Disciplina Intervensão Espaço Aberto

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São Paulo, 2020 
 
 
 
PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DA 
PRAÇA 
ARLINDO ROSSI 
 
São Paulo, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" Nelson Mandela 
 
RESUMO 
PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO DA 
PRAÇA 
ARLINDO ROSSI 
 
São Paulo, 2020 
O trabalho consiste em uma proposta de requalificação da Praça Arlindo Rossi, a fim de mudar o impacto na rotina da 
população, moradores e frequentadores da praça na região e também dar vida a praça. Sendo assim, o objetivo central é 
proporcionar um rearranjo morfológico na praça, de forma a atender aos moradores do bairro. Para isso, foram estudados 
aspectos da morfologia urbana, projetos de praças em geral e alguns estudos de referência. O trabalho está estruturado de 
maneira a apresentar os diagnósticos : o bairro na cidade (localização, economia, organização social); pesquisa histórica; 
características físicas (topografia e hidrografia); sistemas de circulação (hierarquias viárias) e transporte; distribuição de 
atividades; caracterização das centralidades; usos do solo e gabarito das edificações; caracterização dos espaços abertos e 
da vegetação existente nas áreas públicas; densidades populacionais, referenciais urbanos; legislação urbanística incidente; 
dinâmica de transformação, conflitos e potencialidades. 
Palavras-Chave: Requalificação urbana, espaço público, praça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O planejamento urbano deve se preocupar com o todo, porém, deve também dar atenção especial aos detalhes, 
aos elementos mais próximos do usuário. As necessidades mais simples de interação social devem ser 
 
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consideradas, por isso, os detalhes dos locais de estar, descanso ou passagem precisam ser de qualidade, 
contando com distâncias viáveis de serem percorridas no espaço aberto e mobiliário condizente com a escala 
humana. 
Deve-se propor áreas de estar e permanência qualificadas que ofereçam diversas possibilidades ao usuário: 
caminhar, parar, sentar-se, olhar, ouvir e falar, a fim de facilitar a sociabilização dos usuários na praça. É preciso 
harmonizar o espaço urbano aos sentidos humanos. Sendo o espaço público um campo abrangente e 
multidisciplinar, vê-se como necessário um estudo prévio que contenha levantamento de dados do local, análise 
de condicionantes, opinião dos usuários a respeito, entre outros. Comportamento ambiental, original, a 
importância de seu eterno, está na estruturação de uma metodologia que permita incorporar o desenho ou projeto 
ao planejamento urbano. Dessa maneira, uma praça com pouca vivacidade e atratividade pode se tornar um local 
mais dinâmico e diversificado a partir da aplicação de tais aspectos pelos profissionais de arquitetura, urbanismo 
e paisagismo. 
REFERÊNCIAS DE PRAÇAS 
 
 
 
1 - CONCURSO COLINAS DE ANHANGUERA 
O projeto está localizado na cidade de Santana de Parnaíba – SP, se tornando um elemento de ligação física e 
social do tecido urbano em um bairro onde ocorre a ausência de equipamentos de lazer e cultura. 
 
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O terreno se estende em uma área de movimentado trânsito e comércio na Avenida Cândido Portinari, numa área 
predominante residencial. Tais características influenciaram totalmente na setorização básica do projeto. 
Programa composto por locais de convívio, manifestações públicas, áreas de lazer. 
Com a setorização pronta, foram definidos pontos focais e as principais vias de acesso ao bairro, proporcionando 
uma integração do entorno com a praça. 
O projeto da praça foi apresentado em diagramas mostrando diferentes camadas e suas respectivas 
características. 
 
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Abaixo alguns dos diagramas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ficha técnica: 
• Arquitetos: HUS Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Paisagem 
• Ano: 2011 
• Área construída: 21600 m² 
• Endereço: Colinas do Anhanguera Santana de Parnaíba Brasil 
• Tipo de projeto: Urbanismo 
• Operação projetual: Intervenção 
• Status: Concurso 
• Características Especiais: Sustentável 
• Materialidade: Pedra 
• Estrutura: Concreto 
• Localização: Colinas do Anhanguera, Santana de Parnaíba, Brasil 
• Implantação no terreno: Isolado 
• 
Equipe: 
1. Autores: Arquitetos Gustavo Garrido, Marcelo Wendel, Marco Peixe D`Elia e Ricardo Marmorato. 
2. Colaboradores: Arq. Anariá Ladeira, Arq. Ricardo Bozza (estruturas), estagiária Natalia Schneider. 
 
http://www.archdaily.com.br/projetos/tipo/urbanismo
http://www.archdaily.com.br/projetos/operacao/intervencao
http://www.archdaily.com.br/projetos/estado/concurso
 
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 PRAÇA 
A revitalização da praça tem como objetivo a integração da população do entorno ao espaço urbano. O projeto foi 
pensando de forma a dinamizar e diversificar os espaços livres, dando prioridade aos pedestres. Dessa forma a 
requalificação de calçadas, de espaços verdes e lazer devem ser priorizadas. A população do entorno é carente 
de espaços livres e serviços de lazer, contando com conjuntos habitacionais, serviço de saúde e comercial. A 
localização da praça é ideal, facilitando o acesso pelos mesmos. Por se tratar de uma região predominante 
residencial, torna-se conveniente diminuir a circulação de veículos e facilitar a de pedestres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vista Realista 
 
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Vista Frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vista lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vista Esquerda 
OCUPAÇÃO E USO DO SOLO 
O Entorno é constituído por edifícios de uso misto, habitacional e comercial, conjuntos habitacionais e uma 
unidade básica de saúde. 
 
 
 
 
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OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em maior parte, o entorno é composto por conjuntos habitacionais, alguns de uso misto, institucional e 
estacionamentos. A praça possui algumas rampas que facilitam a acessibilidade, porém em sua grande parte há a ausência 
de piso tátil, o que dificulta a locomoção de indivíduos com deficiência visual. A praça é uma área de lazer, com algumas 
regiões sem uso e vazia, necessitando intervenção. Em ambos os lados tem habitação, não tendo um acesso principal à 
praça. Analisando o entorno e o mapa de ocupação e uso, observa-se um entorno residencial como dito anteriormente, 
arborização desordenada e com algumas regiões sem árvores, sinalização e iluminação precária, calçadas e vias com pouca 
preservação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TOPOGRAFIA 
A topografia local é tem uma variação bem baixa, e isso ajuda na acessibilidade, já que o uso de grandes rampas se torna 
indispensável. Pode-se dizer que tem topografia bem plana. 
 
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ANÁLISE CLIMÁTICA INSOLAÇÃO 
O posicionamento correto do edifício e das janelas em relação ao Sol, para utilização de seus efeitos positivos ou proteção 
quanto aos negativos, é decisivo para qualidade de uso de uma construção (NEUFERT, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VENTILAÇÃO 
Em relação à ventilação, a vinda é predominante no sudeste e leste conforme FIGURA: 
Condições de conforto ao longo do ano 
 
 Em grande parte do ano, ocorre desconforto por frio, sendo necessárioestratégias que auxilie no 
melhoramento térmico. Dentro dessas estratégias, podemos citar as principais: 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO 
 
Decreto de segurança contra Incêndio e pânico e da Norma de acessibilidade a edificações (Decreto Nº 26.525) 
 
Este decreto tem como um dos objetivos assegurar as condições de segurança através do emprego de materiais e técnicas 
adequadas e do correto dimensionamento dos espaços. (Decreto Nº 26.525). 
 
Norma de acessibilidade a edificações mobiliárias, espaços e equipamentos urbanos (NBR 9050/2015). 
 
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação 
do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. (NBR 9050/2015). 
Logo todo o projeto será embasado nas diretrizes da NBR 9050/2015 afins de garantir o acesso a todos por meio da acessibilidade. 
 
Código de Obras e Edificações do Município de São Paulo 
Que dita as regras gerais a serem observadas no projeto, no licenciamento, na execução, na manutenção e na utilização de obras, 
edificações e equipamentos, dentro dos limites do imóvel, bem como os respectivos procedimentos administrativos, executivos e 
fiscalizatórios, sem prejuízo do disposto na legislação estadual e federal pertinente. 
 
 
 
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PROGRAMA DE NECESSIDADE ESTABELECIDO PARA A PRAÇA 
- Quadra Poliesportiva 
- Preservação da arborização existente e inserção de novas 
- Espelho d'água 
- Praças a abertas 
- Espaço de lazer e cultura 
- Hortas compartilhadas 
- Ginastica 
- Playground 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIRETRIZES PROJETUAIS 
 
Antes de propor as diretrizes, foi feito o SWOT para priorizar quais deveriam ser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIRETRIZES 
Criação de área de lazer e recreação com seus respectivos mobiliários. 
Mobiliário com extensão de aprendizado para crianças. 
Área de alimentação, quiosques. 
Mobiliários para auxiliar na mobilidade local. 
Espaço para feiras locais e outros eventos. 
Requalificação da iluminação local. 
Requalificação do paisagismo local. 
Requalificação das calçadas. 
Priorizar o transporte público ciclo viário e a circulação de pedestres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esquema do sistema de reuso de água e iluminação para readequação e manutenção da sustentabilidade e iluminação da praça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serão adotados postes de 18m, 10,5m e 4,5m de altura em todo perímetro da praça, garantindo melhor iluminação e dando 
mais sensação de segurança aos moradores e frequentadores do equipamento. 
Tratando-se da mobilidade, os seguintes esquemas detalham melhor a proposta para o entorno da praça. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
CALDEIRA, J. A praça brasileira: trajetória de um espaço urbano - origem e modernidade. 2007. 432 f. Tese (Doutorado em 
História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007. 
COULANGES, Fustel. A cidade antiga: estudos sobre o culto, o direito, as instituições da Grécia e de Roma. Trad.José 
Camargo Leite e Eduardo Fonseca. São Paulo: HEMUS, 1975. 
DE ANGELIS, Bruno Luiz Domingues et al. Praças: História, Usos e Funções. Editora da Universidade de Maringá - 
Fundamentum (15), 2005. KOHLSDORF, M. A Apreensão da Forma da Cidade. Brasília: Ed. UNB, 1979. 
 MAGNOLI, Miranda. Espaço Livre: objeto de trabalho. Paisagem ambiente, São Paulo,n.21, 2006 a,p,182. MARX, Murilo, 
Cidade Brasileira. Melhoramentos, Ed. Da Universidade de São Paulo,1980. 
 
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