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ESQUELETO APENDICULAR 
Nadadeiras pares e membros (torácicos ou peitorais e pélvicas) e cinturas (escapulares ou 
peitorais e pélvicas). 
Cintura escapular ou peitoral: ENDOCONDRAL: supra escápula, escápula e coracóide. os 
dois últimos formam articulação para nadadeiras e membros (úlmero em membros). Sentido 
dorso ventral. Supraescápula é dorsal a escápula e a escápula dorsal ao coracoide. São pares. 
INTRAMEMBRANOSA: série do cleitro (um dos maiores ossos quando presente - pós cleitro, 
supra cleitro, cleitro), pós-temporal (conexão com crânio), clavícula (sempre cranial), 
interclavícula. São pares. Eram elementos importantes em peixes para se ligar ao crânio 
(região temporal) formando estrutura fixa que impedia movimentos e mantinha eixo corporal. 
Aparecem principalmente em peixes ósseos e tem tendência a esconder ossos escapulares e 
coracoides. 
Cintura pélvica: endocondrais em tetrápodes: ílio, ísquio e púbis. Em pares. 
Em peixes, cartilagem isquiopélvica ou osso isquiopélvico. 
Agnatha ausência de esqueleto apendicular, portanto nadadeiras pares e cinturas. 
Evolução da cintura escapular ou peitoral: tendência nos tetrápodes terem redução dos 
ossos intramembranosos. 
Anuros e mamíferos não possuem interclavícula. 
Evolução da cintura pélvica: Em peixes é simples sem conexão com a coluna. A partir de 
tetrápodes tendência a 3 pares de ossos presentes. Grande maioria dos grupos o conjunto 
desses ósseos formam o acetábulo, cavidade de articulação com o membro pélvico (fêmur). 
Posição da cintura pélvica em tetrápodes: ílio dorsal ao ísquio e a púbis, e a púbis cranial ao 
ísquio (CG no meio do corpo – distribuição igual entre os membros). Ílio voltado cranialmente e 
ísquio e púbis caudalmente (CG deslocado em direção da CP – membros pélvicos mais 
responsáveis pela sustentação). Processo de centro de gravidade do corpo. 
Peixes cartilaginosos: cartilagens supra escapulares não tem união dorsal, maior mobilidade 
das nadadeiras peitorais. Guinada, movimento lado direito e esquerdo. As cartilagens 
coracoides são unidas. A nadadeira peitoral é deslocada ventralmente. Trabalham de forma 
independente (lado direito e lado esquerdo). Cabeceio (movimento do peixe em direção à 
superfície ou fundo). 
Em Rajiphormi, sustentam a musculatura da nadadeira peitoral, protopterígio, mesopterígio e 
metapterígio. Cintura escapular fusionada dorsalmente, cartilagens supra escapulares. Não 
reflete a força para o resto do corpo. Onda de contração. 
Peixes ósseos: maior número de ossos, principalmente de ossificação intramembranosa. 
Escápula e cocacoide geralmente unidos. Superfície glenóide. As nadadeiras peitorais são 
laterais. Ligação forte da cintura escapular com crânio, e crânio com a coluna. Diminui 
movimento do corpo, diminui o arrasto. Perto do corpo a nadadeira, diminui a turbulência. 
Diminui velocidade, tipo freio. 
Cintura pélvica: Actinopterygii Teleostei. Presente ou não. Os mais achatados dorsalmente, 
peixes de fundo, possuem a cintura. 
Embriogênese de nadadeiras e membros: somatopleura forma a estrutura de esqueleto 
apendicular em peixes e tetrápodes. 
Transição peixe-tetrápode: associada aos Sarcopterygii (nadadeira lobada). Peixes 
tetrapodomorfos. Região opercular e ossos dérmicos da cintura escapulas → perda dos ossos 
de ligação da cintura peitoral ou escapular com o crânio. Acanthostega já é tetrápode e tem 
mais movimento separado da cintura escapular e do crânio. Perda do osso pós temporal. 
Transferência do peso para membros torácicos através de músculos. 
Cintura pélvica independente da coluna em Eusthenopteron. A coluna recebe o peso e 
transfere pros membros, através do contato da região sacral e da cintura pélvica para o 
membro torácico através de contato ósseo. 
Modificações de apêndices peitorais ou torácicos: em Sarco, ossos expostos em um eixo 
envolto por musculatura. Em tetrapodomorfos, elemento chamado úlmero, rádio e ulna 
(homólogos). 
O que é um membro de tetrápode: estrutura apendicular onde verifica porção próximal, uma 
média e uma distal do tronco, articuladas entre si e que apresentam dedos, dígitos. Por isso, 
tetrápodes. 
Membro superior aparece primeiro 
Penta ou polidactilia: no início os tetrápodes possuíam mais dedos, Achantostega por 
exemplo. Generalizada com cinco dedos. 
Ichtyostega cintura pélvica ligada à coluna. 
Sinapomorfias de Tetrapoda relacionada ao esqueleto apendicular: membro divididos em 
região proximal, intermédia e distal; articulação entre essas regiões e dactilia. 
Mudanças de funções: PEIXES: coluna mantém o eixo e musculatura axial é a principal 
estrutura de impulsão na natação. 
TETRÁPODES: coluna recebe o peso do corpo (além do eixo), transfere para membros e estes 
são os principais impulsores. 
Cintura escapular: tetrápodes tendência em diminuição de número de ossos, 
intramembranosos. 
Cintura pélvica: tetrápodes três centros de ossificação, variando apenas o posicionamento 
dos ossos. 
ANUROS: intramembranosos apenas clavícula. Fossa glenóide encaixa o úlmero (escápula e 
coracoide). Esterno fusionado à cintura escapular (xifisterno). Musculatura peitoral mais 
desenvolvida. Amortecimento na queda do salto. Membro torácico amortece. Cintura pélvica 
com alongamento do ílio. Acetábulo articula com fêmur. Ílio cranialmente. Fusões ósseas, 
redução de dedos, redução de ossos carpais e tarsais. 
CAUDATA: muitas estruturas permanecem como cartilagem. CG no centro do corpo, divisão 
igual do peso entre as cinturas. Ílio dorsal à púbis e ao ísquio. Utilizam muito a musculatura 
axial, contração seriada. Membros curtos de igual tamanho. 
SAUROPSIDAS: dérmicos - clavícula e interclavícula (amniota). Cintura pélvica os 3 ossos 
presentes. CROCODILIA a cintura escapular é simples, escápula e coracoide. Cintura pélvica 
presença no acetábulo do forame acetabular (apomorfia de Archosauria) rotação do fêmur que 
vai para posição ventral. Galope de crocodilianos. Apomorfia de Crocodilia pra formar o 
acetábulo apenas ílio e ísquio. músculo puxa a púbis caudalmente. TESTUDINES cintura 
escapular (escápula bifurcada e coracoide) clavícula e interclavícula soldadas ao plastrão solta 
e cintura pélvica soldada com carapaça e plastrão. SAURIA 2 tipos de cada cintura. Escapular 
com clavícula, interclavícula, coracoide, escápula e supra escápula; tem a pélvica com a púbis 
e o ísquio, CG no meio do corpo. Outra forma escápula bifurcada e coracoide; ílio, ísquio, 
púbis. CG voltado para a cintura pélvica. 
AVES: tendência ao bipedismo. Membro torácico modificado para vôo. Jogam o pso corporal 
para a cintura pélvica. Sinsacro. Sustentação corporal e impulsão. Escapular coracoide, 
escápula, clavícula e interclavícula (pontinha da aposta). Pélvica, ílio cranialmente, ísquio e 
púbis. Forame acetabular. Púbis afastadas, alojamento das vísceras. 
MAMÍFEROS: escápula larga e ampla, coracoide não homólogo aos dos demais tetrápodes 
(processo coracoide da escápula), pode ter clavícula (joga o membro pra lateral). Escápula 
solta sem clavícula é elemento de passada. Musculatura dorsal não trabalha no processo de 
locomoção, diferente da Cheetah (guepardo). Acetábulo ventral e membro saindo debaixo do 
corpo. Fêmeas sínfise púbica, passagem do filhote.

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