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Atividade Avaliativa Discursiva_CI54_Eliú C R Souza

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CENTRO DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - CEUMA
COORDENADOR SERGIO ROBERTO PINTO
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ELIÚ CRISTIAN RIBEIRO DE SOUZA – CPD:88402
SITUAÇÃO PROBLEMA: Teste de Recuperabilidade de Ativos (Impairment) - CPC 01 equivalente ao IAS 36 (IFRS)
BACABAL-MA
2021
SITUAÇÃO PROBLEMA: Teste de Recuperabilidade de Ativos (Impairment) - CPC 01 equivalente ao IAS 36 (IFRS)
ELIÚ CRISTIAN RIBEIRO DE SOUZA – CPD:88402
Atividade Discursiva apresentada ao Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade CEUMA, como requisito parcial para obtenção de nota para a disciplina Contabilidade Internacional – CI54.
Coordenador: Sérgio Roberto Pinto.
BACABAL-MA
2021
Redução ao valor recuperável (impartment)
A partir da alteração da Lei das S/As pela Lei n° 11.638/07, fica determinado pelo § 3° do art. 183, da Lei n° 6.404/76, que a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível. Tal análise visa identificar se os bens do imobilizado perderam, com o tempo, a capacidade de geração de caixa futuro, comparado com o valor contábil atualizado, ou seja, como exemplo, a empresa adquiriu um bem, contabilizou-o pelo seu valor de custo (que representava no momento a expectativa de geração de caixa futuro) e procedeu durante alguns anos apenas o ajuste relativo à depreciação periódica.
Hoje, essa empresa possui esse imobilizado registrado pelo seu valor de custo menos depreciação, e acredita que ele acabou desvalorizando (valor de venda líquido) mais do que a própria depreciação, ou pode estar achando que a atual expectativa de geração de caixa futuro é menor que o valor líquido contabilizado, ou seja, estão aparecendo indícios de perda econômica do bem, e por este motivo se faz necessário o teste de recuperabilidade.
A essa prática do teste de recuperabilidade do valor do ativo tem-se dado a conotação de novidade, porém o conceito do teste é bastante antigo. Esse conceito é o mesmo utilizado pelo estoque, quando dissemos que o valor do estoque deve ser o menor entre o valor de mercado e o valor de custo contabilizado, e é o mesmo conceito utilizado para se fazer a antiga Provisão para Devedores Duvidosos, que hoje se denomina Estimadas em Crédito de A Liquidação Duvidosa, pois veja que o que está se fazendo neste caso é ajustando o valor das contas a receber para o valor que se aproxime o verdadeiro valor recuperável, ou seja, do verdadeiro resultado de geração de caixa futuro.
O CPC 01 estabelece que o teste de recuperabilidade deva ser feito pelo menos ao final de cada exercício social, porém poderá haver alguns indícios de que o imobilizado está com o valor superior ao valor recuperável. Tais indícios podem ser: o valor de mercado vem diminuindo durante alguns períodos, acima do esperado; sinais de obsolescência; dano físico ao bem irreversível e outros apresentados pelo Pronunciamento Técnico.
Para se efetuar o teste de recuperabilidade, várias situações e vários elementos devem ser considerados, e todos eles estão definidos em detalhes no Pronunciamento Técnico, porém não há como detalharmos todas essas situações neste espaço. Sendo assim, nos limitaremos a mais algumas informações importantes e traremos em seguida um exemplo prático na tentativa de elucidar mais dúvidas.
Outra situação importantíssima em relação ao teste é a impossibilidade de identificação do valor recuperável do Ativo Imobilizado em questão, de maneira individual. Quando isso acontecer a empresa deverá identificar a unidade geradora de caixa à qual este imobilizado pertença.
Segundo o Pronunciamento Técnico, a não identificação do valor recuperável de maneira individual poderá acontecer em função de duas situações, a saber: 
1. O valor em uso do ativo não puder ser estimado como tendo valor próximo de seu valor líquido de venda; e o ativo gerar entradas de caixa que não são em grande parte independentes daquelas
2. O ativo gerar entradas de caixa que não são em grande parte independentes daquelas provenientes de outros ativos.
Situação Problema:
A empresa Pires S/A possui um ativo imobilizado registrado em seu balanço patrimonial de 31/12/X0 pelo valor contábil de $ 300.000,00, sendo que o custo original equivale a $ 400.000,00 e a depreciação acumulada $ 100.000,00.
Durante o exercício de X1, a empresa constatou que o valor de mercado desse imobilizado diminui de forma relevante, mais do que era esperado pelo uso normal do equipamento, e se verificou que o desempenho do equipamento foi bem pior do que o esperado.
Diante dessas evidências, constatou-se a necessidade de efetuar o teste de recuperabilidade a fim de verificar se seria necessário algum ajuste ou não relativo a perdas por desvalorização.
Com base no CPC 01, como a contabilidade da empresa Pires S/A deverá proceder em relação ao seu ativo imobilizado?
Para efetuar o teste de recuperabilidade, foi necessário apurar o valor de venda e o valor de uso por meio de fluxos de caixa futuros. A vida útil remanescente foi estimada em cinco anos. O valor de venda foi estimado em R$ 260.000,00. No entanto, a empresa iria gastar em torno de R$ 27.000,00 para deixar o imobilizado em condições de ser vendido, o que resultaria em um valor líquido de R$ 233.000,00. Os fluxos de caixa futuros foram calculados com base em dados técnicos relativos à capacidade de produção do imobilizado para os cinco anos remanescentes de sua vida útil. A taxa de desconto utilizada no cálculo foi de 15% a.a., julgada pela empresa como a mais adequada.
	Período
	Fluxo de Caixa estimado (nominal)
	Valor presente dos fluxos estimados
	X2
	 R$ 101.400,00
	 R$ 88.174,00
	X3
	 R$ 84.800,00
	 R$ 64.120,00
	X4
	 R$ 70.000,00
	 R$ 46.026,00
	X5
	 R$ 56.600,00
	 R$ 32.362,00
	X6
	 R$ 46.000,00
	 R$ 22.870,00
	TOTAL
	 R$ 358.800,00
	 R$ 253.552,00
A partir dessas informações a Empresa Pires S/A concluiu que o valor recuperável do imobilizado é de R$ 253.552,00 (valor em uso), por este ser maior que o valor líquido de venda R$ 233.000,00. Por esta razão, ao comparar o Valor Contábil (R$ 300.000,00), com o valor recuperável R$ 253.552,00, constatou-se a necessidade de contabilizar uma perda por desvalorização, reduzindo o valor do imobilizado em R$ 46.448,00.
referÊncias BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Princípios fundamentais de contabilidade e normas 
Brasileiras de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios Fundamentais e Normas 
Brasileiras de Contabilidade. 3. ed. Brasília, 2008.

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