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Por @med_rabiscos | ABDOME 
 
 
Músculos da parede anterolateral do abdome 
OBLÍQUO 
EXTERNO DO 
ABDOME 
Origem: 8 últimas costelas; 
aponeurose do oblíquo externo do 
abdome | Inserção: linha alba, 
púbis e crista ilíaca | Ação: rotação 
do tronco para o lado oposto; 
flexão ou inclinação lateral do 
tronco e flexão anterior do tronco 
Músculos 
largos do 
abdome; 
mais laterais 
OBLÍQUO 
INTERNO DO 
ABDOME 
Origem: vértebras lombares e 
crista ilíaca | Inserção: últimas 
costelas, linha alba e púbis | Ação: 
rotação do tronco para o mesmo 
lado, flexão lateral do tronco e 
flexão anterior do tronco 
TRANSVERSO 
DO ABDOME 
Mais profundo dos três | origem: 
coluna vertebral, cartilagens 
costais e costelas mais inferiores e 
crista ilíaca | inserção: linha alba e 
púbis | ação: não faz flexão nem 
rotação, só compressão 
abdominal; eleva pressão intra-
abdominal 
RETO DO 
ABDOME 
Poligástrico | dentro da bainha do músculo reto do 
abdome | origem: púbis | inserção: cartilagens 
costais 5, 6, 7 | ação: flexão anterior do tronco 
PIRAMIDAL 
➢ As aponeuroses dos músculos largos de um lado se 
fundem na linha mediana com as aponeuroses dos 
músculos largos do lado oposto = linha alba 
➢ Todos os músculos da parede anterolateral abdominal 
fazem compressão abdominal e elevam a pressão intra-
abdominal 
➢ Bainha do músculo reto: aponeurose dos músculos 
largos – acima da linha arqueada, é formada 
anteriormente pelas aponeuroses do oblíquo externo do 
abdome e metade da aponeurose do oblíquo | a lâmina 
posterior é formada pela aponeurose do músculo 
transverso e metade da aponeurose do oblíquo interno 
➢ Linha arqueada: marca o final da bainha posterior do reto 
➢ Abaixo da linha arqueada a bainha do reto é constituída 
por todas as aponeuroses dos três músculos largos 
passam anteriormente ao reto; a parte posterior sem 
proteção de bainha 
➢ Margem lateral do reto delimita a linha semilunar 
INERVAÇÃO: todos os músculos da parede anterolateral do 
abdome são inervados pelos nervos toracoabdominais – 
continuação de alguns nervos intercostais da parede torácica 
Superficialmente aos músculos (oblíquo externo e bainha anterior 
do reto), nota-se a pele e a bainha subcutânea 
➢ Abaixo do umbigo é constituída por duas camadas: 
camada mais superficial e adiposa (panículo adiposo do 
abdome) e uma camada mais profunda que contém fibras 
elásticas e colágenas (estrato membranáceo da tela 
subcutânea do abdome) 
➢ Panículo adiposo do abdome = fáscia de Camper 
➢ Estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome = 
fáscia de Scarpa 
Profundamente aos músculos que formam a parede abdominal 
pode-se notar três camadas: 
 
• 
 
• Membrana fibrosa que reveste todo abdome 
posteriormente ao transverso do abdome: fáscia 
transversal (camada mais superficial das camadas 
internas aos músculos) 
• Gordura extraperitoneal (intermediária) 
• Peritônio parietal ou lâmina parietal do peritônio: reveste 
mais internamente a parede abdominal 
Camadas da mais superficial para mais profunda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os nervos que inervam a parede abdominal, inervam também 
todas as camadas da parede abdominal: nervos toracoabdominais 
(inervam da pele ao peritônio) 
Os nervos toracoabdominais são os 5 últimos nervos intercostais 
(do 7º ao 11º): atingem a parede abdominal após terem inervado a 
parede torácica 
• Nervo subcostal: corresponde ao 12º nervo espinal 
torácico intercostal 
• Os nervo toracoabdominais acessam a parede abdominal 
de lateral para medial 
Artérias da parede anterolateral do abdome 
• Dois canais arteriais 
• Artéria subclávia (pescoço) emite ramo artéria torácica 
interna (desce paralelamente ao esterno até margem 
costal) – se divide em dois ramos terminais: 
o Artéria musculofrênica: segue a margem costal 
o Artéria epigástrica superior: penetra no 
interior da bainha do músculo reto do abdome 
e dentro do músculo 
• Mais inferiormente: a artéria ilíaca externa (ramo da 
parte mais terminal da aorta – ramo da ilíaca comum) 
emite artéria circunflexa ilíaca profunda (mais 
lateralmente) e artéria epigástrica inferior (também 
penetra na bainha anterior do reto e no reto) 
• As artérias superiores são ramos da parte inicial da aorta 
(subclávia nascem do arco da aorta) 
• Plano neurovascular do abdome: artérias, veias 
profundas e nervos toracoabdominais – situadas entre o 
m. obliquo interno e transverso do abdome 
Veias da parede anterolateral do abdome 
PELE 
FÁSCIA DE CAMPER
 
FÁSCIA DE SCARPA
 
M. OBLÍQUO EXTERNO 
(OU BAINHA ANTERIOR DO RETO) 
M. OBLÍQUO INTERNO 
(OU M. RETO) 
M. TRANSVERSO DO ABDOME 
(OU BAINHA POSTERIOR DO RETO) 
FÁSCIA TRANSVERSAL
 
GORDURA EXTRAPERITONEAL 
PERITÔNIO PARIETAL 
Paredes, vasos sanguíneos, nervos, rins, 
suprarrenais e ureteres 
 
 
Por @med_rabiscos | ABDOME 
• Veias profundas: semelhantes às artérias 
• Superficiais: veia toracoepigástrica (na parede lateral) – 
união da veia torácica lateral (tributária da veia axilar – 
desemboca na veia cava superior) com a veia epigástrica 
superficial (tributária da veia femoral – desemboca na 
veia cava inferior) 
• Veias superficiais em torno do umbigo: veias 
perioumbilicais (se comunicam com veias paraumbilicais 
e se unem a veia porta do fígado) – cabeça de Medusa 
REGIÕES DO ABDOME 
 
1 Epigástrio: fígado, estômago e pâncreas 
2 Mesogástrio ou região umbilical: intestino delgado 
(jejuno e ílio) 
3 Hipogástrio: bexiga, útero, alguns órgãos genitais 
femininos e reto 
4 Hipocôndrio direito: fígado e vesícula biliar 
5 Hipocôndrio esquerdo: fundo do estômago e baço 
6 Flanco direito: parte do intestino grosso (colo 
ascendente) e alguma projeção do rim direito 
7 Flanco esquerdo: parte do intestino grosso (colo 
descendente) e parte do rim esquerdo 
8 Fossa ilíaca direita: ceco, apêndice vermiforme e ílio 
terminal 
9 Fossa ilíaca esquerda: colo sigmoide (intestino grosso) 
REGIÃO INGUINAL 
• Parte inferior da parede abdominal de cada lado 
• Canal inguinal: comunicação do interior da cavidade 
abdominal com o escroto; o canal fica acima do ligamento 
inguinal – abertura externa superficial do canal na 
aponeurose do oblíquo externo do abdome: anel inguinal 
superficial | lateral e na profundidade da parede 
abdominal: anel inguinal profundo (abertura na fáscia 
transversal) – o canal inguinal fica entre esses dois anéis!! 
o Assoalho: ligamento inguinal e ligamento 
lacunar 
o Teto: fibras arqueadas dos músculos obliquo 
interno unido ao transverso do abdome 
o Parede anterior: aponeurose do obliquo 
externo 
o Parede medial: fáscia transversal 
o Parede posterior: artéria e veia epigástricas 
inferiores (limite medial do anel inguinal 
profundo) 
• Ligamento inguinal = ligamento pulpar (final da 
aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome; se 
estende da espinha ilíaca anterior superior até o 
tubérculo púbico) – marca o limite entre parede 
abdominal e coxa 
• Funículo espermático: artéria testicular, ducto 
deferente, etc (estruturas que atravessam o canal 
inguinal) – conteúdo: ducto deferente, músculo 
cremaster, parte do peritônio (vestígio do processo 
vaginal do peritônio), nervos simpáticos, 
parassimpáticos, ramo genital do nervo genitofemoral, 
artéria testicular, artéria cremastérica, artéria do ducto 
deferente, plexo venoso pampiniforme, vasos linfáticos 
do testículo, fáscias espermáticas externa, interna e 
cremastérica 
• Hérnia inguinal: é quando algum conteúdo do abdome 
penetra no canal e se exterioriza no subcutâneo ou para 
o interior do escroto (ou seja, posição de um órgão 
abdominal fora da cavidade abdominal através do canal 
inguinal) 
• Hérnia inguinal direta: através da parede posterior do 
canal inguinal; sai medialmente aos vasos epigástricos 
inferiores 
• Hérnia inguinal indireta: devido ao fato de os órgãos 
atravessarem o canal inguinal profundo;sai lateralmente 
aos vasos epigástricos 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR 
QUADRADO DO LOMBO 
Origem: crista ilíaca | inserção: 
processos transversos das vértebras 
lombares e na última costela | ação: 
flexão lateral do tronco para o mesmo 
lado 
PSOAS MAIOR 
Origem: vértebras lombares | 
inserção: trocânter menor do fêmur | 
ação: flexão e rotação lateral da coxa 
ILÍACO 
Origem: fossa ilíaca | se funde ao 
psoas maior – iliopsoas | inserção: 
trocânter menor do fêmur | ação: 
flexão e rotação lateral da coxa 
PSOAS MENOR* 
Inervação: quadrado do lombo (n. subcostal), psoas maior 
(ramos do plexo lombar), ilíaco (n. femoral – ramo do plexo 
lombar) 
 
Nervos trafegando na parede posterior do abdome: n. subcostal 
(abaixo da 12ª costela), n. ilio-hipogástrico e ilioinguinal (cruzam 
o m. quadrado do lombo), n. cutâneo femoral lateral (cruza o m. 
ilíaco), n. femoral, n. genitofemoral – ramo genital e femoral, n. 
obturatório (relacionados ao m. psoas maior), tronco 
lombossacral (une a parte lombar a sacral), tronco simpático 
(gânglios nervosos unidos entre si; relacionam com os lados da 
coluna vertebral) 
 
Inervação das vísceras abdominais 
• Tronco simpático torácico: 
o 3 nervos esplâncnicos torácicos 
Esplâncnico Torácico Maior (T5-T9) 
Esplâncnico Torácico Menor (T10-T11) 
Esplâncnico Torácico Imo (T12) 
• Inervação parassimpática: nervo vago direito e esquerdo: 
ao penetrarem no abdomem viram tronco vagais 
o Nervo vago direito: tronco vagal posterior 
o Nervo vago esquerdo: tronco vagal anterior 
Artérias da parede abdominal posterior 
1 
2 
3 
4
/ 
5 
6 7 
8 9 
 
Por @med_rabiscos | ABDOME 
• Ramos da parte abdominal da artéria aorta (aorta 
abdominal) – vai do hiato aórtico do diafragma até o nível 
do umbigo (em L4 se divide em artérias ilíacas comuns) 
• Ramos terminais: artérias ilíacas comum (direita e 
esquerda) 
• Artéria aorta desce anteriormente à coluna vertebral 
• Ramos parietais (irrigam a parede) 
Pares: artérias frênicas, artérias lombares, artérias ilíacas 
comuns 
Ímpar: artéria sacral mediana 
• Ramos viscerais (irrigam as vísceras) 
Ímpares: tronco celíaco, artéria mesentérica superior, 
artéria mesentérica inferior (mais importante!) 
Pares: artérias suprarrenais médias, artérias renais, 
artérias testiculares ou ováricas (gonadais) 
Veias da parede abdominal posterior 
• Tributárias da veia cava inferior (situada a direita da aorta 
e da coluna) 
• Formada pela união das duas veias ilíacas comuns (direita 
e esquerda) 
• Não correspondente à aorta!!! 
• Ilíaca comum direita e ilíaca comum esquerda 
• Veia gonadal direita (esquerda não é tributária) 
• 4 lombares 
• Veias renais (direita e esquerda) 
• Veia suprarrenal direita (esquerda não!) 
• Veias frênicas inferiores 
• Veias hepáticas (direita, esquerda e média) 
RINS 
• “formato de feijão” 
• Polo superior, polo inferior, face anterior, face posterior, 
margem lateral e margem medial 
• Localizados atrás do peritônio (posição retroperitoneal), 
apoiados na parede abdominal posterior (região lombar 
alta) 
• Relacionam-se superiormente com as glândulas 
suprarrenais; posteriormente com o m. quadrado do 
lombo e as últimas costelas (esquerdo duas últimas, 
direito só a 12ª); o direito relaciona-se com a veia cava 
inferior medialmente, e o esquerdo com a artéria aorta 
abdominal 
• Capsula renal: capsula fibrosa que envolve cada rim 
• Fáscia renal 
• Envolto por uma grande quantidade de gordura: gordural 
pararrenal (retroperitoneal) 
• Gordura entre rim e sua capsula e a fáscia renal 
• Gordura fora da fáscia renal 
• Centro da margem medial do rim: entrada (hilo renal) 
para cavidade no interior (seio renal) 
• Hilo renal: gordura, vasos linfáticos, nervos: veia renal 
(anteriormente), ureter (posteriormente), artéria renal 
(entre) 
• Camada mais externa: córtex 
renal 
• Camada mais interna: medula 
renal – não tem tecido de 
aspecto uniforme; pirâmides 
renais e colunas renais (entre 
pirâmides) 
• Papila renal: ápice de cada pirâmide renal; goteja urina já 
formada para o interior dos cálices renais menores 
• Cálices renais menores: primeiros componentes do 
aparelho coletor da urina 
• Aparelho coletor da urina: cálices renais menores - cálices 
renais maiores - pelve renal (situados no seio renal) 
• Seio renal: circundado pela medula e córtex renal 
• Pelve renal se estreita no hilo renal – ureter 
Artérias e veias renais 
• Artéria renal direita e esquerda – ramos da aorta 
abdominal 
• Artéria renal direita: mais longa, pois rim direito está mais 
longe da artéria aorta; passa posteriormente a veia cava 
superior 
• Veias renais 
• Veia renal esquerda é mais longa e recebe mais sangue 
(sangue venoso do rim, da glândula suprarrenal esquerda 
e do testículo e ovário esquerdo) – veia suprarrenal 
esquerda e testicular/ovária esquerda 
• Veia renal esquerda passa em um ângulo formado entre 
artéria mesentérica superior e aorta 
Inervação dos rins 
• Sistema nervoso autônomo 
• Simpáticas: n. esplâncnico torácico menor e esplâncnico 
torácico imo 
• Parassimpáticas: n. vago (X) 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
• Superomedialmente aos polos superiores dos rins 
• Glândula suprarrenal direita: forma piramidal 
• Glândula suprarrenal esquerda: forma semilunar 
• Região mais periférica: córtex suprarrenal – hormônios 
corticoides 
• Região mais interna: medula suprarrenal – adrenalina e 
noradrenalina 
• Vascularização arterial: grupo de artérias suprarrenais 
superiores (ramos de art frênicas superiores), artéria 
suprarrenal média (ramo da aorta), artéria suprarrenal 
inferior (ramo das art renais) 
• Inervação: medula – nervos com fibras pré-ganglionares 
simpáticas (diretamente inervam as células produtoras 
de adrenalina) 
URETERES 
• Tubos longos de músculo liso que conduzem urina 
produzida nos rins até a bexiga urinária 
• Atrás do peritônio 
• Parte abdominal 
• Parte pélvica 
• Separadas pela margem da abertura superior da pelve 
• Estreitamentos: transição do ureter para pelve renal, 
quando cruza artéria ilíaca externa na abertura superior 
da pelve, quando atravessa a parede muscular da bexiga 
– probabilidade de impactação, obstrução, parada de 
cálculo renal 
• Ramos ureterais das art abdominais chegam pela face 
medial; já as da parte pélvica chegam através da 
superfície lateral

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