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37048-FOTOGRAMETRIA FRANTZ

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URI 
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
– CAMPUS SANTO ÂNGELO - 
MECÂNICA DOS SOLOS I - Prof. Luis Carlos 
1 
 
 
FOTOGRAMETRIA 
 
HISTÓRICO DA FOTOGRAMETRIA 
 A palavra fotogrametria é formada da junção de três palavras de origem 
grega (photon – graphos – metron), tendo o seguinte significado: 
• Luz; 
• Descrição; 
• Medida. 
Ela pode ser definida como sendo a ciência ou a arte de se obter medidas 
dignas de confiança, através de fotografias aéreas (aerofotos). Muito associado à 
FOTOGRAMETRIA está à fotointerpretação. Está dirá a natureza do terreno, tipo de 
solo e vegetação, sistema de drenagem e outros fatores que auxiliam na interpretação 
das aerofotos. 
A FOTOGRAMETRIA é a ciência ou tecnologia de se obter informações 
seguras sobre objetos físicos e do meio ambiente, através de processos de registro, 
medição e interpretação das imagens fotográficas. A AEROFOTOGRAMETRIA refere-se 
às operações realizadas com fotografias da superfície terrestre, obtidas por uma 
câmera de precisão com o eixo ótico do sistema de lentes mais próxima da vertical e 
montada em uma aeronave preparada especialmente. 
O primeiro trabalho prático com câmeras fotogramétricas foi realizado 
pelo engenheiro AIMÉ LAUSEDAT no ano de 1850. Este é considerado o pai da 
FOTOGRAMETRIA. Ele combinou o TEODOLITO com a FOTOGRAMETRIA elaborando o 
FOTOTEODOLITO. 
A técnica aerofotogramétrica é utilizada nas atividades de mapeamento 
para a Cartografia, no planejamento e desenvolvimento urbano, nas Engenharias 
Civil, Agronômica e Florestal. 
 
ESCALA DAS FOTOS 
As fotografias aéreas podem ser obtidas em diversas escalas. A utilização 
posterior da fotografia é que determina qual escala é a mais apropriada. Para 
mapeamento mais preciso, como cadastro de áreas urbanas, são utilizados voos mais 
baixos, onde as fotos tem valor escala desde 1:4.000 a 1:10.000 (grandes e médias 
escalas). Para áreas rurais normalmente são efetuados voos mais altos com escalas 
desde 1:15.000 a 1:40.000 (pequenas escalas). 
 
 
 
URI 
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
– CAMPUS SANTO ÂNGELO - 
MECÂNICA DOS SOLOS I - Prof. Luis Carlos 
2 
 
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS 
A realização de voos fotogramétricos está diretamente ligada às condições 
climáticas da região a ser sobrevoada. Há critérios sobre: horários de voo, neblina, 
névoas e principalmente nuvens sobre a região, pois interferem na qualidade das 
imagens adquiridas. 
 
LICENÇA PARA O LEVANTAMENTO 
Concedida pelo Ministério da Defesa a empresas especializadas. 
 
RECOBRIMENTO ENTRE AEROFOTOS 
A cobertura fotográfica de uma região deve ser realizada de modo que a 
área de superposição longitudinal, ou entre fotos consecutivas, não seja inferior a 50%, 
assegurando a visão tridimensional da área. Comumente, estabelece-se 60% de 
superposição longitudinal e 30% de superposição lateral ou entre faixas, para garantir 
o recobrimento total da região (Figura 1 e Figura 2). 
 
Figura 1. Esquema de voo. 
 
Figura 2. Ponto principal e conjugado de uma aerofoto. 
 
URI 
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
– CAMPUS SANTO ÂNGELO - 
MECÂNICA DOS SOLOS I - Prof. Luis Carlos 
3 
 
PORQUE O RECOBRIMENTO ENTRE AS AEROFOTOS DEVE SER DE 60%? 
É porque apenas dentro dessa faixa de 60% que se pode alcançar a 
percepção estereoscópica. 
Se quiser-se fazer a estereoscopia integral de uma determinada aerofoto, 
ter-se-á que trabalhar não mais com um par de fotografias aéreas, mas sim, com três 
aerofotos sequentemente numeradas. 
 
ESTEREOSCOPIA 
A estereoscopia é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa 
olha simultaneamente duas imagens que forem obtidas de um mesmo local ou objeto, 
mas de pontos de vistas diferentes, fazendo com que a imagem seja vista com um 
olho. O resultado é a percepção da profundidade, ou terceira dimensão. Os aparelhos 
utilizados para ter a visão estereoscópica artificial são denominados estereoscópios. 
Nas Figuras 3 e 4 apresenta-se o tipo denominado de estereoscópio de bolso. 
 
Figuras 3 e 4. Estereoscópio de lente (ou de bolso). 
 
Figura 5. Estereoscopia integral de uma determinada aerofoto. 
 
BIBLIOGRAFIA 
- FONTES, Luis Carlos A. de A. Fundamentos de Aerofotogrametria 
Aplicada à Topografia. Departamento de Transportes. UFBA, 2005. 18p. 
- TEMBA, P. Fundamentos da Fotogrametria. Departamento de 
Cartografia. UFMG, 2000. 32p.

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