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Requisitos de Atividades Críticas
RAC
Espaços Confinados
Supervisor de Entrada
Guia do Instrutor
VALER - EDUCAÇÃO VALE
2Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Sumário
Sobre o Programa 4
Refletindo sobre o seu Papel 5
Orientações para Uso do Material 6
Orientações de Navegação 9
Orientações para Uso dos Templates 13
RAC Espaços Confinados 16
Rota de Fuga 17
Dinâmica de Abertura 17
Introdução – Vídeo de Abertura 17
Unidade 1 – Conceitos Gerais 20
Identificação de espaços confinados 22
Exemplos de espaços confinados típicos 24
Sinalização e isolamento 26
Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos 27
Riscos associados 28
Área Classificada 36
Equipamentos de proteção 40
Práticas seguras em espaços confinados 44
Atividade 56
Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos 58
Medição de gases 59
Exemplo de trabalho em espaço confinado 63
Cartoon 64
Jogo de Perguntas 65
3Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória 66
Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho 72
Unidade 6 – Noções de Resgate 78
Unidade 7 – Primeiros Socorros 82
Unidade 8 – Conclusão 84
Atividade Final (anexos) 86
Dinâmica de Encerramento 89
Antes de Terminar o Treinamento 89
Anexos 90
Dinâmicas de Abertura e Encerramento 91
Dinâmica: Quebra-gelo 91
Dinâmica: O que você vê? 92
Dinâmica: Balão bol 92
Dinâmica: Dobrando papéis 93
Dinâmica: Que objetivo é este? 93
Dinâmica: Teia de aranha 94
Dinâmica: Instrução 94
Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento 95
Dinâmica: Nome e qualidade 95
Dinâmica: Informações pessoais 96
Dinâmica: Jogo das aparências 96
Dinâmica: Pessoalmente 97
Plano de Aula 98
Sobre o Programa
A Vale tem A Vida em Primeiro Lugar como um de seus valores inegociáveis.
Para que este valor seja disseminado e efetivamente praticado, este módulo de capacitação 
nos Requisitos de Atividades Críticas de Espaços Confinados foi desenvolvido visando à 
prevenção de acidentes, ao compartilhamento do conhecimento e à melhoria contínua 
dos resultados.
Além disso, para suportar a implementação de ações com foco na prevenção de fatalidades, 
foram estabelecidos requisitos mandatórios para a execução de atividades críticas na Vale, 
por meio da INS-0041-G.
5Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Refletindo sobre 
o seu Papel 
O papel do instrutor vai além do papel de facilitador, coordenador e mediador da 
aprendizagem. Ser instrutor é ser um líder que deve ajudar seus alunos a aprender não 
apenas transmitindo informações, mas criando condições para que eles possam selecionar as 
informações mais importantes e, então, colocá-las em prática para construir o conhecimento. 
Por isso, você deve possuir determinadas habilidades que influenciarão diretamente na sua 
relação com os alunos:
 » segurança e conhecimento do conteúdo; 
 » espontaneidade; 
 » boa apresentação pessoal; 
 » autocontrole; 
 » entusiasmo; 
 » comunicação; 
 » organização; 
 » criatividade. 
Para facilitar, mediar, coordenar e liderar um ambiente de aprendizagem, é importante 
responder a questões como: 
O que os participantes esperam do treinamento? 
Como envolvê-los de forma prazerosa? 
O que poderá ser feito para facilitar o seu desenvolvimento e sua aprendizagem? 
Lembre-se de que você é um “modelo” para os alunos e, consequentemente, as pessoas 
avaliam e validam seu comportamento, reagindo às suas atitudes.
6Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Orientações para 
Uso do Material
Depois de receber o material que será apresentado em sala de aula, garanta que todo o 
conteúdo da pasta RAC06_Espacos_Confinados foi copiado para seu computador. 
Não exclua nenhum item dentro da pasta e das subpastas. Todos os arquivos deste 
pacote são necessários para fazer a apresentação funcionar sem problemas.
É importante que você configure o projetor ou monitor para exibir o curso na resolução 
de 1024 por 768 pixels. Qualquer outra resolução pode comprometer a visualização e 
legibilidade do material. 
Você pode fazer este ajuste clicando com o botão direito diretamente no seu desktop e 
escolher a opção Resolução da Tela (ou Screen Resolution).
7Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Selecione a caixa de opções do item Resolução (ou Resolution) e arraste o ponteiro até a 
opção 1024 x 768. 
8Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Em seguida, clique no botão Aplicar (ou Apply) e, em seguida em OK. 
A resolução foi configurada e agora você pode fechar essa janela.
9Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Orientações de 
Navegação
Inicie o treinamento, clicando em Rota de Fuga. Em seguida, clique em Vamos começar?.
10Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 
Toda vez que você for ministrar o treinamento de RAC é importante que clique no título do 
curso, localizado na tela inicial, para que a navegação feita anteriormente seja apagada.
Por exemplo, você entra no curso e navega até a tela 3 da unidade 2 e fecha o curso. Ao abrir 
de novo, em outro momento, se você for à unidade 2, o curso abre direto na tela 3. Por isso, é 
importante clicar no título do curso, para que ele limpe os seus dados de navegação.
 
Para navegar nas unidades do curso, mova seu mouse para o lado direito ou para o lado 
esquerdo. Você pode clicar também no menu de acesso rápido no lado esquerdo da tela.
11Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 
Para esconder o menu rápido, clique na seta acima dele.
 
Caso queira voltar na tela inicial do curso, basta clicar na seta localizada no lado 
direito superior. 
12Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 
Utilize o botão do canto direito inferior para restaurar sua resolução. 
 
O botão fechar permite o retorno à tela anterior.
13Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Orientações para 
Uso dos Templates
Na Rota de Fuga, na unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos; na unidade 
4 – Programa de Proteção Respiratória; na unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde 
no Trabalho e na unidade 7 – Primeiros Socorros existem alguns templates que você deverá 
preencher com informações da área onde irá ministrar o treinamento.
Para editar/excluir o conteúdo do slide, você deve iniciar o programa Microsoft PowerPoint e, 
em seguida, clicar em Arquivo (ou File) e Abrir (ou Open). 
Você deve, então, selecionar o arquivo:
 
 » para Rota de Fuga: 
local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\rotaDeFuga.ppsx
 
14Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 
 » para Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: 
local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade3\u03_04.ppsx
 
 » para Programa de Proteção Respiratória: 
local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade5\u05.ppsx
 
 » para Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho: 
local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade6\u06.ppsx
15Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 
 » para Primeiros Socorros: 
local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade8\u08.ppsx
Após a inserção de todas as informações, clicar em Arquivo (ou File) e Salvar (ou Save). 
Importante: não utilizar a opção Salvar como (ou Save as), pois o formato do arquivo e o 
nome dele não podem ser alterados (caso contrário, não abrirá mais quando for executado 
no curso).
RAC Espaços 
Confinados
17Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Rota de Fuga
 
Apresente a rota de fuga aos participantes. Para isso, preencha o slide com os procedimentos 
da sua área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia. 
Dinâmica de Abertura
Faça uma dinâmica de aberturade acordo com o banco de dinâmicas em anexo.
Introdução – Vídeo de Abertura
Antes de iniciar o treinamento do RAC – Espaços Confinados, você deve apresentar o vídeo 
dos Valores Vale, no qual o tema transversal é o Cuidado Ativo Genuíno. 
É necessário comentar sobre cada valor apresentado no vídeo, relacionando-os com o papel 
do empregado que é de zelar por essas práticas e adotá-las no dia a dia.
18Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 O vídeo começa com um empregado abrindo a porta 
de uma sala na Vale onde está acontecendo um 
treinamento. De repente, uma folha de papel em 
branco, que estava sobre uma mesa, voa para uma área 
operacional onde um empregado está recomendando 
que seu colega de trabalho utilize óculos de proteção, 
uma vez que ele está sem o equipamento. Esse trecho 
representa o valor A Vida em Primeiro Lugar.
No valor A Vida em Primeiro Lugar: “Acreditamos que a vida é mais importante do que 
resultados e bens materiais, e incorporamos essa visão nas decisões de negócio.”.
Em seguida, a folha voa para um ambiente interno 
onde um empregado está sendo reconhecido, por seu 
gestor, pelo bom trabalho que desempenhou. Esse 
trecho representa o valor Valorizar Quem Faz a 
Nossa Empresa.
No valor Valorizar Quem Faz a Nossa Empresa: 
“Confiamos nas pessoas e construímos um ambiente 
de trabalho desejado por todos. Estimulamos o desenvolvimento profissional e pessoal. E 
reconhecemos com base na meritocracia.”.
Depois, a folha voa para uma sala de aula em uma 
escola da comunidade onde a Vale apoia um projeto 
social com crianças. Esse momento representa o valor 
Cuidar do Nosso Planeta.
No valor Cuidar do Nosso Planeta: “Nós nos 
comprometemos com o desenvolvimento econômico, 
social e ambiental nas decisões de negócio.”.
Após a escola, a folha voa para uma área da Vale onde 
um empregado ajuda um colega de trabalho 
cadeirante a atravessar a rua. Essa parte representa o 
valor Agir de Forma Correta.
No valor Agir de Forma Correta: “Construímos relações 
de confiança e promovemos uma comunicação aberta 
e transparente, agindo com respeito e integridade.”.
19Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Na cena seguinte, a folha voa para uma área da Vale 
onde um empregado está compartilhando 
conhecimentos com uma jovem aprendiz em um 
simulador de ferrovia. Essa passagem representa o 
valor Crescer e Evoluir Juntos.
No valor Crescer e Evoluir Juntos: “Acreditamos na 
força do trabalho em equipe, na colaboração entre 
departamentos e níveis hierárquicos, buscando a simplificação, melhoria contínua e geração 
de valor de longo prazo.”.
Na sequência, a folha voa para uma área interna da Vale 
onde está acontecendo uma comemoração pelo Zero 
Acidente e pelo atingimento da meta de produtividade, 
mostrando que a produção tem que ocorrer com saúde 
e segurança. Essa comemoração de bons resultados 
representa o valor Fazer Acontecer.
No valor Fazer Acontecer: “Somos engajados, 
responsáveis e temos disciplina para gerar resultados e superar desafios. Agimos com foco 
em excelência.”.
Durante a comemoração, um empregado passa 
apressado e distraído falando ao celular e seu colega de 
trabalho o salva de cair em um buraco. Essa ação, junto 
com as outras mostradas anteriormente, representa o 
Cuidado Ativo Genuíno.
O Cuidado Ativo Genuíno é cuidar de si, cuidar do 
outro e deixar que cuidem de você. Cuidar do outro é 
praticar o respeito, a solidariedade e o real exercício do bem-querer. É se importar com o ser 
humano. O Cuidado Ativo Genuíno é se importar verdadeiramente com cada pessoa e não 
aceitar que ninguém se machuque, adoeça ou morra. 
Por fim, a folha vai voando ao lado do empregado no 
seu trajeto para casa. A folha cai aos pés de sua esposa 
e de seu filho e ele chega em casa em segurança, do 
mesmo jeito que saiu.
É recomendado que você exiba o vídeo e pergunte 
quais as percepções dos participantes. Caso eles não 
tenham percebido algum ponto importante, reforce-o 
e exiba novamente o vídeo para que eles possam fixar.
Conceitos 
Gerais1
21Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 1 – Conceitos Gerais
Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes o conceito de espaços confinados, 
como identificar esses ambientes, exemplos típicos, além de explicar como sinalizar e isolar 
esses locais.
22Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Identificação de espaços confinados
Antes de iniciar a apresentação do conteúdo, pergunte aos participantes se eles sabem o 
que são espaços confinados.
Em seguida, informe que para um local ser considerado espaço confinado, ele deve 
apresentar as seguintes características:
 » Não é projetado para ocupação humana contínua.
 » Possuem meios limitados de entrada e saída (dificuldade de acesso).
 » Em seu interior a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou 
pode haver deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
23Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar aos participantes que espaços confinados são áreas fechadas ou enclausuradas, que 
possuem, além das características já citadas, outras particularidades, tais como:
 » A ventilação natural é inexistente ou deficiente.
 » A ventilação existente não é suficiente para remover contaminantes, tais como: gases, 
vapores, poeiras, névoas ou fumos.
 » O percentual de oxigênio pode ser inferior ou superior aos limites legais.
 » É um espaço onde podem ser encontrados poluentes tóxicos e inflamáveis 
e/ou explosivos.
 » Fontes de energia nocivas podem estar presentes.
 » O risco de ocorrência de acidente de trabalho ou de intoxicação é elevado.
24Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar os empregados que trabalham em espaços confinados, descrevendo seus papéis.
Exemplos de espaços confinados típicos
25Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Mostrar os exemplos de espaços confinados típicos, clicando em cada um dos slides para exibi-los.
Os exemplos são: 
 » caldeira;
 » galeria;
 » tanque;
 » forno;
 » silos;
 » chute.
Pergunte aos participantes se eles conhecem outros exemplos de espaços confinados.
Comentar que a entrada de trabalhadores no interior dos espaços confinados ocorre para a 
realização de serviços de construção, instalação, comissionamento, manutenção, reparação, 
inspeção, limpeza, pintura, entre outros.
Embora os espaços confinados sejam previamente identificados, pode ocorrer de ter algum 
espaço que não esteja sinalizado. Neste caso, o supervisor de entrada deverá procurar 
imediatamente a equipe de segurança do trabalho local para certificar-se de que se trata de 
um espaço confinado.
Para identificar os espaços confinados existentes na empresa, a Vale conta com o trabalho 
de um profissional habilitado: o responsável técnico. Ele, além de identificar os espaços 
confinados, elabora as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de 
emergência e resgate.
26Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Sinalização e isolamento
Reforçar que todos os espaços confinados devem ser identificados, sinalizados e isolados 
para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
A sinalização do espaço confinado deve ser feita por meio do modelo estabelecido pela Norma 
Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – NR 33.
Reconhecimento, 
Avaliação e 
Controle de Riscos2
28Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos
Nesta unidade, você vai apresentar os riscos associados referentes às atividades realizadas 
em espaços confinados, os equipamentos de proteção que devem ser utilizados nesses 
espaços e as práticas seguras que devem ser adotadas.
Riscos associados
Apresentar as definições a seguir, conforme estabelecido pela Vale: 
Risco: é o efeito da incerteza sobreos objetivos.
Efeito: é um desvio em relação ao esperado (positivo e/ou negativo). 
Incerteza: é o estado, mesmo que parcial, de falta de informações relativas ao entendimento 
ou conhecimento do evento, seus impactos ou frequência/probabilidade.
Dar o exemplo do leão: ao visitar um zoológico, você se depara com a jaula de um leão feroz. 
Você sabe que o leão é um risco? Você pode eliminá-lo? Mas pode controlar o risco? Como? 
Mantendo a distância, não colocando seus braços e pernas dentro da jaula, não provocando 
o leão.
29Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar aos participantes que, em função da natureza dos espaços confinados, existem 
dois tipos de riscos aos quais os empregados estão sujeitos: riscos atmosféricos e 
não atmosféricos.
Os riscos atmosféricos são condições em que a atmosfera pode expor os empregados à 
fatalidade, incapacitação, restrição de habilidade para autorresgate, lesão ou doença aguda. 
Estão presentes em atmosferas tóxicas, inflamáveis e deficientes ou enriquecidas 
de oxigênio.
Falar que embora não sejam facilmente identificados, os riscos atmosféricos são os principais 
responsáveis pelos acidentes de trabalho em espaços confinados.
Já os perigos não atmosféricos representam todos os perigos que não estejam diretamente 
relacionados ao ar, incluindo condições físicas, químicas, biológicas, ergonômicas e mecânicas. 
Os riscos não atmosféricos também podem prejudicar a saúde ou a integridade física dos 
trabalhadores durante a execução de atividades em espaços confinados (dentro ou fora). 
São exemplos de riscos não atmosféricos: queda por diferença de nível, choque elétrico, 
aprisionamento, radiação, ruído, vibrações dentre outros.
30Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar aos participantes as características dos riscos atmosféricos, começando pela 
atmosfera tóxica.
Comentar que essa atmosfera é causada por materiais que se encontram estocados ou pelo 
uso de substâncias como solventes, tintas e outros produtos de limpeza, impermeabilização, 
tratamento ou conservação de superfícies, entre outros.
Reforçar que a maioria dos gases e vapores tóxicos não é detectada por nenhum sentido 
humano e, por isso, pode penetrar no corpo sem ser percebida pela via respiratória, cutânea, 
oral e outras.
31Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Informar que a Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde) é qualquer 
atmosfera que apresente risco imediato à vida ou à saúde.
Ressaltar os pontos de atenção com relação aos espaços confinados com atmosfera IPVS.
32Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar que o acesso a um ambiente com atmosfera IPVS deve ser limitado a duas pessoas por 
vez e a equipe de resgate deve ter pelo menos duas pessoas.
Explicar para os participantes quando a atmosfera IPVS é considerada pobre em oxigênio e 
quando é considerada rica.
A deficiência de oxigênio pode ser causada por:
 » Consumo: 
Ocorre em função do "trabalho a quente" (soldagem), respiração, reações químicas (oxidação 
de químicos ou metal) ou por ação biológica (matéria orgânica em decomposição).
 » Deslocamento: 
Não possui um nível seguro de oxigênio devido à presença de:
 › argônio (Ar);
 › nitrogênio (N);
 › hélio (He);
 › monóxido de carbono (CO);
 › dióxido de carbono (CO2);
 › ações bacterianas (processo de fermentação);
 › formação de ferrugem na superfície do espaço confinado (óxido de ferro/corrosão);
 › consumo de ar pelo total de pessoas trabalhando em um espaço confinado;
33Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 › agentes de limpeza;
 › adesivos;
 › outros químicos. 
Comentar que as atmosferas ricas em oxigênio podem causar a queima violenta de materiais 
inflamáveis e combustíveis quando inflamados. Exemplos de materiais que podem ser 
queimados: cabelo, vestimentas e materiais encharcados de óleo.
Por isso, não se deve utilizar oxigênio puro para ventilar e nem armazenar ou colocar 
tanques comprimidos em um espaço confinado.
Explicar que para trabalhar em condições seguras no espaço confinado, o nível de oxigênio 
deve variar entre 19,5% e 22,5%.
Apresentar os sintomas e os problemas ocasionados em um espaço confinado cujo nível de 
oxigênio varie entre:
 » 15% e 19% – o nível de produção do empregado apresenta uma queda. 
Sua coordenação é comprometida e os primeiros sintomas aparecem.
 » 12% e 14% – o empregado apresenta poder de julgamento falho e tem sua 
respiração acelerada.
 » 10% e 12% – a respiração aumenta ainda mais e os lábios começam a ficar roxos.
 » 8% e 10% – o empregado apresenta os seguintes sintomas: náusea, falha mental, 
desmaio, perda de consciência e vômito.
34Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
 » 6% e 8% – caso o empregado permaneça em um ambiente com este nível de oxigênio 
por mais de seis minutos pode vir a óbito.
 » 4% e 6% – o empregado pode entrar em coma e vir a óbito.
Apresentar as características de uma atmosfera inflamável.
35Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar sobre as características de uma atmosfera explosiva.
Comentar que, neste tipo de área, onde são encontradas inúmeras instalações, devem ser 
tomadas precauções especiais para a construção, montagem, instalação e utilização de 
instalações e equipamentos elétricos, uma vez que o aquecimento acima de certos limites e 
os eventuais centelhamentos podem inflamar a atmosfera explosiva.
36Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Área Classificada
Explicar que área classificada é o local no qual uma atmosfera potencialmente explosiva está 
presente ou sua ocorrência é provável de acontecer. Essas áreas perigosas são classificadas 
em zonas com base na frequência, na duração e na natureza do risco. 
Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases ou vapores são definidas as 
"zonas" 0, 1 e 2. 
As áreas perigosas são classificadas também de acordo com a probabilidade do perigo.
37Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar sobre cada uma das zonas:
 » Zona 0 – área onde uma mistura explosiva ar/gás está presente por longos períodos. 
Exemplos: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em tanques, 
entre outros.
 » Zona 1 – área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal. 
Exemplos: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, mesa rotativa, respeito de 
equipamento de processo, entre outros.
 » Zona 2 – área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições 
normais de operação. Exemplos: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para 
líquidos ou gases inflamáveis.
38Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar aos participantes que os ambientes onde podem ocorrer presenças de produtos 
inflamáveis são definidos em três classes, considerando o estado em que se apresentam 
esses produtos. 
A classe ou grupo relaciona-se com o tipo de substância que pode estar presente 
naquela atmosfera.
Apresentar cada uma das classes e suas características.
39Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Informar que, em áreas classificadas, os equipamentos mecânicos e máquinas devem ser 
construídos e instalados de modo a prevenir o risco de ignição a partir do centelhamento, 
que ocorre devido à formação de eletricidade estática ou fricção entre partes móveis e a 
partir de pontos quentes de partes expostas.
São exemplos de fontes de ignição:
 » solda elétrica;
 » ferramentas que produzem faísca (ponteiro, esmeril, furadeira, martelo, britadeira, 
entre outros);
 » solda maçarico;
 » aparelhos elétricos ou eletrônicos (rádios, celulares, entre outros);
 » descarga eletrostática.
40Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Ressaltar que em áreas classificadas devem ser utilizadas somente equipamentoselétricos 
especialmente fabricados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.
Equipamentos de proteção
41Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar os equipamentos de proteção coletiva utilizados em espaços confinados. São 
eles: Arco filtro, Exaustor/insuflador e Venturi.
 
Explicar o que é e qual é a utilidade do Sistema de Arco Filtro.
Comentar sobre os itens obrigatórios que devem estar presentes no Sistema de Arco Filtro.
42Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar as funções do Exaustor/Insuflador.
Falar sobre a função e utilização do Venturi.
43Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar o conceito de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
Apresentar aos participantes o vídeo sobre equipamentos de segurança. Pedir para que eles 
destaquem os pontos principais.
44Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Práticas seguras em espaços confinados
Apresentar aos participantes práticas seguras que minimizam e/ou evitam acidentes nos 
espaços confinados.
Explicar que para reduzir a contaminação, deve-se remover as substâncias contaminantes 
por meio de processos de lavagem, que podem ser simples ou mais complexos
Normalmente são usados processos fechados, evitando o lançamento de resíduos para 
a atmosfera.
45Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar que o procedimento purga ou inertização evita uma atmosfera potencialmente 
explosiva no interior dos espaços confinados por meio do deslocamento dos gases por um 
fluído inerte.
Existem dois modos em que a purga pode ser empregada.
 » Purga por uso de gás inerte:
Neste tipo de procedimento utiliza-se dióxido de carbono ou nitrogênio, por exemplo. O 
resultado é uma atmosfera não combustível, porém com deficiência de oxigênio. Deve-se 
tomar o cuidado para evitar a formação de eletricidade estática, além de implementar o 
processo de ventilação logo em seguida.
 » Purga por uso de vapor:
Esse tipo de purga é usado em espaços que contenham contaminantes com baixo ponto 
de temperatura e hidrocarbonetos mais pesados, como solventes, diesel e outros produtos 
derivados do petróleo.
46Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Ressaltar que, embora ajude a reduzir os riscos causados por gases e vapores perigosos, a 
purga também pode criar novos riscos, como deficiência ou enriquecimento de oxigênio, 
por exemplo. Por isso, deve ser sempre seguida do processo de ventilação.
Explicar o processo de ventilação e exaustão, ressaltando os seus benefícios.
47Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Comentar que a ventilação pode ser:
 » Natural: quando utiliza corrente de ar natural.
 » Mecânica: quando utiliza meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos 
espaços confinados.
A partir desta tela, você irá apresentar aos participantes os tipos de ventilação.
Explicar como ocorre o processo do sistema de ventilação de gases mais pesados que o ar 
por exaustão.
48Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Mostrar como ocorre o sistema de ventilação de gases mais leves que o ar por exaustão.
Falar para os participantes sobre como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por 
Exaustão Correção de Curto-circuito de Ar em espaços confinados por meio da instalação 
de mangote flexível.
49Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Exaustão Correção 
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados por meio da mudança na localização do 
ventilador exaustor.
Mostrar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Insuflação Correção 
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados pela instalação de mangotes flexíveis.
50Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar sobre como deve ocorrer a ventilação local exaustora em espaços confinados e controle 
dos fumos de solda na fonte contaminante.
Apresentar o sistema de ventilação por insuflação com aberturas adicionais.
51Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Para introduzir o conteúdo sobre Sistema de Comunicação, fale sobre os desafios que os 
empregados enfrentam para se comunicar em espaços confinados.
Explicar aos participantes que a comunicação em atividades realizadas nos espaços 
confinados é importante, pois não só facilita o trabalho em si como permite ao vigia 
acompanhar os trabalhos em suas condições físicas e psicológicas. 
52Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Além disso, é essencial para que o vigia possa alertar os trabalhadores sobre qualquer 
condição de perigo ou necessidade de retirada.
Apresentar aos participantes os principais meios de comunicação utilizados durante a 
execução de atividades em espaços confinados.
Falar sobre cada um dos tipos de comunicação: visual, verbal e por rádio.
53Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Ressaltar que a comunicação por rádio é a mais utilizada nas atividades em 
espaços confinados e que os rádios devem ser à prova de explosão.
Explicar que a entrada em espaços confinados exige uma autorização ou liberação especial, 
a chamada Permissão de Trabalho – PT.
A PT é fornecida por um supervisor de entrada qualificado e capacitado, após testes 
atmosféricos por ele executados, para verificar os riscos presentes e tomar as medidas de 
segurança necessárias. O serviço a ser executado deve ser acompanhado por um vigia.
A Permissão de Trabalho é também um meio de comunicação entre a gerência de 
planta/instalação, supervisores de planta, operadores e aqueles que realizam o trabalho.
A emissão da PT deve atender aos requisitos da Instrução para Permissão de Trabalho – 
INS-0038-G e da Norma Regulamentadora – NR-33.
Ressaltar que a Permissão de Trabalho é o termo utilizado internamente pela Vale. A Norma 
Regulamentadora NR-33 utiliza o termo Permissão de Entrada e Trabalho – PET.
54Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Reforçar que é proibida a entrada e a realização de qualquer atividade em espaços 
confinados sem a emissão da Permissão de Trabalho e sem a prévia capacitação 
do trabalhador.
A PT é válida somente para cada entrada.
55Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar que para a Permissão de Trabalho ser emitida, alguns critérios devem ser 
considerados. Apresentar cada um desses critérios.
Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais 
para a emissão da Permissão de Trabalho.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
56Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar que antes de entrar nos espaços confinados, é necessário analisar alguns parâmetros 
para certificar-se de que o local está com o nível de proteção adequado.
Apresentar quais são esses parâmetros, ressaltando seus pontos de atenção:
 » pressão;
 » exposição ao calor;
 » concentração de oxigênio;
 » concentração de agentes químicos tóxicos;
 » limite de explosividade;
 » condições estruturais;
 » possíveis interferências. 
Atividade
Convide a turma a participar de uma atividade sobre os riscos atmosféricos.
São seis questões nas quais os participantes deverão dizer qual ambiente atmosférico 
corresponde ao risco que está sendo apresentado no slide.
57Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Você deve apresentar uma questão por vez, disponibilizando um minuto para que eles 
possam pensar e responder.
Em seguida, apresente a resposta correta.
Faça considerações com base nos erros e acertos dos participantes. Caso necessário, retome 
novamente a parte do conteúdo que eles ainda tenham dúvidas.
Feedback
Gabarito:
1. Atmosfera com deficiência de oxigênio.
2. Atmosfera com enriquecimentode oxigênio.
3. Atmosfera inflamável.
4. Atmosfera explosiva (área classificada).
5. Atmosfera tóxica.
6. Atmosfera IPVS.
Equipamentos para 
Controle de Riscos3
59Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos
Nesta unidade, você irá apresentar os meios e equipamentos utilizados para controlar os 
riscos existentes nos espaços confinados.
Medição de gases
60Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar aos participantes que, em função dos riscos atmosféricos muitas vezes passarem 
despercebidos por não terem odor ou não serem visíveis, é necessário realizar testes do ar 
interno para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e 
vapores tóxicos e inflamáveis. Essas medições devem ser realizadas antes e durante a 
realização dos trabalhos, por existir a possibilidade dos ambientes sofrerem variações.
A Administração da Segurança e Saúde Ocupacional – OSHA recomenda que seja feito um 
teste a cada 1,20 m de profundidade.
Ressaltar que, durante as medições, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado.
Informar que o teste de ar interno deve ser executado na seguinte sequência:
1. É necessário avaliar, primeiramente ou simultaneamente, a concentração de oxigênio, 
pois alguns equipamentos portáteis de monitoramento de gases podem dar uma leitura 
errada de inflamabilidade em atmosferas com concentração inadequada de oxigênio.
2. Em seguida, deve-se analisar a concentração de gases ou vapores inflamáveis.
3. Por fim, deve-se avaliar outros contaminantes tóxicos do ar.
61Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Ressaltar que a medição de gases deve ser realizada antes da entrada e durante a realização 
do trabalho no espaço confinado.
É importante testar o ar em vários níveis para assegurar que todo o espaço de trabalho 
esteja seguro.
62Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar os equipamentos utilizados para a medição de gases nos espaços confinados:
 » oxímetro;
 » explosímetro;
 » detector de gases fixos;
 » detector de multigases.
Informar que os equipamentos para monitoramento de gases devem passar por calibração 
uma vez por ano ou quando ocorrer uma das seguintes situações:
 » prazo expirado;
 » degradação dos sensores ou perda dos componentes eletrônicos;
 » exposição a condições ambientais extremas (alta/baixa temperatura, umidade e altos 
níveis de partículas em suspensão);
 » exposição a altas concentrações de gases e vapores, exposição intensa dos sensores a 
gases tóxicos, corrosivos e a vapores de solventes;
 » queda do equipamento;
 » orientações do fabricante.
63Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Exemplo de trabalho em espaço confinado
 
 
 
Apresentar o exemplo de trabalho em espaço confinado e falar sobre a importância da 
utilização dos equipamentos de segurança e acessórios, de acordo com a atividade a 
ser desenvolvida.
Dizer que tanto na entrada , como durante o trabalho e na saída há a necessidade da 
presença do vigia fora do espaço confinado.
Ressaltar a importância da medição de gases e da comunicação entre os trabalhadores.
64Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Cartoon
Apresentar o cartoon, destacando os principais pontos:
 » Os espaços confinados devem ser identificados, isolados e sinalizados para evitar a 
entrada de pessoas não autorizadas.
 » Antes de iniciar as atividades em espaço confinado, é necessário proceder à avaliação e 
controle dos riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
 » É fundamental testar os equipamentos de medição antes de cada utilização.
 » A atmosfera nos espaços confinados deve ser monitorada continuamente. Durante a 
medição, devem ser recolhidas amostras em, pelo menos, três pontos ou níveis: topo, 
meio e fundo.
Reforçar que, embora a situação tenha sido tratada de maneira mais leve e engraçada, 
esses fatos podem acontecer (ou já aconteceram) e precisam ser tratados de modo sério e 
com reponsabilidade. 
65Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Jogo de Perguntas
Dividir a turma em dois grupos e distribuir folhas em branco e lápis ou canetas. Em seguida, 
ler a pergunta no PPT e apresentar as três opções de resposta. Peça para um representante 
de cada grupo escrever no papel a resposta correta.
Disponibilizar um minuto para que os grupos discutam entre si e escolham a resposta.
Após terminarem, peça para os grupos apresentarem a resposta escolhida.
Logo após, apresente o gabarito e sinalize em um placar o(s) grupo(s) que acertou 
(acertaram) a resposta.
Parabenize, ao final, o grupo que mais acertou as perguntas sem desmerecer o que 
não acertou.
Feedback
 » Pergunta 1 – resposta correta: letra B.
 » Pergunta 2 – resposta correta: letra C.
 » Pergunta 3 – resposta correta: letra C.
 » Pergunta 4 – resposta correta: letra B.
 » Pergunta 5 – resposta correta: letra C.
Programa de 
Proteção Respiratória4
67Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória
Explicar aos participantes o que é o Programa de Proteção Respiratória, destacando 
o seu objetivo, quando e onde se aplica, além de apresentar as responsabilidades do 
administrador na implementação do programa.
68Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Ressaltar que o empregador, o serviço médico e o empregado, todos têm responsabilidades 
específicas para garantir o cumprimento do Programa de Proteção Respiratória.
Informar que devem existir procedimentos operacionais escritos envolvendo o uso 
dos respiradores.
69Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Explicar que para a seleção dos respiradores, alguns fatores devem ser considerados:
 » atividade do usuário;
 » condições do uso do respirador;
 » localização da área de risco;
 » características e limitações dos respiradores;
 » características da tarefa.
Reforçar que só devem ser usados respiradores com Certificado de Aprovação emitido pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego.
70Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Falar que o supervisor, os usuários, a pessoa que distribui o respirador e as equipes de 
emergências e salvamento devem receber treinamento adequado e reciclagem periódica.
Explicar que todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido a um ensaio 
de vedação, para selecionar o respirador que melhor se ajusta ao seu rosto.
71Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais 
para o Programa de Proteção Respiratória.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Legislação de 
Segurança e Saúde 
no Trabalho5
73Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho
Explicar para os participantes a existência e a importância do cumprimento da legislação 
brasileira, instrução Vale e procedimento local para que as atividades em espaços confinados 
sejam realizadas com segurança.
Reforçar que eles devem sempre zelar pela saúde e segurança, própria e das outras pessoas.
74Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
A partir deste slide, você deve apresentar as responsabilidades dos três profissionais 
presentes nas atividades em espaços confinados: supervisor de entrada, trabalhador 
autorizado e vigia.
Destacar as responsabilidades do supervisor de entrada.
75Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Informar que ele pode também desempenhar a função de vigia.
Falar sobre as responsabilidades do trabalhador autorizado.Apresentar as responsabilidades do vigia.
76Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Destacar que o Vigia não pode realizar outras tarefas que possam comprometer seu dever 
principal, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
Explicar que para qualquer trabalho realizado em espaços confinados deve ocorrer, antes, 
uma análise de risco.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados 
deve ser determinado conforme a análise de risco.
77Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Reforçar a importância de manter os exames periódicos em dia.
Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais 
para espaços confinados.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Noções 
de Resgate6
79Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 6 – Noções de Resgate
Explicar que todo trabalho executado em espaço confinado é uma atividade operacional das 
mais perigosas, em função dos riscos ambientais que podem existir nesses locais. 
As atividades no interior desses locais são consideradas mais perigosas do que as realizadas 
no ambiente externo. Por isso, em todos os trabalhos em espaços confinados de riscos deve 
haver uma equipe preparada para prestar auxílio em quaisquer tipos de emergência.
Os profissionais que atuam na prestação de resgate devem ter cursos e treinamentos 
específicos para cada tipo de espaço confinado no qual é realizado a atividade. Por exemplo, 
um resgate em minas ou galerias é diferente de outro em estruturas elevadas ou em 
trabalhos subaquáticos.
80Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar os equipamentos utilizados no resgate, a começar pelo guincho.
Falar sobre o equipamento tripé.
81Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Apresentar o equipamento monopé.
Primeiros 
Socorros7
83Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 7 – Primeiros Socorros
Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais 
sobre primeiros socorros.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Conclusão8
85Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Unidade 8 – Conclusão
Apresentar o vídeo sobre espaços confinados, o qual retoma todo o conteúdo abordado no 
treinamento. Peça para os participantes destacarem os pontos principais.
Atividade Final 
(anexos)
87Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Atividade Final (anexos)
Instruções
Convidar a turma a testar os seus conhecimentos sobre as responsabilidades dos 
profissionais envolvidos nas atividades realizadas em espaços confinados. 
Para isso, você deve imprimir três cópias das cartas com responsabilidades e disponibilizá-las 
em um local da sala.
Em seguida, você deve dividir a turma em três grupos. Informar aos participantes que cada 
grupo irá representar um dos três perfis de empregados: supervisor de entrada, vigia e 
trabalhador autorizado.
Pedir para cada grupo escolher as cartas que eles consideram ser de responsabilidade do 
perfil que está representando.
Disponibilizar dez minutos para que os grupos discutam entre si e selecionem as cartas.
Depois que todos terminarem, apresente a resposta correta no PPT.
Atenção!
Caso não seja possível imprimir as cartas, você deve dividir a turma e mostrar, no PPT, as cartas 
com as responsabilidades, pedindo para cada grupo dizer a qual empregado correspondem.
88Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Feedback
Supervisor de entrada
 » Emitir a Permissão de Trabalho antes do início das atividades.
 » Executar os testes e conferir os equipamentos de medição e monitoramento.
 » Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.
 » Conferir os procedimentos contidos na Permissão de Trabalho.
 » Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os 
meios para acioná-los estejam operantes.
 » Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário.
 » Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços. 
Vigia
 » Permanecer fora do espaço confinado, próximo da entrada, em contato permanente 
com os trabalhadores autorizados.
 » Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.
 » Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública 
ou privada, quando necessário.
 » Operar os equipamentos para acesso de pessoas ao espaço confinado.
 » Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os 
trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas.
 » Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no 
espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.
 » Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de 
alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou 
quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por 
outro vigia. 
Trabalhador autorizado
 » Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.
 » Realizar atividades em espaço confinado somente se estiver capacitado e autorizado.
 » Somente adentrar em espaço confinado quando autorizado pelo supervisor de entrada.
 » Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas 
não autorizadas.
 » Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua segurança 
e saúde ou de terceiros.
 » Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos 
espaços confinados.
 » Utilizar adequadamente os EPI e EPC para trabalho em espaços confinados.
89Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Pergunte à turma se alguém ainda possui alguma dúvida sobre o conteúdo. Faça as 
considerações sobre tudo o que foi levantado.
Dinâmica de Encerramento
Faça uma dinâmica de fechamento de acordo com o banco de dinâmicas em anexo.
Antes de terminar o treinamento:
 » Faça um breve resumo de tudo que foi falado. 
 » Verifique se todas as expectativas foram atendidas. 
 » Certifique-se de que as dúvidas foram todas sanadas. 
 » Agradeça a atenção e a participação de todos. 
 
Informe que as dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail 
apoio.saude.seguranca@vale.com
Anexos
91Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Dinâmicas de 
Abertura e 
Encerramento
Dinâmica: Quebra-gelo
Aplicação: Dinâmica de abertura.
Objetivo: Estimular a participação do grupo, levando as pessoas a se conhecerem. 
Material: Folha de papel e caneta para cada participante. Fita adesiva ou alfinetes. 
Duração: 20 minutos. 
Instruções: Distribua uma caneta e uma folha de papel para cada participante com as 
palavras “Eu sou...” escritas na parte superior dela. Informe que eles dispõem de 10 minutos 
para escrever 10 respostas que completem a frase. 
Sugestão: Outras frases podem ser usadas, como “Eu quero ser...” ou “Dez coisas de que não 
gosto em mim mesmo”. 
Em seguida, peça aos participantes que prendam a folha de papel na parte da frente de suas 
camisas ou blusas e circulem no ambiente, lendo as respostas dos demais. Essa fase deverá 
ocorrer em silêncio. 
Após os 10 minutos, os participantes serão solicitados a conversar com as pessoas cujas 
respostas acharam mais interessantes ou a fazer qualquer pergunta que lhes tenha ocorrido 
enquanto liam as respostas nas folhas. Assim, terão oportunidade de conhecerem uns 
aos outros. 
Feedback: Explicar aos participantes a importância de se conhecerem para trabalharem 
em grupo. Ao se conhecerem melhor, o trabalho em grupo se torna mais agradável, 
descontraído, sem o estranhamento inicial comum de acontecer. Comente que, quando 
sabemos o perfil das pessoasda nossa equipe, encontrar soluções e trocar ideias de 
melhorias no ambiente de trabalho torna-se mais fácil.
Além disso, é uma excelente oportunidade para compartilhar experiências, informações e 
aumentar a nossa rede de contatos.
92Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Dinâmica: O que você vê? 
Aplicação: Sensibilização/apresentação/descontração. 
Objetivo: Debater sobre como enxergamos as coisas de formas diferentes e como podemos 
melhorar nossa percepção a partir desse novo olhar. 
Material: Figura de uma “mulher velha/mulher jovem”. 
Duração: 15 minutos. 
Instruções: Mostre a figura aos participantes e sugira que a olhem por alguns segundos. 
Pergunte sobre o que eles estão vendo: se estão identificando a imagem de uma mulher 
velha ou de uma mulher jovem. 
Peça para que levantem a mão somente aqueles que conseguem enxergar apenas a mulher 
velha e a seguir, que levantem a mão os que conseguem enxergar somente a mulher jovem. 
Finalmente, peça para que levantem a mão os que conseguem ver tanto a mulher nova 
quanto a velha. 
Localize cada uma das imagens com a colaboração do grupo. 
Feedback: Explique aos participantes que as pessoas têm visões e percepções diferentes sobre a 
mesma coisa e que não necessariamente estão erradas por verem as coisas por outra ótica. 
Saber respeitar a opinião do outro é importante para o desenvolvimento do trabalho em grupo.
Dinâmica: Balão bol 
Aplicação: Preparação de trabalho de grupo/apresentação. 
Objetivo: Estimular a participação em diversos processos de tomada de decisão. 
Material: Um pacote de balão de ar (balão de festa). 
Duração: 30 minutos.
Instruções: Informe ao grupo que eles vão participar de um jogo chamado Balão bol e que, 
para isso, serão divididos em duas equipes. As equipes decidirão onde serão os gols e os 
seus respectivos lados e, em seguida, serão distribuídos tantos balões pelos grupos quanto 
forem necessários. Os grupos irão inflar os balões. 
Inicie o jogo informando que o objetivo é fazer tantos gols quanto forem possíveis no tempo 
regulamentar e vencerá aquele que fizer o maior número de gols. 
Uma discussão deve ser promovida ao final da dinâmica para que o grupo avalie se houve 
um trabalho de equipe, se houve um objetivo comum e se foi alinhada uma estratégia para 
fazer o maior número de gols. 
Pontos para discussão: o trabalho em equipe foi usado com eficácia? Por quê? Por que não foi? 
Feedback: Explicar a importância do trabalho em equipe e de como as atividades 
desenvolvidas por uma equipe coesa podem trazer resultados mais satisfatórios. 
93Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Dinâmica: Dobrando papéis 
Aplicação: Sensibilização/reflexão/apresentação. 
Objetivo: Constatar que instruções/comandos são interpretados de formas diferentes por 
pessoas diferentes. 
Material: Uma folha de papel A4 para cada participante. 
Duração: 20 minutos. 
Instruções: Dê a cada participante uma folha de papel A4. 
Em seguida, peça-lhes que fechem os olhos e sigam apenas as instruções dadas. Informe 
que não devem fazer qualquer pergunta durante esta fase. 
Solicite que os participantes fechem os olhos; dobrem, primeiro, a folha ao meio e a seguir, 
dobrem novamente ao meio. Continuem dobrando ao meio ainda mais uma vez. Em 
seguida, informe que agora deverão rasgar um pedaço do canto direito, virar a folha e rasgar 
um pedaço do canto esquerdo. 
Peça então que os membros do grupo abram os olhos e desdobrem suas folhas. Será verificado 
que cada um interpretou a instrução de uma forma, o que gerou diferentes resultados. 
Deve ficar claro que o resultado final alcançado pelos participantes não foi o mesmo para todos. 
Feedback: O resultado conduz o grupo a uma discussão sobre como cada um interpreta 
diferentemente os comandos dados. Enfatizar as diferentes formas que podemos utilizar para 
melhorar nossas habilidades de comunicação: linguagem clara, comandos diretos e frases curtas.
Dinâmica: Que objetivo é este? 
Aplicação: Sensibilização/apresentação/desenvolvimento. 
Objetivo: Verificar as diferentes maneiras que cada um tem ao se deparar com um processo 
de mudança e as dificuldades na aceitação do outro. 
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada participante. 
Duração: 15 minutos. 
Instruções: Peça aos participantes que pensem em um objeto que tenham em algum lugar 
de suas casas. Feito isso, eles devem desenhá-lo usando a mão que, normalmente, não 
utilizam para escrever. 
Diga-lhes que, em silêncio, deem seu desenho para a pessoa sentada ao lado. Essa pessoa deve 
adivinhar o que o desenho representa e escrever o nome do objeto, sem emitir juízo de valor. 
Depois que cada desenho tiver sido identificado, deve ser devolvido a quem o fez. 
94Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Feedback: Relacione a dinâmica ao tema da mudança. Explique que, ao fazer o desenho 
com a mão que normalmente não se usa para tal tarefa, um desconforto foi causado. Fale 
sobre como as pessoas normalmente ficam inseguras com o resultado obtido e como devem 
aceitar as dificuldades do outro. 
Questione o grupo sobre quem se sentiu desconfortável com a mudança e como ela pode 
ser encarada. 
Dinâmica: Teia de aranha 
Aplicação: Fechamento e/ou avaliação de um segmento do curso. 
Objetivo: Criar mensagens finais para todo o grupo. 
Material: Uma bola grande de lã ou barbante. 
Duração: 40 minutos. 
Instruções: Solicite que os participantes se levantem e formem um círculo apertado. 
Em seguida, inicie a dinâmica, dizendo o que aprendeu e o que espera que aconteça no 
futuro com base nas informações transmitidas. Depois de dizer o que queria, segure a ponta 
do fio e jogue a bola para um participante do outro lado e assim a teia começa a ser criada. 
Quem pegar a bola dá uma mensagem final aos demais participantes do grupo, jogando-a, 
depois, para outra pessoa e continua a segurar o fio. 
Este processo deve continuar até que todos os participantes tenham a oportunidade de falar. 
No final, todos devem estar segurando o fio. Observe que foi formado algo similar a uma teia 
de aranha. 
Feedback: Com esta atividade, todos poderão falar algo sobre o treinamento, dando assim 
um feedback final. Finalize dando o feedback sobre o treinamento.
Dinâmica: Instrução 
Aplicação: Sensibilização/desenvolvimento/apresentação. 
Objetivo: Refletir, de forma simples, como uma mesma instrução pode ser entendida de 
maneiras diferentes. 
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada um. 
Duração: 30 minutos. 
95Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Instruções: Entregue uma folha em branco e uma caneta para cada participante e, em 
seguida, escolha aquele que deverá dar as seguintes instruções: 
Solicite que cada um desenhe uma casa na parte inferior do papel e, na parte superior, peça 
que desenhem um sol e nuvens. Continuando, os participantes deverão desenhar uma 
pessoa do lado direito da casa e uma árvore do lado esquerdo. 
Peça para que cada um mostre o seu desenho. Questione o motivo de os desenhos não 
serem iguais, ainda que a instrução dada tenha sido a mesma.
Feedback: Explique para os participantes que a forma como é feita a comunicação é muito 
importante, pois mesmo dando uma única instrução a todos, cada um entende de uma 
forma. Assim, toda comunicação deve ser clara e objetiva, evitando ruídos. Debater com os 
participantes sobre uma forma de comunicação que julguem mais eficiente. 
Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento 
Aplicação: Apresentação/integração. 
Objetivo: Apresentar os integrantes de um grupo de forma descontraída. 
Material: Papel em branco e caneta para cada participante. 
Duração: 30 minutos. 
Instruções: Solicite que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor 
e de um instrumento musical com o qual se identifica. 
Após todos escreverem, recolha e junte todos os papéis em uma caixa, misturando-ose 
redistribuindo-os entre os participantes. 
Em seguida, solicite que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é o dono do papel 
que tirou. Se acertar, deverá explicar como chegou a essa conclusão. Se errar, continuará 
com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar. 
Feedback: Explique que a dinâmica possibilita a apresentação dos participantes de uma forma 
lúdica e que também ajuda a conhecer um pouco sobre a pessoa a partir de suas preferências.
Dinâmica: Nome e qualidade 
Aplicação: Apresentação do grupo. 
Objetivo: Provocar a interação entre os participantes do grupo de forma lúdica. 
Material: Não necessita de material.
Duração: 40 minutos. 
Instruções: Coloque o grupo sentado, em círculo. 
96Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Inicie dizendo em voz alta o seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir. 
Cada participante, na sequência, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na 
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade. 
Feedback: O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúdica como chamar os 
participantes do grupo pelo nome, identificando uma qualidade. Destacar a necessidade 
de ter atenção, pois sem isso não se atingirá o objetivo da dinâmica. Fazer um link com o 
“saber escutar”. 
Dinâmica: Informações pessoais 
Aplicação: Sensibilização/apresentação. 
Objetivo: Compreender a importância de não se rotular uma pessoa pela sua aparência. 
Material: Uma folha em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 40 minutos. 
Instruções: Peça para que cada participante complete em uma folha as seguintes questões. 
Quando estou em casa gosto de: 
O estilo musical de que mais gosto é: 
Quando estou de férias gosto de: 
Uma das minhas funções na empresa é: 
Informe aos participantes para que não coloquem o nome na folha. 
Após completarem as frases, recolha os papéis e distribua de forma aleatória entre os 
participantes, tomando o cuidado de não entregar o papel ao próprio dono. 
Solicite que cada um leia as características escritas no papel que recebeu e tente adivinhar 
de quem são. 
Se acertar, passe ao próximo. Se errar, peça para a pessoa do papel se identificar e inicie 
novamente a dinâmica. 
Feedback: Esta dinâmica demonstra como podemos, mesmo sem querer, correr o risco de 
rotular as pessoas pelas suas preferências.
Dinâmica: Jogo das aparências 
Aplicação: Sensibilização/apresentação. 
97Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem 
na comunicação. 
Material: Um balão vazio e um pedaço de papel em branco para cada participante. 
Duração: 40 minutos. 
Instruções: Entregue um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada 
um dos participantes. 
Cada pessoa deverá escrever no papel 3 (três) características pessoais, de maneira que, a 
partir dessas características, ela possa ser identificada pelos outros participantes. 
A seguir, os participantes deverão dobrar o papel e colocá-lo dentro do balão. 
Quando todos os balões estiverem cheios, deverão ser jogados todos para cima, ao mesmo 
tempo e cada um deve pegar o balão que estiver na sua frente e estourá-lo. 
Finalmente, cada participante deverá ler o papel que encontrar dentro do balão e tentar 
identificar a pessoa que apresenta as características descritas. 
Feedback: Refletir sobre como podemos nos enganar ao rotularmos uma pessoa 
simplesmente pela sua aparência. Desfazer os estereótipos para que isso também não 
interfira na comunicação é fundamental.
Dinâmica: Pessoalmente 
Aplicação: Dinâmica de encerramento.
Objetivo: Avaliar o treinamento sob a ótica do que acharam do treinamento e do que 
ganharam com ele.
Material: Nenhum. 
Duração: 20 minutos. 
Instruções: Peça para o grupo se dividir em pares. Solicite às duplas que completem 
a seguinte afirmativa para seus parceiros: “Pessoalmente, uma coisa que ganhei com a 
participação neste programa de treinamento foi...” 
Depois que os participantes tiverem respondido um ao outro, solicite que, aqueles que 
quiserem, exponham a resposta para o restante do grupo. 
Feedback: Informe que essa dinâmica pode ser aplicada para finalizar e/ou avaliar o 
treinamento em que são identificados os pontos positivos e/ou negativos.
Plano de Aula
99Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Plano de Aula
Carga horária: 
40 horas.
Recursos:
 » projetor;
 » folhas de papel em rolo, flip chart e caneta tipo pilot;
 » folhas de papel A4 e caneta;
 » avaliação de reação;
 » lista de presença.
Duração Duração Acumulada Atividade
PRIMEIRO DIA
10min 10min Rota de Fuga
10min 20min Apresentação do Instrutor
30min 50min Dinâmica de Abertura
20min 1h10 Vídeo dos Valores Vale
1h20 2h30 Unidade 1 – Conceitos Gerais: Identificação de espaços confinados
10min 2h40 PAUSA
50min 3h30 Unidade 1 – Conceitos Gerais: Exemplos de espaços confinados típicos
100Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Duração Duração Acumulada Atividade
30min 4h Unidade 1 – Conceitos Gerais: Sinalização e isolamento
2h 6h Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Riscos associados
10min 6h10 PAUSA
1h20 7h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Riscos associados – continuação
30min 8h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas
SEGUNDO DIA
30min 8h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior
2h 10h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Área classificada
10min 10h40 Pausa
40min 11h20 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Equipamentos de proteção
2h50 14h10 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Práticas seguras em espaços confinados
10min 14h20 Pausa
40min 15h
Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e 
Controle de Riscos: Práticas seguras em espaços 
confinados – Continuação
30min 15h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Atividade
30min 16h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas
101Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Duração Duração Acumulada Atividade
TERCEIRO DIA
30min 16h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior
2h 18h30 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Medição de gases
10min 18h40 Pausa
40min 19h20 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Cartoon
30min 19h50 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Jogo de Perguntas
1h 20h50 Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória
1h20 22h10 Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho
10min 22h20 Pausa
1h10 23h30 Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho – Continuação
30min 24h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas
QUARTO DIA
30min 24h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior
2h 26h Unidade 6 – Noções de Resgate
10min 26h40 Pausa
102Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor
Duração Duração Acumulada Atividade
3h30 30h10 Unidade 6 – Noções de Resgate – Continuação
10min 30h20 Pausa
40min 31h Unidade 8 – Conclusão
30min 31h30 Atividade Final
30min 32h Dinâmica de Encerramento
QUINTO DIA
 8h 40h Unidade 7 – Primeiros Socorros

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