Sistema Endócrino

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Sistema Endócrino
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
SISTEMA ENDÓCRINO
O sistema endócrino se comunica por meio de hormônios, que circulam pelo organismo 
por meio do sangue. Esse sistema também possui uma correlação com o sistema nervoso.
Ao longo do curso serão estudados a natureza e o funcionamento dos hormônios e será 
feita uma análise de cada glândula endócrina do corpo humano, sempre focado naquilo que é 
mais cobrado em prova.
MENSAGEIROS QUÍMICOS
Os neurotransmissores são considerados mensageiros químicos e são liberados pelos 
neurônios (células do sistema nervoso). Os hormônios endócrinos são secretados por glân-
dulas ou células do sangue. Já os hormônios neuroendócrinos são aqueles secretados pelos 
neurônios no sangue (ex.: hipotálamo).
ESTRUTURA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
1) Proteínas e polipeptídeos: secretados pela hipófise anterior e posterior, pân-
creas, paratireoide. 
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2) Esteroides: secretados pelo córtex adrenal (cortisol e aldosterona), ovários (estrogê-
nio e progesterona), testículos (testosterona) e placenta (estrogênio e progesterona).
3) Derivados da tirosina: secretados pela tireoide (tiroxina e triiodotironina), medula 
adrenal (epinefrina e norepinefrina).
SISTEMA ENDÓCRINO
Controla as atividades metabólicas do organismo. Atua por sinais químicos, utilizando 
hormônios.
�Obs.:� o sistema endócrino atua no controle das atividades metabólicas do organismo, tudo 
isso para favorecer um equilíbrio dos hormônios que atuam em diversas partes do 
corpo humano.
Hormônios são substâncias produzidas e liberadas por determinadas células de glându-
las endócrinas e atuam controlando o funcionamento de alguns órgãos.
A ação do hormônio se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas 
glândulas endócrinas e, assim, chegando à célula-alvo, liga-se a receptores específicos loca-
lizado na superfície das células.
�Obs.:� na essência, os hormônios são substâncias liberadas por um órgão e atuam em outro, 
sendo transportados pela corrente sanguínea.
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Sistema Endócrino
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS HUMANAS
O hipotálamo é um dos órgãos de maior importância do sistema endócrino. Ele fica locali-
zado no chamado diencéfalo, que faz parte do sistema nervoso central e comanda uma série 
de funções do organismo humano, tais como fome, sede, temperatura, pressão arterial, frequ-
ência cardíaca e ainda libera hormônios. 20m
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Sistema Endócrino
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
A hipófise é uma glândula mestra, pois secreta hormônios que estimulam demais glându-
las do corpo humano, tal como a tireoide.
As adrenais são glândulas localizadas na parte superior dos rins.
O pâncreas é um órgão extremamente vascularizado e dotado de muitos vasos linfáticos. 
O pâncreas também se conecta ao sistema digestório, pois também produz o chamado suco 
pancreático, cujo objetivo é tornar mais básico o bolo alimentar.
Na mulher, os ovários são os responsáveis pela produção dos hormônios estrógeno e 
progesterona, mediante o estímulo da hipófise. Já no homem, os testículos são responsáveis 
pela produção da testosterona.
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de 
neurohormônios (também chamado de "liberador de hormônios").
A hipófise é dividida em duas partes que possuem estrutura e função diferentes. A parte da 
frente, também conhecida como adenohipófise, recebe o estímulo do hipotálamo e produz o 
hormônio. Já a parte de trás (neurohipófise) recebe o hormônio já produzido pelo hipotálamo 
e apenas o armazena.
�Obs.:� vale lembrar que todos os hormônios produzidos pelo hipotálamo recebem, em seus 
nomes, uma terminação com a sigla “RH”.
��������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Fernanda Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Sistema Endócrino II
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SISTEMA ENDÓCRINO II
ocitocina
H2O
ADH=
Na
• Se a pessoa tiver um problema na produção do ADH ou proibição no armazenamento 
na hipófise, é gerada uma doença chamada de diabetes insipidus.
• A ocitocina faz contração de músculo liso, especialmente o músculo do miométrio (útero) 
e das glândulas mamárias.
• Muitas pessoas estão usando medicamentos com GH para aumentar a massa muscu-
lar, mas isso é muito perigoso quando a pessoa não tem a deficiência desse hormônio. 
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Sistema Endócrino II
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
• O FSH produz um estímulo no ovário para que o folículo se desenvolva e libere o óvulo. 
Para o óvulo romper o folículo e sair, é necessário o LH.
• Tratando-se do homem, o FSH faz parte do estimula da espermatogênese (formação 
do espermatozoide).
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO – HOMEOSTASE
1. Regulação da Adeno-hipófise;
2. Regulação da diurese, produzindo o ADH;
3. Controle do Sistema Nervoso Autônomo (secreção de glândula, contração do músculo 
liso – bexiga e intestino, controla o ritmo cardíaco);
4. Regulação da temperatura por estímulo local;
5. Regulação do sono (Posterior) e Vigília (Anterior); e
6. Controla o processo de sede e de fome. 
HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELO HIPOTÁLAMO
• TRH – hormônio liberador de tireotropina – estimula o TSH.
• CRH – hormônio liberador de corticotrofina (corticotropina) – causa a liberação de ACTH.
• GHRH – hormônio liberador de hormônio do crescimento – liberação de GH.
• GHIH – somatostatina – inibe a liberação do hormônio do crescimento.
• GnRH – hormônio liberador de gonadotrofinas (produzidos pelas gônadas) – liberação 
de LH e FSH.
• PIF – fator inibidor de prolactina. 
HIPÓFISE
• Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH)
• Hormônio tireoestimulante (TSH)
• OCITOCINA
• Hormônios gonadotrópicos (FSH E LH)
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Sistema Endócrino II
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
�Obs.:� quando se tem o FSH e o LH estimulando os hormônios dos ovários, por exemplo, os 
quais já estão em um nível bom, a produção de FSH é inibida pelos hormônios.
• Hormônio antidiurético (ADH)
• PROLACTINA
• GH (hormônio do crescimento)
ADENO-HIPÓFISE
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ADENO-HIPÓFISE: GH
Hormônio do Crescimento ou Somatotrófico (GH)
• Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos; e
• Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios.
 - Deficiência na infância provoca o nanismo.
 - Excesso na infância provoca o gigantismo.
 - Excesso no adulto provoca a acromegalia.
Adeno-hipófise: Tireotrofina (TSH)
• Estimula a glândula tireoide a produzir o hormônio Tiroxina.
• Deficiência pode causar o hipotiroidismo.
• Excesso pode causar o hipertireoidismo.
Adeno-hipófise: Adrenocorticotrófico (ACTH)
•Estimula o córtex da glândula suprarrenal a produzir os hormônios glicocorticoides (cor-
tisol).
Adeno-hipófise: Prolactina
• Desenvolvimento das mamas.
• Produção de leite.
Tireoide
Suprarrenal
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Sistema Endócrino II
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Adeno-hipófise: Folículo Estimulante (FSH)
• Homem:
 - Induz a produção de espermatozoide. 
• Mulher:
 - Promove o desenvolvimento do folículo ovariano.
 - Estimula o ovário a produzir estrógeno.
Adeno-hipófise: Luteinizante (LH)
• Homem
 - Induz o testículo a produzir testosterona.
• Mulher
 - Estimula a ovulação.
 - Desenvolvimento do corpo lúteo.
�����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
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SISTEMA ENDÓCRINO III
ATENÇÃO
Um politrauma ou trauma craniano pode desencadear diabetes insipidus, ou seja, diminuir 
a produção ou liberação do ADH?
Sim. O efeito de massa (compressão) do tecido nervoso pode impedir a produção ou a 
liberação.
Uma cirurgia para remover um tumor nessa região também pode causar essa situação.
Com relação à menopausa e à correlação com os hormônios, os hormônios da hipófise 
estarão altos e as gônadas, enfraquecidas e com a produção cada vez mais diminuída. O 
estrógeno é produzido de forma menos ativa, trazendo os efeitos do climatério.
NEUROHIPÓFISE: ANTIDIURÉTICO (ADH) OU VASOPRESSINA
• A hipófise é uma glândula comparada ao tamanho de uma ervilha, apoiada na célula 
túrcica, sobre o osso esfenoide. Não consegue, em caso de tumor, crescer em direção 
ao osso, podendo pegar, nessa situação, o nervo óptico, causando alterações visuais.
• A neurohipófise armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo.
• É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de certo nível.
• Estimula a reabsorção de água nos rins.
• Diminui o volume de urina excretado (antidiurético).
• Retém água no organismo. Tem como efeito o aumento do volume de sangue circu-
lante e, consequentemente, da pressão arterial (pressão arterial = débito cardíaco x 
resistência vascular periférica; débito cardíaco = frequência cardíaca x volume sistólico 
ejetado). O volume interfere na pressão; quanto maior o volume, maior a pressão.
• Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e muita sede, síndrome deno-
minada diabetes insípidos.
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ANTIDIURÉTICO (ADH)
Arteríola aferente: traz o sangue. Da cápsula, sai o filtrado glomerular (que é, basica-
mente, plasma mais glicose e alguns aminoácidos). No túbulo contorcido proximal, a glicose 
quase toda é reabsorvida. No ducto coletor, a vasopressina (ADH) age, aumentando a perme-
abilidade para aumentar a reabsorção de água.
NEUROHIPÓFISE: OCITOCINA
• Promove contrações no útero durante o parto.
• Contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, causando a ejeção do leite.
• O estímulo para a liberação da ocitocina é a sucção da mama pelo bebê.
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TIREOIDE
• Localização: no pescoço, forma de borboleta, logo abaixo das cartilagens da glote.
• Produz três hormônios:
a) Triiodotironina (T3).
b) Tiroxina (T4).
c) Calcitonina (metabolismo do cálcio) Tireoide Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4).
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• Estimulam o metabolismo energético.
• Aumentam a taxa de respiração celular.
• O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo (mais comum na denomi-
nada doença de Graves). Produção estimulada pelo TSH na hipófise. O indivíduo com 
hipertireoidismo pode apresentar: hiperatividade (calor, sudorese); perda de peso; 
nervosismo; exoftalmia (“olhos para fora”); bócio (inchaço que apresenta um pescoço 
inchado).
• A produção baixa de T3 e T4 leva o nome de hipotireoidismo (forma mais comum: 
tireoidite de Hashimoto).
CALCITONINA
• Produzida também pela tireoide. Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio (Ca) do 
sangue e aumentando a concentração deste íon nos ossos.
• Ação: hipocalcemiante.
PARATIREOIDES
• Localização: duas de cada lado, atrás da glândula tireoide.
• Produz um hormônio: paratormônio.
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Paratormônio
• Responsável pelo aumento do nível de cálcio (Ca²+) no sangue.
• Retira Ca dos ossos, aumentando o nível deste íon na corrente sanguínea. 
• O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos níveis normais de cálcio no orga-
nismo.
• A calcitonina diminui o cálcio no sangue, enquanto o paratormônio o aumenta.
• Para entender a correlação de hormônios que atuam na homeostase, ora aumentando, 
ora diminuindo sua quantidade no organismo, também podem ser mencionadas a insu-
lina e o glucagon. Enquanto a insulina pega a glicose, tirando-a do sangue e levando-a 
para as células, o glucagon promove a quebra de glicogênio no fígado para aumentar 
a produção de glicose.
• A calcitonina aumenta o cálcio nos ossos, diminuindo-o no sangue; o paratormônio faz 
o contrário: aumenta cálcio no sangue, diminuindo-o nos ossos.
SUPRARRENAIS (ADRENAIS)
• Localização: sobre os rins, porém não faz parte do sistema urinário.
• Dividida em duas regiões:
a) Córtex: região mais externa: produz os hormônios: glicocorticóides (cortisol) e minera-
locorticóides (aldosterona).
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b) Medula: produz os hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (produto antes 
de virar epinefrina, ação de vasoconstrição) (noradrenalina). Atuam no sistema nervoso sim-
pático (reação de luta ou fuga).
SUPRARRENAIS (HORMÔNIOS DA CÓRTEX)
Glicocorticoides (Derivados do Colesterol): Cortisol ou Hidrocortisona
• Liberado em situações de estresse.
• Atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras (↑ glicemia). A epine-
frina, o cortisol e o GH são hormônios hiperglicemiantes. Ao acordar, tem-se um pico 
desses no organismo. A glicemia aumentada em decorrência do diabetes pode ocorrer 
de duas formas: uso de uma dose elevada de insulina ou não alimentação na parte 
da noite – ocorrerá uma hipoglicemia de madrugada e o corpo, como resposta, faz o 
efeito rebote, subindo essa glicose. Para evitar isso, é necessário ver a necessidade 
da diminuição da dose de insulina, ou realizar a alimentação de forma correta à noite. 
Por outro lado, tem-se o paciente que come em excesso à noite e sua hiperglicemia 
matinal é potencializada também pela alimentação noturna. O ideal para descobrir os 
dois casos é realizar o teste glicêmico na madrugada e ver se é o caso de primeiro uma 
queda e depois uma correção ou um aumento contínuo da taxa.
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• Pacientes diabéticos que precisam usar corticoides precisam monitorar a glicose e pro-
vavelmente aumentar a dosagem de insulina, ou pode sofrer complicações da hiper-
glicemia.
• Reduz inflamações e alergias.
Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
Mineralocorticoides (Derivados do Colesterol): Aldosterona
• Realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de potássio (K+) nos rins.
• Aumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue circulante). SRAA=sistema 
renina angiotensina aldosterona.
Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
SUPRARRENAIS (HORMÔNIOS DA MEDULA)
Epinefrina (Adrenalina)
• Prepara organismo para enfrentar situações de estresse.
• Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstricção), aumentando a pressão arterial. 
Em alguns casos, pode promover vasodilatação, como nas coronárias.
• Aumenta a taxa de açúcares no sangue.
• Redistribui sangue para os órgãos e músculos (luta ou fuga).
Norepinefrina (Noradrenalina)
• Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à situações de estresse.
• Acelera os batimentos cardíacos.
PÂNCREAS
• Localização: no lado esquerdo da cavidade abdominal.
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• Glândula mista (possui porção exócrina – maior parte – e endócrina).
• Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção endócrina).
• Produz o suco pancreático (porção exócrina – ácinos) para alcalinizar o bolo alimentar 
e quebrar as macromoléculas.
• Ilhotas de Langerhans: possuem cinco tipos de células, sendo as mais importantes alfa 
(produz glucagon), beta (produz insulina) e delta (produz somatostatina, que além de 
controlar a produção de insulina e glucagon, inibe a produção do GH e atua na relação 
hormonal do sistema digestório).
• Órgão altamente vascularizado, o que gera favorecimento da disseminação tumoral.
a) Insulina:
• Aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose, interagindo com os recep-
tores tipo GLUT; regula a quebra de gordura e proteína (na presença de insulina, essas 
substâncias são armazenadas. Na falta, deixa de inibir enzimas que degradam a gor-
dura, a lipase aumenta e a gordura é quebrada em ácidos graxos, causando acidose 
– corpos cetônicos).
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• O pico de ação da insulina é de cinco minutos e sua produção é dose-depedente.
• No fígado, a insulina promove a formação do glicogênio.
• Ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue).
• Produzido pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans.
b) Glucagon:
• Efeito inverso ao da insulina.
• No fígado, o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias moléculas de 
glicose, que serão enviadas para o sangue.
• Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no sangue).
• Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans.
PÂNCREAS
• Diabetes mellitus: doença em que o indivíduo apresenta altas taxas de glicose no 
sangue, em decorrência da falta ou diminuição da insulina.
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• Diabetes Tipo I – Causa: redução das células β do pâncreas, o que leva a uma diminui-
ção da produção de insulina. Doença autoimune, cujas células do sistema imunológico, 
a partir de um start, destroem as ilhotas de Langerhans. Sintomatologia: crise de ceto-
acidose, hálito cetônico, desidratação, dor abdominal, aumento da produção de urina.
• Diabetes Tipo II – Causa: redução do número de receptores de insulina nas membra-
nas das células. Ocorre um aumento da própria produção de insulina, mas ela não é 
efetiva, pois outros fatores interferem na resistência, como a obesidade.
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Sistema Endócrino IV
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SISTEMA ENDÓCRINO IV
RELEMBRANDO
A hipófise está localizada na célula túrcica, formada pelo osso esfenoide, apoiada sobre o 
osso craniano. A hipófise é dividida em adenohipófise (produzindo hormônios que regularão 
glândulas periféricas) e hipófise posterior.
Tireoide: estimulada pelo TSH.
GÔNADAS (TESTÍCULOS E OVÁRIOS)
a) Testículos (homem): localizados no interior da bolsa escrotal.
• Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise.
• Os espermatozoides são armazenados no epidídimo; na hora da ejaculação, os esper-
matozoides migram pelo ducto deferente.
 – FSH → induz a produção de espermatozoides. A produção de espermatozoides 
também depende do estímulo das células de Sertoli.
 – LH → induz a produção de testosterona por meio das células de Leydig.
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Sistema Endócrino IV
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• Aparecimento dos características sexuais secundárias masculinas (barba, pêlos pubia-
nos, engrossamento da voz, desenvolvimento da musculatura etc).
• Amadurecimento dos órgãos genitais.
• Libido sexual.
b) Ovários (mulher): localizados no interior da cavidade pélvica.
• Hormônios produzidos: estrógeno e progesterona.
• Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise.
O folículo cresce até seu amadurecimento e liberação para as trompas. A saída do óvulo 
de dentro do folículo (ovulação) é mediante o LH. Na trompa de Falópio (tuba uterina), ocorre 
a fecundação e a multiplicação de algumas células. Ao chegar ao útero, ocorre a nidação, que 
é a aderência ao endométrio.
Quando o óvulo sai do folículo, o tecido folicular se transforma em uma estrutura deno-
minada corpo lúteo, que nada mais é do que resto de folículo. Produzirá progesterona, res-
ponsável pelo aumento da vascularização do endométrio, além da nutrição e manutenção 
da gravidez.
Estrógeno
1. Produzido pelos folículos ovarianos (folículos de Graaf).
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Sistema Endócrino IV
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2. Determina o aparecimento das características sexuais secundárias femininas na puber-
dade (mamas, pelos pubianos, acúmulo de gordura em tecidos específicos). Como o estró-
geno é um hormônio derivado de esteroides (colesterol), quanto mais peso a menina tiver, 
mais rápido desenvolve a puberdade. Quando a criança tem baixa estatura, uma das reco-
mendações é o emagrecimento para produção de menos estrógeno.
3. Estimula o desenvolvimento do endométrio para receber o embrião.
4. Induz o amadurecimento dos órgãos genitais.
5. Libido sexual.
Progesterona
1. Produzida pelo corpo amarelo (corpo lúteo) que se origina do folículo ovariano rompido 
durante a ovulação.
2. Juntamente ao estrógeno, a progesterona atua preparando a parede do endométrio ute-
rino para receber o embrião.
3. Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Ciclo Menstrual
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O ciclo menstrual envolve a regulação de todos os hormônios nele envolvidos. O hormô-
nio primário, que vem do hipotálamo, é um neuro-hormônio denominado GnRH (hormônio 
liberador de gonadotrofina), que estimula a hipófise a produzir LH e FSH. Esses hormônios 
serão levados da hipófise anterior até as gônadas. No ovário, já se encontra formado o folí-
culo primário, que mediante FSH começa a crescer na denominada fase folicular. Quando o 
folículo está em desenvolvimento, já ocorre um aumento nos níveis de estrógeno, com obje-
tivo de formar uma camada no útero para se preparar para receber a fecundação. O auge do 
desenvolvimento folicular é a liberação do óvulo, que culmina com o pico do LH. O óvulo sai 
do ovário e vai para a trompa. Mediante o resto folicular, ele vira o corpo lúteo que dá início 
à produção de progesterona, que tem por função trazer vasos e circulação para o endomé-
trio, nutrindo-o. O corpo amarelo murcha até virar um corpo branco, desaparece e deixa de 
produzir progesterona. Se não ocorre fecundação, todo o tecido montado no útero começa a 
descamar, dando início a um novo ciclo menstrual.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FEEQ/CE) A liberação dos hormônios Antidiurético (ADH), adrenalina e insulina é efetua-
da, respectivamente, pelas glândulas endócrinas:
a. Hipófise, pâncreas e suprarrenais.
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Sistema Endócrino IV
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
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b. Pâncreas, suprarrenais e hipófise.
c. Pâncreas, hipófise e suprarrenais.
d. Hipófise, suprarrenais e pâncreas.
e. Suprarrenais, hipófise e pâncreas.
2. (UFPA) A concentração de glicose é mantida praticamente constante no sangue devido à 
ação de três hormônios.
a. Insulina, adrenalina e glucagon.
b. Insulina, triiodotironina e tiroxina.
c. Insulina, adrenalina e tiroxina.
d. Insulina, tiroxina e glucagon.
e. Insulina, glucagon e triiodotironina.
3. (UFPA) Há um hormônio que atua na reabsorção tubular da água e de certos eletrólitos 
cuja liberação deficiente pela hipófise acarreta aumento da diurese, com hemoconcentra-
ção e sede intensa. Esse hormônio é conhecido como hormônio antidiabetogênico, pois 
o quadro clínico que a sua deficiência acarreta é chamado diabete insípida. Trata-se de:
a. Oxitocina.
b. Insulina.
c. Adrenalina.
d. ADH.
4. (CESGRANRIO/2012) O sistema endócrino é constituído por um grupo de glândulas se-
cretoras de hormônios que auxiliam a coordenar e a regular outros sistemas do nosso 
organismo. Qual é a glândula que controla a produção hormonal das demais glândulas 
endócrinas?
a. Tireoide
b. Hipófise
c. Paratireoide
d. Suprarrenal
e. Pancreática
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COMENTÁRIO
Hipófise = glândula pituitária = glândula mestra.
5. (FCC DPE/RS/2013) O sistema endócrino é composto por glândulas secretoras de hormô-
nios. Um dos hormônios e a respectiva glândula secretora é
a. O glucagon secretado pelas ilhotas de Langerhans do pâncreas.
b. O de crescimento secretada pela glândula tireoide.
c. A tiroxina secretada pela glândula hipófise anterior.
d. O cortisol secretado pelas glândulas paratireoides.
e. O antidiurético secretado pelas glândulas suprarrenais.
6. (CESPE 2013) O sistema endócrino é formado por glândulas e tecidos produtores de hor-
mônio, sendo responsável pela regulação das atividades corpóreas por meio de anticor-
pos que transitam do sangue aos órgãos alvos.
7. (CESPE 2013) A respeito da assistência a pacientes com disfunções endócrinas associa-
das à glicose, julgue o item seguinte.
A insulina, hormônio secretado pelo pâncreas, é essencial para a utilização da glicose no 
metabolismo celular, estando associada ao correto metabolismo da proteína e do lipídeo.
COMENTÁRIO
A insulina também coloca potássio para dentro da célula, por isso o paciente com 
hiperpotassemia (hipercalemia) usa uma solução polarizante, de soro com insulina, para 
que a insulina mexa na bomba sódio-potássio-ATPase e coloque potássio para dentro da 
célula, evitando complicações decorrentes do excesso de potássio.
8. (CESPE/PC-ES/2013) A hipófise é responsável pela liberação de diversos hormônios, 
sendo um destes o hormônio estimulante da tireoide (TSH).
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9. (CESPE/PC-ES/2011) A hipófise é responsável pela liberação de diversos hormônios, sen-
do um destes o hormônio estimulante da tireoide (TSH).
10. (FGV/TÉCNICO POLICIAL DE NECROPSIA/2009) As glândulas tireoide e paratireoides 
estão relacionadas com o controle do metabolismo energético e do cálcio. A respeito da 
localização dessas estruturas e suas relações anatômicas, é correto afirmar que:
a. A tireoide está aderida à superfície posterior da traqueia.
b. As paratireoides estão aderidas à superfície anterior da laringe.
c. A tireoide envolve a superfície anterior da traqueia expandindo-se em dois lobos em 
torno deste tubo.
d. As paratireoides envolvem a superfície anterior da tireoide, recobrindo-a.
e. As paratireoides estão aderidas à superfície anterior da traqueia, acima da tireoide.
COMENTÁRIO
11. (CESPE/2018) No que se refere à anatomia e à fisiologia humanas, julgue o item a seguir.
O pâncreas faz parte do sistema endócrino.
12. (UNIRIO/2014) Para o adequado funcionamento da tireoide, uma glândula de atividade 
metabólica, localizada na parte inferior do pescoço, é necessário que, em nossa dieta ali-
mentar, tenha a presença de
a. Sódio.
b. Potássio.
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c. Magnésio.
d. Cálcio.
e. Iodo.
13. (IBFC/2010) Relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda e assinale a alterna-
tiva que apresenta a sequencia correta:
I – Insulina
II – ACTH
III – Paratormônio
IV – Cortisol
V – Triidotironina (T3)
VI – Testosterona
( ) Tireoide
( ) Suprarrenais
( ) Testículo
( ) Pâncreas
( ) Hipófise
( ) Paratireoide
a. V, IV, VI, I, II e III.
b. IV, V, VI, II, I e III.
c. IV, V, III, I, VI e II.
d. V, I, III, VI, IV e II.
GABARITO
1. d
2. a
3. d
4. b
5. a
6. E
7. C
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8. C
9. C
10. c
11. C
12. e
13. a
�������������������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.