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109-Unne-Regulamento Sunville

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2
ÍNDICE
I - DO OBJETO..................................................................................................................03
II - DOS USOS....................................................................................................................03 
III - DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS...............................................................................03
IV - DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS.....................................................................................04
V - DO REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO DOS LOTES.....................................04
VI - DOS RECUOS...............................................................................................................05
VII - DAS EDIFICAÇÕES.....................................................................................................05
IX - DAS INSTALAÇÕES EM GERAL.....................................................................................06
X - DOS PRESTADORES DE SERVIÇO...............................................................................07
XI - DA EXECUÇÃO DA OBRA...........................................................................................07
XII - DA MOVIMENTAÇÃO DE TERRA..............................................................................10 
XIV - DA CONCLUSÃO DA OBRA.....................................................................................10 
XVI - DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................................11
3
I - DO OBJETO
Art. 1º O presente regulamento estabelece regras e restrições com a finalidade de dis-
ciplinar o uso e ocupação do solo e a aprovação de projetos no Condomínio Sunville. 
Estas normas são complementares, não excluindo o cumprimento das legislações federal, 
estadual e municipal.
Art. 2º As disposições do presente regulamento aplicam-se indistintamente a todos os 
lotes e devem ser cumpridas por todos os condôminos.
Art. 3º É de responsabilidade do condômino ao contratar serviços de projetos e constru-
ção informar aos projetistas, empreiteiros, mestre de obras e a todas as pessoas envolvi-
das na execução da obra sobre as disposições contidas neste regulamento.
Art. 4º O condômino responde pelas infrações às disposições, ainda que cometidas por 
seus contratados, sujeitando-se ao cumprimento das penalidades previstas neste regula-
mento.
II – DOS USOS
Art. 5º Não é permitida a construção de mais de uma residência e respectiva edícula por 
lote, que se destinará exclusivamente à habitação unifamiliar. Não é permitida a cons-
trução de edificação residencial multifamiliar, horizontal ou vertical, tal como prédio de 
apartamentos e/ ou edificação em forma de condomínio edilício.
Art. 6º Não será permitida a construção de prédio não residencial, tais como prédios para 
fins comerciais, industriais ou escritórios, de forma a nunca se exercerem no interior do 
condomínio atividades de comércio, indústria, hospitais, consultórios, clínicas, colégios, 
ateliês para prestação de serviços, templos, cinemas, teatros, hotéis e outras construções 
destinadas a fins estranhos ao de moradia.
III – DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS
Art. 7º O CONDOMÍNIO, assistido por Responsável Técnico, analisará as plantas e proje-
tos de construção nova, reformas ou ampliações de residências, que deverão ser obriga-
toriamente apresentadas pelos CONDÔMINOS antes do início da obra, juntamente com 
as respectivas ART’S/RRT’S, para projeto e execução.
Art. 8º Para início do processo de aprovação, o proprietário deverá fornecer ao Condo-
mínio, 02 (duas) cópia do projeto arquitetônico acompanhado do memorial descritivo da 
obra e das demais considerações que se julgarem necessárias ao perfeito entendimento 
do mesmo, e 02 (duas) cópia da Certidão de Inteiro Teor do imóvel.
Art. 9º O projeto arquitetônico deverá contemplar: planta baixa, planta de cortes, planta 
de fachadas/ elevações, planta de cobertura e a planta de situação/ localização.
4
Art. 10º Na planta de cortes deverá ser indicada a linha natural do terreno (LNT) e, na 
planta de situação, as curvas de nível do terreno.
Art. 11º Aprovado o projeto, o Condomínio reterá uma cópia de toda a documentação, 
devolvendo as demais cópias ao condômino, que se encarregará de obter a aprovação 
junto aos órgãos públicos competentes.
Art. 12º Será cobrada taxa no valor de 35% (trinta e cinco por cento) do salário mínimo 
para análise e aprovação das plantas e projetos e somente nos casos de alteração de 
projetos.
Art. 13º O projeto que apresentar modificações superiores a 50% (cinquenta por cento) 
da área total construída será considerado um novo projeto e deverá ser cobrada uma 
nova taxa de aprovação.
Art. 14º Aprovado o projeto pelo Condomínio, somente será permitido o início da cons-
trução da obra após a apresentação do Alvará de Construção emitido pela Prefeitura 
Municipal de João Pessoa.
IV – DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
Art. 15º Durante a construção, deverão permanecer no canteiro de obras pasta contendo 
cópia do projeto aprovado pelo Condomínio e pelas autoridades competentes, Alvará de 
Construção, cópia do Regulamento de Normas de Construção, bem como as autoriza-
ções, os comunicados e as instruções relativas a obras emitidas pelo Condomínio.
Art. 16º O Condomínio poderá, a qualquer tempo, fiscalizar os lotes, as obras em anda-
mento, e as edificações paralisadas ou conclusas, a fim de verificar o integral cumprimen-
to às disposições do presente Regulamento.
Art. 17º O condômino não poderá executar obra ou serviço diferente do projeto aprova-
do pelo Condomínio.
V – DO REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO DOS LOTES
Art. 18º É permitido ao condômino remembrar lotes dentro do Condomínio, entretanto 
o desmembramento é proibido.
Art. 19º Havendo fusão de 02 (dois) ou mais lotes contíguos de modo a formar um só 
lote maior, todas as obrigações e restrições constantes deste contrato, serão observadas 
como se fosse 01 (um) só lote, exceto a taxa de condomínio que será cobrada sobre o 
número de lotes contíguos e respectiva fração ideal do terreno.
Art. 20º Não será permitida, em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou 
passagens de pedestres, nos lotes remembrados ou desmembrados.
5
VI – DOS RECUOS
Art. 25º Obedecer aos limites e recuos estabelecidos pela Prefeitura Municipal de João 
Pessoa e demais legislações aplicáveis.
Art. 26º Manter os taludes de aterro e corte, bem como os locais potencialmente ero-
díveis com cobertura vegetal, de forma a impedir a erosão: nas linhas divisórias laterais 
do lote, na extensão mínima de 4,00 m (quatro metros) correspondente ao recuo da fren-
te, plantar vegetação com altura máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) 
podendo a partir desse ponto utilizar muro em alvenaria pelo restante da extensão das 
divisas laterais e de fundo com altura máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) 
a partir do nível do embasamento da casa que fica do lado do respectivo muro.
VII – DAS EDIFICAÇÕES
Art. 28º A área de construção deverá:
 
 a) Ter no mínimo 66,00 m2 (sessenta e seis metros quadrados);
 b) Obedecer aos limites e recuos estabelecidos pela Prefeitura Municipal de João 
Pessoa e demais legislações aplicáveis;
Art. 29º Nenhuma habitação poderá ter mais de 02 (dois) pavimentos (térreo e superior) 
acima do nível da rua, com exceção das torres, mirantes, caixas d’água e portaria, os 
quais deverão ter tratamento arquitetônico compatível com o da construção principal;
 a) Entende-se por rua principal a de menor testada do lote, e por rua secundária 
aquela voltada para a maior dimensão do lote, quando ocorrer lote com duas testadas e 
lotes irregulares prevalece as informações constantes nas planilhas de limites e confron-
tações do memorial descritivo, que faz parte da Pasta de Incorporação do Condomínio.
Art. 30º Quando realizar edificação no lote, respeitadas todas as demais condições e 
exigências previstas nesta CONVENÇÃO, o Condômino obriga-se tambéma:
 a) Manter os taludes de aterro e corte, bem como os locais potencialmente ero-
díveis com cobertura vegetal, de forma a impedir a erosão: nas linhas divisórias laterais 
do lote, na extensão mínima de 4,00 m (quatro metros) correspondente ao recuo da fren-
te, plantar vegetação com altura máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) 
podendo a partir desse ponto utilizar muro em alvenaria pelo restante da extensão das 
divisas laterais e de fundo com altura máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) 
a partir do nível do embasamento da casa que fica do lado do respectivo muro;
 b) Ao longo do alinhamento da frente do(s) lote(s) não será permitido o uso de cer-
ca viva, bem como o uso de portões, apenas vegetação rasteira e árvores de maior porte 
isoladas;
 c) As calçadas serão executadas pelos proprietários dos lotes (condôminos) e de-
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verá obedecer a padronização proposta pelo incorporador com dimensões e acabamento 
conforme o projeto urbanístico. Seguir sempre padrão piso intertravado cinza 10x20cm e 
com paginação tipo “DAMAS”.
Art. 31º Objetivando dotar o condomínio de características que beneficiem os futuros 
moradores e concorra para preservar as condições ambientais, o Condômino deverá ob-
servar o seguinte:
 a) O Condômino deverá plantar pelo menos 01 (uma) árvore em cada lote, onde 
não existir originariamente árvores.
IX – DAS INSTALAÇÕES EM GERAL
Art. 32º As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, e similares, serão executados 
em conformidade com as normas da concessionária local, entre a via pública e a edifica-
ção principal;
Ligação Elétrica: Montar padrão de entrada (conforme exigências da concessionária, na 
mureta no limite do lote e solicitar a ligação. A concessionária tem o projeto dos ramais 
de todas os lotes.
§ 1° O Condomínio possui rede coletora interna de esgoto sanitário interligada a estação 
elevatória ou de tratamento de esgoto interna ao condomínio, e será ligada a rede da 
concessionária, CAGEPA quando esta estiver em funcionamento caso necessário.
§ 2° Cada condômino deverá ser responsável pela ligação de água de sua unidade inclu-
sive instalação do hidrômetro devidamente certificado, bem como a ligação de energia 
que deve ser solicitada junto a concessionária.
Ligação de água: A ligação à rede já está pronta (tubo pead 20mm com adaptador de 
compressão com cap roscável em cada unidade), ficando a cargo do cliente/condomínio 
a montagem do cavalete e instalação do hidrômetro. Isto deve ser feito ao iniciar sua 
obra. 
Art. 33º As caixas d’água devem ser construídas ou instaladas no corpo da residência, 
sobre a laje, ou torre arquitetonicamente concebida e conjugada à estrutura da casa. Não 
será permitida a construção de caixas d’água em torres isoladas.
Art. 34º É proibida a instalação de grades (metalon, tela artística), ofendículos de qual-
quer natureza, cercas elétricas e cercas de arame galvanizado sobre os muros de divisas 
do lote.
Art. 35º Não é permitida a construção da fossa séptica no lote residencial, a tubulação de 
esgoto da edificação, inclusive do canteiro de obras, deverá ser interligada diretamente 
na rede coletora de esgoto do Condomínio.
Ligação de esgoto: A ligação de esgoto a rede já está pronta. Tubulação de 100mm. O 
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cliente deve executar uma caixa de passagem interligando suas instalações a rede.
Art. 36º Só será permitida a perfuração de mini-poço no lote se houver a outorga do 
poço junto ao órgão competente, juntamente com o ART do responsável pela perfura-
ção, antes de iniciar a perfuração, o proprietário deverá estar com o projeto aprovado e 
com todos os documentos exigidos em mãos, caso isto não aconteça não será permitida 
a entrada da empresa responsável pela perfuração.
Drenagem: O cliente deve estender em tubulação de 75mm o encaminhamento de águas 
pluviais oriundos da sua edificação até a linha d’água (meio fio).
X – DOS PRESTADORES DE SERVIÇO
Art. 37º Todos os prestadores de serviços (funcionários, empreiteiros, e outros) que tive-
rem acesso à obra, deverão ser previamente autorizados pelo condômino ou seu preposto 
através de formulário próprio, e, cadastrados no sistema de identificação do Condomínio.
Art. 38º Visando a segurança, a boa ordem e a disciplina, o Condomínio reserva-se no 
direito de impedir a entrada na obra e no Condomínio, de prestadores de serviço, que se 
negarem a fornecer dados pessoais para a realização do cadastramento de acesso, ou, 
daqueles cuja conduta e má reputação sejam de conhecimento do Condomínio.
Art. 39º Em caso de dispensa do funcionário, o responsável da obra deverá informar ime-
diatamente o Condomínio para o cancelamento da liberação do acesso. 
Parágrafo único - O mesmo procedimento previsto no caput deverá ser adotado ao tér-
mino da obra.
Art. 40º É expressamente proibida a entrada e a permanência dos prestadores de serviço 
nas áreas de Preservação Permanente, nas áreas verdes, nos banheiros da área comum, 
nos espaços comunitários e de lazer do Condomínio que são destinados exclusivamente 
aos condôminos, sendo de responsabilidade do condômino a infração a esta regra.
Art. 41º É expressamente proibida a permanência ou a pernoite de vigias e prestadores 
de serviço nas obras.
XI – DA EXECUÇÃO DA OBRA
Art. 42º Toda obra antes de ser iniciada, deverá ser murada ou fechada com tapumes ao 
longo de todo o perímetro do lote. 
§ 1º Os tapumes deverão ser totalmente fechados, pintados na cor verde e com altura 
padrão de 2,00m (dois metros), podendo ser executados apenas em chapa de madeira 
compensada ou em telha de chapa metálica/zinco.
§ 2º Deverão ser mantidos em bom estado de conservação até a conclusão da obra.
 
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§ 3º Não é permitida a ocupação do passeio para ampliar o espaço de armazenamento 
de materiais dentro do canteiro de obras.
§ 4º Não é permitida a personalização dos tapumes como forma de propaganda.
 
Art. 43º É obrigatória a construção de sanitário no canteiro de obras e a sua ligação na 
rede de esgoto do Condomínio.
Parágrafo único. É vedada a construção do sanitário destinado a atender o canteiro de 
obras no lote vizinho. 
Art. 44º É de responsabilidade do condômino, providenciar a limpeza e remoção de 
sujeiras, entulhos e materiais excedentes oriundos da obra, além daqueles decorrentes 
dos serviços de terraplenagem, escavações ou transporte de materiais, que se encontram 
espalhadas nas sarjetas, nas vias públicas ou nas áreas comuns do Condomínio.
Parágrafo único. Em caso de descumprimento, o Condomínio realizará a devida limpeza 
e remoção e cobrará do condômino responsável todas as despesas relativas ao serviço.
 
Art. 45º A sondagem, os serviços topográficos e o levantamento planialtimétrico são de 
responsabilidade do condômino e poderão ser realizados independentemente da apro-
vação do projeto. 
Art. 46º Cabe ao condômino tomar as providências necessárias para o pedido de liga-
ções de água, esgoto e energia, provisórias e definitivas, junto às concessionárias.
Art. 47º Somente as placas referentes à autoria dos projetos, à responsabilidade técnica 
de execução da obra e à instituição financiadora da obra poderão ser fixadas no tapume 
ou expostas exteriormente às obras.
Art. 48º O barracão de obra poderá ser executado em alvenaria, tapume no padrão 
previsto neste regulamento ou instalado em container metálico, devendo ser mantido 
sempre em bom estado de conservação.
Art. 49º Não será permitida a ocupação de lote(s) vizinho(s) e/ou frontal (ais), para fins de 
canteiro de obras, depósito de materiais ou para quaisquer outras finalidades sem prévia 
autorização por escrito do proprietário/possuidor do lote que se pretende ocupar, e estar 
devidamente aprovado pelo SÍNDICO.
Art. 50º Não será permitida a realização de qualquer obra de terraplenagem no lote sem 
que haja projeto de construção devidamente aprovado, devendo os serviços de terrapla-
nagem atender aos requisitos da construção a ser erguida.
Art. 51º Objetivando dotar o condomínio de características que beneficiemos futuros 
moradores e concorra para preservar as condições ambientais, o Condômino deverá ob-
servar o seguinte:
 a) O Condômino deverá plantar pelo menos 01 (uma) árvore em cada lote, onde 
não existir originariamente árvores.
9
Art. 52º Após a conclusão da obra, o lote vizinho deverá ser devolvido da mesma forma 
e situação em que foi encontrado, sem os vestígios de materiais e entulhos provenientes 
da obra.
Art. 53º A entrada de veículos, máquinas, equipamentos e materiais na obra somente 
será permitida após a aprovação do projeto pelo Condomínio e apresentação do formu-
lário de autorização devidamente preenchido.
§ 1º É expressamente proibida a entrada de carretas ou caminhões com mais de 3 (três) 
eixos no condomínio.
§ 2º Deverão ser colocadas rampas de madeira ou metal a fim de proteger o meio-fio na 
entrada de cada obra. 
Art. 54º O recebimento de materiais deve ser realizado pelo responsável do canteiro de 
obras ou pessoa indicada pelo condômino proprietário.
Art. 55º Todos os materiais e equipamentos deverão ser armazenados e fechados no 
interior do canteiro da obra ou do lote de apoio vizinho, sendo proibido o seu depósito 
nas calçadas, vias públicas, lotes ou áreas verdes.
Art. 56º É proibido preparar concreto e massas para revestimentos, lavar equipamentos, 
lançar restos de tinta ou qualquer outro serviço que comprometa a qualidade do pavi-
mento, sarjeta, calçada, lotes e áreas verdes.
Parágrafo único. É expressamente proibido, lançar águas residuais de construção nas re-
des de esgoto e pluvial.
Art. 57º O canteiro de obra, o lote vizinho e as áreas adjacentes deverão ser mantidos 
limpos.
§ 1º Os entulhos de obra deverão ser retirados periodicamente para não ocasionar acú-
mulo.
§ 2º É proibida a queima de lixo, entulho e restos de materiais nos lotes, lotes vizinhos e 
áreas verdes do condomínio.
§ 3º Escavações e recipientes deverão ser protegidos para evitar o acúmulo de água e 
focos de contaminação.
Art. 58º É proibido o depósito e a permanência de lixo, entulhos e restos de materiais, 
nos lotes não edificados.
Art. 59º É proibido o trânsito de veículos e máquinas sobre as áreas de Preservação 
Permanente, áreas verdes e áreas comuns do Condomínio, exceto ruas e avenidas. 
Art. 60º A retirada do tapume da obra só poderá ser feita após remoção de materiais e 
entulhos e conclusão da construção.
10
XII – DA MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Art. 61º São permitidos os serviços de movimento de terra no lote, quando vinculados à 
execução da construção e ao projeto aprovado pelo Condomínio e pelos órgãos públi-
cos. 
§ 1º Os serviços de movimento de terra não poderão intervir na topografia original dos 
lotes vizinhos, alterando a integridade destes, salvo se for expressamente autorizado pelo 
proprietário.
§ 2º A operação de máquinas para movimentação de terra deve ser realizada observando 
as normas de segurança e supervisionada pelo condômino proprietário ou responsável 
pela obra.
§ 3º A entrada de máquinas deverá ser expressamente autorizada pelo Condomínio, me-
diante o uso de formulário específico.
Art. 62º Qualquer máquina de terraplenagem só poderá ter acesso ao Condomínio, ob-
servando-se as limitações descritas adiante:
 
§ 1º Danos no leito carroçável, guias, gramados, árvores, sarjetas, meio-fio e outros, 
decorrentes da operação de máquina e/ou por caminhões serão de responsabilidade 
do condômino proprietário do lote, sendo que os consertos e as reposições necessárias 
deverão ser efetuados em 3 (três) dias úteis.
§ 2º Vencido o prazo previsto no § 1º, sem as providências cabíveis, o Condomínio efe-
tuará os consertos e reposições, cobrando do condômino responsável todas as despesas 
relativas às reparações dos danos, sem prejuízo da aplicação da multa.
§ 3º Serviços de movimentação de terra que impliquem no comprometimento da segu-
rança das casas e obras vizinhas, integridade de lotes, sistema viário, sistema de águas 
ou qualquer evento danoso, poderá ter a sua execução suspensa pelo Condomínio, não 
cabendo ao mesmo quaisquer ônus decorrentes desta medida.
§ 4º Os custos decorrentes dos serviços de remoção de terras e entulhos espalhados nas 
vias públicas, nos lotes ou área verdes, serão debitados ao condômino proprietário do 
lote que deu causa. 
XIV – DA CONCLUSÃO DA OBRA
Art. 63º Após a conclusão da obra, o condômino deverá solicitar ao Condomínio carta de 
liberação para realizar a ocupação e a entrada no imóvel.
Art. 64º O Condomínio concederá a carta de liberação mediante a vistoria no imóvel e o 
cumprimento das seguintes obrigações:
 I. Execução da obra de acordo com as normas do presente regulamento; 
11
 II. Remoção e a limpeza dos restos de materiais, entulhos e lixo da obra existente 
no lote e no lote vizinho;
 III. A reconstituição e liberação do lote vizinho de apoio;
 IV. Apresentação de Habite-se emitido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa.
 
Art. 65º Havendo o descumprimento de qualquer item acima, o Condomínio concederá 
prazo para regularização e marcará nova vistoria. 
Parágrafo único. A mudança antes à liberação acarreta cobrança de multa. 
XVI – DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 66º O cumprimento das disposições previstas neste regulamento poderá ser exigido 
pelo Condomínio e por qualquer condômino. 
Art. 67º O Condomínio se isenta de qualquer responsabilidade e não indenizará qual-
quer prejuízo ou dano relativo a furto ou roubo de materiais de qualquer natureza, equi-
pamentos e veículos durante a construção da obra e após a sua conclusão. 
Art. 68º As normas previstas neste regulamento retratam as necessidades de regulamen-
tação existentes por ocasião de sua elaboração, podendo, no entanto, serem modifica-
das ou acrescidas a qualquer momento pelo Síndico e Conselho Deliberativo, desde que 
novos fatos assim justifiquem. 
Art. 69º A falta de expressa aceitação de todas as normas implica o impedimento da 
aprovação do projeto e consequentemente do início da construção.
Art. 70º Os casos omissos serão avaliados e deliberados pelo Conselho Deliberativo. 
Art. 71º Ficam revogadas as disposições em contrário.

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