar esses princípios são os seus valores, que são diferentes de realidade para realidade. 
Assim, ambas as pessoas têm condições para alcançar a felicidade, contudo, as referências 
que serão utilizadas para que essas felicidades se consolidem são muito distintas, justa-
mente porque os valores são mais particulares e estão no âmbito das realidades e das expe-
riencias de cada pessoa. É por isso que existe a tendência de acreditar que os valores estão 
mais vinculados com a questão da moral e que os princípios são mais vinculados à ética.
De acordo com o Dr. Mário Sérgio Cortella, a ética é um conjunto de princípios e valo-
res que as pessoas utilizam para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero, 
devo e posso. Além disso, de acordo com esse autor, a ética vai se construindo não só pelo 
modular, pelo exemplar e por meio de princípios e valores da nossa sociedade, sejam eles 
religiosos ou não, mas também por meio das normas que regem a convivência coletiva. Ou 
seja, a ética é formada por princípios e valores.
Assim, é possível dizer que existem princípios morais, que são comportamentos base-
ados em princípios amplos que direcionam as pessoas a atitudes que sejam virtuosas. Ao 
mesmo passo, também é possível dizer que existem valores éticos, visto que há uma inter-
dependência entre ética e moral.
As bancas podem cobrar essa interrelação entre ética e moral de uma maneira estanque, 
dizendo que princípios estão mais vinculados à ética e valores mais vinculados à moral. Con-
tudo, também podem cobrar de maneira mais interdependente, demonstrando a correlação 
existente entre os dois conceitos.
Nesse sentido, dispõe Mendes (2008) acerca dos princípios: “Princípios são preceitos, 
leis ou pressupostos considerados universais que definem as regras pela qual uma socie-
dade civilizada deve se orientar. Em qualquer lugar do mundo, princípios são incontestáveis, 
pois, quando adotados, não oferecem resistência alguma”. 
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O mesmo autor também versa sobre os valores: “Valores são normas ou padrões sociais 
geralmente aceitos ou mantidos por determinado indivíduo, classe ou sociedade, portanto, 
em geral, dependem basicamente da cultura relacionada com o ambiente onde estamos 
inseridos. É comum existir certa confusão entre valores e princípios, todavia, os conceitos e 
as aplicações são diferentes” (Mendes, 2008).
“Diferente dos princípios, os valores são pessoais, subjetivos e, acima de tudo, mutá-
veis. O que vale para você não vale necessariamente para os demais colegas de trabalho. 
Sua aplicação pode ou não ser ética e depende muito do caráter ou da personalidade da 
pessoa que os adota” (Mendes, 2008).
Obs.: É importante compreender que ninguém nasce com os seus princípios já formados. 
Na realidade, os princípios são construídos ao longo da vida de cada pessoa e é por 
isso que os valores são modificáveis. Assim, algo que na infância era defendido como 
um valor pela família de alguém pode ser modificado ao longo de sua existência.
Já para Bittar (2009): “Virtudes são as ideias ou razões morais positivas que nos trazem 
os melhores resultados. Vícios são os portadores dos insucessos e dos resultados negati-
vos. Enquanto atuo, seja de acordo com virtudes ou vícios, procedo eticamente. Se os cos-
tumes (mores) indicam a prática da virtude, se eu pratico o vício, eu estou agindo contra a 
moral, mas, a rigor, não estou agindo contra a Ética, mas contra as regras que me são reco-
mendadas pelos conhecimentos trazidos pela Ética”.
Obs.: Para Cortella, não existe ninguém sem ética. Assim, se não for um inimputável, um 
incapaz ou uma criança até determinada idade, todas as pessoas são dotadas de 
princípios e referências, pois são seres humanos racionais e, portanto, pensam antes 
de agir. As atitudes de cada um é que direcionam para virtudes ou a vícios.
Nesse sentido, a ética faz uma análise sobre o certo e o errado, sobre o bem e o mal, mas 
não determina o que as pessoas são e a forma como elas efetivamente agem, mas realiza 
uma reflexão sobre como elas deveriam agir, justamente pensando no interesse coletivo – 
isso no campo da Administração Pública.
Assim, se um agente público consolida um vício, estará claramente ferindo a moralidade 
e a ética da Administração Pública, que são os princípios constitucionais. No entanto, isso 
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não significa que essapessoa não tenha nenhuma ética ou nenhuma referência de prin-
cípios. É por isso que se faz tão importante promover um alinhamento entre os princípios 
constitucionais e os princípios individuais que representam a Administração Pública, pois, 
caso contrário, tais princípios entrarão em conflito e isso pode fazer com que essas pessoas 
busquem manipular a máquina pública para atender aos seus objetivos pessoais. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX/2019/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Os princípios são a origem das ações.
COMENTÁRIO
Uma atitude pressupõe uma reflexão. Logo, os princípios são a origem das atitudes.
2. (CESPE/2020/MPE-CE) Os valores positivos e negativos de uma sociedade podem ser 
dissociados do senso moral. O senso moral, por ser universal, independe da sociedade 
na qual o indivíduo está inserido
COMENTÁRIO
Valores positivos e negativos de uma sociedade (a realidade) não podem ser dissociados 
do senso moral. Isso porque os valores dependem exatamente dos costumes. Além dis-
so, o senso moral depende da sociedade em que as pessoas estão inseridas, pois aquilo 
que é aceitável por determinado grupo pode ser reprovado por outro. 
GABARITO
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preparada e ministrada pelo professor Glauber Marinho. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Teorias Éticas II
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TEORIAS ÉTICAS II
1. (QUADRIX/2020/CRN-2ª REGIÃO(RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) Segundo a ética, va-
lores são objeto de uma escolha moral.
COMENTÁRIO
Os valores dependem dos costumes (hábitos) das pessoas.
2. (QUADRIX/2020/CRN-2ª REGIÃO(RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) Os valores situam-se 
em um plano abstrato, dissociado e independente no mundo real, mas que, com ele, po-
dem eventualmente dialogar por meio do indivíduo.
COMENTÁRIO
Os valores dependem das concepções de realidade, da prática social e das relações huma-
nas. Logo, não é possível dizer que ela está dissociada do mundo real.
3. (CESPE/2020/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Os valores éticos possuem origem na 
natureza e são independentes da cultura social.
COMENTÁRIO
A ética é algo inerente ao ser humano – e não da natureza. Além disso, há uma interdepen-
dência entre os valores éticos e os princípios da cultura social. 
4. (CESPE/2020/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Os valores éticos são imutáveis em 
relação ao tempo.
COMENTÁRIO
Dizer que a ética é universal significa que independentemente do momento histórico (con-
texto) sempre se busca o melhor para uma determinada população. No entanto, o conceito 
de melhor não é o mesmo em todos os momentos históricos e em todos os contextos. 
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5. (QUADRIX/2020/CREFONO-1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Valores são predicados éti-
cos que não resultam de uma escolha particular, mas de uma construção e de uma influ-
ência puramente social.
COMENTÁRIO
Os valores são mais particulares, diferentemente dos princípios, que são mais universais.
6. (QUADRIX/2020/CRN-2ª REGIÃO(RS)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A valoração 
de condutas e fatos varia conforme varie o contexto sociocultural. 
COMENTÁRIO
Os valores não são imutáveis, visto que a valoração em relação às condutas e aos fatos irá 
variar conforme o contexto sociocultural em que as pessoas estão inseridas.
7. (QUADRIX/2019/CREF-11ª REGIÃO(MS-MT)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Os va-
lores são, em um primeiro momento, herdados, embora sofram natural influência a partir 
do convívio em sociedade.
COMENTÁRIO
Valores e princípios não são herdados, mas construídos/formados.
8. (IBFC/2020/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) Acerca da ética, princí-
pios e valores no serviço público, assinale a alternativa correta.
“Note-se que a quase totalidade das sociedades ocidentais tem a dignidade humana 
como princípio ético, muito embora seus códigos morais (suas práticas habituais) sejam 
tão diferentes, por que diferentes são os valores por elas eleitos, embora todos eles te-
nham a dignidade humana como alicerce” (MULLER, 2018). 
a. Os valores possuem uma perspectiva ética, orientando o ser humano a direcionar suas 
ações para o bem
b. Os princípios são objetos da escolha moral; ou seja, a qualidade de algo preferível 
ou estimável
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c. A probidade administrativa é escolha moral que deve ser feita por todo servidor público
d. A moralidade administrativa faz parte dos valores morais que regem o comportamento 
dos servidores públicos, conduzindo seu comportamento profissional para o bem comum
COMENTÁRIO
É preciso considerar que os princípios têm uma concepção mais ampla, voltada para o que 
seria a ética universal, e que valores têm uma concepção mais pessoal/particular, voltada 
para a concepção de moral. Nesse sentido:
a. Valores têm uma perspectiva moral no âmbito de escola pessoal.
b. Princípios têm uma concepção voltada para a ética, pois são universais.
c. A probidade é uma escolha do servidor público.
d. A moralidade vai além da lei, pois pressupõem a ética. Tal lei deve estar em equilíbrio 
com a finalidade, que é sempre o bem comum, algo que somente é alcançado mediante a 
honestidade. 
Obs.: Vale lembrar que a probidade está no âmbito dos valores, sendo considerada uma 
escolha moral do servidor público. Já a moralidade administrativa é um princípio 
constitucional e, portanto, mais ampla que a probidade. É por isso que a moralidade 
administrativa torna-se, no âmbito da Administração Pública, uma questão de ética, 
visto que é universal.
9. (QUADRIX/2019/CRO-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FISCAL) Em termos práti-
cos, moralidade e probidade são expressões sinônimas.
COMENTÁRIO
A probidade, na busca pela honestidade, está no âmbito de valores. Já a moralidade admi-
nistrativa é um princípio constitucional e é mais ampla. Em termos práticos, na Administra-
ção Pública, a probidade é um valor a ser seguido pelo servidor, que precisa estar alinhado 
ao princípio da moralidade. 
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 5. E
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 8. c
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Teorias Éticas III
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TEORIAS ÉTICAS III
DIRETO DO CONCURSO
1. (IBFC/2020/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) Acerca de ética, princí-
pios e valores no serviço público, analise as afirmativas abaixo.
I – O princípio é um fundamento ético.
II – O valor é uma escolha moral.
III – Os princípios são por nós assimilados ao longo de nossa vida, seja por nossas vivên-
cias, seja pelos ensinamentos que recebemos. São objetos de escolha moral, a qual 
torna algo preferível ou estimável.Assinale a alternativa correta.
a. Apenas as afirmativas I e II estão corretas
b. Apenas a afirmativa III está correta
c. As afirmativas I, II e III estão corretas
d. Apenas as afirmativas I e III estão corretas
COMENTÁRIO
I – Princípios estão vinculados à ética.
II – Valores estão vinculados à moral.
III – A banca mistura os conceitos, pois, na realidade, os princípios estão relacionados com 
a ética – e não com a moral.
Obs.: A depender da banca, o posicionamento acerca da relação entre princípios/ética e 
valores/moral pode ser diferente. No caso da IBFC, percebe-se claramente que a 
banca vincula a ética aos princípios e a moral aos valores.
2. (FGV/2019/PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ/MONITOR DE EDUCAÇÃO ESPE-
CIAL) Leia o trecho a seguir. Ética é o estudo dos princípios que orientam e disciplinam o 
comportamento humano, refletindo a respeito às normas e aos valores vigentes em nossa 
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Teorias Éticas III
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sociedade e no serviço público. Assinale a afirmativa que não está de acordo com o tex-
to acima. 
a. Ética é o conjunto de regras a respeito dos valores morais de uma sociedade.
b. Os princípios éticos devem ser aplicados para gerar o bem de todos.
c. A conduta ética obriga a escolher entre o honesto e o desonesto.
d. Os princípios éticos nos liberam para agir segundo os nossos interesses.
e. A ética diz respeito aos valores que indicam o que é um bem coletivo.
COMENTÁRIO
O que se busca com a ética e com a moral é justamente o bem comum. Princípios e valores 
são direcionados a esse entendimento, apesar do fato de que ética e moral são conceitos 
diferenciados. Assim, vale lembrar que os princípios são mais amplos, universais e de cará-
ter vinculante. Logo, não é correto dizer que, na Administração Pública, os princípios éticos 
geram liberdade para que as pessoas possam agir segundo os seus interesses.
Na realidade, na Administração Pública, os princípios devem ser seguidos e não há liber-
dade de escolha, visto que são vinculantes no que tange às condutas de todos os agentes 
públicos.
3. (QUADRIX/2020/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS-PA/ANALISTA ADMINIS-
TRATIVO/ADMINISTRAÇÃO) A virtude é uma condição inata. Parte considerável do ju-
ízo moral do indivíduo, é forjada inclusive geneticamente, observando antepassados e 
critérios biológicos.
COMENTÁRIO
As pessoas não nascem com determinada virtude. Na verdade, a virtude depende dos há-
bitos. Nesse sentido, é importante que as pessoas consigam consolidar esses valores po-
sitivos ao longo de sua existência. A virtude, portanto, é formada e precisa ser estimulada 
constantemente.
4. (QUADRIX/2020/CRN-2ª REGIÃO(RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) A virtude constitui o 
conjunto ideal de qualidades essenciais ao indivíduo de bem. 
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COMENTÁRIO
Segundo Bittar, a virtude está no âmbito de valores positivos, enquanto os vícios estão no 
âmbito de valores negativos. As virtudes são qualidades.
5. (QUADRIX/2019/CRA-PA/ADMINISTRADOR) A virtude é o potencial moral do indivíduo 
e deve ser praticada até se tornar um hábito.
COMENTÁRIO
A virtude se pratica. Assim, não adianta uma pessoa dizer que é virtuosa, pois deve provar 
que é virtuosa justamente por meio de suas atitudes.
Obs.: Vale lembrar que a virtude não depende de retorno, pois é natural e instantânea. 
Ela é automática e, a partir do momento em que ela é praticada, vai se tornando 
um hábito.
6. (QUADRIX/2019/CRM-AC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O comportamento ético é 
o agir em desconformidade com as respectivas virtudes. Sendo as virtudes, no campo 
ético, a propensão a se comportar mal relativamente àquilo que afeta.
COMENTÁRIO
O comportamento ético não envolve o agir em desconformidade com as virtudes. 
Vale lembrar que ter uma conduta ética na Administração Pública representa uma ação ba-
seada em valores virtuosos, que direcionam o comportamento moral de uma pessoa para o 
bem comum (interesse público). Se um agente público tem uma atitude baseada em valores 
viciados, então irá manipular a máquina pública para atender aos seus interesses pessoais, 
o que é entendido como comportamento voltado para o mal.
Assim, se um agente público tem um comportamento ético, o seu agir será em conformida-
de com as virtudes.
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Teorias Éticas III
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Sobre a ética, dispõe Bittar (2009): "Todas as éticas, sejam quais forem suas orienta-
ções, premissas, engajamentos e preocupações, sempre elegem 'o melhor' como sendo a 
finalidade do comportamento humano. Toda postura ética assume uma espécie do que seja 
'o melhor' para o direcionamento da ação humana, e, uma vez eleita, segue a trilha e a orien-
tação traçadas para sua realização, assumindo riscos do caminho e das consequências."
Partindo do pressuposto de que a ética é universal, o que Bittar quer dizer com “todas 
as éticas”?
A ética vai se construindo com o modular e com o exemplar, com os princípios e valores 
das sociedades, assim como com as normas e leis que ela vai positivando.
Existem variadas teorias éticas. Sabe-se que a ética surgiu ainda na antiguidade clás-
sica, na Grécia. A palavra ética tem origem no termo grego ethos, que significa costumes. 
Essas teorias éticas existem desde a antiguidade clássica e definem o que é o melhor para 
uma coletividade. Dessa forma, ao evoluir como sociedade, as pessoas foram definindo que 
o melhor era, na realidade, diferente. É por isso que foram criadas várias teorias desde que 
a ética surgiu até os dias atuais, sendo necessário, para fins de concursos públicos, focar 
naquelas que são mais recorrentemente cobradas em provas. 
Em suma, a ética pode ser entendida como a busca pelo bem. No entanto, a concepção 
de bem varia de tempos em tempos e é por isso que existem várias teorias.
Muitos teóricos fazem classificações dessas teorias para que as pessoas possam 
entendê-las. Tais classificações não são estanques e essa é parte mais complexa do estudo 
que será realizado ao longo deste curso.
Assim, de acordo com Bittar (2009): "As concepções éticas de povos, civilizações, gera-
ções... alteram-se ao sabor do tempo. Não há uma única ética para todos os povos em todos 
os tempos; toda construção ética se opera de acordo com a axiologia de uma cultura e de 
um tempo (ao mesmo tempo em que os cristãos pregavam uma consciência ecumênica na 
Europa do séc. XV, os canibais na América devoravam seus inimigos de guerra”.
Apesar de Europa e América, no contexto trazido por Bittar, encontrarem-se em momen-
tos totalmente diferentes em sua história, é possível dizer que a ética encontrada em ambos 
os continentes não era a mesma, no sentido de que o melhor na Europa não era necessa-
riamente o melhor na América daquela época. No entanto, em ambos os continentes, a ética 
tinha a mesma finalidade, que era a busca do melhor (bem comum). Daí o caráter de univer-
salidade da ética.
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A axiologia é a teoria dos valores. Nesse sentido, as concepções dependem dos valores 
de cada sociedade, época ou momento histórico. No Brasil, por exemplo, entende-se que o 
melhor é não permitir a realização da eutanásia. No entanto, em alguns países da Europa, o 
entendimento da sociedade é no sentido de permitir a realização desse procedimento, sem 
que isso venha a ferir a dignidade humana prevista na Carta Universal dos Direitos Humanos. 
Algumas questões são muito polêmicas, tais como a questão da permissão do aborto de 
fetos anencéfalos,a questão do casamento homoafetivo e a questão da adoção de crian-
ças por esses casais homoafetivos, por exemplo. Ao pensar nos princípios da igreja cristã, 
percebe-se que há um confronto entre essas questões, visto que não são validadas por ela. 
No entanto, o Direito é fruto do costume e dos valores de nossa sociedade. Assim, em deter-
minado momento, conseguiu-se a aprovação dessas possibilidades.
Como diz o professor Mário Sérgio Cortella, o que há dez anos era tido com positivo, hoje 
pode ser considerado como negativo. Assim, é possível que essas questões voltem a ser 
novamente debatidas e a forma como isso irá repercutir no Direito depende dos movimentos 
sociais e dos valores que serão defendidos.
Atualmente, há um debate muito forte em relação ao racismo, que irá impactar em equi-
dade e na realização de políticas afirmativas. Bittar levanta um questionamento no sentido 
de que as políticas afirmativas têm como base a meritocracia. No entanto, vale lembrar que 
a meritocracia, no âmbito do Direito, é possível quando há igualdade de oportunidades, algo 
que não há no Brasil. Assim, a impessoalidade somente poderá ser alcançada quando as 
desigualdades da população forem trabalhadas.
É por isso que se faz importante trazer uma reflexão sobre os movimentos sociais e obser-
var quais os valores que direcionam esses movimentos, visto que irão impactar no conceito 
de bem, ou seja, do que é melhor para a sociedade. Esse conceito de bem é modificável. 
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preparada e ministrada pelo professor Glauber Marinho. 
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Teorias Éticas IV
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
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TEORIAS ÉTICAS IV
CLASSIFICAÇÕES
Teorias Teleológicas e Deontológicas
As teorias deontológicas apresentam uma preocupação com o dever da ação, ou seja, o 
agente tem, em sua intencionalidade, a vontade de cumprir uma norma, independentemente 
da consequência de sua ação. Já no âmbito das teorias teleológicas, há uma preocupação 
com a ação do agente no que tange à consequência do seu comportamento e não com 
relação à sua intencionalidade. Ou seja, a teleologia perpassa elementos que são externos 
à ética do agente no contexto de coletividade, já a deontologia envolve uma análise de ele-
mentos intrínsecos ao sujeito, que fazem com que ele busque sempre o melhor a partir do 
que é certo.
Dentre as correntes mais cobradas em provas de concursos públicos, está a utilitarista, 
que está vinculada aos empiristas, isso no âmbito da teleologia. Já no âmbito da deontologia, 
a mais cobrada é a teoria da ética do imperativo categórico de Kant. 
Assim, utilizando como referência Bittar (2009):
Teleológicas Deontológicas
(Eudemonistas e hedonistas)
Atingir um fim como a felicidade, o bem-estar, a utili-
dade – Sócrates, Platão, Aristóteles, Hume, Bentham 
e Stuart Mill.
(Consciência do dever)
Ética de Kant.
No âmbito da antiguidade clássica, os eudemonistas estão vinculados à questão do 
conhecimento (sabedoria). Já os hedonistas estão vinculados ao prazer. Ou seja, as éticas 
teleológicas buscam a felicidade por meio do conhecimento (eudemonistas), da justiça ou 
da temperança, mas, ao mesmo tempo, também existem éticas vinculadas à satisfação de 
prazeres individuais.
Há, também, uma teoria ética conhecida como imperativo categórico, que não se preo-
cupa com a consequência da ação, mas com a intencionalidade do agente. Essa ética do 
imperativo categórico entra na chamada consciência do dever, sendo o teórico mais conhe-
cido dessa corrente o famoso Immanuel Kant.
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Uma maneira de analisar as teorias éticas é partindo do comportamento e do resultado 
do comportamento do agente em relação ao impacto na coletividade. Nesse sentido, a divi-
são pode ser feita da seguinte maneira:
Quanto ao resultado do comportamento
Ética absoluta Ética relativa
Vale lembrar que a ética se distingue de moral e, nesse sentido, percebe-se que ética 
tenta ser universal. A moral é algo que é subjetivo, ou seja, que varia de sujeito para sujeito, 
grupo para grupo, contexto para contexto e de sociedade para sociedade. 
Antes, era feita uma relativização do pensamento do que seria o melhor a depender das 
circunstâncias, mas Kant não concordou com isso. Para ele, a ação ética no imperativo cate-
górico não vincula o comportamento das pessoas em busca do melhor em função de haver 
algo em troca. Todas as teorias éticas anteriores partiam dessa concepção. Assim, as pes-
soas condicionavam a ação pensando em ser beneficiados por ela.
Em cada uma das eras foram criadas várias teorias, no entanto, existe uma classificação 
muito conhecida do filósofo mexicano García Maynez, que em sua obra trouxe a concep-
ção de que a ética pode ser dividida em: ética dos bens, ética dos valores, ética empírica e 
ética formal.
A ética dos bens também é conhecida como ética dos fins e está ligada à antiguidade 
clássica. Para os teóricos daquela época, existe um bem supremo a ser alcançado e cada 
um deles trouxe qual seria esse bem maior, que deveria ser buscado pelo indivíduo para que 
alcance a felicidade. Assim, de uma maneira geral, todos esses teóricos buscavam a felici-
dade, mas defendiam que ela era alcançada de uma maneira diferenciada.
A sociedade grega, por exemplo, adotava a necessidade da democracia, em que ética e 
política estavam associadas, não sendo possível dissociá-las, pois a ética também tinha uma 
vinculação profunda com a concepção de cidadania. Assim, ao mesmo tempo que o homem 
buscava o seu aprimoramento para ser feliz, acabava contribuindo para a felicidade coletiva 
da polis, pensando no bem comum, no interesse público e no interesse coletivo. 
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Para Platão, a felicidade era alcançada por meio da sabedoria/conhecimento. Sócrates 
trouxe um conjunto de virtudes que, harmonizadas, formaria uma quarta virtude que foi cha-
mada por ele de Justiça. Ou seja, para Sócrates, a felicidade só seria alcançada por meio da 
justiça, que seria o bem maior a ser alcançado.
O tópico mais cobrado em prova, no que diz respeito à ética dos bens, de García Maynez, 
é a filosofia trazida por Aristóteles, que diz que a felicidade deve ser alcançada por meio do 
justo termo, que é a justa medida entre os excessos no que diz respeito aos vícios e virtudes. 
Assim, o que Aristóteles traz é o entendimento da equidade, sendo a justa medida compre-
endida no sentido de que as pessoas não são iguais.
Aristóteles também traz a diferença entre as virtudes intelectuais e as virtudes morais. Os 
teóricos da época defendiam que a razão precisa se sobrepor às emoções e aos impulsiona-
mentos das pessoas. As virtudes morais, por exemplo, envolvem as paixões e as vontades, 
que precisam ser controladas por meio das virtudes intelectuais, que asseguram a racionali-
dade, a ponto de controlar essas paixões e impulsividades. É por esse motivo que Aristóteles 
defende que as virtudes intelectuais se sobrepõem às virtudes naturais. 
Os teóricos apontam que existem muitas teorias que podem estar vinculadas à ética dos 
valores. O fundamentalismo religioso é uma dessas teorias, no sentido de que são defendi-
dos valores, que devem ser percorridos a todocusto, independentemente da consequência 
da ação das pessoas. A ética cristã, no contexto medieval, pode, dentro da classificação de 
García Maynez, ser colocada dentro dessa classificação.
A ética empírica, também conhecida como ética prática, está presente na idade moderna. 
Nesse sentido, a sociedade saiu de uma concepção de teocentrismo e voltou para uma con-
cepção antropocêntrica, voltada para uma racionalidade que não existia na idade média. 
Naquela época, o que era defendido era justamente o alcance da felicidade por meio das 
questões divinas. Assim, as pessoas tinham consigo que somente seriam felizes se seguis-
sem os valores da igreja católica (a verdade na fé).
Dessa forma, as pessoas abriram mão da ciência e é por isso que a ética não teve muito 
espaço nessa concepção. A religião e o Estado se fundiram, diferentemente do que acontecia 
na antiguidade clássica. Na Idade Média, o que é defendida é uma aversão à ciência e uma 
supervalorização dos princípios da igreja cristã. Trata-se de uma concepção heterônoma, em 
que as pessoas fazem por medo. Logo, existe uma pressão para que as pessoas pudessem 
agir de uma determinada forma. Essa teoria ética se desvinculou da ciência e focou em Deus, 
e não na liberdade do homem. 
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Com a queda desse modelo, o foco voltou a ser novamente o homem, destacando nova-
mente na questão da racionalidade. No entanto, os empiristas focaram demais na razão e se 
esqueceram, por exemplo, da dignidade da pessoa humana.
A teoria empirista mais conhecida, denominada utilitarismo, defende que os fins justificam 
os meios. Assim, para alcançar um fim bom, as pessoas podem utilizar meios que não são, 
necessariamente, corretos. Isso trouxe consequências drásticas para a história da humani-
dade. Para a ética utilitarista, algo é bom se é útil, e se não for útil, não é bom. Contudo, em 
uma sociedade marcada pela diversidade, é muito complicado levantar essa ideia de que se 
algo não é útil, então não é bom.
É claro que o utilitarismo trouxe algumas questões positivas para a concepção de Estado. 
O professor Bittar diz que o utilitarismo causou o chamado malogro ético, isto é, ao se pensar 
na felicidade da maior quantidade possível de pessoas, o que seria feito com aquelas pes-
soas que não serão contempladas na decisão que foi tomada.
O utilitarismo traz um direcionamento para os gestores públicos, pois pensa na questão 
do bem comum, contudo, precisou ser repensado, no sentido de levar em consideração a 
dignidade da pessoa humana e na maneira de se administrar a forma de lidar com as pes-
soas que não serão atendidas dentro daquilo que se entende como felicidade. 
Vale lembrar que todas as teorias éticas sofreram críticas ao longo dos anos. Além disso, 
na Administração Pública, ao falar de bem comum, lança-se mão do utilitarismo. No entanto, 
não se leva a máxima do utilitarismo à risca (que é o fato de que os fins justificam os meios). 
Isso será percebido justamente por meio da ética formal, que traz o imperativo categó-
rico de Kant.
Internamente, as pessoas contam com a definição do que é certo e isso precisa ser con-
templado independentemente das consequências. Dessa forma, fins não justificam meios. 
Para se alcançar fins bons, é necessário que existam meios adequados. Para Kant, a análise 
não está relacionada à consequência das ações, mas à intencionalidade do agente público, 
que deve ter boa vontade em suas ações, mas essa boa vontade não pressupõe o alcance 
de alguma coisa ao se executar uma ação em prol do interesse coletivo.
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TEORIAS ÉTICAS
Divisão das teorias éticas de acordo com a história da humanidade:
O utilitarismo está presente na ética empírica, já o imperativo categórico de Kant está 
presente na ética formal, ambas fazem parte da ética moderna.
Vale lembrar que o utilitarismo tem como base uma ética prática, ou seja, parte-se da rea-
lidade para se elaborar a teoria. Já para Kant, não se parte da realidade, justamente porque 
a ética tem um caráter de universalidade. Assim, para ele, parte-se do que é correto e isso 
deve ser aplicado independentemente do contexto.
A tabela a seguir mostra os principais teóricos e teorias de cada um desses períodos:
 
Obs.: � Vale lembrar que a ética formal trazida por Kant é deontológica, já a visão utilita-
rista, trazida por Bentham e Mill é teleológica. A teleologia também pode ser vista 
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no âmbito da ética dos bens, ainda na antiguidade clássica e, apesar de existirem 
algumas dúvidas e questionamentos, também é possível observá-la no âmbito da 
ética cristã.
No âmbito da ética dos bens, o que busca cada um dos principais pensadores?
• Sócrates: sabedoria;
• Platão: justiça;
• Aristóteles: virtudes intelectuais/morais (temperança).
As virtudes morais são aquelas relacionadas às paixões e a questões mais naturais, tais 
como as impulsividades das pessoas. Já as virtudes intelectuais são aquelas que trazem 
mais racionalidade a essa impulsividade. Vale lembrar que, para Aristóteles, as virtudes inte-
lectuais devem se sobrepor às virtudes morais.
DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX) Uma visão mais moderna da filosofia aristotélica tem reconhecido as especi-
ficidades culturais e buscado estreitar os valores de diferentes grupos.
COMENTÁRIO
Aristóteles trabalha o conceito de equidade e reconhece que as pessoas são diferentes 
e precisam ser tratadas na medida de suas desigualdades, pois isso faz com que seja 
possível alcançar a justa medida. Um exemplo disso é a adoção de políticas afirmativas na 
atualidade. 
2. (QUADRIX) O pensamento aristotélico clássico advoga em favor de que desequilíbrios 
nas relações devem ser superados por meio do reconhecimento de que a razão haverá 
de assistir a somente um dos lados.
COMENTÁRIO
De acordo com o pensamento aristotélico clássico, em uma situação de conflito, o que se 
busca é a justa medida, ou seja, um equilíbrio para que haja justiça nas demandas trazidas 
pelas partes conflitivas.
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3. (QUADRIX) Segundo Aristóteles, a excelência intelectual é produto do hábito, enquanto 
a excelência moral é produto da instrução e da reflexão.
COMENTÁRIO
A banca inverteu os conceitos. Na realidade, a virtude moral é produto do hábito, já a 
virtude intelectual é fruto da instrução e da reflexão. 
4. (QUADRIX) Para Aristóteles, o homem justo é assim avaliado não por uma conduta rei-
terada, mas por seu agir a cada momento, que sempre revela uma oportunidade para a 
observância da ética.
COMENTÁRIO
A justa medida (ou meio-termo) depende da virtude, que é algo que se constrói e se 
consolida com o tempo. Nesse sentido, essa virtude deve ser constante/perene.
5. (QUADRIX) Em Aristóteles, virtudes são disposições de caráter, isto é, a inclinação ao 
bom comportamento diante de algo que afete.
COMENTÁRIO
A virtude está relacionada ao bom comportamento, ao mesmo passo que o vício está 
ligado ao mau comportamento.6. (QUADRIX) O agir virtuoso impõe que as virtudes morais sejam controladas pelas virtu-
des intelectuais.
COMENTÁRIO
O autor que trabalha esse tema (Aristóteles) dispõe que as virtudes intelectuais devem se 
sobrepor às morais, pois as virtudes morais devem ser controladas racionalmente.
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7. (QUADRIX) As virtudes morais são fundamentadas na razão, na temperança e na verda-
de, sendo, por isso, superiores às virtudes intelectuais.
COMENTÁRIO
Na realidade, as virtudes intelectuais é que são fundamentadas na razão, sendo elas 
consideradas superiores em relação às virtudes morais. 
8. (QUADRIX) As virtudes intelectuais são baseadas nas paixões e nas vontades, movimen-
tos espontâneos do caráter humano.
COMENTÁRIO
O item descreve, na realidade, as virtudes morais.
Obs.: � A banca CESPE, ao cobrar Aristóteles em uma prova recente para o MPU, acabou 
trazendo um texto bastante denso e complexo acerca de sua teoria; contudo, a maior 
parte das questões envolvia a interpretação do texto. Assim, é preciso ter cuidado 
com questões como essas, pois, mesmo dentro da parte de ética de uma prova, a 
banca acabou elaborando questões que dependiam da capacidade do candidato em 
interpretar aquilo que lhe foi proposto.
Ética Absoluta x Ética Relativa
A diferença entre ética absoluta e ética relativa perpassa o resultado do comportamento 
do agente. Uma pensa na consequência desse comportamento, já a outra pensa na intencio-
nalidade desse comportamento. 
A ética relativa pensa nas consequências/resultados das ações das pessoas. Vale lem-
brar que a ética absoluta é deontológica, enquanto a ética relativa é teleológica. Essa distin-
ção é mostrada no quadro a seguir:
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A ética é relativa quando, a depender do que esteja acontecendo no mundo e das neces-
sidades de se alcançar a felicidade, a teoria explicativa para um determinado comportamento 
irá se modificar ao longo do tempo. Isso é o que aconteceu com as teorias antes do impera-
tivo categórico.
Na ética absoluta, a norma é absoluta. Já na ética relativa, a norma é mutável e varia 
de acordo com as necessidades do contexto e da conveniência das pessoas na busca pela 
felicidade.
Por fim, na ética absoluta, a concepção de universalidade é extremamente objetiva e 
determina como as pessoas devem agir no mundo. Por outro lado, na ética relativa, a conve-
niência relativiza a teoria explicativa a partir das necessidades e das vontades que as pes-
soas têm em relação ao que gera felicidade para elas. 
GABARITO
 1. C
 2. E
 3. E
 4. E
 5. C
 6. C
 7. E
 8. E
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TEORIAS ÉTICAS
AUTONOMIA X HETERONOMIA
Trata-se de uma distinção levantada por Immanuel Kant. Para ele, as questões éticas 
devem partir de uma intencionalidade genuína do agente, no sentido de que ele deve ser livre 
para executar determinada ação, independentemente de situações externas que venham a 
pressioná-lo a agir de uma determinada maneira.
A ética é a vocação para o coletivo, ou seja, é fazer aquilo que precisa ser feito em prol do 
bem comum, sem receber algo em troca. No campo das questões éticas, o sujeito faz alguma 
coisa por inteligência e por convicção, mas não por pressão ou porque há uma lei que impo-
nha ou porque o indivíduo deseja ter algo em troca.
A prática da caridade é um bom exemplo disso. Atualmente, muitas pessoas realizam 
atos de caridade apenas com o intuito de registrar o momento e publicá-los em redes sociais. 
Nesse sentido, qual é a intencionalidade dessa caridade? Para algumas pessoas, entregar 
uma cesta básica a uma pessoa em situação de miserabilidade serve para retirar um peso 
de sua consciência. Dessa forma, a pessoa diz ao restante do mundo que fez a sua parte. 
Por outro lado, há pessoas que realizam atos de caridade contínuos e que se mantêm 
anônimos, pois sabem que o certo é fazer com que o sofrimento de um determinado grupo 
de pessoas seja diminuído, mas sem que, para isso, sejam reconhecidos por terem ajudado 
alguém que precisa.
A ética não tem relação com dinheiro ou com a imposição de uma lei, mas sim com a 
inteligência e a convicção do agente, ou seja, com a sua autonomia.
Nesse sentido, é possível compreender a ética como autônoma quando, independente-
mente da lei, o agente irá fazer o que é certo.
Assim, aquele sujeito que é ético e que age de uma maneira correta não precisa da lei. 
No entanto, a lei é heterônoma, externa ao sujeito e determina o comportamento que ele 
deve adotar.
A ética e a moral, uma vez assumidas pelo cidadão, possuem uma concepção de auto-
nomia, sendo internas (e não externas).
Dessa forma, a ética teleológica é heterônoma, pois é alheia á dimensão moral e racional. 
As pessoas buscam um fim e isso faz com que o externo direcione o seu comportamento.
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Já a ética deontológica é uma ética do dever e da vontade racional, logo é autônoma. O 
sujeito não precisa da lei, pois conta com as suas próprias regras consideradas como cor-
retas e universais. Assim, o sujeito faz ao outro exatamente aquilo que gostaria que fosse 
feito a ele. 
É por isso que se diz que a ética deontológica é normativa, pois possui uma aplicação 
ideal, sem considerar a pessoa, a situação ou o resultado da aplicação da norma. A ética 
teleológica, por sua vez, é relativa, pois a sua aplicação depende da situação. Ela justifica os 
meios pelo fim. A ética utilitarista é considerada uma ética teleológica, pois se preocupa com 
o fim, ou seja, com a consequência da ação.
Na ética deontológica, as ações dos sujeitos ocorrem em conformidade com a norma e 
seguem obrigações que se tornam universais. Na ética teleológica não há norma universal, 
justamente por seu caráter de relatividade.
Assim, na ética deontológica, o conceito de bem é “dever”, “justo” e “certo”. Já na ética 
teleológica, o bem é o “fim bom”, que “gera felicidade”.
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Ética da convicção x ética da responsabilidade
A ética da convicção é o agir pelo dever, independentemente da consequência. Já a ética 
da responsabilidade é considerada uma ética teleológica, em que há uma preocupação com 
a consequência das ações.
A ética da convicção pode ser dividida em ética do princípio e ética da esperança.
A ética do princípio prega o respeito a regra, haja o que houver. Nesse sentido, é impor-
tante lembrar do imperativo categórico de Kant (“faça ao outro exatamente aquilo que você 
gostaria que fosse feito a você”). Trata-se da aplicação da boa vontade sem a intencionali-
dade de retorno. 
A ética da esperança está relacionada com a ética cristã, ou seja, no dogma da ver-
dade na fé.
Essa ética da convicção é considerada uma ética formal (Maynez), absoluta e deontológica.
Já a ética da responsabilidade é uma ética da finalidade (consequencialista).Nesse sen-
tido, a bondade dos fins justifica as ações. Alcançar um fim bom é o que gera a felicidade. 
Esse é o objetivo da ética da responsabilidade: alcançar a maior quantidade possível de feli-
cidade à maior quantidade possível de pessoas.
Nesse ponto, tem-se a concepção do utilitarismo de Bentham e Mill, que possuem uma 
preocupação com a consequência da ação. “As ações são boas quando tendem a promover 
a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade”.
Assim, a finalidade dessa ética empirista é garantir a maior felicidade ao maior número 
de pessoas.
A ética da responsabilidade é, portanto, material, empírica e teleológica. Também é con-
sequencialista e, a depender da vertente, pode ter uma abordagem egoísta, altruísta ou 
utilitarista.
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Comparativo entre ética da responsabilidade e ética da convicção:20m
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DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/2019/MPC-PA/CONHECIMENTOS GERAIS/CARGOS DE NÍVEL MÉDIO) To-
das as posturas éticas, sejam quais forem suas orientações, suas premissas, seus enga-
jamentos e suas preocupações, sempre elegem “o melhor” como a finalidade do compor-
tamento humano e para o direcionamento da ação humana.
Considerando o fragmento de texto apresentado como referência inicial, é correto afirmar 
que a ética e a moral
a. subordinam a validade da lei na busca do que é ‘o melhor’.
b. exteriorizam as melhores normas de conduta dos seres humanos que convivem em 
sociedade.
c. são normas jurídicas ideais à evolução da sociedade.
d. têm por atributo serem cogentes e heterônomas.
e. são subordinadas entre si, com prevalência da moral sobre a ética, de modo que o que 
for moralmente aceitável será ético.
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COMENTÁRIO
a. Ética e moral não se subordinam a validade da lei, apesar de serem interdependentes.
b. Tanto a ética quanto a moral têm essa finalidade de fazer com que a convivência hu-
mana seja aprimorada.
c. Normas jurídicas são heterônomas. Lei é diferente de moral, que é diferente de ética. 
d. Ética e moral não são heterônomas. Isso é uma atribuição da lei.
e. Nem tudo o que é moralmente aceitável será, necessariamente, eticamente correto. Na 
realidade, ética e moral se complementam.
GABARITO
 1. b
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Teorias Éticas VII
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TEORIAS ÉTICAS VII
DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX/2020/CFO-DF/ADMINISTRADOR) A ética do fim prescreve que o agir 
humano se dirige a um objetivo, cabendo à ética revelar que objetivo deveria ser esse.
COMENTÁRIO
A ética do fim busca a felicidade.
2. (QUADRIX/2020/CFO-DF/ADMINISTRADOR) A ética dos bens considera que o agir 
humano é orientado pela busca de algo específico, que representa um fim, como, por 
exemplo, a felicidade ou o bem comum. 
COMENTÁRIO
É nesse sentido que dispõe a ética dos bens.
3. (QUADRIX/2019/CRO – AC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A ética da 
responsabilidade possui caráter teleológico, orientando a conduta a partir da projeção 
de suas consequências e tendo, por isso, característica utilitarista.
COMENTÁRIO
A banca vincula corretamente os vários nomes trazidos pelas várias classificações e pelos 
vários teóricos que estudaram a ética com o passar dos séculos. A ética da responsabilidade 
é atribuída a Weber e possui caráter teleológico (ética do fim). Além disso, apresenta uma 
característica utilitarista. 
4. (QUADRIX/2019/CRO – AC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A ética da convicção 
subordina a virtude ao imperativo categórico moral, orientando a conduta por meio de 
normas e valores.
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Teorias Éticas VII
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COMENTÁRIO
A ética da convicção é a mesma coisa que ética do dever. Nesse sentido, o agir por dever 
está ligado à ética deontológica, representada pela ideia do imperativo categórico de Kant.
5. (QUADRIX/2019/CRO – AC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A deontologia exerce 
importante papel na ética no serviço público ao traçar caminhos, direcionando as 
escolhas dos indivíduos a partir do que deve ser feito. 
COMENTÁRIO
A deontologia está ligada ao dever.
6. (QUADRIX/2019/PREFEITURA DE CRISTALINA – GO/ENGENHEIRO AGRÔNOMO) A 
visão teleológica defende que a moral é orientada por um fim específico.
COMENTÁRIO
A visão teleológica está ligada a um fim.
7. (QUADRIX/2019/CRO-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FISCAL) Immanuel Kant 
afirma que a moral é empírica e deriva da experiência.
COMENTÁRIO
A teoria do imperativo categórico de Kant não está ligada ao empirismo. Vale lembrar que 
o empirismo está ligado ao utilitarismo.
8. (QUADRIX/2020/CRN – 2ª REGIÃO (RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) A ética da 
responsabilidade enfoca o conceito que a pessoa tem de si mesma a partir de 
suas atitudes.
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Teorias Éticas VII
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
COMENTÁRIO
A ética da responsabilidade pensa na consequência da ação, e não na intencionalidade do 
agente. 
9. (QUADRIX/2020/CRN – 2ª REGIÃO (RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) A ética da 
convicção baseia-se na ideia de que o comportamento humano é determinado pelos 
valores eleitos pelo indivíduo.
COMENTÁRIO
A ética da convicção está relacionada ao imperativo categórico.
10. (QUADRIX/2020/CRN – 2ª REGIÃO (RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) A ética empírica 
utilitarista considera que o comportamento humano tem origem na produção de prazer 
e de benefícios.
COMENTÁRIO
O utilitarismo busca a maior felicidade possível para o maior número de pessoas possível.
11. (INSTITUTO AOCP/2019/CÂMARA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE/
RECEPCIONISTA) Entre as várias abordagens sobre a Ética, há duas contribuições de 
Max Weber que são teorias muito importantes. Assim, sobre a ética da convicção e a 
ética da responsabilidade, assinale a alternativa correta.
a. Nas organizações, a ética da convicção está presente em todos os momentos porque 
se exige obediência absoluta à legislação, às normas e às regras escritas ou mesmo 
aos costumes.
b. A ética da convicção abraça a ideia de que o indivíduo se torna responsável pelo que faz.
c. A ética da responsabilidade tem duas ramificações: a do princípio e a da esperança.
d. A ética da convicção também se ramifica em utilitarista e a da finalidade.
20m
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Teorias Éticas VII
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
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ES
COMENTÁRIO
a. A ética da convicção é o agir pelo dever (ética deontológica).
b. Responsabilidade é o mesmo que consequência. No caso da ética da convicção, a 
preocupação é com a intencionalidade de cumprir com um dever.
c. Na realidade, essas ramificações pertencem a ética da convicção.
d. Não há essa ramificação na ética da convicção. Trata-se, na realidade, da ética da 
responsabilidade.
12. (CESPE/2020/MPE-CE/TÉCNICOMINISTERIAL) O imperativo categórico, para ser 
considerado ético, deve limitar-se a determinado grupo social e, portanto, não possuir 
caráter universal.
COMENTÁRIO
O imperativo categórico é universal.
13. (QUADRIX/2020/CRN – 2ª REGIÃO (RS)/NUTRICIONISTA FISCAL) A ética formal 
sustenta que o caráter ético da conduta está em seus resultados.
COMENTÁRIO
A ética consequencialista que foca nos resultados. 
GABARITO
 1. C
 2. C
 3. C
 4. C
 5. C
 6. C
 7. E
25m
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Teorias Éticas VII
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
 8. E
 9. C
 10. C
 11. a
 12. E
 13. E
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Glauber Marinho. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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