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Transtorno de humor bipolar Respostas das questões do plano de aula do caso 6 de psicologia médica – 6° Período Discutir como os sintomas do paciente bipolar repercutem em sua qualidade de vida e na sua família. O Transtorno bipolar resulta em prejuízo significativo e impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Em comparação com controles saudáveis, pacientes com TB referem maior dificuldade em relação a trabalho, atividades de lazer e em interações sociais e familiares. Também demonstraram aumentos significativos quanto à utilização de serviços de saúde em comparação com pessoas sem outras doenças psiquiátricas. Em pacientes com TB o risco de suicídio é cerca de 15 a 20 vezes maior em relação a população em geral. Essas repercussões devem-se aos sintomas presentes no TB, onde há alternância entre episódios maníacos e episódios depressivos. Trechos do livro: Psiquiatria na prática clínica de Jair de Jesus Mari. Descrever o papel da família no apoio ao seu familiar acometido pela bipolaridade. A família tem um papel muito importante no tratamento de pacientes com TB. O papel da família em relação à pessoa que possui TAB é atribuído a estar presente, evitar o isolamento social incluindo a pessoa que tem TAB nas atividades diárias. A compreensão da condição de saúde proporciona à família um maior entendimento sobre as possíveis limitações que essa psicopatologia pode ocasionar na relação familiar. A relação familiar com a pessoa que possui TAB, está relacionada com o modo como a família se organiza para proporcionar o cuidado. Assim, o conhecimento sobre a condição de saúde, os sintomas, o manejo e o tratamento, e as estratégias que elaboram têm influência direta sobre o prognóstico do transtorno. Observa-se que a família se reorganiza constantemente para manter inserido o seu familiar. Trechos do artigo: Vasconcelos RO, et al. A relação familiar com pessoas que possuem transtorno afetivo bipolar. Rev. Enferm. UFSM, Santa Maria, v10, p. 1-18, 2020 Explicar as intervenções do tipo Psicoeducação e Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para o paciente bipolar e relacionar com a adesão ao tratamento. TCC: A síndrome sofre influência de fatores de estresse e tem importantes consequências psicossociais, interpessoais e de diminuição da qualidade de vida. São objetivos da Terapia comportamental cognitiva (TCC) para os portadores deste transtorno: 1) Educar pacientes e seus familiares e amigos sobre o transtorno bipolar, seu tratamento e dificuldades associadas à doença; 2) Ajudar o paciente a ter um papel mais ativo no seu tratamento; 3) Ensinar métodos de monitoração da ocorrência, gravidade e curso dos sintomas maníaco- depressivos; 4) Facilitar a cooperação com o tratamento; 5) Oferecer técnicas não farmacológicas para lidar com pensamentos, emoções e comportamentos problemáticos; 6) Ajudar a controlar sintomas leves sem necessidade de modificar medicação; 7) Ajudar a enfrentar fatores de estresse que podem interferir no tratamento ou precipitar episódios de mania ou depressão; 8) Estimular o aceitar a doença; 9) Diminuir trauma e estigma associados; 10) Aumentar o efeito protetor da família; 11) Ensinar habilidades para lidar com problemas, sintomas e dificuldades. PSICOEDUCAÇÃO: Seu objetivo é prover os pacientes bipolares com uma abordagem teórico-prática que lhes possibilite o entendimento do seu transtorno. Ela é parte fundamental de praticamente todos os protocolos para tratamento do transtorno bipolar na modalidade de Terapia Cognitivo- Comportamental. Seu papel educativo aparece desde o início até o final o tratamento, sendo que a tarefa do terapeuta é educar e familiarizar o paciente em relação aos seus problemas e a sua patologia, esclarecendo-o acerca das implicações e consequências do diagnóstico estabelecido. Trechos do artigo: Neto FL. Terapia comportamental cognitiva para pessoas com transtorno bipolar. Rev Bras Psiquiatr 2004;26(Supl III):44-6 Trecho do artigo: Figueiredo AL, et al. O uso da Psicoeducação no tratamento do transtorno bipolar. Rev. bras. ter. comport. cogn. vol.11 no.1 São Paulo jun. 2009 Investigar a abordagem terapêutica não farmacológica para o paciente com transtorno bipolar. As abordagens psicoterápicas no tratamento do transtorno bipolar têm como objetivos principalmente o aumento da adesão ao tratamento, a redução dos sintomas residuais, a identificação de pródromos sindrômicos com a consequente prevenção das recaídas/recorrências, a diminuição das taxas e períodos de hospitalizações e a melhora na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Tais abordagens também podem aumentar o funcionamento social e ocupacional desses pacientes e as capacidades de manejarem situações estressantes em suas vidas. Foram encontradas basicamente cinco intervenções psicoterápicas que têm sido utilizadas no tratamento de pacientes com transtorno bipolar: Psicoeducação, terapia cognitivo-comportamental, terapia interpessoal e de ritmo social, terapia familiar e conjugal, e terapia psicodinâmica. Trechos do artigo: Knapp P, Isolan L. Abordagens psicoterápicas no transtorno bipolar. Rev. Psiq. Clín. 32, supl 1; 98-104, 2005
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