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Positivismo, evolucionismo e determinismo

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Positivismo, evolucionismo e 
determinismo. 
 Citado pela primeira vez pelo filósofo 
Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint- 
Simon (1760-1825) e apropriado pelo seu 
discípulo Auguste Comte (1798-1857), 
o positivismo é uma corrente filosófica 
que surgiu na França no início do século 
XIX. Ela defende a ideia de que o 
conhecimento científico seria a única 
forma de conhecimento verdadeiro. Comte 
viveu no contexto do fim do iluminismo e 
ascensão do cientificismo, no qual existe a 
crença de que a força do intelecto tudo 
pode. 
 Sua obra fundamental, o "Curso de 
Filosofia Positiva", escrito entre 1830 e 
1842, é o tratado metodológico positivista. 
Contudo, como morreu alguns anos antes 
de Darwin publicar “A Origem das 
Espécies” (1859) e Marx escrever “O 
Capital” (1867-1894), ele não se 
influenciou pelas ideias desses autores. 
 Uma das características é que, 
enquanto doutrina filosófica, sociológica e 
política, o positivismo tem a Matemática, a 
Física, a Astronomia, a Química, a Biologia 
e também a Sociologia como modelos 
científicos. Isso porque estas se destacam 
segundo seus valores cumulativos e 
transculturais. podemos dizer que o 
positivismo é a “romantização da ciência”. 
Ele deposita sua fé na omnipotência da 
razão. 
 
 Também chamada de Darwinismo, o 
evolucionismo é uma teoria elaborada e 
desenvolvida por diversos cientistas para 
explicar as alterações sofridas pelas 
diversas espécies de seres vivos ao longo 
do tempo, em sua relação com o meio 
ambiente onde elas habitam. 
 Em 1859, o naturalista inglês Charles 
Darwin publicou seu livro A Origem das 
Espécies e causou uma grande comoção na 
comunidade científica. Ele fez observações 
que comprovaram que os seres vivos 
descendem de outros seres vivos 
anteriores, formando um processo 
evolutivo e contrariando o criacionismo. 
 Para ele, os seres estão em constante 
processo de mutação e dentro desse 
processo, algumas dessas mudanças 
proporcionam uma melhor adaptação ao 
meio. De acordo com as teorias evolutivas, 
os seres vivos integram uma cadeia de 
evolução em que as espécies existentes se 
desenvolveram a partir de ancestrais 
comuns. 
 O determinismo é uma corrente teórica que afirma que há um conjunto de condições 
que determinam as ações dos sujeitos no mundo, especulando a existência de uma grande 
coesão universal que interliga todos os indivíduos como partes de um só contexto. 
 Desenvolvido pelo francês Hippolyte Adolphe Taine, membro da Academia francesa, 
partia da alegação de que o comportamento humano é determinado por três fatores: meio, 
raça e momento histórico. 
 De acordo com ele, raça está inserido nos estudos da hereditariedade. O meio explica-
se pelas transformações sociais drásticas ocorridas com o advento da modernidade. Já o 
momento engloba aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de um período 
determinado da evolução histórica.

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