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PIRÂMIDE ECOLÓGICA E PRODUTIVIDADE NOS ECOSSISTEMAS 1. PIRÂMIDE ECOLÓGICA (PIRÂMIDES ALIMENTARES) - Representações quantitativas de uma comunidade. Essa quantidade pode ser do número de indivíduos, de biomassa e da energia deles. - Tipos de pirâmides: I. Pirâmide de Número de indivíduos (cada nível trófico). - Pirâmide normal: Relação de predatismo. OBS: capim gafanhoto (herbivoria: presa é uma planta). Ex: 10.000 pés de capim → 250 gafanhotos → 20 pássaros. Retirada do site biologiaresolvida.com.br. - Pirâmide invertida: Quando há um indivíduo menor se alimentando de um maior, tem-se inversão da pirâmide de número. Nessas pirâmides também há mudança na relação ecológica. Ex: 5 árvores → 12 macacos → 80 piolhos. Árvore macaco (protocooperação ou mutualismo facultativo). Macaco piolhos (parasitismo). Retirada do site biologiaresolvida.com.br. II. Pirâmide de Biomassa: pode sofrer uma inversão (ambiente aquático). Normalmente calcula-se a massa seca (desidratação) dos indivíduos. A massa reduz ao longo da pirâmide alimentar. Foto: Reprodução/Colégio Qi. Há uma exceção à regra, no ambiente aquático. Nele, devido à alta taxa de reprodução dos fitoplânctons (base de toda pirâmide aquática – algas unicelulares e cianobactérias), mesmo tendo uma população menor, a reprodução é acelerada. Assim, ocorre uma inversão nessa etapa da pirâmide, mas apenas nela. Foto: Reprodução/Colégio Qi. III. Pirâmide de Energia: leva em conta a quantidade de calorias em determinado período de tempo. Nunca é invertida. Há perda de energia (calor e gastos com o metabolismo) na passagem de nível. Retirada do site www.sobiologia.com.br. 2. PRODUTIVIDADE NOS ECOSSISTEMAS - Produtividade é a incorporação de energia na forma de biomassa, acumulada nos organismos a partir dos produtores. - Os produtores fixam, através da luz, o gás carbônico na forma de matéria orgânica (biomassa). Há a transmissão dessa energia na forma de biomassa ao longo da comunidade. Em cada passagem de nível trófico há a perda de parte da energia na forma de calor. A energia não é reciclada dentro de um ecossistema. - Fotossíntese transforma energia luminosa em energia química (matéria orgânica, biomassa). - PPB: produtividade primária bruta (refere-se aos produtores). Quantidade de energia convertida em biomassa. Aquilo que a planta assimila no seu corpo e transforma em biomassa. Total de biomassa (estoque de energia) produzido. - PPL: produtividade primária líquida. Aquilo que o produtor forma menos o que foi gasto para isso (gasto metabólico e calor). Biomassa armazenada. Ela é transferida para o próximo nível trófico. PPL = PPB – R (respiração). - PSB: produtividade secundária bruta (refere-se aos consumidores primários). Quantidade total de biomassa que um herbívoro efetivamente consegue absorver dos alimentos. Já é descontado o que é perdido nas fezes. Biomassa absorvida. - PSL: gerada pelo herbívoro e não usada na respiração (metabolismo) e consumida pelo carnívoro. Desconta a respiração. - Fatores de variação da produtividade: Energia solar, temperatura, umidade, concentração de CO2, taxa de herbivoria. - A maior energia está mais próxima dos produtores. - Eficiência Ecológica (EE) = Q. de energia em kcal (Nível trófico superior) / Q. de energia em kcal (nível trófico inferior) x 100. OBS: apenas 10% (entre 5% a 20%) da energia é, em média, transferida para um próximo nível trófico. O restante é usado pelo nível trófico originário, moléculas não digeridas (fezes) e nem todos os organismos são predados, ou seja, parte da energia gerada é perdida na defecação, excreção e na respiração (sai da forma de calor). O restante será assimilável e constituirá a biomassa, o crescimento e a reprodução (PPL). OBS: Quando se fala em kcal, em quantidade de energia, leva-se em conta toda a comunidade. - Em áreas em desenvolvimento o consumo é baixo e uma alta produtividade primária líquida. Em uma comunidade desenvolvida/clímax, o consumo é maior e a produtividade líquida é menor.
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