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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA SEGUNDA GRADUAÇÃO: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA GRADUADOS - LICENCIATURA EM FÍSICA LANDSON VICTOR GOMES DE ALMEIDA REAÇÃO NORMAL DE APOIO E FORÇA DE ATRITO CRATEÚS 2021 REAÇÃO NORMAL DE APOIO E FORÇA DE ATRITO Introdução ao conteúdo. Sistemas de força e atrito está contida no nosso cotidiano a todos instante, sendo de extrema importância nos conceitos mecânicos, e na física dentro das leis de Newton. Necessitando compreendermos as reações normais das superfícies de apoio. Na física, podemos definir a força normal (Fn) como a força entre duas superfícies em contato. Essa força é perpendicular à superfície. A força é chamada de normal porque é termo utilizado em Física quando há formação de um ângulo de 90° entre duas direções, no caso a direção da superfície e a direção da força, ou seja, a reação é perpendicular à superfície de apoio. Figura 1: Imagem representando as forças peso e normal. Em planos inclinados é comum tais situações aonde um objeto sofre ações da força peso. De modo que a força normal (Fn) será proporcional ao ângulo da força peso em relação a direção horizontal do plano. De modo que é necessário a decomposição da força peso em Vetores de sentido Horizontal e vertical a força normal. Figura 2: representação da decomposição da força peso Além dessas forças citadas, outra importante, que deve ser descrita é a força de atrito (Fat), que pode ser definida como a força que se opõe ao movimento dos corpos. Figura 3: Representação da aparição da força de atrito contra o sentido. Podemos classificar a força de atrito de duas maneiras: • Força de atrito cinético (ou dinâmico): é a força que aparece contraria ao movimento dos objetos que estão se movendo; • Força de atrito estático: atua sobre o objeto em repouso, criando resistência, dificultando que o objeto inicie o movimento. Apresentação da questão. Em relação a tais conceitos, foi proposta a resolução da seguinte questão: Nestas quatro figuras representadas abaixo, temos o sistema em Equilíbrio Mecânico Estático. Todos os blocos possuem o mesmo peso P e estão sob ação de uma força F que tem o mesmo módulo da força peso, ou seja, F=P. Todas as Forças denominadas de F formam o mesmo ângulo (∅ = 45°) com a horizontal. Os blocos I e II estão sobre o solo, enquanto os blocos III e IV são pressionados contra a parede. Use, Sen(45°) = Cos(45°) = 0,7. Figura 4: Imagem referente a questão. Determine justificando com argumentos e cálculos, em cada situação, considerando os quatro blocos dessa figura, a ordem crescente: • Das reações normais da superfície de apoio; • Das forças de atrito estático. Resolução da questão. Analisando o anunciado da questão vemos que devemos descobrir o modulo das Forças Normal e de atrito nas quatro situações, e as classificá-las em ordem crescente. Assim podemos iniciar analisando bloco a bloco. Verificando que todos os blocos vão ter uma força F sendo aplicada a uma angulação de 45°, assim podemos definir para todos os blocos, uma decomposição única da força vetorial F conforme a figura abaixo, mudando somente a sentido das componentes da Força F, visto que as forças F nos blocos 1 e 3 são iguais em sentido e direção, da mesma maneira para as forças F nos blocos 2 e 4. De modo que a intensidade das componentes da força F serão iguais devido ao ângulo ser de 45° aonde o enunciado pede que use Sen(45°) e Cos(45°) como 0,7. Assim vamos ter as seguintes intensidades nas componentes. Após tais confirmações começamos a analisar todos os blocos, realizando a substituição da força F, pelas componentes Fx e Fy de acordo com sentido especifico de cada bloco. Fy F θ=45° Fx F θ=45° Fx Fy = = Sentido das componentes Blocos da questão Fx= F . Cosθ Fx= F . Cos 45° Fx= F . 0,7 Fy= F . Senθ Fx= F . Sen45° Fy= F . 0,7 Figura 5: Decomposição da força vetorial F Figura 6: Vetor Força Fy Figura 7:Vetor Força Fx No bloco 1 vamos analisar as forças atuantes, redesenhando as imagens anteriores com as forças descritas, de modo que descrevemos as forças: Peso, Atrito e Normal. De modo que estabelecemos as relações das Forças Normal e Atrito como o enunciado solicita. Após as implementações das forças e a decomposição da força F podemos descrever matematicamente as Forças Normal e de Atrito sabendo que o sistema está em equilíbrio, ou seja, a somatória das forças é igual a zero. Assim forças na mesma direção e de sentido opostos são iguais. Sendo descrito conforme a figura abaixo. De modo que deixamos em evidencia as forças de atrito (Fat1) e Força Normal(N1) para que ao final possamos classificar em ordem crescente tais forças. Após isso repetimos o processo para os blocos seguintes conforme a figura abaixo, obtendo as Forças de atrito e normal para todos os blocos. Figura 10: Descrição das forças no Bloco 2. P Fat P Fat F θ=45° N N P Fat N Fy Fx 1 1 Fat1 = Fx N1 = P - Fy P Fat1 N1 Fy Fx 1 Figura 8:: Descrição das forças no Bloco 1. Figura 9: Forças resultantes Normal e Atrito Figura 11: Descrição das forças no Bloco 3. Figura 12: Descrição das forças no Bloco 4. Ao final temos todas as relações das forças de atrito e das forças normal sobre os blocos, no qual podemos ver melhor na tabela abaixo. Blocos Força de Atrito Força Normal Bloco 1 Fx P - Fy Bloco 2 Fx P + Fy Bloco 3 P- Fy Fx Bloco 4 P + Fy Fx Tabela 1: relação das forças de acordo com os blocos. Relembrando das relações das forças citadas anteriormente onde P=F e que Fx=Fy=F.0,7 podemos colocar todas as forças em uma única força comum para verificar em relação a essa força a intensidade comparativas das forças entre si. Assim substituindo tudo em relação a força F, temos as seguintes equações: Blocos Força de Atrito Força Normal Bloco 1 F. 0,7 F - ( F. 0,7) Bloco 2 F. 0,7 F + ( F. 0,7) Bloco 3 F- (F. 0,7) F. 0,7 Bloco 4 F + ( F. 0,7) F. 0,7 Assim podemos classificar as forças de atrito e a forças normal, como é solicitado no enunciado, de modo que temos: Figura 13: Classificação Crescente das forças normal e de atrito. Concluindo que as Força de atrito é maior no bloco 4 em relação as demais. E que a menor força normal em relação as demais pode ser vista no bloco 1. Referências FERRARO, Nicolau Gilberto. Física: Volume Único. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2012. 712 p. v. Único. JÚNIOR, Joab Silas da Silva. "O que é força de atrito?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-forca-atrito.htm. Acesso em 26 de julho de 2021.
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