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PC 1 SA RA IV A AP RO VA É UM P RO DU TO ED ITO RA S AR AI VA . T OD OS O S DI RE ITO S RE SE RV AD OS . 02 5- V1 DI RE ITO P RO CE SS UA L C IV IL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Audiência de instrução e julgamento (CPC – arts. 358 a 368) * De OLHO na PROVA Realizada quando há necessidade de se colher a prova oral, a audiência merece estudo dedicado, traduzindo-se em mais uma oportunidade de conciliação ou, frustrada esta, extrair dos depoentes os elementos necessários à prova dos fatos alegados. Por essa razão, é matéria explorada com frequência nos exames da OAB. § REVISA Havendo necessidade de produção de prova oral (depoimento pessoal, prova testemunhal, oitiva do perito e assistentes técnicos para esclarecimentos), o juiz designará audiência de instru- ção e julgamento, em que, além do debate sobre as provas, é também possível a auto composição das partes, não ocorrendo, pode o juiz proferir sentença. Essa audiência não será designada se não houver prova oral a ser produzida. Designados dia e hora para a sua realização, as partes serão intimadas por meio de seus ad- vogados. Serão intimados também, se forem prestar esclarecimentos, o perito e os assistentes técnicos, assim como as testemunhas. Poder de polícia: incumbe ao juiz durante a audiência: • manter a ordem e o decoro; • ordenar que se retire da sala qualquer pessoa que se comporte inconvenientemente; • requisitar força policial, se necessário; • tratar com urbanidade todas as pessoas que participem do processo; • registrar em ata todos os requerimentos feitos em audiência. Ordem da produção de provas em audiência: 1) Esclarecimentos do perito e dos assistentes técnicos. 2) Depoimento pessoal do autor. 3) Depoimento pessoal do réu. 4) Oitiva das testemunhas. Durante os depoimentos, os advogados e o Ministério Público só poderão intervir ou apartear com autorização do magistrado. Quem ainda não depôs (partes e testemunhas) não pode assistir ao depoimento dos demais. Admite-se a tomada de depoimentos por videoconferência. PC 2 SA RA IV A AP RO VA É UM P RO DU TO ED ITO RA S AR AI VA . T OD OS O S DI RE ITO S RE SE RV AD OS . 02 5- V1 Havendo antecipação ou adiamento da audiência, todos que dela iriam partici- par deverão ser intimados, sendo as partes na pessoa de seus advogados. Hipóteses de adiamento: • Comum acordo das partes: pode ocorrer uma única vez. • Impossibilidade justifi cada de comparecimento, exceto se a impossibilidade for da parte cujo depoimento pessoal não foi requerido. • Atraso injustifi cado para início da audiência superior a 30 minutos. Consequências do não comparecimento injustifi cado Se da parte intimada para depoimento Aplicação da pena de confi ssão Se de uma testemunha Serão colhidas as demais provas Se a testemunha era indispensável, ela estará sujeita à condução forçada para a pró- xima audiência que será designada. Se do advogado, defensor ou Ministério Público Poderá ser dispensada a produção da prova por ele requerida Terminada a instrução, será dada a palavra ao advogado do autor e, em seguida, ao do réu, pelo prazo de 20 minutos, prorrogável por mais 10 minutos. Se a causa for muito complexa, esses debates poderão ser substituídos por razões fi nais escritas (memoriais), a serem apresentadas em prazos sucessivos de 15 dias, assegurada a vista dos autos. A prova oral deve ser, preferencialmente, concentrada, ou seja, colhida em um úni- co dia, sendo a sentença prolatada na sequência. Se isso não for possível a audiência poderá ser cindida. A sentença será proferida em audiência ou no prazo de 30 dias, não havendo previsão de sanção para a hipótese de descumprimento desse prazo. Todo o ocorrido na audiência constará de um termo lavrado por servidor, podendo a audiência ser gravada em áudio e vídeo. A audiência será pública, exceto quando a lei dispuser de modo diverso. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia, tramitam em segredo de justiça os processos: I • em que o exija o interesse público ou social; II • que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III • em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV • que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada pe- rante o juízo. Lei relacionada /Referências BIBLIOGRÁFICAS BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de Direito Processual Civil: inteiramente estruturado à luz do novo CPC – Lei n. 13.105, de 16-3-2015. São Paulo: Saraiva, 2015. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins; SILVA RIBEIRO, Leonardo Ferres da; TORRES DE MELLO, Rogério Licastro. Primeiros c omentários ao Novo Código de Processo Civil: artigo por artigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. LENZA, Pedro [et al.].OAB Esquematizado: primeira fase. 3.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (coleção Esquematizado ®). Vol. único.
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