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QUÍMICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Sérgio MatoS assunto: QuíMica Nuclear frente: QuíMica i 017.532 – 142575/19 AULAS 67 A 70 EAD – IT/IME Resumo Teórico Introdução Radioatividade é a emissão de radiação por um núcleo atômico instável ao se transformar em outro. O núcleo original é chamado de nuclídeo pai, o qual se transforma no nuclídeo filho, que pode ser estável ou não. Por ser um fenômeno que depende apenas da estabilidade nuclear, a radioatividade não é afetada por efeitos como a pressão e a temperatura. Histórico • 1895 – Wilhelm Röntgen descobre os raios X em ampolas de Crookes (tubos de raios catódicos). • 1896 – Henri Becquerel descobre a radioatividade, ao observar que minerais de urânio são capazes de manchar chapas fotográficas. • 1898 – J. J. Thomson determina a razão entre a carga e a massa do elétron. • 1898 – Marie e Pierre Curie descobrem os elementos radioativos polônio e rádio. • 1900 – Pierre Curie caracteriza as emissões radioativas alfa e beta. • 1900 – Paul Villard descobre a radiação gama. • 1911 – Ernest Rutherford descobre o núcleo atômico, ao observar o espalhamento de partículas alfa por finas lâminas metálicas. • 1918 – Ernest Rutherfod descobre o próton, ao bombardear átomos de nitrogênio-14 com partículas alfa. • 1937 – James Chadwick descobre o nêutron, ao bombardear átomos de berílio-9 com partículas alfa. Decaimento Radioativo Chama-se decaimento radioativo o processo de conversão de um núcleo atômico em outro, exceto quando ocorre pelo bombardeio do núcleo com outras partículas. Um decaimento pode ocorrer de diversas formas, como descrito a seguir. 3.1. Partículas Alfa (α) São constituídas por dois prótons e dois nêutrons, ou seja, são núcleos de 4He. Têm, portanto, carga elétrica positiva e são as partículas mais pesadas emitidas pelo núcleo atômico e, portanto, apresentam o menor poder de penetração. Quando incididas sobre o corpo humano, são retidas pela camada superficial de células da pele. Doses excessivas podem causar queimaduras. As partículas α são emitidas normalmente por núcleos pesados como o 238U: 92 238 2 4 90 234U Th→ +α 3.2. Partículas Beta (b) São elétrons altamente energizados que resultam da transformação de um nêutron em um próton. Nesse processo é formado também um antineutrino ( ι , a antimatéria do neutrino): 0 1 1 1 1 0 0 0n p→ + +− β ι As partículas b possuem carga elétrica negativa. Sua massa é muito menor que a das partículas α, portanto seu poder de penetração é bem maior. A radiação b é capaz de atravessar a camada superficial da pele. Quando produzida no interior do organismo, pode causar sérios danos aos tecidos, dependendo da intensidade da radiação. Um importante emissor beta é o carbono-14, usado na datação de fósseis: 6 14 7 14 1 0C N→ + − β 3.3. Radiação gama (g) São ondas eletromagnéticas de alta energia que acompanham as emissões α e b, e que se propagam à velocidade da luz. Têm o mais elevado poder de penetração dentre as emissões radioativas, atravessando o corpo humano e causando danos sérios aos órgãos. Nuclídeos metaestáveis emitem esse tipo de radiação: 90 234 90 234 0 0Th Th→ + γ 3.4. Comparando as Emissões α, b e g Radiação Representação Desvia nos campos Retida por Alfa 2 4 2 4α ou He Elétrico, magnético e gravitacional Uma fo l ha de papel Beta − −1 0 1 0β ou e Elétrico, magnético e gravitacional Uma lâmina de alumínio Gama 0 0 γ Gravitacional, apenas Um bloco de chumbo 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 017.532 – 142575/19 Particular alfa Particular beta Raio gama Folha de papel Lâmina de alumínio Bloco de chumbo 3.5. Emissão de Pósitrons São antielétrons (antimatéria do elétron) emitidos quando ocorre transformação de um próton em um nêutron. Nesse processo é formado também um neutrino (ν): 1 1 0 1 1 0 0 0p n→ + ++ β ν Um exemplo de emissor de pósitrons é o flúor-18, que é usado na medicina nuclear para estudar o metabolismo de órgãos e tecidos, no exame conhecido como PET (tomografia por emissão de pósitrons): 9 18 8 18 1 0F O→ + + β 3.6. Captura de elétrons Esse tipo de processo ocorre quando um elétron da eletrosfera, normalmente da camada K, é absorvido pelo núcleo atômico, convertendo um próton em um nêutron: 1 1 1 0 0 1 0 0p e n+ → +− ν Um exemplo de nuclídeo que decai por captura de elétron é o alumínio-26: 13 26 1 0 12 26A e Mg� + →− Leis da Radioatividade Os experimentos realizados com elementos radioativos naturais, feitos por Ernest Rutherfod, Frederick Soddy, William Ramsay e outros levaram às seguintes constatações: • Um nuclídeo radioativo emite apenas uma partícula α ou uma partícula b, transformando-se em um nuclídeo de outro elemento químico. Duas partículas nunca são emitidas simultaneamente pelo mesmo nuclídeo. • A velocidade do decaimento radioativo (atividade) é proporcional à quantidade do nuclídeo radioativo presente na amostra. • A velocidade do decaimento não é afetada pela pressão ou pela temperatura. As leis da radioatividade, propostas por Soddy, Fajans e Russel, estabelecem que: 1a. Na emissão alfa é formado um nuclídeo filho com número atômico duas unidades menor e com número de massa quatro unidades menor que o nuclídeo pai. Z A Z AX Y→ +− +10 1β 2a. Na emissão beta é formado um nuclídeo filho com número atômico uma unidade maior e com o mesmo número de massa que o nuclídeo pai. Z A Z AX Y→ +− +10 1β Exemplos: 94 242 2 4 92 238 53 131 1 0 54 131 Pu U I Xe → + → +− α β Séries Radioativas Uma série radioativa consiste numa sequência de emissões de partículas alfa e beta, partindo de um determinado nuclídeo radioativo, com a formação de diversos outros nuclídeos radioativos e terminando em um nuclídeo estável. As séries radioativas naturais que são conhecidas se iniciam com urânio-238 (série do urânio), urânio-235 (série do actínio) e tório-232 (série do tório) e terminam em chumbo-206, chumbo-207 e chumbo-208, respectivamente. Série do Urânio 92 238 90 234 91 234 92 234 90 230 ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ → → → → → α β β α α Th Pa U Th → → → →↓ ↓ ↓88 226 86 222 84 218 82 214 83 214Ra Po PbRnα α α β BBi Po Pb Bi Po↓ ↓ ↓ ↓ ⇓ → → → → →β α β β α84 214 82 210 83 210 84 210 882 206Pb Série do Actínio 92 235 90 231 91 231 89 227 87 223U Th Pa Ac Fr↓ ↓ ↓ ↓ → → → →α β α α β → → → → →↓ ↓ ↓ ↓ 88 223 86 219 84 215 82 211 83 21 Ra Rn Po Pbα α α 11 84 211 82 207Bi Po Pb↓ ↓ → →β α Série do Tório 90 232 88 228 89 228 90 228 88 224Th Ra Ac Th Ra↓ ↓ ↓ ↓ ↓ → → → →α β β α αα α α β β → → → → →↓ ↓ ↓ ↓ 86 220 84 216 82 212 83 212 84 Rn Po Pb Bi 2212 82 208Po Pb↓ →α Cinética Radioativa A velocidade do decaimento radioativo é chamada de atividade (A). Em unidades S.I., a atividade é medida em becquerel (Bq), sendo 1 Bq igual a uma desintegração por segundo. Uma unidade usual é o curie (Ci), que vale 3,7 × 1010 Bq. Cálculos de cinética radioativa são empregados, por exemplo, na datação de fósseis animais e vegetais e na determinação da idade de rochas, entre outras aplicações. O decaimento radioativo segue uma cinética de 1ª ordem em que a velocidade (atividade) é proporcional ao número de nuclídeos radioativos da amostra: A dN dt A k N= ⇒ = ⋅ Sendo k a constante radioativa, que é uma característica de cada nuclídeo radioativo, e N o número de nuclídeos. O número de nuclídeos pode ser expresso em função do tempo como segue: − = ⋅ ⇒ = − ⋅dN dt k N dN N K dt Integrando essa expressão: 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 017.532 – 142575/19 Módulo de estudo dN N k dt k t N N k t t N N = − ⋅ ⇒ = = − ⋅ ⇒ = − ⋅∫∫ ln N ln N ln ln0 000 Plotando-se o gráfico de ln N versus t, obtemos uma reta, cujo coeficiente angular permite a determinação da constanteradioativa k: InC tgα = k α InC 0 0 t De outro modo, podemos obter N em função de t: ln ln lnN N k t N N k t N N e k t− = − ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = − ⋅0 0 0 Construindo o gráfico de N versus t, obtemos: C 0 t C0 A meia-vida (t 1/2 ) é o tempo necessário para que o número de nuclídeos caia à metade, ou seja, N N= 0 2 . Para o decaimento radioativo, temos: ln ln ln / / / N N k t k t t k 0 0 1 2 1 2 1 2 2 2 2= ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = Outra grandeza útil é o número de meias-vidas (x): x t t = 1 2/ O número de nuclídeos em função do número de meias-vidas pode ser encontrado como segue: ln ln ln ln ln ln ln / / N N k t N N t x t N N x N N N N x 0 0 1 2 1 2 0 0 0 2 2 2 = ⋅ ⇒ = ⋅ ⋅ ⇒ = ⋅ ⇒ = ⇒ = 22 20 X XN N ⇒ = Vida média (vm) é o tempo médio de desintegração de um nuclídeo. Corresponde ao inverso da constante radioativa: v k m = 1 Transmutação Artificial, Fissão e Fusão Nuclear Uma transmutação artificial consiste na obtenção de átomos de um elemento químico pelo bombardeio de átomos de outro com partículas ou átomos pequenos. Exemplos: 7 14 2 4 8 17 1 1 4 9 2 4 6 12 0 1 13 27 1 1 14 28 6 13 0 1 N O p Be C n A p Si C + → + + → + + → + α α � nn Be→ +24 410α A fissão nuclear consiste na quebra de um núcleo atômico pesado formando núcleos menores. É utilizada para a produção de energia em reatores nucleares. A fissão do urânio-235, por exemplo, pode ocorrer pelo bombardeio com nêutrons, de acordo com a equação: 92 235 0 1 56 141 36 92 0 13U n Ba Kr n energia+ → + + + A fusão nuclear é a união de núcleos atômicos leves para formar um núcleo mais pesado, liberando energia, como ocorre nas estrelas. Exemplo: 1 2 1 3 2 4 0 1H H He n+ → + Exercícios 01. (ProfSM) Uma amostra de 1,0 mL de uma solução aquosa contendo um nuclídeo radioativo com meia-vida de 9,0 dias foi injetada na corrente sanguínea de um animal. Essa amostra possuía uma atividade de 2,1 × 109 Bq. Após 2 dias, foi recolhida uma amostra de 2,0 mL de sangue do mesmo animal, constatando-se uma atividade de 9,6 × 105 Bq do nuclídeo injetado anteriormente. Aproximadamente, o volume total de sangue do animal era de A) 3,75 L. B) 4,25 L. C) 5,50 L. D) 6,32 L. E) 7,43 L. 02. (ProfSM) A meia-vida do carbono 14 é de, aproximadamente, 5730 anos, sendo este isótopo um emissor de partículas b. Considere as afirmações: I. A vida média do isótopo 14C é aproximadamente igual à sua meia-vida acrescida de 45%; II. A atividade do 14C em uma amostra contendo 2,8 µg deste isótopo é de 4,6 × 105 Bq; III. Uma amostra fossilizada que contém uma razão 14C/12C igual a 0,0002% daquela que possui um ser vivo, habitou o planeta há cerca de 109.000 anos; IV. Ao emitir partículas b, o núcleo do isótopo 14C se converte em um núcleo de 14 N que, por ter um próton a mais, atrai um elétron K, sofrendo captura de elétron. Dados: log2 = 0,30, ln2 = 0,69, N A = 6,02 × 1023 mol–1. 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 017.532 – 142575/19 Está correto o que se afirma em A) I, II e III, somente. B) II, III e IV, somente. C) I, III e IV, somente. D) I e III, somente. E) Todas. 03. (ProfSM) Um vazamento de material radioativo em uma usina nuclear pode ser muito perigoso, pois as diferentes formas de radiação, como as partículas alfa e beta e os raios gama, emitidas por átomos instáveis, são extremamente nocivos à matéria viva. Apesar desse malefício, a energia nuclear é uma excelente alternativa para a matriz energética de uma nação. Um único átomo de urânio, elemento mais usado na fissão nuclear, produz por volta de 200 MeV. O calor liberado na combustão de 1 mol (12g) do carbono grafítico é de aproximadamente 400 kJ. Considerando a constante de Avogadro igual a 6 × 1023 mol–1, admitindo que a massa atômica do urânio seja de 240 u e sabendo que 1 MeV equivale a 1,6 × 10–16 kJ, que massa de carvão contendo 60% de grafite deveria ser pesada para extrair o carbono grafítico necessário para produzir, por combustão, a mesma quantidade de energia que a fissão de 6 g de urânio? A) 24 gramas. B) 24 toneladas. C) 48 gramas. D) 48 toneladas. E) 86,4 toneladas. 04. (ProfSM) A massa atômica do nuclídeo 9 F19, determinada com o auxílio do espectrógrafo de massa, é 18,9984 u. Assinale, a seguir, a energia de ligação desse nuclídeo. Dados: massa do próton = 1,0073 u; massa do nêutron = 1,0087 u; velocidade da luz no vácuo = 3,00 × 108 m/s. A) 1,39 × 1010 kJ/mol B) 2,66 × 1010 kJ/mol C) 1,57 × 1012 kJ/mol D) 3,41 × 1012 kJ/mol E) 5,28 × 1013 kJ/mol 05. (ProfSM) Uma das séries radioativas naturais é a chamada série do actínio, que se inicia no 92 U235 e termina no isótopo estável 82 Pb207. As quantidades de partículas α e b emitidas são, respectivamente, A) 7 e 4 B) 4 e 7 C) 8 e 6 D) 6 e 8 E) 8 e 4 06. (ProfSM) O átomo de rubído-82 ( 37 Rb82) sofre decaimento radioativo, produzindo um átomo de criptônio-82 ( 36 Kr82). Podemos afirmar que esse decaimento consiste em uma emissão A) de pósitron. B) de partícula beta. C) de partícula alfa. D) apenas de raio gama. E) de próton. 07. (ProfSM) Uma série radioativa consiste em uma sequência de emissões de partículas alfa e beta, partindo de um determinado nuclídeo radioativo, com a formação de diversos outros nuclídeos radioativos e terminando em um nuclídeo estável. Uma das séries radioativas naturais conhecidas se inicia no 92 U238 e termina no 82 Pb206. Os números de partículas α e b emitidas são: A) 8α e 6b. B) 7α e 7b. C) 6α e 8b. D) 9α e 5b. E) 5α e 9b. 08. (ProfSM) Certa amostra de um nuclídeo radioativo tem sua atividade reduzida a 1,56% do valor inicial após 30 dias. A meia-vida do nuclídeo é de, aproximadamente, A) 1 dia. B) 2 dias. C) 3 dias. D) 4 dias. E) 5 dias. 09. (ProfSM) São dados: Massa atômica do 5B11 = 11,0093u Massa do próton = 1,0073u Massa do nêutron = 1,0087u Velocidade da luz no vácuo = 3,00 · 108 m/s A energia de ligação do boro-11 vale, aproximadamente, A) 2 · 109 kJ/mol. B) 7 · 109 kJ/mol. C) 3 · 1012 kJ/mol. D) 8 · 1012 kJ/mol. E) 9 · 1015 kJ/mol. 10. (ProfSM) Sobre os processos nucleares, é correto afirmar: A) A emissão de uma partícula +1 b (pósitron) resulta em um nuclídeo filho isótono do nuclídeo pai. B) Fissão nuclear é o processo que consiste na obtenção de energia utilizando núcleos leves como o deutério e o trítio. C) Durante a emissão de uma partícula –1 b ocorre a conversão de um nêutron em um próton, de modo que a massa do nuclídeo permanece constante. D) A emissão de radiação gama por um nuclídeo é uma forma de transmutação artificial. E) Um isótopo de elemento pertencente à família dos metais alcalinos se converte em um átomo de gás nobre após uma captura de elétron. 11. (ProfSM) Uma das séries radioativas naturais é a chamada série do tório, que se inicia no 90 Th232 e termina no isótopo estável 82 Pb208. As quantidades de partículas α e b emitidas são, respectivamente, A) 6 e 4 B) 4 e 6 C) 8 e 6 D) 6 e 8 E) 8 e 4 12. (ProfSM) O nuclídeo radioativo 27 Co61 decai por emissão de partícula beta, transformando-se em um átomo estável de níquel. A meia-vida do cobalto-61 é de 1,65 h. A) Escreva a equação nuclear mostrando o decaimento do cobalto-61 transformando-se em níquel. B) Calcule a atividade, medida em Bq (desintegrações por segundo), de uma amostra de cobalto-61 pesando 1 g. 13. (ProfSM) O carbono-14 é utilizado na datação de amostras fossilizadas. Esse radioisótopo decai por emissão beta, permitindo que a idade do fóssil seja encontrada por meio da contagem de partículas emitidas por unidade de tempo. A massa atômica do carbono-14 é 14,0032u e sua meia-vida é de 5730 anos. Dados: Massa do próton = 1,0073u; massa do nêutron = 1,0087u; 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 017.532 – 142575/19 Módulo de estudo velocidade da luz no vácuo = 3,00 · 108 m/s. log2 = 0,30. A) Determine a energia de ligação do 6C14, em kJ/mol. A massa dos elétronsdeve ser desconsiderada. B) Certa amostra fossilizada de um animal apresentou um teor de carbono-14 correspondente a 2,5% daquele encontrado em um ser vivo. Quanto tempo decorreu desde o falecimento do animal? 14. (ProfSM) O iodo-131 é um b-emissor com meia-vida de 8 dias. Suponha que 3 mL de uma solução aquosa 0,01 M desse isótopo radioativo seja injetada na corrente sanguínea de um animal, e que após 2 dias seja coletada uma amostra de 1 mL do sangue desse animal. Admita que a amostra de sangue possua uma atividade de 1,3 × 1010 Bq de iodo-131. A) Escreva a equação para o decaimento radiativo do iodo-131, sabendo que o elemento possui número atômico igual a 53. B) Calcule a atividade do iodo-131 na solução aquosa antes de injetá-la no animal. Dados: ln 2 = 0,7, constante de Avogadro = 6,0 × 1023 mol–1. C) Calcule o volume de sangue do animal. Dado: 2 1 24 = , . 15. (ProfSM) A massa atômica do nuclídeo 9 F19, determinada com o auxílio do espectrógrafo de massa, é 18,9984 u. A) Calcule a energia de ligação do 9F19 em kJ/mol. B) O calor produzido pela combustão de 1mol de etanol é 1.367 kJ. Determine o volume de etanol que deve ser queimado para produzir a mesma energia obtida pela formação de 1mol de nuclídeos 9 F19 a partir de prótons e nêutrons isolados. Dados: Massa do próton = 1,0073u Massa do nêutron = 1,0087u Velocidade da luz no vácuo = 3,00 × 108 m/s Massa molar do etanol = 46 g/mol Densidade do etanol = 0,80 g/cm3 Gabarito 01 02 03 04 05 06 07 08 A A B A A A A E 09 10 11 12 13 14 15 B E A * * * * * 12: a) 27 Co61 → –1 b0 + 28 Ni61 b) A = 1,15 · 1018 Bq * 13: a) 1010 kJ/mol b) 30.500 anos * 14: a) 53 131 54 131 1 0I Xe→ + − β b) 1,83 · 1013 Bq c) 1,17 L * 15: a) 1,38 · 1010 kJ/mol c) 584 m3 Supervisor(a)/Diretor(a): Dawison Sampaio – Autor(a): Sérgio Matos Digitador(a): Cirlene-18/09/2019 – Revisor(a): _____
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