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QUÍMICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Antonino Fontenelle assunto: CAlorimetriA – termodinâmiCA químiCA frente: químiCA ii 002.482 - 128753/18 AULAS 05 A 08 EAD – ITA Resumo Teórico Calorimetria Capacidade calorífica A capacidade calorífica nos diz quanto calor é absorvido por grau Celsius de aumento da temperatura. Sua importância em calorimetria é que nos permite determinar a quantidade de energia transferida a partir da variação de temperatura, que é facilmente mensurável. A capacidade calorífica de um calorímetro é uma quantidade empírica e é medida em um experimento diferente. A capacidade calorífica de uma substância pura (C) pode ser expressa em função da quantidade existente da substância. Se expressarmos em função da massa da amostra, teremos a capacidade calorífica específica (também chamada de calor específico e aqui representada por C s ). Se a expressão é realizada em função da quantidade de matéria da substância, teremos a capacidade calorífica molar (aqui representada por C m ). Assim, podemos resumir: C C m e C C n s m= = onde m é a massa da amostra e n é o número de moles da amostra. Na equação matemática básica da calorimetria sabemos que: q = C ⋅ ∆T. Diante do exposto anteriormente, podemos afirmar que: q m C T ou q n C Ts m= ⋅ ⋅ ∆ = ⋅ ⋅ ∆ Num calorímetro típico, a capacidade calorífica é expressa para um conjunto complexo de substâncias e materiais, como isopor, vidro e uma certa quantidade de água. Portanto, sua capacidade calorífica (Ccal) deve ser calculada experimentalmente para cada situação particular. Quando se utiliza a capacidade calorífica de um calorímetro, não se expressa essa grandeza por mol ou por massa, e sim em unidade de energia por variação de temperatura, como kJ/°C ou ainda kcal/°C. Quando se trata de uma reação química, as partículas reacionais constituem o sistema e tudo o mais ao redor constitui a sua vizinhança (ou ambiente). É na vizinhança onde se realizam as medidas necessárias, como por exemplo, as medidas de variação de temperatura. Assim, podemos considerar que o calorímetro seja a vizinhança de um sistema reacional qualquer e, dessa forma, deve aquecer (se a reação liberar calor) ou resfriar (caso a reação absorva calor). Podemos, enfim, utilizar a expressão: q = –qcal, que nos diz que o calor liberado (ou absorvido) pela reação deve ser absorvido (ou liberado) pelo calorímetro, que atua como vizinhança. Observações: 1) Existem calorímetros que promovem reações em condições de pressão constante (os mais comuns). Nesse caso, o calor transferido pela reação (q) será igual à variação de entalpia (∆H) da reação. Outros calorímetros promovem reações em condições de volume constante (como as bombas calorimétricas). Nessa situação, normalmente utilizada para reações com gases, o calor trocado pela reação é igual à variação de energia interna (∆E ou ∆U). 2) Na imensa maioria dos casos, o valor do calor trocado em condições de pressão constante (∆H) é bem próximo do valor do calor trocado em condições de volume constante (∆E). 3) A capacidade calorífica de uma substância pode ser estimada a partir das chamadas curvas de aquecimento, onde se expressa um gráfico temperatura versus calor fornecido. A seguir, como ilustração, temos a curva de aquecimento para a água: Te m pe ra tu ra (º C ) 100 0 Sólido Líquido Evaporação do líquido Vapor 40,7kJ · mol–17 ,5 kJ · m ol –1 6, 01 kJ · m ol –1 D Calor fornecido Fu sã o de S ól id o Ponto de ebulição Ponto de ebulição Ponto de congelamento Ponto de congelamento A capacidade calorífica molar de substâncias aumenta com o aumento da complexidade molecular, da massa molar e das interações intermoleculares. É de se esperar que o C m de um líquido seja superior ao C m da mesma substância gasosa e ao C m da mesma substância sólida. 4) A outra forma de se medir a quantidade de calor trocado em um processo é a variação de energia interna (∆E ou ∆U), que corresponde ao calor trocado em condições de temperatura e volume constantes (para processos químicos). A variação de energia interna se relaciona com a variação de entalpia através da 1ª Lei da Termodinâmica: ∆H = ∆E + , onde é o trabalho realizado pela expansão (ou compressão) dos gases na reação, e pode ser calculado como: • = P · ∆V = ∆n · R · T, para sistemas onde haja ao menos um componente gasoso, sendo ∆n a variação dos números de moles gasosos (coeficientes) no processo. • ≅ 0, para processos onde não há gases. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 002.482 - 128753/18 Exercícios 01. (UFMG) A dissolução de cloreto de sódio sólido em água foi experimentalmente investigada, utilizando-se dois tubos de ensaio, um contendo cloreto de sódio sólido e, o outro, água pura, ambos à temperatura ambiente. A água foi transferida para o tubo que continha o cloreto de sódio. Logo após a mistura, a temperatura da solução formada decresceu pouco a pouco. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que: A) a entalpia da solução é maior que a entalpia do sal e da água separados. B) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de calor da água para o cloreto de sódio. C) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de calor do cloreto de sódio para a água. D) o sistema libera calor para o ambiente durante a dissolução. 02. (Fuvest) Uma das reações que ocorrem na obtenção de ferro, a partir da hematita, é: Fe 2 O 3(s) + 3CO (g) → 3CO 2(g) + 2Fe (s) O calor liberado por essa reação é cerca de 29 kJ por mol de hematita consumida. Supondo que a reação se inicie à temperatura ambiente (25 °C) e que todo esse calor seja absorvido pelo ferro formado (o qual não chega a fundir), a temperatura alcançada por este é da ordem de: Dado: Calor requerido para elevar de 1 °C a temperatura de um mol de ferro = 25J/mol °C. A) 1 · 102 °C B) 2 · 102 °C C) 6 · 102 °C D) 1 · 103 °C E) 6 · 103 °C 03. (Efomm) Um painel coletor de energia solar para aquecimento residencial de água, com 60% de eficiência, tem superfície coletora com área útil de 20 m2. A água circula em tubos fixados sob a superfície coletora. Suponha que a intensidade da energia solar incidente seja de 20 · 103 w/m2 e que a vazão de suprimento de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto. Assinale a opção que indica, aproximadamente, a variação da temperatura da água. Dados: c água = 1,0 cal/g ºC e 1 cal = 4,2 J. A) 12,2 ºC B) 22,7 ºC C) 37,3 ºC D) 45,6 ºC E) 57,1 ºC 04. (UPF) Qual a quantidade de calor que devemos fornecer a 200 g de gelo a –20 ºC para transformar em água a 50 ºC? Dados: C gelo = 0,5 cal/g · ºC; C água = 1 cal/g · ºC; L fusão = 80 cal/g. A) 28 kcal. B) 26 kcal. C) 16 kcal. D) 12 kcal. E) 18 kcal. 05. (AFBJ) Num cilindro, provido de um pistão móvel sem atrito, é realizada a combustão completa de gás metano, formando produtos gasosos. A temperatura no interior do cilindro é mantida constante desde a introdução dos reagentes até o final da reação. Considere as seguintes afirmações: I. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero; II. A variação da energia interna do sistema é igual a zero; III. A variação da entalpia do sistema é igual à variação da energia interna; IV. A quantidade de calor trocada entre o sistema e a vizinhança é igual a zero. Dessas afirmações, estão corretas: A) apenas I e III. B) apenas I e IV. C) apenas I, II e III. D) apenas II e IV. E) apenas III e IV. 06. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Sabe-se que um líquido possui calor específico igual a 0,58 cal/g · ºC. Com o intuito de descobrir o valor de seu calor latente de vaporização, foi realizado um experimento onde o líquido foi aquecido, por meio de uma fonte de potência uniforme, até sua total vaporização, obtendo-se o gráfico a seguir. O valor obtido para o calor latente de vaporização do líquido, em cal/g, está mais próximo de 0 10 54 θ(ºC) t (min) 78 A) 100 B) 200 C) 540 D) 780 07. (Efomm) Em um cilindro isolado termicamente por um pistão de peso desprezível, encontra-se m = 30 g de água a uma temperatura de 0 ºC. A área do pistão é S = 512 cm2, a pressão externa é p = 1 atm. Determine a que altura, aproximadamente, eleva-se o pistão, se o aquecedor elétrico, que se encontra no cilindro, desprende Q = 24.200 J. Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J; R = 0,082 atm · L/mol · K; M H2O = 18 g/mol; c água = 1,0 cal/g ºC; L vapor = 540 cal/g. A) 1,6 cm B) 8,0 cm C) 17,0 cm D) 25,0 cm E) 32,0 cm 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo 08. (P. Atkins e L. Jones – ADAPTADA) Foi determinada a capacidade calorífica, a pressão constante, de um calorímetro como 6,27 kJ/°C. A combustão de 1,84 g de magnésio metálico levou a temperatura de 21,30 °C a 28,56 °C. Calcule a variação de entalpia para a reação: 2Mg (s) + O 2(g) → 2MgO (s) . 09. (ITA) 300 gramas de gelo a 0 °C foram adicionados a 400 gramas de água a 55 °C. Assinale a opção correta para a temperatura final do sistema em condição adiabática. Dados: calor de fusão do gelo = 80 cal g–1; calor específico do gelo = 0,50 cal g–1K–1; calor específico da água líquida = 1 cal g–1K–1. A) –4 °C B) –3 °C C) 0 °C D) +3 °C E) +4 °C 10. Determine a temperatura de equilíbrio térmico quando, em um calorímetro de capacidade calorífica desprezível, são misturados 36 g de gelo, a – 20 °C, com 108 g de água líquida a 45 °C. São conhecidos os valores das capacidades caloríficas molares de H 2 O () e H 2 O (s) , iguais a, respectivamente, 80 J · mol–1 · K–1 e 40 J · mol–1 · K–1, e a entalpia de fusão do gelo, igual a + 6,0 kJ·mol–1. 11. 50,0 mL de NaOH (aq) 0,500 mol/L e 50,0 mL de HNO 3(aq) 0,500 mol/L, ambos inicialmente a 18,6 °C, são misturados e agitados em um calorímetro, que tem capacidade calorífica igual a 525 J/°C, quando vazio. A temperatura da mistura atingiu 20,0 °C. A) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização? B) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização em kJ/mol de HNO 3 ? Considere as soluções suficientemente diluídas para que suas densidades e capacidades caloríficas sejam iguais às da água pura. 12. Observe as reações a seguir e as afirmações a respeito das medidas dos calores de reação: I. H 2(g) + C 2(g) → 2HC (g) ∆H = ∆U II. CaCO 3(s) → CaO (s) + CO 2(g) ∆H < ∆U III. N 2(g) + 2O 2(g) → 2NO 2(g) ∆H > ∆U IV. CO (g) + 3H 2(g) → CH 4(g) + H 2 O (g) ∆H < ∆U Estão corretos: A) I, II, III e IV. B) III e IV, somente. C) I, III e IV, somente. D) I, II e III, somente. E) I e IV, somente. 13. Em um sistema pistão-êmbolo (que se move sem atrito), ocorre, em fase gasosa, a decomposição do peróxido de hidrogênio em água e O 2 . Sabe-se que essa reação é exotérmica. O sistema é mantido em temperatura constante de 25 °C durante todo o experimento. Sobre essa reação, são feitas as seguintes afirmações: I. O êmbolo não muda de posição, já que a temperatura se mantém constante e, portanto, não realiza trabalho; II. A variação da energia interna é nula; III. O sistema libera menos calor em pressão constante que em volume constante; IV. O sistema troca calor com as vizinhanças. Está(ão) correta(s), somente: A) I, II e III B) II e III C) IV D) III e IV E) I e II 14. Duas soluções aquosas, inicialmente a 25,0 °C, foram misturadas em um calorímetro de capacidade calorífica desprezível. Uma das soluções consistia de 400 mL de uma solução de ácido acético (CH 3 COOH) de concentração 0,2 mol · L–1. A outra, continha 100 mL de solução aquosa 0,5 mol · L–1 em NaOH. Após a mistura, a temperatura subiu até 25,8 °C. Qual o calor liberado na reação de neutralização, expresso em kJ · mol–1 de ácido? Admita que as densidades das soluções iniciais sejam de 1,0 g · cm–3 e suas capacidades caloríficas sejam iguais a 4,0 J · g–1 · K–1. A) 32 B) 20 C) 44 D) 52 E) 56 15. (UFG) Em um recipiente com paredes perfeitamente condutoras de calor, encontra-se uma solução altamente concentrada de ácido clorídrico à temperatura de 27 °C e à pressão atmosférica. Certa quantidade de pó de magnésio é colocada na solução e, imediatamente depois, o recipiente é tampado com um pistão de massa desprezível, que fica em contato com a superfície do líquido e que pode deslizar sem atrito ao longo do recipiente. Quando a situação de equilíbrio é alcançada, observa-se que o magnésio reagiu completamente com o ácido e que o pistão levantou-se em relação à superfície da solução devido à produção de gás. Sabendo que, no processo todo, o sistema realizou um trabalho de 240 J, e considerando o gás produzido como ideal, conclui-se que a massa, em gramas, de magnésio, inicialmente colocada na solução, foi: Dados: R ≈ 8,0 J / Kmol; Mg =24,30. A) 0,243 B) 0,486 C) 0,729 D) 1,215 E) 2,430 16. Observe as reações de combustão propostas para o etanol líquido: Reação 1: C 2 H 5 OH () + 3 O 2(g) → 2 CO 2(g) + 3 H 2 O () ∆H 1 e ∆E 1 Reação 2: C 2 H 5 OH () + 2 O 2(g) → 2 CO (g) + 3 H 2 O () ∆H 2 e ∆E 2 Assinale a alternativa incorreta, sobre as relações propostas: A) |∆H 1 | > |∆E 1 | B) |∆H 2 | = |∆E 2 | C) |∆H 1 | > |∆E 2 | D) |∆E 1 | > |∆E 2 | E) |∆H 2 | > |∆E 1 | 17. Em um cilindro provido de pistão móvel e sem atrito, é realizada a combustão incompleta de eteno (C 2 H 4 ) gasoso, formando CO e água gasosos. A temperatura é mantida constante durante todo o processo. Assinale a alternativa falsa. A) Há realização de trabalho de expansão com a formação de produtos gasosos. B) A variação de entalpia é maior que a variação de energia interna. C) A variação de entalpia (em módulo) é menor que a variação de energia interna (em módulo). D) A variação da energia interna é nula. E) Há troca de calor entre o sistema e a vizinhança. 4 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo 18. Quando 3,20 g de álcool etílico, C 2 H 5 OH () , são queimados em uma bomba calorimétrica contendo 3,50 kg de água, a temperatura sobe 5,52 ºC. A capacidade calorífica do calorímetro vazio é de 2550 J/ºC e a capaciadade calorífica específica da água é de 4,2 J/g·ºC. Considere a variação de volume entre produtos e reagentes desprezível e calcule o ∆H para a combustão completa do álcool etílico, em kJ/mol. A) – 1369 B) – 1166 C) – 278 D) – 202 E) – 95 19. Em um calorímetro adiabático, com capacidade térmica desprezível, são misturados um volume V 1 de uma solução 1,0 mol/L de ácido nítrico (HNO 3 ), com uma solução 2,0 mol/L de NaOH de volume V 2 . As seguintes misturas foram realizadas: I. V 1 = 100 mL e V 2 = 50 mL e elevação de temperatura ∆T 1 . II. V 1 = 100 mL e V 2 = 100 mL e elevação de temperatura ∆T 2 . III. V 1 = 50 mL e V 2 = 25 mL e elevação de temperatura ∆T 3 . É verdadeira a relação: A) ∆T 1 ≅ ∆T 3 > ∆T 2 B) ∆T 1 > ∆T 2 ≅ ∆T 3 C) ∆T 1 ≅ ∆T 2 > ∆T 3 D) ∆T 2 > ∆T 1 > ∆T 3 E) ∆T 1 ≅ ∆T 2 ≅ ∆T 3 20. Observe as assertivas sobre capacidades caloríficas molares (C m ) de alguns materiais e substâncias: I. C m (NO 2 gasoso) > C m (NO gasoso) II. C m (CH 3 OH líquido) > C m (CH 4 gasoso) III. C m (A 2 O 3 sólido) > C m (A sólido) IV. C m (Cu sólido) > C m (Cu 2 O sólido) São verdadeiras, somente: A) I e II B) I, II e IV C) III e IV D) II e IV E) I, II e III 21. (UPE-SSA 2) Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de água em temperatura ambiente (25 ºC) em uma panela sem tampa e a deixou aquecendo em um fogão elétrico, sobre uma boca de potência de 2 000 W. Considerando-se que toda a energia fornecida pela boca é absorvida pela água, qual o tempo mínimo aproximado em que toda a água evapora? Dados: calor latente de vaporização da água = 2.256 kJ/kg calor específico da água = 4,2 kJ/kgºC densidade da água = 1.000kg/m3 A) 18,2 min B) 21,4 min C) 36,0 min D) 42,7 min E) 53,8 min 22. (UFMG) Um béquer aberto, contendo acetona, é mergulhado em outro béquer maior, isolado termicamente, o qual contém em água, conforme mostrado na figura a seguir. A temperatura da água é monitorada durante o processo de evaporação da acetona, até que o volume desta se reduz à metade do valor inicial. Assinale a alternativa cujo gráfico descreve qualitativamente a variação da temperatura registrada pelo termômetro mergulhado na água, durante esse experimento. termômetro água acetona isolante térmico A) B te m pe ra tu ra tempo te m pe ra tu ra tempo C) D) te m pe ra tu ra tempo te m pe ra tu ra tempo 23. (ITA) Em um cilindro, provido de um pistão móvel sem atrito, é realizada a combustão completa de carbono (grafita). A temperatura no interior do cilíndro é mantida constante, desde a introdução dos reagentes até o final da reação. Considere as seguintes afirmações: I. A variação da energia interna do sistema é igual a zero; II. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero; III. A quantidade de calor trocada entre o sistema e a vizinhança é igual a zero; IV. A variação da entalpia do sistema é igual à variação da energia interna. Dessas afirmações, está(ão) correta(s): A) apenas I. B) apenas I e IV. C) apenas I, II e III. D) apenas II e IV. E) apenas III e IV. 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo 24. Da hematita obtém-se ferro. Uma das reações do processo é a seguinte: Fe 2 O 3 + 3 CO → 3 CO 2 + 2 Fe Nessa reação, cada mol de hematita libera 30 · 103J na forma de calor. O ferro formado absorve 80% desse valor, aquecendo-se. São necessários 25 J por mol de ferro resultante para elevar sua temperatura de 1 ºC. Supondo que a reação teve início à temperatura de 30 ºC e que a massa de ferro resultante não apresentou sinais de fusão, a temperatura final do ferro é igual a: A) 630 ºC B) 510 ºC. C) aproximadamente 30,5 ºC. D) 990 ºC. E) 960 ºC. 25. Sejam as seguintes reações: 1. 2 H 2 O 2(g) → 2 H 2 O (g) + O 2(g) 2. C (s) + CO 2(g) → 2 CO 2(g) 3. H 2(g) + I 2(g) → 2 H| (g) 4. C 2 H 5 OH () + 3 O 2(g) → 2 CO 2(g) + 3 H 2 O () Sabendo que apenas a reação 2 é endotérmica, assinale quais as reações em que |∆H| > |∆U|: A) 1 e 2, apenas. B) 3 e 4, apenas. C) 2 e 4, apenas. D) 1 e 3, apenas. E) 1 e 4, apenas. 26. A 25 ºC e 1 atm, considere o respectivo efeito térmico associado à mistura das soluções relacionadas a seguir: I. 500 mL de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico com 500 mL de solução aquosa 1 milimolar de hidróxido de sódio; II. 500 mL de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico com 500 mL de solução aquosa 1 milimolar de hidróxico de amônio; III. 400 mL de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico com 600 mL de solução aquosa 1 milimolar de hidróxido de amônio; IV. 400 mL de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico com 600 mL de solução aquosa 1 milimolar de ácido cloridrico. Qual das opções abaixo apresenta a ordem decrescente correta para o efeito térmico observado em cada uma das misturas acima? A) I, III, II e IV B) IV, II, III e I C) I, II, III e IV D) I, IV, III e II E) III, II, IV e I 27. (ITA) Amostras de massas iguais de duas substâncias, I e II, foram submetidas independentemente a um processo de aquecimento, em atmosfera inerte e à pressão constante. O gráfico abaixo mostra a variação da temperatura em função do calor trocado entre cada uma das amostras e a vizinhança. Dados: ∆H f e ∆H v , representam as variações de entalpia de fusão e de vaporização, respectivamente, e C p é o calor específico. Assinale a opção errada em relação à comparação das grandezas termodinâmicas. A) ∆H f (I) < ∆H f (II) B) ∆H v (I) > ∆H v (II) C) C p , I (s) < C p , II (s) D) C p , II (g) < C p , I (g) E) C p , II () < C p , I () 28. (Efomm) Em um dia muito quente, em que a temperatura ambiente era de 30 ºC, sr. Aldemir pegou um copo com volume de 194 cm3 de suco, à temperatura ambiente, e mergulhou, nele, dois cubos de gelo de massa 15 g cada. O gelo estava a – 4 ºC e se fundiu por completo. Supondo que o suco tem o mesmo calor específico e densidade que a água e que a troca de calor ocorra somente entre o gelo e o suco, qual a temperatura final do suco do sr. Aldemir? Assinale a alternativa correta. Dados: c água = 1,0 cal/gºC ; c gelo = 0,5 cal/gºC e L gelo = 80 cal/g. A) 0 ºC B) 2 ºC C) 12 ºC D) 15 ºC E) 26 ºC 29. Em uma solução aquosa, ocorre a reação A (aq) + B (aq) → C (aq) . Em um calorímetro tipo copo aberto, com capacidade calorífica de 400 J/ºC, ainda vazio, são colocados 100 mL de solução 0,05 mol/L em A e 200 mL de solução 0,03 mol/L em B, que se combinam e elevam a temperatura da solução final em 2 ºC. Determine a variação de entalpia para a reação ocorrida no calorímetro, em kJ/mol de A. Considere as densidades das soluções iguais a 1 g · cm–3 e suas capacidades caloríficas iguais a 4 J·g–1·(C)–1. A) – 320 B) – 640 C) – 1280 D) – 3200 E) – 6400 30. (Fuvest) Em um experimento para determinar o número x de grupos carboxílicos na molécula de um ácido carboxílico, volumes de soluções aquosas desse ácido e de hidróxido de sódio, de mesma concentração, em mol/L, à mesma temperatura, foram misturados de tal forma que o volume final fosse sempre 60 mL. Em cada caso, houve liberação de calor. No gráfico a seguir, estão as variações de temperaturas (∆T) em função dos volumes de ácido e base empregados: Partindo desse dados, pode-se concluir que o valor de x é A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 Nesse experimento, o calor envolvido na dissociação do ácido e o calor de diluição podem ser considerados desprezíveis 6 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo Gabarito 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 A C E A A B C – C – 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 – E D A E E D A A E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B B D B C C B D B C – Demonstração. Resoluções 01. Se a temperatura da solução formada decresce pouco a pouco, significa dizer que a vizinhança está perdendo calor para que possa haver o processo de dissolução no sistema. Dessa forma, podemos concluir: sistema recebe calor da vizinhança dissolução endotérmica entalpia da solução > entalpia do sal e água reparados ∆H > 0 123 Resposta: A 02. Para 1 mol de hematita, temos a formação de 2 mols de Fe (s) e 29 kg de energia. Entretanto, 50 J elevam em 1 ºC a temperatura de 2 mols de ferro. Logo, para 2 mols de Fe (s) 50 J → 1 °C 29000 J → T ∴ T = 580 °C ≈ 6 · 102 °C Resposta: C 03. i) Calcúlo da quantidade de energia solar disponível em 1 minuto: Pot w m m w J s E J s s J = ⋅ ⋅ = ⋅ = ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ 2 10 20 4 10 4 10 4 10 60 24 10 3 2 2 4 4 4 5 Porém, desse quantidade, apenas 60% é efetivamente útil. Logo: E J J caltilú = ⋅ ⋅ = ⋅ ≅ ⋅ 60 100 24 10 144 10 3 43 105 4 5, ii) Cálculo da variação de temperatura da água: 3 43 10 6000 1 57 15, , ”C⋅ = ⋅ ⋅ ° ⋅ ∴ ≅cal g cal g C T T∆ ∆ Resposta: E 04 gelo – 20 °C → gelo 0 °C água 0 ° → água 50 °C de fusão do gelo Q total = Q sensível + Q latente + Q sensível Q total = m gelo · C gelo · (0 – (– 20°)) + m gelo · L fusão + m água · C água · (50° – 0°) Q total = 200 · 0,5 · 20 + 200 · 80 + 200 · 1 · 50 = 28 kcal Resposta: A 05. i) A reação a ser analisada é a seguinte: 1CH 4(g) + 20 2(g) → 1CO 2(g) + 2H 2 O (g) ii) Sabemos que, tratando-se de uma combustão, temos ∆H < 0, mas: ∆H = ∆U + p · ∆v ⇒ ∆v = 0, pois ∆n = 0 Então, ∆H = ∆U ≠ 0 iii) Se ∆v = 0 ⇒ T = 0 iv) Daí, ∆U = q – T 0 ⇒ ∆U = q ≠ 0 Logo, as afirmativas I e II, estão corretas. Resposta: A 06. i) Na primeira parte do aquecimento: Pot · 10 = m · 0,58 · 78 (I) Na segunda parte do aquecimento: Pot · (54 – 10) = m · L (II) ii)Dividindo (I) por (II): 10 44 0 58 78 199 056= ⋅ ∴ = , , / L L cal g Resposta: B 07. i) água a 0 °C → água a 100 °C Q sensível = 30 · 1 · 100 = 3000 cal = 12600 J → Toda a água é aquecida até 100 °C ii) Q laente de = 24200 – 12600 11600 J ≅ 2761,9 evaporação 2761,9 = m · 540 ∴ m = 5,11 g de água sofrem vaporização iii) Cálculo do volume ocupado pelo gás: pV nRT V V L= ∴ ⋅ = ⋅ ⋅ ⇒ =1 5 11 18 0 082 373 8 69 , , , iv) Cálculo da latura: V = A pistão · h ∴ 8690 cm3 = 512 cm2 · h ∴ h = 17 cm Resposta: C 08. i) Calcúlo do número de mols de Mg: n mol de Mg= = 1 84 24 3 0 0757 , , , ii) Q = 6,27 KJ/°C · (28,5 °C – 21,30 °C) = 45,52 KJ iii) ∆H kJ mol kJ mol de Mg= ≅ 45 32 0 0757 601 , , / iv) Para a reação apresentada com 2 mols de Mg, temos: ∆H kJ mol de Mg mols de Mg kJ= ⋅ = 601 2 1002 Resposta: – 1002 kJ/mol 09. Primeiramente, devemos analisar se a água líquida pode ceder calor sufciente para fundir todo o gelo: Q fusão = 300 · 80 = 24000 cal Q fornecido = 400 · 1,0 · 50 = 22000 cal Veja que a água líquida chega a 0 ºC e o gelo não consegue fundir, logo, a temperatura final do sistema é 0 ºC. Resposta: C 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo 10. i) Primeiramente, vamos verificar se a água líquida é capaz de ceder calor suficiente para o aquecimento do gelo até 0 ºC e para sua fusão: Qgelo – 20 ⇔ 0 °C = 36 18 40 20 1600 13600 1 1 g g mol J mol K K J J ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ⊕ − − Q fusão = 2 6 12000mols KJ mol J⋅ = do gelo Q máximo fornecido pela água = 108 18 80 45 216001 1 g g mol J mol K K J / ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ =− − Como 21600 J > 13600 J, todo o gelo vira água a 0º e água líquida fornece 13600 J de calor. ii) 13600 6 80 28 33 45 28 33 16 67 = ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ = ⇒ = ° − ° = ° mols J mol K T T K T C C Cf ∆ ∆ , , , iii) Q Qrecebido pela gua a C recebido pela gua a C á á 0 16 67° ° = , ; seja T a temperatura de equilíbrio. ≅ ⋅ ⋅ − = ⋅ ⋅ − ∴ = °2 80 0 6 80 16 67 12 5( ) ( , ) T , CT T Resposta: 12,5 °C 11. A) Sabemos que as capacidades caloríficas e as densidades das soluções são iguais às de água pura, ou seja, C = 1 cal/g ºC e d = 1 g/ml. Daí, temos 100 g de solução no início e, pela lei da conservação das massas, também temos 100g de solução no final, cuja capacidade calorífica é, em joules, C = 4,2 J/g ºC. Logo: C g J g C J C H T H total = ⋅ ° = ° ⇒ = − + ⋅ = − + ⋅ 100 4 2 420 420 525 420 525 1 , ( ) ( ) ∆ ∆ ∆ ,, , 4 1 32∆H KJ= − B) nº de mols de NHO 3 : n = 0,500 mol · 0,05 L = 0,025 mol ⇒ Logo: ∆H kJ mol kJ mols de HNO= − = − 1 32 0 025 52 8 3 , , , / Resposta: A) – 1,32 kJ B) – 52,8 kJ/mol de HNO3 12. I. Correto: ∆n = 0 ⇒ ∆V = 0 ⇒ ∆U = ∆H II. Incorreto: ∆n = 1 ⇒ ∆V > 0 ⇒ ∆H = ∆U + p · D ⊕ V ⇒ ∆U < ∆H III. Incorreto: ∆n = –1 ⇒ ∆V < 0 ⇒ ∆H = ∆U + p · D - V ⇒ ∆U > ∆H IV. Correto: ∆n = –2 ⇒ ∆V < 0 ⇒ ∆H = ∆U + p · D - V ⇒ ∆U > ∆H Resposta: E 13. A reação descrita é: H O H O O H n V H U p V U H p V g g g2 2 2 2 1 2 0 0 0( ) ( ) ( ) ; ;→ + < > > = + ⋅ ⇒ = − ⋅ ⇒ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆∆U < 0 123 123 - - I. Falsa. Como ∆V ≠ 0, há realização de trabalho. II. Falsa. ∆U < 0 III. Verdadeira. Em pressão constante, ∆H = ∆U + p · ∆V. Como o termo p · ∆V é positivo, ∆H fica menos negativo. Já em volume constante, p · ∆V é igual a 0 e, relativamente ao anterior, ∆H é mais negativo. IV. Verdadeira. q ≠ 0 Resposta: D 14. Sabendo que a densidade das soluções iniciais é 1 g/mL, temos 500 mL de soluções e, portanto, 500 g de solução, que se conservam, já que não há formação de gás. Assim, podemos calcular o ∆H da reação: ∆H J g K g K J= ⋅ ⋅ ⋅ −( ) =4 0 25 8 25 0 1600, , , Entretanto, o número de mols de ácido que reagiram é dado pelo número de mols da base, que é o reagente limitante. Assim, n mol Hm kJ mol kJ mol de ci cidoá á = ⋅ = = ⋅ = − 0 1 0 5 0 05 1600 10 0 05 32 3 , , , , /∆ ddo Resposta: A 15. Trealizado = ∆n t · RT ⇒ 240 = ∆n · 8300 ∴ ∆n = 0,1 mol pelo gás A referida reação é a seguinte: 2HC (aq) + Mg (s) → MgC 2 + H 2(g) O valor de ∆n refere-se ao número de mols de H 2 prduzidos e, pela estequiometria, vê-se foi colocado 0,1 mol de Mg (s) na solução, o que equivale à massa de 2,43 g. Resposta: E 16. Inicialmente, devemos ter em mente que toda reação de combustão é exotérmica, ou seja, possui ∆H < 0. I. Analisando a reação 1: C 2 H 5 OH () + 3 O 2(g) → 2 CO 2(g) + 3 H 2 O () ∆H 1 , ∆E 1 Pela 1ª Lei da Termodinâmica: ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆E H n RT H E nRT E H1 1 1 1 1 1= − ⋅ = + < 123 123 - - ⇒ item A verdadeiro ∆n = 2 – 3 = –1 Daí II. Analisando a reação 2: C 2 H 5 OH () + 2 O 2(g) → 2 CO (g) + 3 H 2 O () ∆H 2 , ∆E 2 Alongamente, ∆ ∆ ∆ ∆ ∆H E n RT H E2 2 2 2= + ⋅ ⇒ = ⇒ ∆n = 2 – 2 = 0 0 item B verdadeiro III. Somando a reação 1 com o inverso da reação 2: 2 22 2 1 2 1 2 CO O CO H H H E E Eg g g( ) ( ) ( ) + → = −= −{∆ ∆ ∆∆ ∆ ∆ Veja que essa reação continua sendo uma combustão e, como tal, deve ter ∆H < 0. Daí, ∆ ∆ ∆ ∆H H H H1 2 1 20− < ⇒ > ⇒ - - 123 123 ∆ ∆H E1 2> ⇒ item C verdadeiro. Retornando à primeira lei: ∆n = 2 – 3 = –1 ∆H = ∆E + ∆n · RT 123 123 - - Veja que, certamente, ∆ ∆H nRT> , o que nos permite concluir que ∆E < 0. Daí, temos que: ∆ ∆ ∆ ∆E E E E1 2 1 20− < ⇒ > ⇒ item D verdadeiro IV. Se ∆ ∆ ∆ ∆E E E H1 2 1 2> > ⇒, item E incorreto Resposta: E 8 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo 17. A reação de combustão do eteno é a seguinte: 1 C 2 H 4(g) + 2 O 2(g) → 2 CO (g) + 2 H 2 O (g) Vamos analisar as alternativas: A. Verdadeiro. O trabalho é dado pela expressão ∆n·RT, na qual ∆n é a variação do número de mols gasosos. Nesse caso, ∆n é igual a 1, logo, há trabalho de expansão; B. Verdadeiro. Temos que: - - + ∆H = ∆U + ∆n · RT. Daí, concluímos que ∆H é menos negativo do que ∆U e, portanto, ∆H > ∆U; C. Verdadeiro. Mesmo raciocínio do item B; D. Falso. Já verifi camos que ∆U < 0. Obs.: cuidado para não achar que ∆U é igual a 0, porque ∆T = 0. Esse raciocínio aplica-se aos casos em que não há reações químicas; E. Verdadeiro. De fato, a reação é extérmica, ∆H < 0. Resposta: D 18. Q C T Q Q J n C H OH g total= ⋅ ⇒ = + ⋅( ) ⋅ ∴ = ( ) = ∆ 2550 4 2 3500 5 52 95220 3 2 4 2 2 , , , 66 0 0696 95 220 0 0696 1369 g mol mols H kJ mol kJ mol / , , , / = ⇒ = − ≅ −∆ Resposta: A 19. Sabemos que a reação de neutralização de um ácido forte com uma base forte é bastante exotérmica. Suponhamos que a reação de neutralização de 1 mol de HNO 3 com 1 mol de NaOH, formando água líquida, tenha uma variação de entalpia igual a X kJ/mol de água. Daí, temos: I. Caso I: 0,1 mol de ácido + 0,2 mols de base → 0,1 mol de água 100 ml 50 ml ∆H = 0,1 · X A energia liberada por volume de solução é, portanto, 0 1 0 15 2 3 , , ⋅ = X L x kJ L II. Caso II: 0,1 mol de ácido + 0,2 mols de base → 0,1 mol de água 0,1 mol em excesso ↑ 100 ml 100 ml ∆H = 0,1 · X A energia liberada por volume de solução é, portanto, 0 1 0 2 2 , , ⋅ = X L X kJ L III. Caso III: 0,05 mol de ácido + 0,05 mol de base → 0,05 mol de água 25 ml50 ml ∆H = 0,05 · X A energia liberada por volume de solução é, portanto, 0 05 0 075 2 3 , , ⋅ = X L x kJ L Logo, ∆T 1 ≅ ∆T 3 > ∆T 2 . Resposta: A 20. Sabemos que, geralmente, o Cm de sólidos e líquidos é maior do que o Cm dos gases. Além disso, sabemos que, entre substâncias no mesmo estado físico, o Cm é maior naquela que possui a maior massa molar. Assim, podemos concluir que os itens I, II e III estão corretos. Resposta: E 21. Q total = Q sensível + Q latente de vaporização 25° → 100 °C Q kg kJ kg C C kJ kg kg Q kJ Pot total total = ⋅ ⋅ ° ⋅ ° + ⋅ = = ⋅ 1 4 2 75 2256 1 2571 , ∆ttJ J s t t s utos⇒ ⋅ = ⋅ ∴ = =2571 10 2000 1285 5 21 43 ∆ ∆ , , min Resposta: B 22. Como a água fornece calor para a evaporação da acetona, sua temperatura deve diminuir até que se atinja o equilíbrio térmico. Isso é ilustrado no gráfico do item B. Resposta: B 23. Combustão completa do carbono (grafite): C (gr) + O 2(g) → CO 2(g) Vamos analisar os itens: I. Falso. Temos que: ∆H = ∆U + ∆n · RT ⇒ ∆H = ∆U ≠ 0 0 , pois trata-se de uma reação exotérmica; II. Verdadeiro. Não há variação de volume, logo T = 0; III. Falso. ∆H ≠ 0, reação exotérmica; IV. Verdadeiro. ∆H = ∆U, como já havíamos demonstrado. Resposta: D 24. I. Calor absorvido pelo ferro: Q J J= ⋅ = 80 100 30103 24082 4, II. 25 J x 1 mol de Fe 2 mols de Fe x J C = ° 50 Logo: 24082,4 J = x J C = ° 50 · ∆T ∴ ∆T ≅ 481 °C T F – 30 °C ⇒ T F ≅ 511 °C Resposta: B 25. I. 2 H 2 O (g) → 2 H 2 O (g) + O 2(g) ∆H < 0 ⇒ ∆H = ∆U + ∆n · RT ⇒ ∆H = ∆U + RT ⇒ ∆n = 3 – 2 = 1 123 123 +-- ⇒ ∆U é mais negativo do que ∆H Logo, ∆ ∆U H> . II. C (s) + CO 2(g) → 2 CO (g) ∆H > 0 ⇒ ∆H = ∆U + ∆n · RT ⇒ ∆H = ∆U + RT ⇒ ∆ ∆U H> . +- + –1 9 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 002.482 - 128753/18 Módulo de estudo III. H 2(s) + I 2(g) → 2 HI (g) ∆H < 0 ⇒ ∆H = ∆U + ∆n · RT ⇒ ∆ ∆U H> . 0 IV. C 2 H 5 OH () + 3 O 2(g) → 2 CO 2 + 3 H 2 O () ∆H < 0 ⇒ ∆H = ∆U + ∆n · RT ⇒ ∆H = ∆U – RT - - - –1 ⇒ ∆H é mais negativo do que ∆U. Logo: ∆ ∆H U> Resposta: C 26. I. Quanto mais fortes forem o ácido e a base envolvidos na reação de neutralização, maior será o efeito térmico associado. Sendo assim, como o hidróxido de sódio é uma base mais forte do que o hidróxido de amônio, podemos concluir que I > II; II. Além disso, para um mesmo volume de solução (1 litro), o efeito térmico é maior naquela em que há um maior consumo de reagentes. Sendo assim, II > III, pois na solução III há um excesso de base que não reage; III. Na solução IV, não há efeito térmico associado, uma vez que não há reação química. Logo, a ordem decrescente correta é: I > II > III > IV Resposta: C 27. ∆H de fusão é a quantidade de calor necessária para promover a mudança de estado físico de determinada substância. De maneira análoga, podemos definir o ∆H vaporização . Dessa forma, vamos que o ∆H f e o ∆H v são representados pelas linhas horizontais, uma vez que a mudança de estado físico não envolve variação de temperatura. Daí, vemos, também, que o valor de ∆H é proporcional ao comprimento da linha horizontal. Então: → ∆H f (II) > ∆H f (I) → ∆H v (I) > ∆H v (II) Resposta: B 28. I. Calor necessário para fundir o gelo: Q Q Q g cal g C C cal g gsens vel fus o= + = ⋅ ° ⋅ ° + ⋅í ã 30 0 5 4 80 30, gelo – 4° → 0 °C ∴ Q = 2460 cal II. Cálculo da nova temperatura do suco: – 2460 cal = 194 · 1 · ∆T ∴ ∆T = – 12,68 °C → TF = 17,32 ºC III. Nova situação: água a 0 ºC + suco a 17,32 ºC No equilíbrio térmico: 30 1 0 194 1 17 32 0 30 194 33 g cal g C T C g cal g C T C T T ⋅ ° ⋅ − °( ) + ⋅ ° ⋅ − °( ) = ∴ + = , 660 15⇒ = °T C Resposta: D 29. No total, temos 300 mL de solução, que totalizam 300 g de solução. Dessa forma, podemos calcular o calor total liberado: Q C T Q g J g C J C C Q total total total tota = ⋅ ∴ = ⋅ ⋅ ° + ° ⋅ ° ∴ ∆ 300 4 400 2 ll J Logo H kJ mol de A kJ mol de A = − = − ⋅ = − − 3200 3200 10 0 005 640 3 : , ∆ Resposta: B 30. Como o volume é sempre o mesmo, deve-se maximizar o consumo dos reagentes para maximizar a liberação de calor. Como o volume de ácido foi 3 vezes menor do que o volume de base, concluímos que há 3 grupos carboxílicos nessa molécula. Resposta: C Anotações SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Antonino Fontenelle DIG.: Aníbal/Sofia – REV.: Sarah
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