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Resumo - Atletismo “Provas atléticas de pista e de campo, corridas de rua, marcha atlética, corrida através do campo (cross country) e corridas em montanha e trilhas”. Origem: Desde a pré-história o ser humano já realizava ações que hoje são observados no atletismo: A corrida, o salto, o arremesso de pedras e de lanças, etc. Primeiros indícios do atletismo realizado de forma organizada datam de cerca de 5.000 anos atrás ocorridos no Egito e na China. Em 776 a.C. esteve presente nos primeiros jogos olímpicos da era antiga realizados na Grécia. O Comitê Olímpico Internacional (COI) classificou o Atletismo na categoria 1, ou seja, os jogos olímpicos só podem ser realizados se o atletismo estiver incluso. No Brasil: Final do século 19: Início do atletismo brasileiro; Início do século 20: Consolidação no País; 1914: A Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à International Association of Athletics Federations (IAAF); 1924: Primeira participação na olimpíada; 1925: Instituído o Campeonato Brasileiro; 1945: Troféu Brasil (1986 consagra o campeão brasileiro); 1977: Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). · Medalhistas olímpicos do atletismo: -> Ouro (5): Adhemar Ferreira da Silva – salto triplo – Helsinque-1952 Adhemar Ferreira da Silva – salto triplo – Melbourne-1956 Joaquim Cruz – 800 m – Los Angeles-1984 Maurren Maggi – salto em distância – Pequim-2008 Thiago Braz – salto com vara – Rio-2016 -> Prata (3): Nelson Prudêncio – salto triplo – Cidade do México-1968 Joaquim Cruz – 800 m – Seul-1988 Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino – 4 x 100 m – Sydney-2000 -> Bronze (9): José Telles da Conceição – salto em altura – Helsinque-1952 Nelson Prudêncio – salto triplo – Munique-1972 João Carlos de Oliveira – salto triplo – Montreal-1976 João Carlos de Oliveira – salto triplo – Moscou-1980 Robson Caetano – 200 m – Seul-1988 Arnaldo de Oliveira, Robson Caetano, Edson Luciano e André Domingos – 4 x 100 m – Atlanta-1996 Vanderlei Cordeiro de Lima – Maratona – Atenas-2004 Rosemar Coelho, Lucimar Moura, Thaissa Presti e Rosangela Santos – 4 x 100 m – Pequim-2008 Vicente Lenilson, Bruno Lins, Sandro Viana e José Carlos Moreira – 4 x 100 m – Pequim-2008 · Sistema de partida: Grécia Antiga: Tinha um “operador de largada” que segurava um fio ligado a uma estaca de madeira localizado na frente de cada competidor que era por ele puxado, fazendo com que todas as estacas caíssem juntas, proporcionando que todos os corredores pudessem largar no mesmo instante. Os atletas largavam em pé. Olímpiadas era moderna: Não tinha regras pré-definidas em relação ao posicionamento de partida. Nesse sentido, a maior parte dos atletas utilizou a partida em pé, com exceção dos norte-americanos que utilizaram a “partida americana”, hoje conhecida como saída baixa (sem bloco de partida). Na final dos 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de 1896, nota-se que o norte-americano Thomas Burke se diferenciou dos demais atletas ao apoiar suas mãos no chão. Ao que consta, Burke, conquistou a medalha de ouro da competição (FERNÁNDEZ ALBUÍN, 2005). Jogos Olímpicos Contemporâneos: O bloco de partida passou a ser utilizado apenas a partir de 1948 em Londres. Também em relação ao sistema de partida das corridas de velocidade vale registrar que, atualmente, são três os comandos dados pelo árbitro de partida, sendo eles: “às suas marcas”, “prontos” e o tiro de largada. Nas corridas de velocidade o atleta deverá: 1- Sair de “uma posição agachada”; 2- Após o comando “às suas marcas’ [...] Ambas as mãos e um joelho devem estar em contato com o solo e ambos os pés em contato com os blocos de partida. (CBAt, 2003, p.100). 3- Ao sinal de “prontos”, o atleta deve “se levantar para sua posição final de largada, retendo contato das mãos com o solo e dos pés com o bloco” (CBAt, 2003, p.100). -> Evolução do bloco de partida: 1- Até 1937 os corredores largavam abaixados, apoiando os pés em pequenos buracos adaptados para a partida. Danificava a pista e, cada corredor realizava os buracos conforme sua especificidade, então, a área de partida acabava toda esburacada; 2- A criação de blocos de partida solucionaria este problema, os primeiros feitos foram os de madeira; 3- Depois, foi criado o bloco de partida de madeira com apoio de metal; 4- Após, criou-se o bloco de partida em formato de “T”; 5- E, finalmente, os blocos de partida de metal; · Pista de atletismo: Ciclo da corrida: Fase aérea e fase de apoio (que é dividida em amortecimento e impulsão) A corrida realizada no ciclo anterior, o que implica no quadril em retroversão, otimiza a técnica de corrida. Ciclo anterior: É quando, no instante que um pé toca o solo, a posição do joelho livre da outra perna já se encontra a frente da linha frontal do corpo. Corridas rasas de velocidade: Distâncias: 60 m, 75 m, 100 m, 150 m, 200 m, 250 m e 400 m. -> Gestos técnicos das corridas rasas de velocidade: Tronco: Ereto/inclinado para frente (80 a 90°). Cabeça: Alinhada ao tronco. Pescoço: Descontraído. Mandíbula: Descontraída, entreabrindo-se a boca. Pélvis: Retroversão. Ombros: Levemente arredondados e caídos. Cotovelo: Movimentam-se à frente numa flexão de 80 a 85 graus e para trás de 95 graus. Mãos: Soltas/encurvadas com o polegar assentado com leveza sobre o indicador e os demais dedos flexionando-se levemente por debaixo destes. Joelho: Extensão completa do lado de impulsão. Calcanhar: Fase de recuperação tangencia a nádega. Coxa livre: Paralela ao solo na impulsão. Perna livre: Movimento ativo para trás. Pé: Contato com o solo inicia pela parte anterior externa. -> Gestos técnicos das corridas rasas de velocidade em curva: A amplitude do movimento do braço e perna direita será um pouco maior. O pé direito atacará o solo pela sua borda interna. Ombro direito estará mais adiantado que o esquerdo. Corridas de meio-fundo: Distâncias: 600m, 800m, 1.000m, 1.500m e 3.000m. Nas olimpíadas: Prova Masculino Feminino 800m 1896 - Atenas 1928 - Roma 1.500m 1920 - Antuérpia 1972 - Munique 3.000m c/ obstáculo 1920 - Antuérpia 1984 - Los Angeles Corridas de fundo: Distâncias: 5.000m, 10.000m, marcha atlética (20 e 50 Km), meia maratona (21km), maratona (42,195km) e rústicas. Nas olimpíadas: Prova Masculino Feminino 5.000m 1912 - Londres 1996 - Atlanta 10.000m 1912 - Londres 1988 - Seul Maratona 1896 - Atenas 1984 - Los Angeles Vanderlei Cordeiro de Lima (2004) - Liderava a maratona e foi atacado por um padre durante o percurso, ficando em terceiro lugar. Gabrielle Andesen-Scheiss (1984) - Acabou a prova toda debilitada fisicamente, mas não desistiu. Corridas de revezamento: Distâncias: 4x100m, 4x400m. Para efeito de recordes ainda: 4x200m, 4x800m, 4x1.500m. Zona de passagem do bastão: 20 m. Percurso feito por vários atletas de uma equipe. Cada atleta realiza o trajeto que lhe compete, dentro do limite das zonas de transmissão que o regulamento prevê. Nas olimpíadas: Prova Masculino Feminino 4x100m 1912 - Estocolmo 1928 - Amsterdã 4x400m 1912 - Estocolmo 1972 - Munique 4x400m Misto Estreia nas olímpiadas de Tóquio. Conta com 2 atletas homens e 2 atletas mulheres. Corridas com barreiras: Distâncias: 100m, 110m e 400m. Disputa de uma corrida com a presença e necessidade de superação de várias barreiras ao longo do percurso. Dimensões das barreiras: Masculino: 91,4-106,7cm (altura) x 118-120cm (comprimento). Feminino: 76,2-83,8cm (altura) x 118-120 (comprimento). Nas olimpíadas: Prova Masculino Feminino 100m - 1932 - Los Angeles 110m 1896 - Atenas - 400m 1900 - Paris 1984 - Los Angeles -> Gestos técnicos dos 100m e 110m Passagem da barreira: 1. Extensão ativa do joelho à frente e para cima em direção ao bordo. 2. Coxa paralela ao solo. 3. Braços auxiliam no equilíbrio. 4. Elevação do quadril e da coxa traseira. Ritmo de passos entre as barreiras: 3 passos (1° - mais curto, a força impulsora está prejudicada; 2° passo - mais longo; e, 3° - um pouco mais curto queo anterior.
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