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Revisão
BRB
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................................................4
JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................................................................................... 4
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 6
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 7
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................................................9
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 9
AGENTES PÚBLICOS ..................................................................................................................................................................... 10
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................................................................................................................... 11
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 11
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 13
DIREITO CIVIL ............................................................................................................................................14
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 14
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 17
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 21
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ..................................................................................................................22
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ..................................................................................................................................................... 22
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 25
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 28
DIREITO TRIBUTÁRIO ..............................................................................................................................29
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 29
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 33
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 35
DIREITO ECONÔMICO ..............................................................................................................................36
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 36
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 40
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 42
DIREITO DO TRABALHO ..........................................................................................................................42
JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................................................................................... 42
SÚMULAS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS ............................................................................................................... 45
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 47
SUMÁRIO
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Revisão
BRB
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................................................54
JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................................................................................... 54
SÚMULAS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS ............................................................................................................... 56
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 57
DIREITO DO CONSUMIDOR ....................................................................................................................61
LEGISLAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 61
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO............................................................................................................................................ 82
SÚMULA ............................................................................................................................................................................................ 93
DIREITO EMPRESARIAL ..........................................................................................................................94
CÓDIGO CIVIL ................................................................................................................................................................................... 94
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 106
DIREITO PENAL........................................................................................................................................107
SÚMULAS .......................................................................................................................................................................................... 109
JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................................................................................... 110
LEI ORGÂNICA DO DF (LODF) .................................................................................................................113
DISPOSITIVOSPRINCIPAIS DA LODF ...................................................................................................................................... 113
JURISPRUDÊNCIA DO CONSELHO ESPECIAL DO TJDFT ACERCA DA LODF ............................................................ 117
SÚMULAS CONEXAS COM A LODF .......................................................................................................................................... 121
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BRB
DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR RESPONSÁVEL: LUCIANO DUTRA
JURISPRUDÊNCIA
01
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou, em parte, medida cautelar na 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.624 para afirmar que a exigência de autoriza-
ção legislativa não se aplica à venda do controle das subsidiárias e controladas de empresas 
públicas e sociedades de economia mista. Na hipótese, segundo decidiu a Corte, a operação 
pode ser realizada sem necessidade de licitação, desde que siga procedimento que observe 
os princípios da administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal (CF), 
respeitada sempre a exigência de competitividade. A Corte firmou, contudo, a necessidade de 
autorização legislativa e processo licitatório para alienação das empresas-matrizes. O resul-
tado, por maioria, foi alcançando a partir do voto médio, entendimento que representa um 
meio termo entre os votos apresentados no julgamento.
02
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou tese de repercussão geral sobre a 
matéria constitucional contida no Recurso Extraordinário (RE) 855178 no sentido de que há 
responsabilidade solidária de entes federados para o fornecimento de medicamentos e trata-
mentos de saúde. Com a fixação da tese, a Corte reafirmou sua jurisprudência sobre o tema. 
O texto, aprovado por maioria dos votos, diz o seguinte: “Os entes da federação, em decor-
rência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais 
na área da saúde e, diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, 
compete à autoridade judicial direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de 
competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro”.
03
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Estado não pode ser obri-
gado a fornecer medicamento experimental ou sem registro na Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa), salvo em casos excepcionais. A decisão foi tomada, por maioria de votos, 
no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 657718, com repercussão geral reconhecida, 
de relatoria do ministro Marco Aurélio.
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BRB
04
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou a tese de repercussão geral no 
Recurso Extraordinário (RE) 1054110, no qual o Tribunal julgou inconstitucional a proibição 
ou restrição, por meio de lei municipal, do transporte individual de passageiro por motoristas 
cadastrados em aplicativos. O tema também foi objeto de julgamento na Arguição de Descum-
primento de Preceito Fundamental (ADPF) 449. A tese proposta pelo relator do RE, ministro 
Luís Roberto Barroso (relator), e aprovada pelo Plenário foi a seguinte: 1 – A proibição ou 
restrição da atividade de transporte privado individual por motorista cadastrado em aplicativo 
é inconstitucional, por violação aos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência. 2 – No 
exercício de sua competência para a regulamentação e fiscalização do transporte privado indi-
vidual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros 
fixados pelo legislador federal (Constituição Federal, artigo 22, inciso XI).
05
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do Recurso Extraor-
dinário (RE) 601182, com repercussão geral reconhecida. Por maioria dos votos, os ministros 
fixaram entendimento de que a suspensão de direitos políticos nos casos de condenação cri-
minal transitada em julgado aplica-se às hipóteses de substituição da pena privativa de liber-
dade pela restritiva de direitos.
06
O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou sua jurisprudência para reconhecer que 
o Ministério Público de Contas não tem legitimidade para impetrar mandado de segurança 
contra acórdão do Tribunal de Contas no qual atua. A decisão majoritária foi tomada pelo Ple-
nário Virtual do STF no julgamento de mérito do Recurso Extraordinário (RE) 1178617, que 
teve repercussão geral reconhecida.
07
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou jurisprudência no sentido da 
competência da Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns que apresentam 
conexão com crimes eleitorais. A Corte observou ainda que cabe à Justiça especializada ana-
lisar, caso a caso, a existência de conexão de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não 
havendo, remeter os casos à Justiça competente.
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BRB
08
O Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 663696, 
com repercussão geral reconhecida, em que se discutia o teto remuneratório dos procurado-
res municipais. Por maioria, o Plenário entendeu que, por se tratar de função essencial à Jus-
tiça, o teto é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça.
09
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou jurisprudência da Corte segundo 
a qual o Estado tem responsabilidade civil objetiva para reparar danos causados a terceiros 
por tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções cartoriais. Por maioria de 
votos, o colegiado negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 842846, com repercus-
são geral reconhecida, e assentou ainda que o Estado deve ajuizar ação de regresso contra o 
responsável pelo dano, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.
10
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito de candidatas ges-
tantes à remarcação de testes de aptidão física em concursos públicos, independentemente 
de haver previsão no edital. Os ministros negaram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 
1058333, no qual o Estado do Paraná questionava acórdão do Tribunal de Justiça local (TJ-
PR) que garantiu o direito à remarcação a uma candidata que não compareceu ao exame 
físico, que constituía etapa do certame para o cargo de Policial Militar do Estado do Paraná 
(PM-PR), em razão da gravidez de 24 semanas. Como o tema debatido no recurso teve a 
repercussão geral reconhecida, a decisão majoritária deverá ser aplicada pelas demais ins-
tâncias nos casos semelhantes. Foi aprovada a seguinte tese de repercussão geral: “É cons-
titucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de 
sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público”.
SÚMULAS
Súmula Vinculante n. 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão 
de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstituciona-
lidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
Súmula Vinculante n. 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as 
ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho 
propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sen-
tença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
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Revisão
BRB
Súmula Vinculante n. 23: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação 
possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da 
iniciativa privada.
Súmula Vinculante n. 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento 
de estabelecimento comercial.
Súmula Vinculante n. 39: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos 
membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeirosmilitar do Distrito Federal.
Súmula Vinculante n. 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Consti-
tuição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
Súmula Vinculante n. 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre 
o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.
Súmula Vinculante n. 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento 
das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da 
União.
Súmula Vinculante n. 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede 
a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
Súmula Vinculante n. 53: A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, 
da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias rela-
tivas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homo-
logados.
LEGISLAÇÃO
Lei n. 9.868, de 10 de novembro de 1999
01
Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
02
Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitu-
cionalidade.
03
Art. 7º, § 2º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos 
postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo 
anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.
04
Art. 16. Proposta a ação declaratória, não se admitirá desistência.
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Revisão
BRB
05
Art. 18. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação declaratória de 
constitucionalidade.
06
Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do 
ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição 
de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória.
07
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões 
de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Fede-
ral, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou 
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que 
venha a ser fixado.
Lei n. 9.882, de 3 de dezembro de 1999
01
Art. 1º A arguição prevista no § 1° do art. 102 da Constituição Federal será proposta 
perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fun-
damental, resultante de ato do Poder Público. Parágrafo único. Caberá também arguição de 
descumprimento de preceito fundamental: I – quando for relevante o fundamento da contro-
vérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os 
anteriores à Constituição.
02
Art. 11. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de argui-
ção de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurí-
dica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 
dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só 
tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
03
Art. 12. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em arguição de des-
cumprimento de preceito fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.
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Revisão
BRB
DIREITO ADMINISTRATIVO
PROFESSOR RESPONSÁVEL: GUSTAVO SCATOLINO
LEGISLAÇÃO
01
Lei n. 13.303/2016
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente 
detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da 
União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa 
pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de enti-
dades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas 
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, 
aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
Lei n. 8.429/1992
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, 
contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patri-
mônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra 
com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma 
desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade 
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, 
fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário 
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita 
anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a con-
tribuição dos cofres públicos.
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda 
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação 
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades mencionadas no artigo anterior.
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Revisão
BRB
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não 
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se 
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou 
pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
AGENTES PÚBLICOS
Constituição Federal
Art. 37. XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício 
de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Cons-
titucional nº 19, de 1998)
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu 
cargo, emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá 
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo ele-
tivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
Lei n. 8.666/1993
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos 
por produtor, empresa ou representantecomercial exclusivo, vedada a preferência de marca, 
devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão 
de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo 
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza 
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade 
para serviços de publicidade e divulgação;
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Revisão
BRB
III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através 
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião 
pública.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 37 da Constituição Federal
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complemen-
tar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO
01
Direito à nomeação em concursos. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato 
aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: a) quando a aprovação ocor-
rer dentro do número de vagas dentro do edital; b) quando houver preterição na nomeação por 
não observância da ordem de classificação; e c) quando surgirem novas vagas, ou for aberto 
novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de 
forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. RE 837311/PI, rel. 
Min. Luiz Fux, 9.12.2015. (RE-837311)
02
Venda de empresa estatal e autorização legislativa. Em conclusão de julgamento, o Ple-
nário, em voto médio, referendou parcialmente medida cautelar anteriormente concedida em 
ação direta de inconstitucionalidade, para conferir ao art. 29, caput, XVIII, da Lei 13.303/2016 
(1) interpretação conforme à Constituição Federal (CF), nos seguintes termos: i) a alienação 
do controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista exige autoriza-
ção legislativa e licitação; e ii) a exigência de autorização legislativa, todavia, não se aplica 
à alienação do controle de suas subsidiárias e controladas. Nesse caso, a operação pode 
ser realizada sem a necessidade de licitação, desde que siga procedimentos que observem 
os princípios da administração pública inscritos no art. 37 da CF (2), respeitada, sempre, a 
exigência de necessária competitividade (Informativo 942). O voto médio reproduziu o enten-
dimento majoritário extraído dos pronunciamentos dos ministros em juízo de delibação. (ADI 
5624 – Informativo n. 943 – STF.)
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Revisão
BRB
03
Não ocorre a prescrição do fundo de direito no pedido de concessão de pensão por morte, 
estando prescritas apenas as prestações vencidas no quinquênio que precedeu à propositura 
da ação. STJ. 1ª Seção. EREsp 1.269.726-MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado 
em 13/03/2019 (Info 644).
04
É inconstitucional lei que preveja a possibilidade de o indivíduo aprovado no concurso 
público ingressar imediatamente no último padrão da classe mais elevada da carreira. Essa 
disposição afronta os princípios da igualdade e da impessoalidade, os quais regem o concurso 
público. Por essa razão, o STF declarou a inconstitucionalidade do § 1º do art. 18 da Lei nº 
8.691/93. STF. Plenário. ADI 1240/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 28/2/2019 (Info 
932).
05
O STF entendeu que o teto remuneratório de Procuradores Municipais é o subsídio de 
Desembargador de TJ. Isso porque, a expressão "Procuradores", contida na parte final do 
inciso XI do art. 37 da Constituição da República, compreende os procuradores municipais, 
uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, subme-
tidos ao teto de 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio 
mensal, em espécie, dos ministros do STF. Logo, não estariam submetidos aos limites impos-
tos aos demais servidores do Poder Executivo, não sendo o teto para os Procuradores Muni-
cipais o subsídio do Prefeito. STF. Plenário. RE 663696/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 
28/2/2019 (Info 932)
06
O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, 
no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de regresso contra 
o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. O Estado 
possui responsabilidade civil direta, primária e objetiva pelos danos que notários e oficiais de 
registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros. STF. Plenário. RE 
842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/2/2019 (repercussão geral) (Info 932)
07
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), empresa pública federal, pode ser 
contratada sem licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93, para a prestação 
de serviços de logística. STF. 2ª Turma. MS 34939/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 
19/3/2019 (Info 934).
13 www.grancursosonline.com.br
Revisão
BRB
08
Viola o art. 132 da CF/88 norma da Constituição Estadual que preveja que a assistência 
jurídica da Administração indireta será exercida por profissionais do corpo jurídico que com-
põem seus respectivos quadros. O art. 132 da CF/88 atribuiu aos Procuradores dos Estados 
e do DF exclusividade no exercício da atividade jurídica contenciosa e consultiva não apenas 
dos órgãos, mas também das entidades que compõem a administração pública indireta. STF. 
Plenário. ADI 5262 MC/RR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 27 e 28/3/2019 (Info 935).
09
A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar 
de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade adminis-
trativa. STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar 
Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914). 
10
O limite de idade, quando regularmente fixado em lei e no edital de determinado concurso 
público, há de ser comprovado no momento da inscrição no certame.
ARE 840.592/CE, Min. Roberto Barroso, 23.6.2015. (ARE-840.592) (INF 791 STF)
SÚMULAS
Súmula n. 611/STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação 
ou sindicância, é possível a instauração de processo administrativo disciplinar com base em 
denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.
Súmula n. 615/STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadas-
tros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, 
são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos. STJ. 
1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018.
Súmula Vinculante n. 3/STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asse-
guram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da lega-
lidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
Súmula Vinculante n. 5/STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo adminis-
trativo disciplinar não ofende a Constituição.
Súmula Vinculante n. 13/STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha 
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na 
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Administração Pública Direta e Indireta em qualquer dos Poderes da União, dos estados, do 
Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, 
viola a Constituição Federal.
DIREITO CIVIL
PROFESSORRESPONSÁVEL: CARLOS ELIAS
LEGISLAÇÃO
Código Civil
01
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este 
quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem pre-
visto a nulidade.
Esse dispositivo trata do princípio da conversão substancial do negócio jurídico e costuma 
ser muito cobrado.
02
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
I – por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a 
promover no prazo e na forma da lei processual;
II – por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III – por protesto cambial;
IV – pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;
V – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do 
direito pelo devedor.
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a inter-
rompeu, ou do último ato do processo para a interromper.
�Obs.:� É sempre importante lembrar as hipóteses de interrupção da prescrição no Código 
Civil, pois isso é bem cobrado.
03
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
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�Obs.:� Esse dispositivo trata do que se chama “cláusula de escala móvel” ou “cláusula de 
escalonamento”. 
04
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o 
valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido 
da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.”
Art. 478 do CC: Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma 
das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em vir-
tude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução 
do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativamente 
as condições do contrato.
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela 
pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar 
a onerosidade excessiva.
�Obs.:� Os dispositivos acima tratam da teoria da imprevisão.
05
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
�Obs.:� Esse preceito proíbe o pacto de corvina, também chamado de pacto sucessório.
06
Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contes-
tação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.
Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este artigo, 
deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembargados, quantos 
bastem para solver o débito.”
Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:
I – se ele o renunciou expressamente;
II – se se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;
III – se o devedor for insolvente, ou falido.
�Obs.:� Esses dois preceitos disciplinam o benefício de ordem no contrato de fiança.
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07
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado 
a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do 
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
�Obs.:� Pelo preceito acima, a regra é a de que a responsabilidade é subjetiva. O parágrafo 
único, porém, estabelece a exceção, que é a responsabilidade objetiva, admitida nos 
casos legais ou no caso em que for aplicável a teoria do risco.
08
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I – os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II – o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício 
do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV – os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V – os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente 
quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja 
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago 
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou rela-
tivamente incapaz.
(...)
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujei-
tos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão 
solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os coautores e as pes-
soas designadas no art. 932.
�Obs.:� Os dispositivos acima, do Código Civil, tratam da responsabilidade por ato de terceiro.
09
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
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Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, 
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
�Obs.:� O caput do artigo trata do princípio da reparação integral (= da restitutio in integrum). 
O parágrafo único fixa uma exceção.
10
Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário 
a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da 
dívida.
�Obs.:� Esse dispositivo do CC proíbe a chamada “cláusula comissória” nos direitos reais de 
garantia.
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO
01
Pretensões para obter indenização por dano prescrevem em 3 anos apenas quando decor-
rer de responsabilidade civil extracontratual por força do art. 206, § 3º, V, do CC. Se, todavia, 
originarem-se de responsabilidade civil contratual (ou seja, se tiverem nascido de um relação 
contratual entre as partes), o prazo prescricional é de 10 anos por força do art. 205 do CC. É 
que a expressão “reparação civil” prevista no inciso V do § 3º do art. 206 do CC não abrange 
casos de responsabilidade civil contratual. STJ pacificou esse entendimento após controvér-
sia havida entre os órgãos fracionários dessa Corte (STJ, EREsp 1281594/SP, Corte Especial, 
Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Rel. p/ Acórdão Ministro Felix Fischer, DJe 23/05/2019).
02
No caso de seguro de vida, o único caso em que a conduta do segurado como causadora 
da morte exclui a cobertura securitária é a hipótese de suicídio ocorrido nos 2 primeiros anos 
do contrato. Não há cobertura pelo suicídio nesses dois primeiros anos, independentemente 
de prova de premeditação. Após esse prazo de dois anos, nem mesmo o suicídio exclui a 
cobertura, ainda que se trate de suicídio premeditado, pois o art. 798 do CC estabeleceu esse 
prazo como um critério temporal objetivo.
Por essa razão, a embriaguez do segurado no momento da morte é irrelevante, ainda que 
ela tenha sido a causadora do sinistro. Vale a mesma assertiva para outras condutas diversas 
do suicídio, como uso de drogas. Só o suicídio no primeiro biênio do contrato de seguro de 
vida pode excluir a indenização. Essa é a inteligência da Súmula nº 620/STJ (“A embriaguez 
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do segurado não exime a seguradora do pagamento da indenização prevista em contrato de 
seguro de vida”). O STJ é pacífico nesse sentido (STJ, EREsp 973.725/SP, 2ª Seção, Rel. 
Ministro Lázaro Guimarães – Des. Convocado,DJe 02/05/2018).
Cabe uma advertência: estamos a tratar aqui de seguro DE VIDA (espécie de seguro de 
pessoa, e não de seguro de veículo (espécie de seguro de dano). A embriaguez tem efeito 
diverso quando se trata de seguro de veículo.
03
Para efeito de responsabilidade civil, no caso de acidente de trânsito, há presunção rela-
tiva de que o motorista embriagado é o culpado, assegurado o seu direito de provar o contrá-
rio. O STJ se valeu aí da Tese da Culpa da Legalidade, segundo a qual a manifesta violação 
de norma jurídica gera, por si só, presunção relativa de culpa do infrator quanto aos danos 
ocorridos. No voto, o relator cita o Prof. Flávio Tartuce, que também defende essa Tese da 
Culpa da Legalidade (REsp 1749954/RO, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TER-
CEIRA TURMA, julgado em 26/02/2019, DJe 15/03/2019).
04
Havendo acidente de trânsito, a vítima pode pleitear indenização contra o causador do 
dano e, também, nos limites do valor da cobertura, contra a seguradora deste (se evidente-
mente este possuir seguro de responsabilidade civil). Há necessidade de litisconsórcio para 
viabilizar a defesa da própria seguradora. A seguradora responde solidariamente com o segu-
rado nesse caso (STJ, REsp 925.130/SP, 2ª Seção, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 
20/04/2012; REsp 962.230/RS, 2ª Seção, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 20/04/2012).
05
Na relação entre segurado e seguradora, é válida a cláusula que exclui o dever de pagar 
o seguro no caso de o segurado ou de o terceiro (a quem ele tiver cedido o veículo) estar 
embriagado no momento do acidente, desde que a embriaguez tenha sido a causa. O pro-
blema é definir o ônus da prova da embriaguez como causa do acidente. Segundo jurispru-
dência mais recente e pacificada do STJ, para a seguradora, basta provar a embriaguez, o 
que, por força das máximas da experiência, gerará uma presunção relativa de que ela foi a 
causa do acidente. É, porém, garantido ao segurado refutar essa presunção provando que, 
ainda que estivesse sóbrio, o acidente teria ocorrido de qualquer maneira, como na hipótese 
de culpa exclusiva de outro motorista que jogou o carro na contramão e causou o acidente 
(STJ, AgInt nos EDcl no REsp 1602690/PE, 4ª Turma, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 
04/12/2018).
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06
No seguro de vida, ainda que a seguradora não tenha exigido exames médicos prévios 
à contratação (pré-admissionais), a doença preexistente excluirá a cobertura somente se a 
seguradora comprovar má-fé do segurado. É que a falta de exame médico pré-admissional faz 
presumir boa-fé do segurado (Súmula nº 609/STJ). 
A má-fé, porém, não pode ser presumida. É preciso ter elementos probatórios concretos, 
pois é princípio geral de direito que a boa-fé se presume, e a má-fé se prova (STJ, AgInt nos 
EDcl no REsp 1745782/PR, 4ª Turma, Rel. Ministro Raul Araújo, DJe 29/11/2018).
O silêncio do segurado acerca de seu conhecido estado de saúde é considerado má-fé, 
pois, se sabia de sua frágil condição de saúde, era seu dever informá-la no momento da 
contratação do seguro ao assinar a famosa “Declaração de Saúde” (STJ, AgInt no AREsp 
1328657/PB, 4ª Turma, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJe 22/11/2018; AgInt no AREsp 
1310293/PB, 3ª Turma, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe 04/10/2018).
Quanto ao plano de saúde, embora ele seja um seguro de dano, e não de pessoa, ele 
se destina a cobrir prejuízos financeiros decorrentes de problemas de saúde do beneficiá-
rio, o que torna relevante discussões acerca de doenças preexistentes. Por essa razão, tudo 
quanto foi exposto acima se estende aos contratos de planos de saúde, respeitadas, porém, 
as regras específicas desse tipo de contrato quanto a doenças preexistentes nos termos do 
art. 11 da Lei nº 9.656/1998 e de atos normativos da ANS. Desse modo, observadas essas 
normas específicas, a operadora do plano de saúde pode limitar a cobertura por doença pre-
existente na hipótese de exame médico pré-admissional ou no caso de prova inequívoca da 
má-fé do consumidor (STJ, (REsp 1578533/SP, 3ª Turma, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 
21/11/2018; AgInt nos EDcl no AREsp 1076853/SP, 4ª Turma, Rel. Ministro Lázaro Guimarães 
– Desembargador Convocado, DJe 22/08/2018).
07
O credor fiduciário só responde pelas dívidas condominiais relativas ao imóvel objeto da 
garantia fiduciária após a imissão na posse decorrente da consolidação da propriedade. Antes 
disso, o condomínio somente pode cobrar a dívida condominial do devedor fiduciante e, nesse 
caso, poderá excutir o direito real de aquisição deste, tudo de modo a preservar a proprie-
dade fiduciária do credor fiduciário. Essa foi a interpretação conferida pelo STJ ao art. 1.368-
B, parágrafo único, do CC em harmonia com o art. 27, § 8º, da Lei nº 9.514/97 (STJ, REsp 
1731735/SP, 3ª Turma, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 22/11/2018).
Alertamos que o supracitado julgado incorreu em atecnia de nomenclatura ao equiparar a 
data da consolidação da propriedade pelo credor fiduciário com a data da imissão da posse. 
Pontificou a ementa do referido julgado: “a responsabilidade do credor fiduciário pelo paga-
mento das despesas condominiais dá-se quando da consolidação de sua propriedade plena 
quanto ao bem dado em garantia, ou seja, quando de sua imissão na posse do imóvel, nos 
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termos do art. 27, § 8º, da Lei 9.514/97 e do art. 1.368-B do CC/02”. Acontece que, no caso 
de alienação fiduciária sobre imóveis, a consolidação da propriedade ocorre no momento da 
averbação na matrícula do imóvel (art. 26, § 3º, Lei nº 9.514/97), ao passo que a imissão na 
posse ocorrerá após esse ato, especificamente quando o credor fiduciário conseguir ingressar 
na coisa.
O tema, porém, ainda poderá vir a ser analisado diversamente pela 4º Turma. Ao nosso 
sentir, com as devidas vênias, o precedente ignora a natureza propter rem das dívidas con-
dominiais, de maneira que, ao nosso aviso, o credor fiduciário deveria responder pelas dívi-
das condominiais anteriores à consolidação da propriedade, assegurado direito de regresso 
contra o devedor fiduciante. Temos que os arts. 1.358, pu, CC e 27, 8º, da Lei nº 9.514/97 
dizem respeito apenas à relação entre devedor fiduciante e credor fiduciário, e não na relação 
deles perante o condomínio – em favor de quem segue em vigor os desdobramentos da natu-
reza proper rem das contribuições condominiais.
08
Embora as contribuições (cotas) condominiais tenham natureza propter rem, não sucede 
o mesmo em relação aos honorários de sucumbência devidos ao advogado do condomínio na 
ação de cobrança de cotas condominiais. Como consequência, não pode o advogado, com o 
objetivo de ver satisfeito os seus honorários sucumbenciais, pleitear a expropriação do imóvel 
se este já não pertence mais ao réu da ação de cobrança condominial (REsp 1730651/SP, Rel. 
Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/04/2019, DJe 12/04/2019).
09
É lícita a cobrança de abono de pontualidade (desconto no preço se o pagamento for feito 
antes do vencimento), pois esse instituto diz respeito à definição do preço e destina-se a ser 
uma “sanção premial” (uma recompensa pelo pagamento pontual da dívida). O abono de pon-
tualidade, portanto, não se confunde com a multa moratória, que incide apenas após o inadim-
plemento e se presta a punir o devedor. O STJ é unânime em admitir o abono de pontualidade. 
Há, porém, uma controvérsia quanto ao modo como o abono de pontualidade pode ser 
cobrado. A 3ª Turma admite a cobrança do abono de pontualidade ainda que o pagamento 
seja feita na data do vencimento (STJ, REsp 1424814/SP, 3ª Turma, Rel. Ministro Marco 
Aurélio Bellizze, DJe 10/10/2016; REsp 1745916/PR, 3º Turma, 3ª Turma, Rel. Ministra Nancy 
Andrighi, DJe 22/02/2019). Já a 4ª Turma só o admite para pagamentos feitos antes da data 
do vencimento, pois, do contrário, nunca o devedor poderia pagar o valor cheio da dívida sem 
acréscimo de encargosmoratórios (STJ, REsp n. 832.293/PR, 4ª Turma, Relator Ministro Raul 
Araújo, DJe 28/10/2015).
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10
O assalto (roubo ou furto) em transporte coletivo rodoviário de pessoas é fortuito externo, 
pois diz respeito a problema de segurança pública que não é inerente à atividade do trans-
portador rodoviário. Além de tal risco não está refletido no preço das tarifas cobradas, o con-
sumidor não tem a legítima expectativa de que o veículo terá seguranças armados ou porta 
detectoras de metais para coibir ação de assaltantes. Não importa se o local do transporte é 
habitualmente testemunha de assaltos, pois esse risco não é inerente à atividade do transpor-
tador. Por isso, a concessionária do serviço público de transporte não responde por assaltos 
ocorridos no interior de seus veículos (STJ, AgRg no REsp 823.101/RJ, 3ª Turma, Rel. Minis-
tro Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe 28/06/2013; Rcl 4.518/RJ, 2ª Seção, Rel. Ministro Ricardo 
Villas Bôas Cueva, DJe 07/03/2012).
Todavia, se for provada alguma culpa do transportador pelo assalto ocorrido – como na 
hipótese de o transportador ter estacionado o veículo em local irregular onde os assaltantes 
embarcaram –, não se poderá falar em caso fortuito (seja interno, seja externo) e, portanto, 
será devida a responsabilização do transportador pelo dano sofrido pelo consumidor (STJ, 
REsp 1136885/SP, 3ª Turma, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 07/03/2012; REsp 200.808/
RJ, 3ª Turma, Rel. Ministro Ari Pargendler, DJ 12/02/2001).
Isso vale também para assalto de mercadorias transportadas na hipótese de o motorista 
parar em lugar irregular, pois há culpa do transportador pelo assalto (STJ, REsp 145.614/SP, 
3ª Turma, Rel. Ministro Ari Pargendler, DJ 13/08/2001).
SÚMULAS
01
Súmula n. 619/STJ: A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de 
natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.
A recente Súmula nº 619/STJ é mal redigida, pois foi redigida com olhos apenas nos pre-
cedentes das Turmas de Direito Público do STJ, que analisam casos de ocupantes irregulares 
de bens públicos que pleiteavam indenização contra o Poder Público por acessões e constru-
ções. A Súmula nº 619/STJ só é veraz perante o Poder Público. Quando, porém, a ocupação 
irregular de bem público for levada em conta entre dois particulares, é possível falar em posse, 
a credenciar o manejo de ações possessórias entre particulares (STJ, REsp 1296964/DF, 4ª 
Turma, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 07/12/2016). Isso é o que decidem as Turmas 
de Direito Privado.
��Obs 1.: O STJ ainda não decidiu se cabe indenização por acessões ou benfeitorias entre 
particulares que disputam a posse envolvendo bem público. A tendência é admitir a 
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indenização, pois, entre particulares, há posse, e não detenção, sobre bem público. 
De fato, o que foi decidido pelo STJ é que o Poder Público não tem de indenizar o 
ocupante irregular, pois este é detentor em relação ao Estado.
��Obs 2.: Em termos de nomenclatura, há precedentes do STJ que chegam a insinuar que o 
ocupante irregular de bem público é detentor mesmo entre particulares, mas, apesar 
disso, de modo precário, pode valer-se de ação possessória (STJ, AgInt no REsp 
1324548/DF, 4ª Turma, Rel. Ministro Raul Araújo, DJe 18/08/2017).
Súmula n. 632/STJ: Nos contratos de seguro regidos pelo Código Civil, a correção mone-
tária sobre a indenização securitária incide a partir da contratação até o efetivo pagamento.
Súmula n. 616/STJ: A indenização securitária é devida quando ausente a comunicação 
prévia do segurado acerca do atraso no pagamento do prêmio, por constituir requisito essen-
cial para a suspensão ou resolução do contrato de seguro.
Súmula n. 610/STJ: O suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do 
contrato de seguro de vida, ressalvado o direito do beneficiário à devolução do montante da 
reserva técnica formada.
Súmula n. 564/STJ: No caso de reintegração de posse em arrendamento mercantil finan-
ceiro, quando a soma da importância antecipada a título de valor residual garantido (VRG) 
com o valor da venda do bem ultrapassar o total do VRG previsto contratualmente, o arrenda-
tário terá direito de receber a respectiva diferença, cabendo, porém, se estipulado no contrato, 
o prévio desconto de outras despesas ou encargos pactuados.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROFESSOR RESPONSÁVEL: FÁBIO LEVINO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deve-
rão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério 
Público, inclusive no curso do processo judicial.
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, 
incluída a atividade satisfativa.
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em 
tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
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Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre 
direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
I – que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separa-
ção absoluta de bens;
II – resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;
III – fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV – que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre 
imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é 
indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, 
provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulati-
vamente.
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento 
sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-
-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I – o grau de zelo do profissional;
II – o lugar de prestação do serviço;
III – a natureza e a importância da causa;
IV – o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os 
mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compen-
sação em caso de sucumbência parcial.
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de 
conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extra-
judicial.
§ 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as 
anotações devidas.
§ 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurí-
dica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.
§ 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específi-
cos para desconsideração da personalidade jurídica.
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Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a peti-
ção inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de 
tutela final, com a exposição da lide, dodireito que se busca realizar e do perigo de dano ou 
do risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:
I – o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a 
juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias 
ou em outro prazo maior que o juiz fixar;
II – o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma 
do art. 334;
III – não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do 
art. 335.
§ 2º Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo, o processo 
será extinto sem resolução do mérito.
§ 3º O aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos 
autos, sem incidência de novas custas processuais.
§ 4º Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o valor 
da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutela final.
§ 5º O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se do benefício previsto 
no caput deste artigo.
§ 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão 
jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser 
indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da 
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou 
invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou inva-
lidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi con-
cedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo 
em que a tutela antecipada foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste 
artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o pro-
cesso, nos termos do § 1º.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respec-
tivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação 
ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo.
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Revisão
BRB
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de 
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório 
da parte;
II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver 
tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do con-
trato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob 
cominação de multa;
IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos 
do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO
01
A tutela antecipada antecedente, concedida nos termos do art. 303 do CPC somente se 
torna estável se não houver nenhum tipo de impugnação formulada pela parte contrária, de 
forma que a mera contestação (além do recurso de Agravo de Instrumento) tem força de impe-
dir a estabilização.
Inicialmente cumpre salientar que uma das grandes novidades trazidas pelo novo diploma 
processual civil é a possibilidade de estabilização da tutela antecipada requerida em cará-
ter antecedente, disciplinada no referido art. 303. Nos termos do art. 304 do CPC/2015, não 
havendo recurso do deferimento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente, a 
referida decisão será estabilizada e o processo será extinto, sem resolução do mérito.
A ideia central do instituto, portanto, é que, após a concessão da tutela antecipada em 
caráter antecedente, nem o autor e nem o réu tenham interesse no prosseguimento do feito, 
isto é, não queiram uma decisão com cognição exauriente do Poder Judiciário, apta a produzir 
coisa julgada material. 
Nessa perspectiva, caso a parte não interponha o recurso de agravo de instrumento contra 
a decisão que defere a tutela antecipada requerida em caráter antecedente, mas, por exem-
plo, se antecipa e apresenta contestação refutando os argumentos trazidos na inicial e pleite-
ando a improcedência do pedido, evidentemente não ocorrerá a estabilização da tutela. Ora, 
não se revela razoável entender que, mesmo o réu tendo oferecido contestação ou algum 
outro tipo de manifestação pleiteando o prosseguimento do feito, a despeito de não ter recor-
rido da decisão concessiva da tutela, a estabilização ocorreria de qualquer forma. Com efeito, 
admitir essa situação estimularia a interposição de agravos de instrumento, sobrecarregando 
desnecessariamente os Tribunais, quando bastaria uma simples manifestação do réu afir-
mando possuir interesse no prosseguimento do feito, resistindo, assim, à pretensão do autor, 
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Revisão
BRB
a despeito de se conformar com a decisão que deferiu os efeitos da tutela antecipada. (REsp 
1.760.966-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em 04/12/2018, DJe 
07/12/2018, Inf. 639.)
02
A decisão que indefere o pedido de desconsideração da personalidade jurídica traz em si, 
implicitamente, a cláusula rebus sic stantibus, na medida em que se vincula ao contexto fático 
que lhe dá suporte.
Assim, prosseguindo a execução e sobrevindo outros elementos que evidenciem, a partir 
de um novo contexto fático, a existência dos requisitos autorizadores da medida, nada obsta 
que o pedido seja renovado, na busca da satisfação da pretensão executória do credor, que 
é o fim último da execução. (REsp 1758794/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA 
TURMA, julgado em 21/05/2019, DJe 24/05/2019.)
03
O prazo recursal em dobro é inaplicável quando apenas um dos litisconsortes com pro-
curadores distintos sucumbe em processo com autos físicos na vigência do CPC/2015. Inteli-
gência da Súmula 641/STF. (REsp 1709562/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA 
TURMA, julgado em 16/10/2018, DJe 18/10/2018, Inf. 636.)
04
Em ação consignatória, a insuficiência do depósito realizado pelo devedor conduz ao jul-
gamento de improcedência do pedido, pois o pagamento parcial da dívida não extingue o vín-
culo obrigacional.
Assim, o depósito de quantia insuficiente para a liquidação integral da dívida não conduz 
à liberação do devedor, que permanece em mora, ensejando a improcedência da consignató-
ria. (REsp 1108058/DF, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVO-
CADO DO TRF 5ª REGIÃO), Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA 
SEÇÃO, julgado em 10/10/2018, DJe 23/10/2018. Inf. 636 e Tema repetitivo 967.)
05
Técnica de ampliação do colegiado. Art. 942 do CPC/2015. Julgamento não unânime. 
Novos julgadores convocados. Possibilidade de apreciação da integralidade do recurso.
O colegiado formado com a convocação dos novos julgadores (art. 942 do CPC/2015) 
poderá analisar de forma ampla todo o conteúdo das razões recursais, não se limitando à maté-
ria sobre a qual houve originalmente divergência. (REsp 1771815/SP, Rel. Ministro RICARDO 
VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/11/2018, DJe 21/11/2018. Inf. 638.)
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Revisão
BRB
06
A decisão de inadmissibilidade do recurso especial não é formada por capítulos autôno-
mos, mas por um único dispositivo, o que exigesua impugnação total.
A Corte Especial do STJ, em apreciação aos embargos de divergência, pacificou o enten-
dimento que encontrava dissonância no âmbito do Tribunal sobre a necessidade de o recor-
rente, em agravo em recurso especial, impugnar especificamente todos os fundamentos 
constantes da decisão de inadmissibilidade do recurso especial. (EAREsp 831.326/SP, Rel. 
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, 
CORTE ESPECIAL, julgado em 19/09/2018, DJe 30/11/2018. Inf. 638.)
07
Na fase de cumprimento de sentença, é incabível a rejeição do seguro garantia judicial pelo 
exequente, salvo por insuficiência, defeito formal ou inidoneidade da salvaguarda oferecida.
Com efeito, no cumprimento de sentença, a fiança bancária e o seguro garantia judicial são 
as opções mais eficientes sob o prisma da análise econômica do direito, visto que reduzem 
os efeitos prejudiciais da penhora ao desonerar os ativos de sociedades empresárias subme-
tidas ao processo de execução, além de assegurar, com eficiência equiparada ao dinheiro, 
que o exequente receberá a soma pretendida quando obter êxito ao final da demanda. Nesse 
contexto, acarretam a harmonização entre o princípio da máxima eficácia da execução para o 
credor e o princípio da menor onerosidade para o executado, a aprimorar consideravelmente 
as bases do sistema de penhora judicial e a ordem de gradação legal de bens penhoráveis, 
conferindo maior proporcionalidade aos meios de satisfação do crédito ao exequente. Assim, 
dentro do sistema de execução, a fiança bancária e o seguro garantia judicial produzem os 
mesmos efeitos jurídicos que o dinheiro para fins de garantir o juízo, não podendo o exe-
quente rejeitar a indicação, salvo por insuficiência, defeito formal ou inidoneidade da salva-
guarda oferecida. (REsp 1691748/PR, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TER-
CEIRA TURMA, julgado em 07/11/2017, DJe 17/11/2017. Inf. 615.)
08
O prazo comum para cumprimento voluntário de sentença deverá ser computado em 
dobro no caso de litisconsortes com procuradores distintos, em autos físicos. (REsp 1693784/
DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 28/11/2017, DJe 
05/02/2018. Inf. 619.)
09
O ressarcimento dos prejuízos advindos com o deferimento da tutela provisória posterior-
mente revogada por sentença que extingue o processo sem resolução de mérito, sempre que 
possível, deverá ser liquidado nos próprios autos.
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Revisão
BRB
O Código de Processo Civil de 2015, seguindo a mesma linha do CPC/1973, adotou a 
teoria do risco-proveito, ao estabelecer que o beneficiado com o deferimento da tutela provisó-
ria deverá arcar com os prejuízos causados à parte adversa, sempre que: i) a sentença lhe for 
desfavorável; ii) a parte requerente não fornecer meios para a citação do requerido no prazo 
de 5 (cinco) dias, caso a tutela seja deferida liminarmente; iii) ocorrer a cessação da eficácia 
da medida em qualquer hipótese legal; ou iv) o juiz acolher a decadência ou prescrição da 
pretensão do autor (CPC/2015, art. 302, caput e incisos I a IV).
Em relação à forma de se buscar o ressarcimento dos prejuízos advindos com o deferi-
mento da tutela provisória, o parágrafo único do art. 302 do CPC/2015 é claro ao estabelecer 
que "a indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre 
que possível", dispensando-se, assim, o ajuizamento de ação autônoma para esse fim. (REsp 
1770124/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 
21/05/2019, DJe 24/05/2019. Inf. 649.)
10
O recurso cabível contra decisão que julga procedente, na primeira fase, a ação de exigir 
contas é o agravo de instrumento.
O novo Código, aprimorando a técnica do anterior, ao se referir a uma decisão, deixou 
mais claro que poderá não haver sentença, como sucede quando a ação de exigir contas é 
julgada procedente na primeira fase, para ter prosseguimento ainda. Na hipótese contrária, 
ou seja, se a decisão der pela improcedência da ação de exigir contas, aí sim teremos uma 
sentença pondo fim ao processo, inclusive com aplicação de ônus sucumbenciais. Então, na 
primeira hipótese, ter-se-á uma decisão que desafia agravo de instrumento; na segunda hipó-
tese é que a decisão atrairia apelação. (REsp 1.680.168-SP, Rel. Min. Marco Buzzi, Rel. Acd. 
Min. Raul Araújo, Quarta Turma, por unanimidade, julgado em 09/04/2019, DJe 10/06/2019. 
Inf. 650.)
SÚMULAS
01
Súmula n. 363/STF – A pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no domicí-
lio da agência, ou estabelecimento, em que se praticou o ato.
Súmula n. 501/STF – Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, 
em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a 
União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.
Súmula n. 517/STF – As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, 
quando a União intervém como assistente ou opoente.
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Revisão
BRB
02
Súmula n. 485/STJ – A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos que contenham cláusula 
arbitral, ainda que celebrados antes da sua edição.
Súmula n. 628/STJ – A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança 
quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierár-
quico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impug-
nado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modi-
ficação de competência estabelecida na Constituição Federal.
Súmula n. 621/STJ – A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende 
de requerimento do réu.
DIREITO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR RESPONSÁVEL: RENATO CESAR GUEDES GRILO
LEGISLAÇÃO
01
Imunidades Constitucionais aos Impostos
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das enti-
dades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem 
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais 
ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasilei-
ros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de 
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
(...)
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vincula-
dos a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, 
à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas 
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Revisão
BRB
normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou paga-
mento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação 
de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patri-
mônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas 
mencionadas.
02
Princípio da eficácia diferida – anterioridade tributária
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
III – cobrar tributos:
(...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou;
c) antes de decorridosnoventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os insti-
tuiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
Observações:
Exceções à anterioridade anual
Imposto de Importação – II;
Imposto de Exportação – IE;
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
Imposto sobre Operações Financeiras – IOF;
Imposto Extraordinário (de Guerra) – IEG;
Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE);
CIDE-Combustível e ICMS-Combustível (previstos na EC n. 33/2001).
Exceções à anterioridade nonagesimal
Imposto de Importação – II;
Imposto de Exportação – IE;
Imposto de Renda – IR;
Imposto sobre Operações Financeiras – IOF;
Imposto Extraordinário (de Guerra) – IEG;
Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa – EC-CALA/GUE;
Alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.
03
Limitação ao incremento tributário dos impostos por meio de MP
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Revisão
BRB
CF. Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
(...)
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os pre-
vistos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte 
se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
*Exceções – os seguintes impostos federais: II, IE, IPI, IOF e IEG.
04
Substituição progressiva ou para Frente
CF. Art. 150 (...)
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de respon-
sável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posterior-
mente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize 
o fato gerador presumido.
05
Obrigação tributária
CTN. Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento 
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as presta-
ções, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização 
dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obri-
gação principal relativamente à penalidade pecuniária.
06
CTN. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador 
e existentes os seus efeitos:
(...)
Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurí-
dicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a 
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a 
serem estabelecidos em lei ordinária.
07
A responsabilidade tributária:
Prática de atos de representação
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Revisão
BRB
Atos de ofício de tabeliães, escrivães e demais serventuários
CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação 
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem 
ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II – os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III – os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V – o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre 
os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de 
caráter moratório.
08
Denúncia Espontânea
CTN. Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acom-
panhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depó-
sito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo 
dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de 
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
09
Regras de contagem da decadência para os casos de lançamento de ofício (direto) ou por 
declaração do contribuinte (art. 147, CTN)
CTN. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se 
após 5 (cinco) anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o 
lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o 
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do 
crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indis-
pensável ao lançamento.
10
Lançamento por homologação
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Revisão
BRB
CTN, Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legis-
lação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da auto-
ridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento 
da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, 
sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, 
praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração 
do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrên-
cia do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, 
considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se compro-
vada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
JURISPRUDÊNCIA/INFORMATIVO
01
Os tributos, nas suas diversas espécies, compõem o Sistema Constitucional Tributário 
brasileiro, que a Constituição inscreve nos seus arts. 145 a 162. Tributo, sabemos todos, 
encontra definição no art. 3º do CTN, definição que se resume, em termos jurídicos, no cons-
tituir ele uma obrigação que a lei impõe às pessoas, de entrega de uma certa importância em 
dinheiro ao Estado. As obrigações são voluntárias ou legais. As primeiras decorrem da von-
tade das partes, assim, do contrato; as legais resultam da lei, por isso são denominadas obri-
gações ex lege e podem ser encontradas tanto no direito público quanto no direito privado. A 
obrigação tributária, obrigação ex lege, a mais importante do direito público, "nasce de um fato 
qualquer da vida concreta, que antes havia sido qualificado pela lei como apto a determinar o 
seu nascimento" (ATALIBA, Geraldo. Hermenêutica e Sistema Constitucional Tributário. Diritto 
e pratica tributaria, Padova, Cedam, v. L, 1979). As diversas espécies tributárias, determina-
das pela hipótese de incidência ou pelo fato gerador da respectiva obrigação (CTN, art. 4º), 
são a) os impostos (CF, art. 145, I; arts. 153, 154, 155 e 156), b) as taxas (CF, art. 145, II), c) 
as contribuições, que são c.1) de melhoria (CF, art. 145, III), c.2) sociais (CF, art. 149), que, 
por sua vez, podem ser c.2.1) de seguridade social (CF, art. 195; CF, 195, § 4º) e c.2.2) salário 
educação (CF, art.

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