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Lesões dos nervos cranianos Caso clínico · Queda da pálpebra e pupila lateral a direita · Estrabismo divergente: lateralização/abdução de um dos globos oculares · Estrabismo Convergente: adução · Hemiplegia esquerda com desvio da comissura da rima labial: que é o sulco entre o nariz e a boca: paralisia facial central · Um lado e a porção inferior afetada: é central · Pegou o trato cortico-espinhal antes de decussação das pirâmides e o desvio da comissura pela lesão do facial em cima Considerações anatomofuncionais · No teto do mesencéfalo existem os colículos que são massas de substância cinzenta · O colículo superior possui lâmina de subst. branca · A união desses colículos forma a lâmina quadrigêmea · Inferiores estão ligados a audição e o superior a visão · Pedúnculo cerebral: corresponde a um emaranhado de fibras cortico-espinhais e cortico-nucleares que vêm da coroa radiada, passam pela capsula interna , vão seguir em direção ao mesencéfalo e depois formam as pirâmides bulbares, que sofrerão decussação para seguir o caminho para a medula. Nessa região, ainda não existe o cruzamento dessas fibras para o lado oposto, logo, se houver uma lesão nesse nível do mesencéfalo, a manifestação motora é contralateral Corpo geniculado do tálamo (visão) lateral se liga ao colículo superior Coliculo inferior----- corpo geniculado inferior · Ocorre a formação de um sistema interligado de informações auditivas e visuais · A pineal (estrutura diencefálica) possui extrema relação com a lâmina quadrigêmea. Assim, se existir um tumor na pineal, essa lâmina pode ser comprimida, começando com os colículos superiores NERVO TROCLEAR: Origem aparente é no véu medular superior, ou seja, é no encontro das fibras que formam o pedúnculo cerebelar superior · Pedúnculo cerebelar superior: traz as informações para o lobo anterior do cerebelo (importante para coordenação e marcha) NERVO OCULOMOTOR: Nervo que nasce na região anterior fossa interpeduncular. Faz inervação da maior parte da musculatura extrínseca do olho · Oculomotor e troclear: possuem núcleos no mesencéfalo · O troclear vai estar posterior ao folículo inferior (véu medular superior) CORPO GENICULADO LATERAL (TÁLAMO) E AS FIBRAS GENICULO-CARINAS · A retina possui 2 regiões: uma temporal e outra nasal · A nasal pega o campo de visão temporal, já a temporal pega o campo visual nasal · As fibras da retina temporal formam o nervo óptico que não decussa. Já a nasal, vai cruzar formando o quiasma óptico que possui intima relação com a hipófise · A maioria das fibras que vem da retina vão passar no corpo geniculado lateral e através do neurônio de segunda ordem vão fazer sinapse com o córtex visual primário (lobo occipital/ bordas do sulco calcarino) · O lobo occipital possui uma retinotopia: representação fidedigna da imagem · Algumas fibras do trato óptico seguem para outros lugares, por exemplo para o núcleo supraquiasmatico e núcleo optico do hipotálamo para informá-lo o que está acontecendo no meio externo e regular o ritmo circadiano. ÁREA PRÉ-TECTAL: área de transição que está entre os colículos superiores do mesencéfalo e o diencéfalo. Possui núcleos que contribuem para movimentação dos músculos dos olhos, principalmente a pupila e emite conexão para medula, cerebelo, núcleos da base e córtex, para orientar a musculatura cabeça/ pescoço para o campo visual desejado · A retina temporal segue direto para o corpo geniculado lateral do tálamo: córtex calcarino · A integração na parede posterior do tronco encefálico e diencéfalo é vital: intergração mesenfalica, talâmica, córtex-vestibulo-talamica MUSCULATURA EXTRÍNSECA DO OLHO OCULOMOTOR: Reto superior, medial, inferior e obliquo inferior e musculo levantador da pálpebra TROCLEAR: Obliquo superior ABDUCENTE: Reto lateral · TROCLEAR É O ÚNICO QUE EMERGE POSTERIORMENTE DO TRONCO ENCEFALICO, NIVEL DO MESENCEFALO, ABAIXO DO COLÍCULO · O oculomotor vai inervar o reto medial, superior, inferior e obliquo inferior. Existe uma porção parassimpática desse nervo que faz conexão com gânglio ciliar e na pupila-FAZ MIOSE para regular quantidade de luz que entra · Já o sistema simpático faz midríase · Ambiente escuro e liga a luz: evita entrada brusca de luz para acomodar a visão MESENCÉFALO · PEDUNCULO E TETO são divididos pelo aqueduto de sylvius · Fibras do trato cortico-espinhal e nuclear (fibras que descem para medula e tronco) · Existe também uma divisão da base do pedúnculo e do tegmento (área mais rarefeita) que é feita pela substância negra · Tegmento: núcleos rubros que são responsáveis para motricidade fina da mão- lesão pode ocasionar tremores · Tracto teto-espinhal: tratos de fibras na área pre-tectal que recebem informação da retina e vão orientar os neurônios para posicionar e convergir a imagem (colocar no centro da imagem) · Pre-tectal: entre o mesencéfalo e diencéfalo · Vai avisar do outro lado do mesencéfalo o que está ocorrendo na visão, emite informações sobre questão visual de um hemisfério para o outro · Núcleo de edinger westphal: vai ser o núcleo que vai compor a parte parassimpática do nervo oculomotor, emite axônio pre parassimpático o pós vai realizar a ação , que é constrição do musculo ciliar e fechamento da pupila Ex: emite fonte de luz no olho esquerdo e olho contalateral também se contrai. Isso se decorre do fato do núcleo de edinger westphal e Pre-tectal fazerem essa comunicação · COMISSURA POSTERIOR: fica entre a pineal e os colículos = comunicação visual no nível de mesencéfalo com o outro olho · Teto-espinhal: vai informar ao SNS torácico que é necessário abrir a pupila, caso haja redução da luminosidade. Emite um longo filamento pós ganglionar até chegar no olho e abrir a pupila. PODE SER LESADO EM UM TRAUMA TORACICO OU CERVICAL, por isso pode ocorrer miose · Fascículo longitudinal medial: vai interligar os 3 núcleos de nervos cranianos (sincronicidade dos olhos) MICROSCÓPICO · Olho esquerdo medial vai contrair para aduzir o globo para o meio e o direito vai contrair o retolatral = olhar para direita · Possui uma fibra que vai direto - fronto pontinas · Na ponte: formação reticular continua paramediana que é o centro do olhar conjugado horizontal, fica próxima ao núcleo abducente · Quem avisa para contrair o retomedial é um interneurônio -fascículo longitudinal medial que comunica com o oculomotor de um lado e o abducente do outroLesão no fascículo longitudinal medial de um lado: PARALISIA DO OLHAR CONJUGADO HORIZONTAL · O olho paralisado indica o lado da lesão · Lesão pode ser supranuclear, nuclear e internuclear Lesão total da lâmina quadrigeminal: paralisa do olhar conjugado para cima · Base: tratos cortico-espinhais – via piramidal · Linha media- compactação de fibras que vão para ponte e núcleos do tronco encefálico · BASE DO PEDUNCULO: hemiplegia completa (vai pegar os membros e a face do lado oposto, pois as fibras ainda não cruzaram – na base se predominam fibras descendentes · Tegmento lateral: muitas fibras ascendentes (3 lemniscos: medial- fascículo grácil e cuneiforme, espinhal- tratos espino-talamicos e trigeminal-sensibilidade de cabeça e pescoço). Uma lesão do tegmento vai gerar hemianestesia Síndrome de benedikit · Paramediana pontinhas · Paralisia homolateral do III par de NC e movimentos voluntários do lado oposto · Vai pegar o tegmento lateral e núcleo rubro, ou seja, mais sintomas sensitivos · Hemianestesia do lado contrário a lesão · Pegando o rubro: pode ter perda de motricidade nas mãos e tremores-essas fibras vão cruzar depois · Tremor involuntário> pois existe preservação do trato cortico-espinhal Síndrome de Parinaud · Teto do mesencéfalo- lâmina quadrigeminal, pegando a área pré-tectal · Lesão suprenuclear das fibras do III par de NC na comissura branca posterior da lâmina quadrigeminal · Paralisia do olhar conjugado para cima – fenômeno dos olhos de boneca · Núcleo do oculomotor--- está a nível do colículo superior · Fascículo longitudinal medial: vias que se comunicam · De um lado: olhar conjugado para cima tem prejuízodo mesmo jeito, pois não envia para os núcleos. Assim, mesmo comprometendo metade ou todo, haverá danos Síndrome de Weber · Base do pedúnculo cerebral lesada · Hemiplegia contralateral com paralisia facial central · Oftalmplegia homolateral · Trato cortico-espinhal
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