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ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Disciplina: Edição em áudio e vídeo
Professor: Luciano de Souza
Ementa
Relação entre roteiro, gravação e
montagem/edição em áudio e vídeo nos
vários formatos de edição para áudio e
vídeo.
Objetivos
Instrumentalizar sobre técnicas de edição
de conteúdos de áudio e vídeo, em suas
variadas aplicações nos diversos formatos
e gêneros de comunicação audiovisual.
Também se coloca como função da
disciplina preparar o discente para iniciar
suas atividades de natureza laboratorial,
produzindo trabalhos e atividades
solicitadas por esta ou outra disciplina.
Conteúdo Programático
 Edição
 Conceito de edição
 Edição e áudio e sonoplastia;
 Edição de vídeo e montagem 
cinematográfica;
 Edição e roteiro;
 Edição nos contextos de PP, RTV e JO.
Conteúdo Programático
 Áudio
 Elementos de linguagem radiofônica (BG, 
Locução, Mixagem, Sonora, Fades, Cortinas, 
Filtros, Efeitos);
 Edição de áudio não-linear: Conceitos
 Audacity: pista e multipista, interface, 
ferramentas, normalização, fades, mono e 
estéreo, pan;
 Audacity: operações de edição (BG, cortina, 
crossfades, ambientação panorâmica), 
filtros, exportação e projetos, tipos de 
arquivo de áudio (wav, mp3, aiff, wma, 
raw);
 Desenvolvimento de dinâmicas.
Conteúdo Programático
 Vídeo
 Ficção e Documentário;
 Roteiro, Cena, Plano, Decupagem, Gravação e 
roteiro, Storyboard;
 Montagem e narratividade, Ponto de corte, 
Montagem clássica, Raccord, Ritmo, 
Continuidade;
 Edição linear, não-linear, pós-produção, 
Softwares de edição, tipos de arquivo de 
vídeo (.mov, .avi, .mpg);
 Time-line, TimeCode, pista de vídeo, GCs, 
áudio no vídeo, ferramentas, fluxo de 
trabalho;
 Captura e exportação;
 Desenvolvimento de dinâmicas.
Estratégias de Ensino
- Aulas expositivas com apresentação de 
conceitos e técnicas;
- Análise de peças de áudio e audiovisuais;
- Aulas laboratoriais com softwares de 
edição de áudio e vídeo;
- Produção de conteúdo em áudio e vídeo 
em gêneros e formatos variados.
Recursos
- Multimídia (em sala)
- Laboratório Multimídia com softwares 
específicos.
Avaliação
- P1: Provas individuais
- Aproveitamento: trabalhos práticos 
individuais e em grupo
Bibliografia
BÁSICA
DANCYGER, Ken. Técnicas de edição para cinema e 
vídeo: História, teoria e prática. São Paulo: Campus, 
2003, 3 edição, 624 pg. 
EISENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 2002.
FILHO, Daniel. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil. 
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. 
LEONE, Eduardo - MOURÃO, Maria Dora - Cinema e 
Montagem, Coleção Princípios, Editora Ática, SP, 
1988. 
WATTS, Harris. On Camera: o curso de produção de 
filme e vídeo da BBC. Tradução de Jairo Tadeu Longs. 
São Paulo: Summus, 1990. 
WATTS, Harris. Direção de Câmera: Um manual de 
técnicas de vídeo e cinema. São Paulo: Summus, 
1999.
Bibliografia
COMPLEMENTAR
AUMONT, Jaques, - A Imagem, Papirus Editora, São Paulo, 
1993 
BONASIO, Valter. Televisão: Manual de produção e 
direção. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 2002. 
Dicionário da TV Globo: Programas de Dramaturgia e 
Entretenimento. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2003. 
EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 1990.
GAGE, Leighton David. O filme publicitário. São Paulo: 
Atlas, 1991 
HEDGECOE, John. Grande manual de vídeo: guia completo 
para fazer bons vídeos. Lisboa: Dinalivro, 1992
LEAL FILHO, Laurindo. A melhor TV do mundo: o modelo 
britânico de televisão. São Paulo: Summus, 1997. 
Bibliografia
COMPLEMENTAR
LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho: 
televisão, cinema e vídeo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 
2004. 
MACHADO, Arlindo - A arte do vídeo, Ed. Brasiliense, SP, 
1988. 
MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. Editora 
Senac.São Paulo, 2000 
MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão: a vida pelo vídeo. 
São Paulo: Ed. Moderna, 1988. 
MURCH, Walter. Num piscar de olhos: a edição de filmes 
sob a ótica de um mestre. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 
2004.
MELO, José Marques de. As telenovelas da Globo: 
produção e exportação. São Paulo: Summus, 1988. 
Bibliografia
COMPLEMENTAR
PEDROSO, Maria Goretti (org.); MARTINS, Rosana (org.). 
Admirável mundo MTV Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006. 
SERRA, Floriano. A arte e a técnica do vídeo: do roteiro à 
edição. São Paulo: Summus, 1986. 
STASHEFF, Edward (et al). O programa de televisão: sua 
direção e produção. São Paulo: EPU, 1978. 
TAVOLA, Artur da. A telenovela brasileira: história, análise 
e conteúdo. São Paulo: GLOBO, 1996. 
TEODORO, Gontijo. Jornalismo na TV. Rio de Janeiro: 
Tecnoprint, 1980.
Revistas e periódicos especializados (Tela Viva, Produção 
Profissional, sites especializados recomendados pelo 
professor).
Conceito de edição
O que é edição ?
Editar, seja no rádio, na TV, na publicidade,
no jornal ou no cinema, pode ter vários
significados: selecionar, construir, juntar,
organizar, reunir, emendar, analisar e
ordenar. Todos estes verbos estão
relacionados diretamente com edição.
Editar é basicamente retirar pequenos
trechos de um material bruto para que o
público assista e ouça somente o
necessário.
Conceito de edição
O mesmo conceito de edição se aplica em
outras áreas da comunicação, sem ser
exatamente áudio e vídeo.
Editar, em jornalismo impresso, significa
montar uma reportagem após selecionar,
hierarquizar e emendar trechos de
entrevistas, depoimentos, textos e
informações.
Conceito de edição
Maria Elisa Porchat define o editor como um
artesão que deve "limpar" o texto
jornalístico, eliminando o que for
desnecessário ao entendimento, e "dar
brilho", redigindo um bom texto, nítido,
coerente e interessante.
A principal atividade de um editor é ler e
saber reconhecer as necessidades
específicas de cada tipo de texto
jornalístico. Assim como, um bom editor de
imagens ou de áudio também deve assistir
e ouvir diversas obras audiovisuais.
Edição e Comunicação
A edição não deve ser usada para alterar o
sentido do que foi dito ou para colocar o
material num contexto involuntário.
A edição de qualquer material audiovisual
deve respeitar as dimensões técnicas e
editoriais:
▫ Técnica: material com qualidade aceitável
para a produção de material audiovisual;
▫ Editorial (conteúdo): respeitar intenções e
propósitos (roteiros, declarações etc).
Edição e Comunicação
O editor também deve formatar o produto
nas dimensões físicas impostas pelo meio
de comunicação onde será exibido a obra
audiovisual.
No processo de edição também é permitido
ajustar, corrigir e incrementar o material
selecionado para a edição. Hoje em dia, a
maioria dos softwares de edição tem em
sua configuração básica efeitos e transições
que podem “melhorar” artisticamente o
produto final. Mas, lembre-se sempre que
nada substitui um material bem captado.
Edição de áudio
O trabalho de um editor de som é analisar a
trilha de áudio, verificar a qualidade e
decidir a melhor forma de finalizá-lo.
Cabe a ele selecionar e juntar tipos
diferentes de sons (diálogos, músicas,
efeitos sonoros, ambiente, etc.), de forma
equilibrada e em concordância com cada
tipo de mídia.
A edição em áudio é a forma de se construir
de maneira organizada um programa, um
spot ou uma reportagem através de
sequências sonoras.
Edição de áudio
Na edição de áudio é importante destacar os
seguintes aspectos:
 seleção de trechos de locução bem gravados;
 combinação de diferentes vozes, cada qual em
seu cue adequado e com as intensidades
adequadas;
 construir o sentido desejado na concepção da
peça (roteiro)
 misturar música, acrescentar efeitos sonoros,
aplicar filtros, etc.
 ajustar o produto às diversas especificações
(tempo, intensidade, extensão, etc.)
Edição de áudio e sonoplastia
Para "desenhar" o som e enxergar imagens
a partir do ouvido, utiliza-se a sonoplastia.
A sonoplastia é todo o conjunto de
atividades ligadas à captação, edição,
tratamentos, filtragens, mixagens e outras
formas de sintaxe envolvendo o material
sonoro. É um trabalho denatureza técnica,
mas que exige sensibilidade estética.
Os efeitos sonoros da sonoplastia também
estimulam a imaginação: músicas e ruídos
podem caracterizar personagens, desenhar
lugares e criar ambientes imaginários.
Edição e roteiro
Em geral, a edição deve se ater ao
planejado no roteiro. Ele é o guia do que
precisa ser percorrido; desde o início das
gravações.
O editor, sabendo o que precisa ser feito,
vai selecionar e combinar da melhor forma
possível para a construção da peça
roteirizada.
Em alguns casos, há certa margem para
criação do editor, em outros, não há
nenhuma.
De toda forma, a EDIÇÃO SEMPRE PRECISA
DO ROTEIRO.
Edição de vídeo
O editor de imagens é quem reúne, ordena e
dá ritmo às imagens gravadas, sons captados e
trilhas sonoras; dando um sentido narrativo e
de continuidade à história ou a um programa
de televisão, de modo a alcançar o objetivo
planejado pela produção e pelo diretor.
O trabalho de edição é demorado e exige muita
paciência. A busca pela melhor cena entre
diferentes takes, o timing exato de uma cena, o
melhor ponto para um corte, enfim, a edição é
um trabalho artístico e possibilita diversas
maneiras de se contar uma mesma história.
Edição de vídeo
E por quê leva tanto tempo?
A palavra editar está diretamente relacionada
com o tempo. A maioria dos filmes tem de seis
a dez cortes por minuto. Num curta-metragem
de 15 minutos serão realizados quase 100
cortes. Isso sem contar as edições exclusivas
para som, que implicarão em um outro número
de cortes.
Uma edição é bem-sucedida quando o
telespectador gosta do programa e nem se
lembra que houve alguma edição de imagens
ou som.
Edição de vídeo
Na edição de imagens é importante destacar os
seguintes aspectos:
 Seleção de imagens gravadas adequadamente;
 Seleção das durações mais adequadas de cada
tomada (cue in e cue out);
 Combinar cada trecho de forma a contar a
história (seja real ou fictícia) de forma adequada;
 Combinar as imagens com os sons adequados
(locuções, música, efeitos etc);
 Acrescentar os elementos gráficos corretos
(créditos, animações, artes, etc);
 Corrigir cores, texturas, iluminação etc;
 Ajustar o resultado às suas especificações.
Edição de vídeo e montagem cinematográfica
Existe uma distinção no mercado entre os
termos edição e montagem: o primeiro se
aplica às produções captadas em vídeo; o
segundo, às captadas em película
cinematográfica.
Mas na prática, um montador e um editor
de imagens, tecnicamente falando, são o
mesmo profissional.
Grande parte da riqueza de linguagem da
edição de vídeo vem de experiências do
cinema (Potter, Griffith, Vertov, Kulechov,
Eisenstein, Gance, etc.).
Edição de vídeo e montagem cinematográfica
A linguagem da edição em vídeo e cinema é
muito mais complexa. Por isso, o papel do
editor / montador é muito mais autoral.
O trabalho técnico de edição e montagem
mudou muito nas últimas três décadas, mas
isso não significa que a tecnologia teve uma
influência ampla e estética, assim como
tem na área dos efeitos especiais e da pós-
produção (finalização).
Edição de vídeo e montagem cinematográfica
A teoria e a prática de edição não estão
ligadas à tecnologia, estão centradas no ato
de contar histórias, realizar matérias ou
reportagens e construir um programa de
TV.
E o trabalho de edição não começa só
quando chegamos à “ilha de edição”, ele
começa já na gravação das imagens; onde
deve estar claro a todos da equipe do que
se trata o programa, a importância da
gravação daquele dia, quais planos serão
realizados, etc.
Edição de áudio: Linguagem radiofônica
A linguagem radiofônica se estrutura a partir de
fontes de produção sonora, constituída de
elementos mecânicos (microfone, software de
captação e edição, estúdio) e de elementos
naturais ou elementos da sonoplastia (a palavra,
música, efeitos sonoros e o silêncio).
O rádio é um veículo companheiro. Quem ouve
rádio pode fazer outras atividades ao mesmo
tempo, por isso, a atenção é dividida. Daí a
necessidade de um texto claro que seja
compreendido logo da primeira vez em que é
veiculado.
• Apenas um belo timbre de voz não prende a
atenção do ouvinte.
• A fala deve ser natural, simples e respeitar a
pronúncia correta das palavras.
Edição de áudio: Linguagem radiofônica
• Melhor que ter "vozeirão", é preciso ter clareza e
expressividade.
• Cuidado com a pontuação no texto. Veja a diferença
entre: “Culpado, não inocente”” e "Culpado não,
inocente."
• Leia os textos antes de ir para o ar e verifique a
pronúncia.
• Sentar-se a um palmo do microfone (no máximo
20cm e no mínimo 10 cm).
• Não fale nem alto nem baixo, o operador vai equalizar
sua voz. O ritmo é dado de acordo com a
necessidade.
• Faça pausas necessárias na leitura. As pausas servem
para a expressividade do texto, não para sua
interrupção.
Edição de áudio: Linguagem radiofônica
 O áudio em geral possui duas dimensões: a
linear e a simultânea:
 Sons ocorrem linearmente: os sons se sucedem
no tempo, um após o outro;
 Sons ocorrem simultaneamente: os sons
acontecem ao mesmo tempo, um junto com o
outro.
Tipos de material sonoro
Locuções;
Sonoras;
Híbridas;
Trilhas e BGs;
Cortinas;
Fusões;
Janelas.
Locução
Material predominante na composição de
peças de rádio;
É o material bruto das locuções off (off
screen) de TV e vídeo;
Condição favorável de captação (poucos
problemas técnicos);
Muito trabalho de direção (muitas
tomadas).
Sonoras e Híbridas
Sonora é a fala captada em trabalho de
campo, com gravador (depoimentos,
entrevistas, fala povo etc);
Híbrida é o conteúdo captado via
telefone;
A condição de captação está longe da
ideal (filtros);
É material não roteirizado e sem direção
(pausas e correção);
Música
 O uso de música deve pontuar a composição
de áudio nos dois eixos de linguagem (como
FIGURA e como FUNDO);
 É comum o uso de “trilhas brancas”;
 Para músicas com direitos autorais, é
conveniente verificar a situação de seu uso
(do ponto de vista legal);
 O ideal é selecionar trechos sem voz para o
uso simultâneo;
 Nos trechos em que a música aparece como
figura, não há problemas em usar trechos
cantados.
Sintaxe do material
 A locução pode ser dividida em blocos
sonoros, assim como pontuamos a
escrita;
 Tais blocos podem ser entrecortados
pelas sonoras.
Além das locuções e sonoras, pode-se
acrescentar BG ao material. Estes podem
ser musicas ou efeitos sonoros em geral.
Sintaxe do material
 É possível entrecortar blocos de locução
com música (cortina)
Também é possível deixar espaços para
atualização de tempo, espaço etc (janela)
Sintaxe do material
 Os cortes podem ser secos ou em fusão
(fade).
Edição de vídeo: Introdução
Antes de começar a falar em edição de imagens 
é importante fazer uma distinção: ficção e 
documento. Para cada um desses modos há 
objetivos diferentes na edição.
 Ficção → ação encenada para representar 
fatos (sejam reais ou não);
 Na ficção, a ênfase está em contar a história;
 Documento → registrar fatos acontecendo 
(sem a encenação);
 No documento, a ênfase está em apresentar 
uma fração do real.
Edição de vídeo: Introdução
O desenvolvimento da montagem/edição vem 
das experiências realizadas no cinema. Dentro 
do cinema é que se construiu toda linguagem 
de enquadramentos, sequências, composição 
visual, planos e cenas.
Etapas da história do cinema:
- CINEMA PRIMITIVO
- CINEMA CLÁSSICO
- CINEMA MODERNO
- CINEMA CONTEMPORÂNEO
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA PRIMITIVO
- surgimento do cinema no fim do século 19 e o 
estabelecimento dos dois princípios básicos: o 
cinema como documento (Lumière) e como sonho 
(Méliès).
- O surgimento da indústria (Pathé).
- O surgimento da linguagem narrativa tal como a 
conhecemos ainda hoje (Edwin Porter – “A Vida do 
Bombeiro Americano”).
- Procedimentos criados ou sistematizados por 
David W. Griffith: a idéia de plano, a decupagem
clássica (divisão em planos), a montagem 
alternada, a importância da luz, a busca do 
realismo, a psicologiae a subjetividade.
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA PRIMITIVO
- Escola Russa: revolução na montagem (a 
montagem como base do cinema), a 
experiência Kulechov, Sergei Eisenstein e a 
busca de uma nova narratividade e Dziga 
Vertov e o documentário.
- Escola Alemã: presença do romantismo, 
importância da luz e da cenografia, 
expressionismo (O Gabinete do Dr. Caligari), o 
fantástico (Nosferatu – de F.W. Murnau) e a 
aventura (Fritz Lang – Metropolis).
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA CLÁSSICO
- A idéia de linha de montagem, o controle do 
produtor e o sistema de estúdios.
- O policial clássico (Ex.: Fúria Sanguinária)
- A comédia burlesca (sátira / paródia) e sua 
passagem do teatro ao cinema.
- Os comediantes mais destacados do mudo: 
Charlie Chaplin, Buster Keaton e Max Linder.
- O burlesco no sonoro: Os Irmãos Marx 
(incorporação da palavra à mímica e à música) 
e Jerry Lewis.
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA CLÁSSICO
- Faroeste – o gênero histórico americano;
- A guerra de conquista territorial
- A crise de 1930 e o chamado “FILME B” 
(Roger Corman)
- Surgimento de grandes diretores: Jean Renoir, 
Howard Hawks (o individualismo, a amizade 
masculina e a câmera à altura do homem), 
Alfred Hitchcock (desenvolvimento do suspense 
e a natureza dual do mundo: crime e inocência, 
aparência e realidade, corpo e alma), Akira 
Kurosawa (clássico e romântico no pós-guerra) 
e Billy Wilder (ironia e sarcasmo).
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA MODERNO
- Orson Welles: o mundo moderno como mundo 
instável.
- Diálogo com outras artes
- O filme “Cidadão Kane” (1941) e a nova 
organização espacial: profundidade de campo, 
plano sequência, o som e o sentido da 
fotografia.
- Neo-realismo italiano: Roberto Rossellini –
drama moral e social
- Cinema crítico francês no pós-guerra: Truffaut 
e Godard
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA MODERNO
- A crise do “sonho americano”: desilusão do pós-
guerra; Guerra Fria e macarthismo.
- A diluição das fronteiras morais e as 
transformações nos gêneros.
- Nouvelle Vague: relato não-linear e espaço 
fragmentário, a inexistência do tempo e os diversos 
usos da fala, da música e dos ruídos.
- Enquadramento e apreensão do real; plano 
sequência e decupagem clássica; ausência de 
roteiro e busca de reencontro do cinema mudo.
- Cinema Novo no Brasil: anti-espetáculo (revelação 
e questionamento do real). Tem como 
representante principal o cineasta Glauber Rocha.
Edição de vídeo: Introdução
 CINEMA CONTEMPORÂNEO
- Clint Eastwood (Os Imperdoáveis), Abbas
Kiarostami (cinema da Ásia), David Cronenberg
(realismo e realidade virtual, monstros, ciência e 
mutação), David Lynch (o mistério e o quebra-
cabeça narrativo), Stanley Kubrick (Laranja 
Mecânica), Ridley Scott (Blade Runner), William 
Friedkin (Operação França e O Exorcista) e Francis 
Ford Coppola (O Poderoso Chefão).
-Quentin Tarantino, Spike Jonze, Steven Spielberg, 
George Lucas, James Cameron, Christopher Nolan, 
Martin Scorsese, Robert Altman, Brian de Palma, 
Lars von Trier e Robert Zemeckis.
Roteiro e edição
 Roteiro → decupagem da narrativa em cenas.
Segundo Syd Field, “o roteiro é uma história 
contada em imagens, diálogos e descrições, 
localizada no contexto da estrutura dramática”.
Roteiro é a forma escrita de qualquer projeto 
audiovisual. Em televisão, pode-se acrescentar 
a esse conceito a descrição objetiva das cenas, 
seqüências, diálogos e indicações técnicas de 
vídeo e áudio (Doc Comparato). É uma forma 
literária única, pois só existe durante o tempo 
que leva para ser convertido em um produto 
audiovisual.
Roteiro e edição
 Decupagem → do francês decoupê, separar, 
fragmentar, recortar.
A decupagem é a identificação do material 
gravado, anotando a localização da cena 
(tempo/timecode /uso da claquete)e a sua 
descrição, ou seja, assistir as cenas e planejar 
a edição. Tenha por objetivo detalhar todos os 
cortes pretendidos, antes de começar a 
trabalhar, otimizando o tempo na ilha de 
edição.
A edição final é totalmente baseada no roteiro, 
seja a edição de uma novela, ou seja a edição 
de uma chamada.
Alguns conceitos importantes de vídeo
 Cena: fragmento de ação que ocorre em um 
mesmo espaço e tempo diegéticos;
O tempo diegético e o espaço diegético são, 
assim, o tempo e o espaço que decorrem ou 
existem dentro da trama.
 Elipse: o tempo - e a ação - suprimidos;
É uma forma de “fabricar” a condensação do 
tempo. Podemos resumir uma ação, suprimindo 
uma quantidade de elementos narrativos e/ou 
descritivos. Porém, é indispensável que, apesar 
dessa supressão se transmitam dados 
suficientes para fazer supor que aqueles 
elementos existem.
Alguns conceitos importantes de vídeo
 Plano: o fragmento de imagem contínua;
No processo de edição, partes do início e do final de 
cada plano rodado são eliminados, sendo 
determinada a sua duração definitiva, atendendo a 
critérios de ritmo e narrativa. Além disso, se foram 
rodadas várias tomadas de cada plano, o editor 
deverá escolher qual delas é a melhor, portanto, na 
edição, cada tomada é uma opção de plano.
 Sequência: conjunto de cenas ligadas a uma 
mesma ação dramática.
É comparado à estrutura de capítulos em um livro 
(ação independente). Ex.: O Poderoso Chefão (cena 
batizado / assassinatos)
Roteiro de Ficção: Exemplo
28. APARTAMENTO DE DORA – INT. –DIA
De manhã, Dora acorda e se descobre ainda sentada na poltrona ao lado de Josué. Repara bem no menino dormindo antes de se levantar de supetão.
29. VAGÃO – INT. – DIA
Dora e Josué estão sentados num banco de um vagão de trem.
JOSUÉ
Pro onde é que a gente tá indo?
DORA
Você vai pr’um lugar ótimo, tá.
30. LINHA FÉRREA – EXT. – DIA
O trem faz uma curva.
31. PRÉDIO NO SUBURBIO – EXT. – DIA
Vemos a fachada de um gigantesco e comprido prédio no subúrbio. A câmera panoramiza e descobre Dora e Josué caminhando entre os pilotis. Dora repara na
figura de Pedrão, recostado numa coluna. Pedrão a nota e logo escancara um sorriso.
DORA
Oi, Seu Pedrão.
PEDRÂO
Salve, Dona Dora. Oi, filhinho! Já estamos atrasados.
Dora e Josué se juntam a Pedrão. Josué observa a cena surpreso. Dora procura não encará-lo. Os três entram na portaria.
Roteiro, direção e edição
 O roteirista escreve o que acontece (define as 
ações e a sequência em que elas acontecem);
 O diretor deve produzir imagens que mostrem 
o que foi escrito pelo roteirista;
 O editor deve escolher e combinar imagens 
produzidas, de forma a contar a narrativa. 
Roteiro, direção e edição
Uma ferramenta bastante útil no processo de
edição é o storyboard, principalmente em
animação, publicidade e filmes de longa-metragem.
Os storyboards são utilizados para o planejamento
visual das cenas a serem gravadas e editadas, além
de transmitir a toda a equipe o que se espera em
cada cena.
O storyboard consiste em uma seqüência de
quadros, no formato em que são gravadas ou
editadas as imagens do programa, onde são
desenhadas as cenas da forma como imaginadas
pelo diretor, incluindo o ângulo da câmera, a
iluminação desejada, etc.
Roteiro, direção e edição
Alguns diretores fazem storyboards para
apenas algumas cenas, enquanto outros
gostam de fazer storyboards do roteiro todo.
Normalmente em filmes com muitos efeitos
especiais, o storyboard é a solução perfeita
para ajudar a decidir o que será enquadrado e
o melhor ângulo de filmagem.
Em Piratas do Caribe por exemplo, o uso de
storyboards foi essencial devido a quantidade
de cenas de ação e efeitos especiais utilizados.
Roteiro, direção e edição
 Storyboard 
Piratas do Caribe
Roteiro, direção e edição
 Storyboard 
Star Wars
Roteiro, direção e edição
 Storyboard 
Superman IV
Montagem e narratividade
A chave da edição é descobrir o ponto preciso
onde a gravação( tomada-de-cena, take)
começa a ficar interessante e o ponto preciso
onde ela deixa de ser interessante, ou seja, o
ponto de corte. Todas as imagens têm um
tempo de vida natural.
Aprender a identificar “qual parteda cena
gravada funciona melhor ?” é o exercício diário
da edição.
Em cenas estáticas, o ponto de corte aparece
muito rapidamente, enquanto que nas imagens
em movimento, o tempo de vida é bem maior.
Montagem e narratividade
Durante a edição/montagem é que se vai
criando a narrativa da história, baseado no
ritmo que a história deve ter.
Criar uma narrativa consiste em gerir o
ESPAÇO e o TEMPO nunca esquecendo que
tão importante é O QUE ESTÁ DENTRO COMO O
QUE ESTÁ FORA, bem como O QUE VEM ANTES
COMO O QUE VEM DEPOIS.
A interpretação de um plano depende do que já
foi visto e da expectativa relativamente ao que
estará para vir.
Montagem e narratividade
A relação entre o tempo real (físico) e o tempo 
fílmico (psicológico) pode ser de 3 formas:
• TEMPO REAL = TEMPO FÍLMICO (Ex.: gravação 
integral de debate na TV, série 24 horas)
• TEMPO REAL > TEMPO FÍLMICO – condensação 
(Ex.: O dia de um adolescente de manhã até à 
noite, tudo registrado em 3 minutos).
• TEMPO REAL < TEMPO FÍLMICO – distensão 
(Ex.: Uma criança imagina, dentro da sala de 
aula, a brincadeira dos outros lá fora, ao mesmo 
tempo que assiste a aula).
Funções da montagem
Funções narrativas 
Definem-se segundo relações de causalidade ou 
temporalidade. A ordem de sucessão é o 
elemento primordial.
 montagem linear - os planos são dispostos uns 
a seguir aos outros por uma ordem lógica e 
cronológica;
 montagem invertida - a ordem cronológica não 
é respeitada e existem um ou vários regressos ao 
passado (flashback); pode também introduzir-se 
um futuro no presente (flashforward);
Funções da montagem
Funções narrativas 
 montagem alternada / em paralelo -
apresentação de duas ou mais ações separadas, 
mostradas em alternância, que serão percebidas 
como uma só ação em simultâneo, a qual reúne 
os vários elementos das duas ações. Pode haver 
ou não um objetivo de comparação entre as duas 
ações.
Funções da montagem
Funções rítmicas 
Pode ser estabelecida, de algum modo, uma
relação proporcional entre o ritmo e a sucessão
de planos.
Um plano provoca uma atenção diferente no 
início e no fim:
1- primeiro é reconhecido e situado; 
2- em seguida existe um nível de atenção 
máximo, em que é captado o seu significado; 
3- por fim a atenção diminui. 
Funções da montagem
Funções rítmicas/ Aspectos chave 
• Sucessões de planos muito curtos podem
traduzir uma subida de intensidade em direção a
um clímax.
• Se em contrapartida eles forem cada vez mais
longos podem contribuir para a calma, o relaxe, a
tranquilidade.
Além disso, com a edição podemos sugerir
sentimentos ou emoções diferentes numa mesma
personagem, o que configura as chamadas
funções expressivas na edição.
Raccord
Raccord serve para designar os efeitos visuais,
sonoros ou de linguagem cinematográfica
utilizados para garantir a coerência entre dois
planos ou duas cenas subsequentes em um filme
ou vídeo.
Existem 3 tipos de raccord:
• Raccord de movimento
• Raccord de direção
• Raccord por analogia 
Raccord
• Raccord de Movimento
Ocorre quando um movimento parece manter
continuidade entre um plano e outro. Por
exemplo, um jogador de futebol chuta uma bola
em um plano e no plano seguinte vemos a
imagem do gol e da bola entrando na rede.
http://d1tempo.com/wiki/index.php?title=Imagem:Raccord_movimento.jpg
Raccord
• Raccord de Direção
Na montagem de dois planos seguidos no qual
um personagem ou veículo se movimenta pela
tela, é necessário que este objeto ou veículo siga
a mesma direção nos dois planos.
Assim se o personagem se desloca da direita para
a esquerda em um plano, no plano seguinte ele
deve surgir na tela deslocando-se da direita para
a esquerda, até que um movimento deste
personagem indique o contrário (como uma curva
ou uma parada no seu deslocamento).
Raccord
• Raccord por Analogia
Quando um plano possui uma imagem, objeto, cor,
figura ou qualquer outro conteúdo da cena que
remete a um conteúdo da cena anterior, a isto
chamamos de Raccord por Analogia. Um dos mais
famosos Raccords por Analogia do cinema também
é conhecido como a mais longa elipse: a sequência
do filme 2001-Uma Odisséia no Espaço, de Stanley
Kubrick, na qual um homem-macaco atira um
pedaço de osso para o céu e a cena corta para a
imagem de uma nave espacial no mesmo formato
do osso. Neste momento ocorre um Raccord por
analogia entre o osso e a espaçonave.
Raccord
• Raccord por Analogia
Outro exemplo de Raccord
por Analogia está presente
no filme Lawrence da Arábia,
quando o personagem Lawrence
apaga um lampião no centro
da tela e na cena seguinte,
na mesma posição na qual
se encontrava o lampião, 
aparece o nascer do sol
no horizonte.
Chama-se de plano e contra-plano uma
sequência de cenas na qual dois ou mais
personagens travam um diálogo e a imagem
deles se alterna na tela. Através desta
montagem, cria-se a sensação de que os
personagens estão diante um do outro, porque a
câmera se coloca ora numa posição próxima ao
ponto-de-vista de um dos personagens, ora na
posição do ponto-de-vista do outro.
Plano e contra-plano
http://d1tempo.com/wiki/index.php?title=Imagem:Plano_d.png
http://d1tempo.com/wiki/index.php?title=Imagem:01_contra-campo.png
Plano e contra-plano
A captação de cenas obedece a uma regra de
posicionamento de câmera, chamada eixo de ação.
É um eixo imaginário de 180 graus que divide a
cena. É uma espécie de regra básica que determina
a margem de deslocamentos da câmera no espaço,
capaz de preservar a continuidade dos
movimentos.
Esta regra é amplamente utilizada no cinema para
manter a coerência na disposição dos personagens
na tela, de modo que um personagem se coloque
em um canto olhando para o lado esquerdo e o
outro olhando para o lado direito, como se
estivessem um de frente para o outro.
Regra dos 180°
Regra dos 180°
Regra dos 180°
http://d1tempo.com/wiki/index.php?title=Imagem:Eixo.jpg
Quando uma das câmeras ultrapassa o eixo dos 
180º, dizemos que ela "quebrou o eixo", veja no 
esquema abaixo:
Regra dos 180°
Se um personagem aparece em dois planos 
sucessivos e muito semelhantes, a diferença entre 
o primeiro plano e o segundo deve ser um ângulo 
acima de 30º.
Regra dos 30°
http://d1tempo.com/wiki/images/30_graus.jpg
A elipse é uma forma de “fabricar” a condensação 
do tempo. É possível resumir uma ação, suprimindo 
uma quantidade de elementos narrativos e/ou 
descritivos. Mas, também é indispensável que, 
apesar dessa supressão se transmitam dados 
suficientes para fazer supor que aqueles elementos 
existem.
Ex.: O nosso protagonista entra na cama e apaga a 
luz (plano 1). O nosso protagonista está tomando 
café (plano 2). Resultado: espectador admite que 
tivessem passeado algumas horas.
A ELIPSE SERVE PARA TORNAR A NARRATIVA 
MENOS PESADA.
Elipse
EDIÇÃO LINEAR = MÁQUINA DE ESCREVER
Edição sequencial, modo 1-2-3, baseada em 
“hardwares próprios”
Portanto será o mesmo que redigir um texto numa 
máquina de escrever, se errarmos no início do 
texto, teremos de voltar a escrever tudo de novo.
EDIÇÃO NÃO-LINEAR = MICROSOFT OFFICE WORD
Edição aleatória, baseada em softwares, imagens 
e arquivos digitais
Editar vídeo utilizando um sistema de edição não-
linear é como escrever, utilizando um programa de 
edição de texto.
Edição Linear e Edição Não-Linear
Adobe Premiere
É o software mais utilizado no mercado, atendendo
tanto o mercado Broadcast como pequenas
produtoras independentes. É produzido pela Adobe
e busca cada vez mais uma integração com os
outros softwares da empresa: After Effects,
Photoshop, Flash, Ilustrator, etc.
Softwares de Edição de Vídeo
Adobe Premiere
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Final Cut
O Final Cut Pro é um software profissional de edição
não-linear desenvolvido pela Apple Computer para seu
sistema operacional Mac OS X. Através de uma política
de popularização junto ao mercado publicitário e
universitário, o Final Cut construiu uma grande base de
usuários e se tornou o primeiro produto de massa a
desafiar o monopólio dos produtos de ediçãoda Avid -
até então os mais populares em Broadcast.
O programa pode ser utilizado para editar material
obtido de câmeras de vídeo domésticas MiniDV
conectados via porta FireWire até material em alta
definição (HD) e superiores ( 2K e 4 K) de um estúdio
profissional. O Final Cut Pro foi usado para editar
diversos longas-metragens, incluindo Cold Mountain,
Noiva Cadáver e Sky Captain and the World of
Tomorrow.
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Final Cut
Softwares de Edição de Vídeo
Final Cut
Softwares de Edição de Vídeo
AVID
Quase 20 anos depois do seu nascimento, a Avid
permanece como líder da indústria de sistemas de
edição não-linear baseados em computadores.
Desde filmes vencedores do Oscar até reality shows
da TV, quase tudo é editado no sistema da Avid.
A própria Avid ganhou um Oscar em 1998 pela
conquista Científica e Tecnológica devido ao
impacto que o software Media Composer (então
chamado de Film Composer) teve sobre a indústria
cinematográfica. Além do Media Composer, existem
os softwares Avid DS e Avid Liquid (básico).
Softwares de Edição de Vídeo
AVID
Nos tempos atuais, os preços do software da Avid
baixaram (a mais nova versão do Media Composer é
vendida por cerca de US$ 2.500,00), o que significa que
os usuários amadores têm acesso às mesmas
ferramentas de Hollywood.
Os editores profissionais são leais à Avid porque a
empresa trabalhou muito para incorporar suas
sugestões em cada nova versão do software e do
hardware da Avid. O resultado é um sistema em
constante evolução. Por exemplo, a última versão do
software Media Composer e dos hardwares da Avid inclui
toneladas de funções aprimoradas para o trabalho com
vídeo de alta-definição (HD), algo que agora os editores
necessitam mais do que nunca.
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AVID
Softwares de Edição de Vídeo
AVID
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SONY VEGAS
Sony Vegas é um software de edição não linear da
Sony que combina edição de vídeo e áudio,
juntamente com o software Sound Forge e o DVD
Architect (softwares de áudio e de autoração de
DVD).
Ele apresenta diversos plugins e é considerado
dentre os programas de edição um dos mais
populares junto com o Adobe Premiere.
Renderiza em quase todos os formatos e sempre
em qualidade de DVD. A versão mais recente é a
9.0. É muito utilizado por emissoras de TV e
produtoras independentes.
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SONY VEGAS
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SONY VEGAS
Softwares de Edição de Vídeo
Além destes softwares, existem outros de
edição não-linear muito utilizados:
Media 100
Ulead Media Studio
Autodesk Fire
Cinelerra (Linux) e KDEnlive (Linux)
EDIUS
Alguns desses softwares também contém
elementos de pós-produção, como efeitos de
vídeo, animações, efeitos de composição
gráfica, além de gerador de caracteres.
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