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SEDESTPsicologiaAula1[5480]

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TERMOS DE USO
Cursos para concursos
DA DISPONIBILIDADE DO CURSO
 O aluno deve observar a disponibilidade do curso após o dia da compra. Cada 
curso possui um prazo próprio para acesso. O início da contagem do prazo se 
inicia com o primeiro acesso a aula após à autorização da compra. Após o encer-
ramento desse prazo, você não terá mais acesso ao curso.
DA DISPONIBILIDADE DAS AULAS EM VÍDEO
 Caso seu curso contenha vídeos, eles são disponibilizados de acordo com o 
cronograma. As aulas são divididas em blocos de 25 minutos e cada vídeo 
poderá ser assistido pelo aluno até 3 (três) vezes de acordo com a descrição con-
tida no curso, no horário que melhor lhe convier, não sendo permitido que as 
aulas sejam baixadas e copiadas para arquivo pessoal do aluno.
DOS REQUISITOS DO SISTEMA
 É indicado uma internet mínima de 5 Mb/s para acesso as aulas em alta resolu-
ção, sendo que também é possível o acesso com internet de 2 Mb/s em resolu-
ções menores.
DO ACESSO
 As aulas estarão disponíveis no site www.psicologianova.com.br e somente po-
derão ser utilizadas pelo aluno matriculado no curso, sendo vedada à cessão a 
terceiros.
 Dois acessos simultâneos farão com que a conexão caia.
 A Psicologia Nova não se responsabiliza por problemas de atualização de 
Flash, Java, navegadores, ou ainda, bloqueios por antivírus ou firewall. Portanto, 
certifique-se com antecedência que sua máquina encontra-se apta para o acesso 
ao nosso curso.
DOS CANCELAMENTOS E RESCISÕES
 Caso o curso tenha iniciado, mas não finalizadas as filmagens, em caso de de-
sistência, será descontado o valor proporcional às aulas já disponibilizadas, as-
sistidas ou não, bem como incidirá multa rescisória de 30% (trinta por cento) 
sobre o total pago. Caso todas as aulas estejam efetivamente disponíveis, não 
será possível o cancelamento. A critério do(a) aluno(a), o saldo a ser restituído 
poderá ser convertido em bônus para abatimento em futuros cursos online ofere-
cidos pelo PSICOLOGIA NOVA.
 Em nenhuma hipótese será possível a troca de um curso contratado pelo(a) 
aluno(a) por outro curso online haja vista a diversidade da quantidade de aulas, 
professores contratados, disciplinas lecionadas, investimentos, administração e 
despesas da Escola.
 
		
	
	
 
 
 
 
	
	
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 2	
SOBRE A SEDESTMIDH 3	
SOBRE O NOSSO CONCURSO 4	
IBRAE OU NÃO IBRAE? 8	
SOBRE O NOSSO CALENDÁRIO 9	
CONTEÚDOS GRATUITOS DISPONIBILIZADOS AOS 
NOSSOS ALUNOS MÁQUINAS MORTÍFERAS! 10	
ÉTICA PROFISSIONAL. A. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ÉTICA, 
BIOÉTICA E PESQUISA COM SERES HUMANOS. B. O 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. C. 
ASPECTOS ÉTICOS NAS RELAÇÕES DO PSICÓLOGO COM 
O CLIENTE, INSTITUIÇÕES E OUTROS PROFISSIONAIS 
NOS DIFERENTES CAMPOS DE ATUAÇÃO. 11	
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 – LAUDOS, PARECERES E 
RELATÓRIOS 26	
QUESTÕES 35	
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS 57	
 
 
 
Aula 1 
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Apresentação do curso 
Meus queridos colegas, amigos e alunos, sejam bem vindos ao nosso curso para a Secretaria 
de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos 
(SEDESTMIDH)! Estamos aguardando esse concurso há mais de 3 anos! 
 É com muuuuita felicidade que finalmente estou aqui oficialmente para ajudar a aprovar 
vocês neste concurso! 
 
Sobre o professor mais bonito de psicologia do Psicologia Nova 
 
 Para quem não me conhece, sou o Professor Alyson Barros, não sou novato na área, ao 
contrário, posso dizer que sou um dos professores com a carreira mais sólida na área de concursos de 
psicologia1. Já trabalhei nas maiores empresas preparatórias de concursos (fui o primeiro professor de 
psicologia do Estratégia Concursos, Aprova Concursos, Questões de Concurso, Eu Vou Passar e 
CERS), e sempre senti uma pontinha de inveja das áreas de direito, português ou até informática. 
Eles possuem, como vocês sabem, uma variedade maior de cursos e de plataformas de ensino. Desde 
2012 trabalho lecionando o que amo (psicologia) e depois de mais de 170 cursos lecionados (!!!), eis 
que consegui estruturar um portal à altura dos meus alunos de psicologia: o PSICOLOGIA NOVA. 
Precisava de uma casa para poder elevar o nível dos meus cursos e dos concurseiros que nos 
acompanham. =] 
 Fui aprovado em um dos concursos mais difíceis e surreais do Brasil (Analista do 
Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) e de outros 
concursos. Mestre em avaliação psicológica, três especializações, formado em psicologia, etc. 
Currículo impressionante, não acha? Não. Currículo de professor na preparação de candidatos para 
concursos é praticamente inútil. Ter passado em um grande concurso (nível Auditor da Receita), ter 
um grande currículo acadêmico e ter toda essa experiência na área não lhes oferece um diferencial, 
não é verdade? 
 E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor aprovei o primeiro lugar do STJ 
(2012)? E que conquistei o bicampeonato do STJ (2018)? Preenchi as duas únicas vagas do TCDF? 
Aprovei mais de 65% dos candidatos na SES/DF? Mais de 70% dos candidatos no TJ-GO? O 
primeiro lugar da AL-RN? O segundo lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do MAPA? O primeiro 
lugar do TRT 15ª Região? O primeiro lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no 
INSS? O primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do TRT-GO? O primeiro lugar do 
EBSERH Fortaleza? O segundo lugar do TRT-PB? Os cinco primeiros lugares do TRT-MG? Os 
primeiros lugares do TRE-RS? Os primeiros lugares do TJDFT?2 Os primeiros da Prefeitura de 
Teresina? Tivemos 3 entre os 7 primeiros do TRF 2º Região. Estamos aguardando o resultado do 
IGP-RS! Na Secretaria de Educação do DF marcamos 8 entre os 12 primeiros! SESA-PR 60% de 
aprovação. TJ-SP marcamos mais de 50% das aprovações. No TJPE demos um show de aprovação 
nos primeiros lugares. TJ-PE mais de 40% de aprovação (por enquanto). No DPE-RS marcamos os 
3 primeiros lugares. 2017 foi um ano excelente! E 2018 tá só começando! E no TRE-RJ? Primeiro 
lugar também! ITEP-RN, 5 dos 7 primeiros. AHM-SP, 5 dos 6 primeiros lugares. ABIN 2018 
temos os 3 primeiros alunos! CLDF, por enquanto, os primeiros lugares das duas categorias. Na 
EBSERH 2018 aprovamos o primeiro lugar de organizacional... Pffff.. a lista é quase infindável. 
																																																								
1 Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/psicologianova. 
Não acreditem em qualquer argumentação sem provas concretas. 
2 Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam nosso material para estudar para outros 
concursos! 
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 Agora melhorou, não foi? =] Máquina Mortífera!!! 
 Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados, ainda mais em concursos! Tenho a 
plena convicção que nossos alunos estão representando o nosso trabalho na hora da prova. Por isso, 
faço questão de elaborar o melhor material do mercado, com os melhores pdfs e os melhores vídeos. 
 Agora, claro, quero que o nosso material favoreça os alunos honestos, os que estão 
matriculados em nosso curso. Aluno pilantra e mau-caráter não merece nosso material e nem o 
serviço público. O Brasil tá de saco cheio de malandro e de palhaço, sem #mimimi. Temos um preço 
muito competitivo, disponibilizaremos material extra, já prorrogamos os cursos dos alunos que já 
estavam nele desde o meio de 2018 (sem cobrar nada a mais) e, além de tudo, dividimos tudo em até 
10x sem juros no pagar-me. Fazemos o máximo para termos um material profissional e respeitar os 
nossos alunos, queremos o mesmo respeito de volta. 
 Fim de desabafo. 
 
Sobre a SEDESTMIDH 
Segundoo site3 deles: 
A Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e 
Direitos Humanos (SEDESTMIDH) foi criada pelo Decreto nº 36.832/2015 e é um dos órgãos de 
gestão da administração pública do Governo do Distrito Federal. 
 Sua estrutura organizacional é formada pelo Gabinete; Secretaria Adjunta do Trabalho; 
Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social e Secretaria Adjunta de Políticas para Mulheres, 
Igualdade Racial e Direitos Humanos. 
 É responsável pela execução das políticas de Assistência Social, Transferência de Renda e de 
Segurança Alimentar e Nutricional, Gestão do Sistema Único de Assistência Social e do Sistema 
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no âmbito do DF, além da avaliação e gestão da 
informação, fomento de parcerias e articulações de rede. 
 Tem como objetivo primordial, garantir e efetivar o direito à proteção social para a população 
em situação de vulnerabilidade e risco social, por meio da oferta de serviços e benefícios que 
contribuam para o enfrentamento da pobreza, a garantia dos mínimos sociais, o provimento de 
condições para atender contingências sociais e a universalização dos direitos sociais, com o 
desenvolvimento de potencialidades, da autonomia, do empoderamento das famílias e da ampliação 
de sua capacidade protetiva. 
 Na área do trabalho, tem entre suas competências gerir o sistema público de emprego; 
qualificação social e profissional, formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional para os 
beneficiários dos programas sociais e grupos sociais vulneráveis; financiamento para pequenos 
empreendimentos urbanos e rurais; apoio a iniciativas de micro e pequenos empreendedores 
individuais ou organizados em associações e cooperativas; ações para os setores da economia solidária, 
com vistas à geração de trabalho e renda; acompanhamento sistemático do mercado de trabalho no 
Distrito Federal, além da busca por condições de trabalho dignas para a população. 
 Outra área de atuação primordial é na elaboração e promoção de políticas voltadas para 
segmentos historicamente invisibilizados nas políticas públicas – mulheres, populações negra, 
indígena, cigana e minorias étnicas; pessoas com deficiência, idosos, pessoas em situação de rua e 
comunidade LGBT, visando uma Brasília que saiba conviver, respeitar e incluir. 
 Além de outros serviços, a Secretaria é responsável pelos seguintes equipamentos: 
• 27 CRAS – Centro de Referência da Assistência Social; 
• 17 COSES – Centro de Orientação Socioeducativa 
																																																								
3 Para saber mais, acesse: http://www.sedest.df.gov.br/a-sedestmidh/ 
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• 09 CREAS – Centro de Referência Especializada de Assistência Social 
• 14 Restaurantes Comunitários 
• 02 Centros POP – Centro de Referência Especializada para População em 
Situação de Rua 
• 01 Centro da Diversidade 
• 01 Central de Vagas e Acolhimento Emergencial 
• 03 Unidades de Acolhimento para Adultos e Famílias, Mulheres e Idosos 
• 02 Unidades de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, pelo Programa Bolsa 
Família 
• 01 CEU das Artes – Centro de Artes e Esportes Unificados 
• 09 Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência 
Doméstica (Nafavds) 
• 01 Casa da Mulher Brasileira 
• 04 Centros de Atendimento à Mulher (CEAM) 
• 01 Casa Abrigo 
• 17 Agências do Trabalhador 
• 02 Agências do Microcrédito 
• 01 Agência do Trabalhador para pessoas com deficiência 
• 01 Fábrica Social 
• 01 Central de Libras 
• 01 Central de Atendimento ao Cego 
• 01 Centro de Economia Popular e Solidária 
• 02 Unidades de Atendimento Móvel da Mulher do Campo e do Cerrado (Ônibus 
da Mulher). 
 
Sobre o nosso concurso 
 Vejamos os principais dados constante em nosso edital: 
 
Cargo: Especialista em Assistência Social – Especialidade Psicologia (101.4) 
Banca: IBRAE 
Vagas: 49 para provimento imediato (40 Ampla Concorrência e 9 Candidatos com deficiência) + 245 
Cadastro de Reserva (196 Ampla Concorrência e 49 Candidatos com deficiência) 
Período de inscrição no concurso público: 22/12 a 24/01/2019 
Aplicação da prova objetiva e discursiva: 10/03/2019 
 
PSICOLOGIA 2.7.1. 
REQUISITOS: Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação em 
Psicologia, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da 
Educação e registro no Conselho de Classe. 
JORNADA DE TRABALHO: 30 horas semanais 2.7.3. VENCIMENTO BÁSICO: R$ 
3.599,70 (três mil quinhentos e noventa e nove reais e setenta centavos). 
REGIME JURÍDICO DE TRABALHO: Os candidatos nomeados estarão sujeitos ao 
Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, instituído pela Lei 
Complementar no 840, de 23 de dezembro de 2011, e às normas internas do órgão de 
lotação. 
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES: planejar, coordenar, executar, monitorar, 
supervisionar e avaliar atividades que demandem conhecimentos especializados na área de 
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Psicologia utilizando recursos e técnicas específicas com ênfase nas ações e processos 
socioeducativos pertinentes ao atendimento psicológico individual, em grupo, comunitário e 
na área de gestão administrativa e de pessoas no âmbito do órgão. 
 
Inscrições 
 
Você pagará a “bagatela” de R$ 115,00. A inscrição será efetuada exclusivamente via Internet 
no endereço eletrônico www.ibrae.com.br, no período entre 0 (zero) horas do dia 22 de dezembro de 
2018 a 23h59 (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos) do dia 24 de janeiro de 2019, observado 
o horário oficial de Brasília/DF. 
 
 
Sobre as suas provas 
 Você vai prestar, no dia 10 de março, tanto a prova objetiva quanto a discursiva. A prova 
discursiva é dividida em duas partes: 
 
Conhecimentos gerais 
20 questões (2 pontos cada, totalizando 40 pontos) para as seguintes matérias: 
Língua Portuguesa, Atualidades, Direito Constitucional e Direito 
Administrativo e Assistência social. 
 
Conhecimentos específicos 
 30 questões de psicologia (2 pontos cada, totalizando 60 pontos) 
 
A prova objetiva será composta por questões de múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas 
em cada questão, para escolha de 1 (uma) única resposta correta. 
Depois da aprovação nessas provas, você fará, lá em dezembro de 2019, um curso de 
formação. Leia o edital para mais detalhes! 
 
 
Sobre a prova discursiva 
 
A prova discursiva consistirá na elaboração de um texto dissertativo, que deverá ter extensão 
máxima de 30 (trinta) linhas, com base em tema formulado pela banca examinadora, referente ao 
conteúdo programático constante no Anexo I deste edital, primando pela clareza, precisão, 
consistência, concisão e aderência às normas do registro formal. A prova discursiva valerá entre o 
mínimo de 0,00 (zero) e o máximo de 100,00 (cem) pontos. Serão corrigidas 4x o número de vagas 
da ampla concorrência e do cadastro de reserva 
 
 
Remuneração 
A lei nº 5.184, de 23 de setembro de 20134 , que dispõe sobre a Carreira Pública de 
Assistência Social do Distrito Federal e dá outras providências, temos as seguintes classes 
remuneratórias para 30 horas e 40 horas: 
																																																								
4 Disponível aqui: 
http://www.seplag.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/12/REM_Publica_de_Assistencia_Social.pdf 
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 Ou seja, você vai entrar ganhando, para 30 horas de trabalho semanais, R$ 3.599,70 + GDS. 
A GDS é a Gratificação de Desempenho Social, instituída pela Lei no 3.354/2004,calculada sobre 
o vencimento básico correspondente ao padrão em que o servidor está posicionado. No primeiro mês, 
portanto, você irá ganhar R$ 4.679,61 brutos. 
 Dependendo do local de trabalho e da função desempenhada, você poderá, ainda, receber 
GPS ou GAR5 sobre o vencimento básico. 
 GPS - Gratificação em Políticas Sociais 
 
GAR - Gratificação por Atividade de Risco 
 
 Ah Alyson, mas isso não está no edital, vale para nós? 
 Vale! É lei! 
E a progressão e promoção? Como ocorrem? 
Segundo a lei do nosso cargo: 
CAPÍTULO VI 
																																																								
5 Não pode receber os dois ao mesmo tempo. 
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DA PROGRESSÃO 
Art. 14. São requisitos essenciais para a concessão da progressão: 
I – encontrar-se em efetivo exercício; 
II – ter cumprido o interstício de doze meses de efetivo exercício no padrão 
atual. 
§ 1º A concessão da progressão da carreira de que trata esta Lei pode ser feita 
de forma automática. 
§ 2º Ocorrendo a automatização prevista no § 1º, tornam-se desnecessárias 
as publicações relativas à progressão, devendo tal situação constar nos assentamentos 
funcionais do servidor. 
§ 3º Fica garantida a progressão aos servidores em estágio probatório. 
CAPÍTULO VII 
DA PROMOÇÃO 
Art. 15. A promoção funcional consiste na mudança do último padrão da 
classe em que o servidor se encontra para o primeiro padrão da classe imediatamente 
superior, do mesmo cargo. 
Parágrafo único. Para a concessão da promoção funcional, deve ser cumprido 
o interstício de doze meses de efetivo exercício no padrão atual e ser observado o 
critério do merecimento, conforme regulamento próprio. 
 
Um dado importante, qual a média de remuneração atual do servidor da casa? Ah, senta que 
lá vem história. 
 Baixe os arquivos da remuneração líquida de 2018 no site: 
http://www.transparencia.df.gov.br/#/downloads#downloadServidores (o buscador do portal da 
transparência é uma droga). 
 Escolha três meses aleatórios e importe para o excel. Tabule! 
 Você irá perceber que temos uma média de 102 servidores ativos com dados disponíveis. Tem 
servidor que ganhou quase 25 mil mensais (não você NÃO vai ganhar isso) lá em janeiro e tem muito 
servidor ganhando entre 7 e 8 mil reais. Provavelmente fazendo 40 horas e com mais de 10 anos de 
carreira. A faixa entre 7 e 8 mil reais líquidos é a maior concentração remuneratória entre os que não 
tem cargo de chefia, assessoria, coordenação ou gerência. Duas pessoas ganham atualmente menos de 
4 mil líquidos! 
 Para vocês se “inspirarem” =] : 
 
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 Ah, segundo a cartilha GTIT (Gratificação de Titulação e Adicional de Qualificação), temos, 
ainda, os seguintes acréscimos (não cumulativos) sobre a remuneração básica: 
 
Sindicato 
 Quem tiver interesse: http://sindsascgdf.org.br 
 
Ibrae ou não Ibrae? 
 
 O Instituto Brasil de Educação – IBRAE (https://www.ibrae.com.br/portal/) é um instituto 
mundialmente desconhecido que irá aplicar a sua prova. Pera, desconhecido? Acho que não. O que se 
diz aqui em Brasília é que a antiga FUNIVERSA criou um braço de concursos públicos chamado 
IBRAE! Assim, IBRAE é FUNIVERSA. Estamos convictos disso! 
 Vejamos algumas evidências: 
1. O endereço é o mesmo 
a. IBRAE: https://www.cnpjconsultas.com/cnpj/instituto-brasil-de-
educacao/21481324000169 
b. Fundação Universa: 
https://www.cnpjconsultas.com/empresa/universa/03218102000176 
2. O edital apresenta os mesmos erros da Funiversa 
a. Conteúdos de psicologia iguais 
b. Repetiu conteúdo à lá Funiversa! 
3. A foto de um protesto em frente à Funiversa onde lemos IBRAE em um cartaz 
 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________________
_ 
Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento de Pessoas 
Ed. Anexo do Palácio do Buriti – 7º andar, Brasília/DF - Sala 704 – CEP: 70.075-900 
Fones: (61) 3223-4019 
“Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade” 
 
 
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Para os cargos de nível superior 
 
TÍTULO PERCENTUAL 
Segundo diploma de curso superior em nível de 
graduação 
 
10% 
Certificado de curso de pós-graduação lato sensu 
(incluindo MBA), com carga horária mínima de 360h 
 
15% 
Diploma de mestrado 
 
20% 
Diploma de doutorado 
 
30% 
 
15. Cursos superiores denominados de extensão, sequenciais e tecnológicos 
podem ser considerados como de graduação para fins de recebimento da 
GTIT? 
x Os cursos de extensão e os sequenciais, apesar de serem considerados superiores 
conforme artigo 44 da Lei nº 9.394/96 não são cursos de graduação; portanto, não 
podem ser considerados para a concessão da GTIT. 
x Os cursos tecnológicos (ou de tecnólogos) conforme a Resolução CNE/CP nº 3, de 
18 de dezembro de 2002, são considerados de graduação. “Os cursos superiores de 
tecnologia são cursos de graduação, com características especiais, e obedecerão às 
diretrizes contidas no Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma 
de tecnólogo.” 
Para melhor entendimento, os cursos considerados de graduação são: os bacharelados, 
as licenciaturas e os tecnólogos. 
 
 
 
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Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/candidatos-ocupam-fundacao-universa-na-
609-norte 
 
Ah, o último concurso da SEDESTMIDH foi realizado no ano de 2009, para 
preenchimento de 106 vagas também na área de Assistência Social. A Fundação Universa foi a 
responsável pela seleção daqueles candidatos. 
 
Assim, se você quer passar, venha conosco. Vamos detonar a FUNIVERSA/IBRAE e o que 
vier pela frente. A ordem é tratorar! 
 
Sobre o nosso calendário 
 
 Vamos dar conta do conteúdo quase um mês e meio antes da prova! Tendo boa demanda, 
faço até aula presencial de revisão!!! 
 
Aula Conteúdo Liberação do 
Conteúdo 
1 Psicologia 
X) Ética Profissional. a. Princípios básicos de ética, bioética e 
pesquisa com seres humanos. b. O Código de Ética 
Profissional do Psicólogo. c. Aspectos éticos nas relações do 
psicólogo com o cliente, instituições e outros profissionais nos 
diferentes campos de atuação. 
d. Laudos, pareceres e relatórios psicológicos. 
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2 II) Psicologia Social. 06/12 
3 III) Teorias e técnicas psicoterápicas. a. Psicoterapia 
individual, grupal, de casal e de família, com crianças, 
adolescentes e adultos. 
IV) Abordagens teóricas: psicanálise (Freud, M. Klein, 
Winnicott, Lacan), cognitivo-comportamental (Skinner, 
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Beck), humanista-existencial (Rogers, Perls), sócio-histórica 
(Vygotsky, Luria) e psicodrama (Moreno). 
V) Fundamentos da Psicoterapia. a. Fundamentos históricos, 
epistemológicos e antropológicos da psicoterapia. b. Análise 
crítica das definições de psicoterapia. c. Relação entre as 
psicoterapias e o contexto sociocultural. d. Questões teóricas, 
técnicas e éticas do processo terapêutico. 
4 VI) Avaliação psicológica, neuropsicológica e tipos de 
psicodiagnóstico. a. Fundamentos da medida psicológica. b. 
Instrumentos de avaliação: critérios de seleção, avaliação e 
interpretação dos resultados de testes objetivos e projetivos. c. 
Técnicas de entrevista e observação. 
20/12 
5 VII) Psicologia do desenvolvimento. a. Desenvolvimento 
normal e patológico da criançae do adolescente. b. Clínica 
infantil e do adolescente: teoria e técnica. c. Violência na 
infância, na adolescência e na família. d. Dificuldades de 
aprendizagem, crianças com necessidades especiais e 
consequências da vulnerabilidade social: estratégias avaliação e 
de intervenção. 
03/01 
6 VIII) Psicopatologia. a. Transtornos mentais orgânicos, 
inclusive os sintomáticos. b. Transtornos de personalidade. c. 
Transtornos relacionados ao uso e abuso de substâncias 
psicoativas. d. Transtornos do humor (afetivos). e. 
Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o 
"stress" e transtornos somatoformes. f. Transtornos 
psicossomáticos. g. Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e 
transtornos delirantes. 
10/01 
7 IX) Gestão de pessoas e redes de trabalho. a. Conceitos e 
tendências na administração e gestão de pessoas no setor 
público. b. Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade em 
atenção psicossocial. 
17/01 
8 I) História da psicologia. 1. Origens e evolução da psicologia 
como ciência e principais abordagens e teorias psicológicas. 2. 
Epistemologia do conhecimento psicológico no contexto 
histórico. 
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Conteúdos gratuitos disponibilizados aos nossos 
alunos Máquinas Mortíferas! 
 
 Como temos alguns materiais muito bons, além da psicologia, decidimos compartilhar com 
vocês. =] 
 
1. Atualidades – 
Atualidades e contextos históricos, geográficos, sociais, políticos, econômicos e culturais 
referentes ao Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno – RIDE. 
2. Conteúdos de Assistência Social 
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Política Nacional de Assistência Social – PNAS de 2004 
NOBSUAS 2012 
Lei nº 8.742/1993 – Lei Orgânica da Assistência Social 
Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente 
	
	
Ética Profissional. a. Princípios básicos de ética, 
bioética e pesquisa com seres humanos. b. O 
Código de Ética Profissional do Psicólogo. c. 
Aspectos éticos nas relações do psicólogo com o 
cliente, instituições e outros profissionais nos 
diferentes campos de atuação. 
 
 Ruma de coisa que pediram... E é tudo a mesma coisa: Código de Ética Profissional 
da Psicologia. Quando cai na FUNIVERSA/IBRAE, é literalidade certa. Pecarei sempre 
pelo excesso para ficar precavido, por isso, entupirei também de questões de outras bancas. 
 O que é “Aspectos éticos nas relações do psicólogo com o cliente, instituições e 
outros profissionais nos diferentes campos de atuação”? Tá no Código de Ética também! 
 Profissões que lidam com pessoas e, principalmente, que dependem de sua própria 
conduta para alcançarem os resultados esperados necessitam de um código de ética que seja 
robusto e, ao mesmo tempo, aplicável. Esse código de ética deve cobrir conflitos e deve ter 
diretrizes para a conduta adequada em caso de dúvida pelo profissional e de dissídio por parte 
do usuário do serviço ofertado. Esse código de ética, além disso, deve fornecer pressupostos e 
conceitos sobre os quais estabelece sua relação de preceitos fundamentais e sobre os quais 
todos os profissionais de determinada carreira devem assentar sua atuação. O Código de 
Ética será a condensação das reflexões constantes do ser humano, como sujeito de mudanças, 
e por outro lado, a cristalização de normas e condutas comportamentais do agir, no nosso 
caso, psicológico. O nosso código de ética, por exemplo, encarna uma concepção da profissão, 
do profissional de psicologia dentro de um contexto social e político, e confere-lhe um selo de 
identidade, é o código que confere seriedade ao psicólogo. Porém, devemos lembrar que os 
Códigos de Ética fornecem diretrizes sobre alguns tópicos de óbvia relevância para o exercício 
de cada profissão, mas não há norma tão abrangente que possa fornecer diretrizes sobre tudo. 
A ética torna-se, assim, em certos momentos, passível da interpretação e valores de cada um, 
abrindo margem à bioética. 
 Enumerei, a seguir, alguns critérios básicos que todo Código de Ética deve ter: 
a) pressupostos éticos; 
b) hierarquia de valores; 
c) orientações para condutas adequadas; 
d) limites de atuação; e 
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e) descrição de condutas puníveis. 
 Você será capaz de separar essas dimensões citadas no nosso código de ética? Espero 
que, ao final da aula, sim. 
 
Bioética 
 A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa “dar 
conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências 
da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de 
“ética”) (Schramm e Braz, 2012). É uma área que envolve várias disciplinas e que atua sobre 
questões onde não existe um consenso. 
 Essa visão articulada atua, na área da saúde, em questões como: aborto, fertilização in 
vitro, eutanásia, clonagem, transgênicos, etc. Além disso, atua na responsabilização moral dos 
pesquisadores e dos profissionais dessa área. A intenção é de estabelecer padrões universais, 
estabelecidos após a discussão criteriosa dos assuntos abordados, para uma sociedade mais 
justa e promotora do bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima 
da humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser norteados sempre 
por um bem maior. 
 Assim, não por coincidência, as diretrizes filosóficas dessa área começaram a 
consolidar-se após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo 
ocidental, chocado com as práticas abusivas de médicos nazistas em nome da ciência, cria um 
código para limitar os estudos relacionados. O progresso técnico deve ser controlado para 
acompanhar a consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e 
na sociedade para que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo tipo 
de interesse. 
 Devo destacar que o nosso Sistema de Saúde (SUS) possui como princípios 
fundamentais: Universalidade de cobertura, Igualdade de acesso e Integralidade da 
assistência. Esses princípios permitem estabelecer as bases de uma gestão socialmente 
aceitável e pautada pela bioética. Vai que sai isso no TRT 1ª Região... 
 A seguir, apresento algumas definições do que vem a ser bioética (Schramm e Braz, 
2012): 
 
“A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que valorizam e justificam 
eticamente os atos humanos que podem ter efeitos irreversíveis sobre os fenômenos 
vitais” (Kottow, M., H., 1995. Introducción a la Bioética. Chile: Editorial 
Universitaria, 1995: p. 53) 
 
"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais 
importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente 
necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter, 
Bioethics. Bridge to the future. 1971) 
 
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“Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, 
conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade 
de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of 
Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI). 
 
 Destaco, por fim, a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, do 
qual o Brasil é signatário. Essa declaração, de 2005, é um instrumento normativo 
internacional, adotado pela UNESCO, que trata das questões éticas suscitadas pela medicina, 
ciências da vida e tecnologias associadas na sua aplicação aos seres humanos. Vamos ver, 
nessa declaração, os artigos que nos interessam: 
 
Artigo 1º Âmbito1. A presente Declaração trata das questões de ética suscitadas pela medicina, pelas 
ciências da vida e pelas tecnologias que lhes estão associadas, aplicadas aos seres 
humanos, tendo em conta as suas dimensões social, jurídica e ambiental. 
2. A presente Declaração é dirigida aos Estados. Permite também, na medida 
apropriada e pertinente, orientar as decisões ou práticas de indivíduos, grupos, 
comunidades, instituições e empresas, públicas e privadas. 
Artigo 2º Objetivos 
A presente Declaração tem os seguintes objetivos: 
(a) proporcionar um enquadramento universal de princípios e procedimentos que 
orientem os Estados na formulação da sua legislação, das suas políticas ou de outros 
instrumentos em matéria de bioética; 
(b) orientar as ações de indivíduos, grupos, comunidades, instituições e empresas, 
públicas e privadas; 
(c) contribuir para o respeito pela dignidade humana e proteger os direitos humanos, 
garantindo o respeito pela vida dos seres humanos e as liberdades fundamentais, de 
modo compatível com o direito internacional relativo aos direitos humanos; 
(d) reconhecer a importância da liberdade de investigação científica e dos benefícios 
decorrentes dos progressos da ciência e da tecnologia, salientando ao mesmo tempo a 
necessidade de que essa investigação e os consequentes progressos se insiram no 
quadro dos princípios éticos enunciados na presente Declaração e respeitem a 
dignidade humana, os direitos humanos e as liberdades fundamentais; 
(e) fomentar um diálogo multidisciplinar e pluralista sobre as questões da bioética 
entre todas as partes interessadas e no seio da sociedade em geral; 
(f) promover um acesso equitativo aos progressos da medicina, da ciência e da 
tecnologia, bem como a mais ampla circulação possível e uma partilha rápida dos 
conhecimentos relativos a tais progressos e o acesso partilhado aos benefícios deles 
decorrentes, prestando uma atenção particular às necessidades dos países em 
desenvolvimento; 
(g) salvaguardar e defender os interesses das gerações presentes e futuras; 
(h) sublinhar a importância da biodiversidade e da sua preservação enquanto 
preocupação comum à humanidade. 
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Artigo 3º Dignidade humana e direitos humanos 
1. A dignidade humana, os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser 
plenamente respeitados. 
2. Os interesses e o bem-estar do indivíduo devem prevalecer sobre o interesse 
exclusivo da ciência ou da sociedade. 
Artigo 4º Efeitos benéficos e efeitos nocivos Na aplicação e no avanço dos 
conhecimentos científicos, da prática médica e das tecnologias que lhes estão 
associadas, devem ser maximizados os efeitos benéficos directos e indiretos para os 
doentes, os participantes em investigações e os outros indivíduos envolvidos, e deve 
ser minimizado qualquer efeito nocivo susceptível de afetar esses indivíduos. 
 
Artigo 14º Responsabilidade social e saúde 
1. A promoção da saúde e do desenvolvimento social em benefício dos respectivos 
povos é um objetivo fundamental dos governos que envolve todos os sectores da 
sociedade. 
2. Atendendo a que gozar da melhor saúde que se possa alcançar constitui um dos 
direitos fundamentais de qualquer ser humano, sem distinção de raça, religião, 
opções políticas e condição económica ou social, o progresso da ciência e da 
tecnologia deve fomentar: 
(a) o acesso a cuidados de saúde de qualidade e aos medicamentos essenciais, 
nomeadamente no interesse da saúde das mulheres e das crianças, porque a saúde é 
essencial à própria vida e deve ser considerada um bem social e humano; 
(b) o acesso a alimentação e água adequadas; 
(c) a melhoria das condições de vida e do meio ambiente; 
(d) a eliminação da marginalização e da exclusão, seja qual for o motivo em que se 
baseiam; 
(e) a redução da pobreza e do analfabetismo 
 
Artigo 18º Tomada de decisões e tratamento das questões de bioética 
1. O profissionalismo, a honestidade, a integridade e a transparência na tomada de 
decisões, em particular a declaração de todo e qualquer conflito de interesses e uma 
adequada partilha dos conhecimentos, devem ser encorajados. Tudo deve ser feito 
para utilizar os melhores conhecimentos científicos e as melhores metodologias 
disponíveis para o tratamento e o exame periódico das questões de bioética. 
2. Deve ser levado a cabo um diálogo regular entre as pessoas e os profissionais 
envolvidos e também no seio da sociedade em geral. 
3. Devem promover-se oportunidades de um debate público pluralista e esclarecido, 
que permita a expressão de todas as opiniões pertinentes. 
Artigo 19º Comités de ética 
Devem ser criados, encorajados e adequadamente apoiados comités de ética 
independentes, multidisciplinares e pluralistas, com vista a: 
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(a) avaliar os problemas éticos, jurídicos, científicos e sociais relevantes no que se 
refere aos projetos de investigação envolvendo seres humanos; 
(b) dar pareceres sobre os problemas éticos que se levantam em contextos clínicos; 
(c) avaliar os progressos científicos e tecnológicos, formular recomendações e 
contribuir para a elaboração de princípios normativos sobre as questões do âmbito da 
presente Declaração; 
(d) promover o debate, a educação e bem assim a sensibilização e a mobilização do 
público em matéria de bioética. 
Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf 
 
 
Princípios da Bioética 
 Isso é o que pode cair na IBRAE. 
 Os princípios são tipos de ação corretas ou obrigatórias que devem servir para 
orientar a conduta humana. Esses princípios foram propostos primeiro no Relatório Belmont 
(1978) para orientar as pesquisas com seres humanos e, em 1979, Beauchamps e Childress, 
em sua obra Principles of biomedical ethics, estenderam a utilização deles para a prática médica, 
ou seja, para todos aqueles 
que se ocupam da saúde das pessoas. 
 A seguir listo os princípios fundamentais da bioética: 
 
I. Princípio da Beneficência/não maleficência 
 Esse princípio busca duas coisas ao mesmo tempo: o benefício e o não 
malefício do paciente e da sociedade. Essa é a principal razão do exercício das 
profissões que envolvem a saúde das pessoas. Beneficência significa “fazer o bem”, e 
não maleficência significa “evitar o mal”. 
 Na prática profissional do psicólogo, significa que o profissional deve sempre 
reconhecer a dignidade da pessoa humana e considerá-lo em sua totalidade para um 
melhor tratamento. Deve fazer o melhor para o seu paciente, para restabelecer sua 
saúde, para prevenir um agravo, ou para promover sua saúde. 
 
II. Princípio da Autonomia 
 Esse princípio representa a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, 
ou seja, o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras 
pessoas. 
 
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III. Princípio da Justiça 
 Este princípio se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuição das 
verbas do Estado para a saúde, a pesquisa etc. É preciso respeitar com imparcialidade 
o direito de cada um 
 A justiça está associada a um (sub)princípio, o da equidade, que representa 
dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, incorpora-se 
a ideia de que as pessoas são diferentes e que, portanto, também são diferentes as 
suas necessidades. 
 
 
Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05 
 Vamos ao Código de Ética dos Psicólogos. Recomendo várias leituras atenciosas e 
muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase 100% dos concursos de 
psicologia. Sublinharei ospontos principais do texto e colocarei minhas anotações em 
vermelho. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (Resolução CFP n° 
10/2005) 
 Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender 
demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas 
que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como 
um todo. 
 Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas 
referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-
reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e 
coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial 
de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, 
a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, 
um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. 
O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser aplicado? Não. 
Por isso constitui-se como princípios que fundamentarão a conduta 
profissional. 
 Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que 
determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas 
que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por 
constituir a expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração Universal 
dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que 
estruturam uma profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de 
normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso 
exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta. 
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Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado 
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração Universal dos 
Direitos Humanos. 
 A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil, 
responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de 
desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional. Este Código de 
Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades 
representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal do país, marcadamente 
a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela 
decorrentes. 
 Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi construído a 
partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e 
compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em 
todo o país, com a participação direta dos psicólogos e aberto à sociedade. 
 Ô drama do CFP, essa é dispensável. 
 Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um 
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. 
Para tanto, na sua construção buscou-se: 
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso código de 
ética que todo candidato deve saber. 
 a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a 
relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois 
esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o 
contexto social e institucional. 
 b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos 
aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a 
sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços. 
 c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente 
inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais. 
 d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas 
práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas 
específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação. 
 Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de 
que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres 
do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, 
contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão. 
Vou destacar as utopias os objetivos: 
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do 
psicólogo 
b) oferecer diretrizes para a sua formação 
c) balizar os julgamentos das suas ações 
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do significado social 
da profissão 
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, 
da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos. 
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das 
coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”. 
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a 
realidade política, econômica, social e cultural. 
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento 
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de 
conhecimento e de prática. 
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às 
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da 
profissão. 
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, 
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. 
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a degradação 
da psicologia, deve agir obrigatoriamente. 
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos 
dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em 
consonância com os demais princípios deste Código. 
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas em que 
trabalhei, 
 
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO 
Agora começa a parte boa! 
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: 
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código; 
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja 
capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; 
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e 
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas 
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação 
profissional; 
A legislação profissional inclui não só a elaborada para os profissionais de 
psicologia como a existente para o contexto de trabalho do psicólogo 
(Exemplo, Código de Ética do Poder Executivo para psicólogos servidores 
do poder executivo). 
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, 
sem visar benefício pessoal; 
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O que isso realmente significa na prática? Significa que o psicólogo deve se 
apresentar para o trabalho em situações de calamidade pública ou de 
emergência, mesmo que seja sem remuneração. Esse preceito está de acordo 
com o humanismo da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou 
beneficiário de serviços de Psicologia; 
 Nada de preços ou condições exorbitantes. 
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações 
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional; 
Esse “a quem de direito” é o usuário do serviço e/ou seu responsável. 
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços 
psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que 
afetem o usuário ou beneficiário; 
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da 
prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos 
pertinentes ao bom termo do trabalho; 
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de 
divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste 
Código; 
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, 
consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo 
impedimento por motivo relevante; 
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não 
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao 
seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho; 
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da 
profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação 
profissional. 
 
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: 
O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de parecerem 
longos, são de “bom senso” da prática profissional e fáceis de serem 
identificados em qualquer prova. 
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão; 
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de 
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas 
funções profissionais; 
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas 
como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência; 
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício 
ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional; 
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e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções 
penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais; 
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento 
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou 
reconhecidos pela profissão; 
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica; 
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, 
adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas; 
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços; 
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o 
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado; 
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou 
profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser 
realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação; 
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, 
pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo 
de vínculo profissional; 
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam 
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações 
privilegiadas; 
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais; 
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de 
qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações 
financeiras; 
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços; 
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços 
psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou 
organizações. 
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal do Ato 
Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico que exponha 
pessoas, grupos ou organizações. 
 
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, 
considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua 
compatibilidade com os princípios e regras deste Código. 
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços 
e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente. 
 
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: 
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário 
ou beneficiário; 
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao 
usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado; 
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c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor 
acordado. 
 
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que: 
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas; 
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços 
atingidos pela mesma. 
 
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos: 
a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que 
extrapolem seu campo de atuação; 
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, 
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, 
de quem as receber, de preservar o sigilo. 
 
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo 
efetuados por outro profissional, nas seguintes situações: 
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso! 
 a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; 
 Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso. 
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará 
imediata ciência ao profissional; 
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar imediata ciência 
ao profissional anterior de sua atuação. Sendo assim, ele não pede 
autorização, mas comunica a atuação. 
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção 
voluntária e definitiva do serviço; 
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o vínculo de 
atendimento não existe mais. 
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da 
metodologia adotada. 
 
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o 
psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as 
determinações da legislaçãovigente: 
Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento de criança, 
adolescente ou interdito. Isso não significa que seja necessariamente um dos 
pais. Pode ser a avó ou, como expresso no parágrafo seguinte, o Juiz da 
Infância e Adolescência, por exemplo. 
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e 
comunicado às autoridades competentes; 
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários 
para garantir a proteção integral do atendido. 
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Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da 
confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no 
exercício profissional. 
 
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do 
disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se 
os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua 
decisão na busca do menor prejuízo. 
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo 
deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias. 
 
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, 
considerando o previsto neste Código. 
 E comunicará apenas o necessário. 
 
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o 
psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do 
trabalho. 
 Novamente, comunicará apenas o necessário. 
 
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos 
responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício. 
 Novamente, comunicará apenas o necessário. 
 
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática psicológica 
obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente, devendo o usuário ou 
beneficiário, desde o início, ser informado. 
 
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele deverá 
zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais. 
 § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o 
material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo 
psicólogo substituto. 
 § 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável 
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos 
confidenciais. 
 
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a 
produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias: 
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos 
resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e comunidades 
envolvidas; 
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b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante 
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação específica 
e respeitando os princípios deste Código; [desconheço legislação que preveja essas exceções]. 
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse 
manifesto destes; 
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas 
ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem. 
 
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e 
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código. 
 
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos 
instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão. 
 
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que 
as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base 
científica e do papel social da profissão. 
 
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, 
individual ou coletivamente: 
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro; 
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua; 
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas 
que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão; 
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda; 
e) Não fará previsão taxativa de resultados; 
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais; 
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias 
profissionais; 
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais. 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a 
aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais: 
a) Advertência; 
b) Multa; 
c) Censura pública; 
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do 
Conselho Federal de Psicologia; 
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de 
Psicologia. 
 
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Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão resolvidos pelos 
Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia. 
 
Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto aos 
casos omissos e fazê-la incorporar a este Código. 
 
Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia, por 
iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia. 
 
 Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades são 
aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados, posicionamentos e pelo 
julgamento através de comissão de ética para cada caso apresentado. 
 
 
 
Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de caso, 
informação e avaliação psicológica. 
 
 
Essa matéria é básica para qualquer concurso de psicologia. Vamos adentrar em 
algumas definições gerais para depois adentrarmos na Resolução que despenca em concursos. 
 
Informe Psicológico 
 
O informe psicológico é a comunicação documentada do serviço do psicólogo sobre 
algo avaliado. Nesse sentido, decorrente da forma como o termo é utilizado em língua 
portuguesa, podemos dizer que os informes são o laudo e o relatório psicológico. 
 
Estudo de Caso 
 
A AOCP não cobra isso, mas imaginando um cenário onde eles tenham a 
“inspiração” divina em outra banca, tudo pode acontecer. 
Fundamentalmente, podemos entender o método de estudo de caso como um tipo de 
análise qualitativa (apesar de não descartar vieses quantitativos). Pode ser feito com um 
sujeito ou com vários, e em algumas abordagens psicológicas apresenta maior 
representatividade que em outras. Na análise experimental do comportamento, por exemplo, 
admite-se que com o controle metodológico e a produção de resultados no estudo de caso, a 
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hipótese pode ser generalizável para outros casos (mesmo quando o experimento 
comportamental foi feito apenas com umsujeito). 
 Segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções: 
1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito complexas 
para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias experimentais; 
2. Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu; 
3. Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção realizada; e 
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não possuam 
resultados claros e específicos. 
Para evitar que alguns problemas se desenvolvam no decorrer do levantamento do 
estudo de caso, recomenda-se: 
1. Desenvolver um plano de pesquisa que considere estes perigos ou críticas. Por 
exemplo, com relação ao sentimento de certeza, pode-se usar um padrão de amostra 
apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma base racional para fazer 
estimativas sobre o universo do qual ela é retirada" 
2. Ao se fazer generalizações, da mesma maneira que nas generalizações a partir 
de experimentos, fazê-las em relação às proposições teóricas e não para populações ou 
universos 
3. Planejar a utilização, tanto quanto possível, da "...técnica do código qualitativo 
para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações. Se usar categorias 
como 'egoísta' ou 'ajustado' ... desenvolverá um conjunto de instruções para decidir se um 
determinado caso está dentro da categoria e estas instruções devem ser escritas de maneira 
que outros cientistas possam repeti-las". Estes autores recomendam que, por segurança, as 
classificações feitas sejam analisadas por um conjunto de colaboradores que atuarão como 
"juízes da fidedignidade mesmo das classificações mais simples". 
4. Evitar narrações longas e relatórios extensos uma vez que relatórios deste tipo 
desencorajam a leitura e a análise do estudo do caso. 
5. Proceder seleção e treinamento criteriosos dos investigadores e assistentes para 
assegurar o domínio das habilidades necessárias à realização de Estudo de Caso. 
E como devemos comunicar um estudo de caso? Como falta regulamentação para 
isso, podemos entender que qualquer forma é possível, desde que não contrarie nem o nosso 
Código de Ética e nem contrarie a Resolução que estudaremos a seguir. 
 
A Resolução CFP nº 007/2003 
 
Para estudarmos o restante dos documentos psicológicos, opto por colocar a 
resolução CFP n° 007/2003 na íntegra aqui. Ela costuma cair de duas formas: perguntas 
literais sobre o que está escrito e como padrão para questões dissertativas. Por isso, muita 
atenção nessa hora. Acompanhe comigo os pontos principais – observe que todos os grifos no 
texto são meus e que a resolução está sintetizada para o que nos importa: laudos, pareceres e 
relatórios psicológicos – e faça suas próprias anotações. 
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RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 – Laudos, 
Pareceres e Relatórios 
 
Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, 
decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP º 17/2002. 
[...] 
CONSIDERANDO a frequência com que representações éticas são desencadeadas a 
partir de queixas que colocam em questão a qualidade dos documentos escritos, decorrentes 
de avaliação psicológica, produzidos pelos psicólogos; 
CONSIDERANDO as propostas encaminhadas no I FORUM NACIONAL DE 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000; 
CONSIDERANDO a deliberação da Assembléia das Políticas Administrativas e 
Financeiras, em reunião realizada em 14 de dezembro de 2002, para tratar da revisão do 
Manual de Elaboração de Documentos produzidos pelos psicólogos, decorrentes de 
avaliações psicológicas; 
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 14 de junho 
de 2003, 
RESOLVE: 
Art. 1º - Instituir o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, produzidos por 
psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas. 
Art. 2º - O Manual de Elaboração de Documentos Escritos, referido no artigo 
anterior, dispõe sobre os seguintes itens: 
I. Princípios norteadores; 
II. Modalidades de documentos; 
III. Conceito / finalidade / estrutura; 
IV. Validade dos documentos; 
V. Guarda dos documentos. 
 
Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação psicológica 
deverá seguir as diretrizes descritas neste manual. 
Parágrafo único – A não observância da presente norma constitui falta ético-
disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do 
Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser argüidos. 
 
MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DECORRENTES DE 
AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS 
Considerações Iniciais 
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A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de 
dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são 
resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias 
psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem 
considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a 
finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na 
modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a 
conclusão do processo de avaliação psicológica. 
O presente Manual tem como objetivos orientar o profissional psicólogo na 
confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornecer os subsídios 
éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação escrita. 
As modalidades de documentos aqui apresentadas foram sugeridas durante o I 
FÓRUM NACIONAL DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000. 
Este Manual compreende os seguintes itens: 
I. Princípios norteadores da elaboração documental; 
II. Modalidades de documentos; 
III. Conceito / finalidade / estrutura; 
IV. Validade dos documentos; 
V. Guarda dos documentos. 
 
I - PRINCÍPIOS NORTEADORES NA ELABORAÇÃO DE 
DOCUMENTOS 
O psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios 
norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da 
profissão. 
 
1 – PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA LINGUAGEM ESCRITA 
O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem estruturada e 
definida, expressando o que se quer comunicar. Deve ter uma ordenação que possibilite a 
compreensão por quem o lê, o que é fornecido pela estrutura, composição de parágrafos ou 
frases, além da correção gramatical. 
O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias da 
linguagem profissional, garantindo a precisão da comunicação, evitando a diversidade de 
significações da linguagem popular, considerando a quem o documento será destinado. 
A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a clareza, a concisão e a 
harmonia. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela seqüência ou ordenamento adequado 
dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na construção do todo. A 
concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da palavra exata e necessária. Essa 
“economia verbal” requer do psicólogo a atenção para o equilíbrio que evite uma redação 
lacônica ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na 
correlação adequada das frases, no aspecto sonoro e na ausência de cacofonias. 
 
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2 – PRINCÍPIOS ÉTICOS E TÉCNICOS2.1 Princípios Éticos 
Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações na 
observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. 
Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a 
pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações - 
identificando riscos e compromissos em relação à utilização das informações presentes nos 
documentos em sua dimensão de relações de poder. 
Torna-se imperativo a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos instrumentos, 
técnicas psicológicas e da experiência profissional da Psicologia na sustentação de modelos 
institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes modos de 
subjetivação. Sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria 
demanda e a construção de um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos 
condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a 
manutenção das estruturas de poder que sustentam condições de dominação e segregação. 
Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um trabalho 
de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicologia. Dessa 
forma, a demanda, tal como é formulada, deve ser compreendida como efeito de uma 
situação de grande complexidade. 
 
2.2 Princípios Técnicos 
O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste 
procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, 
econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação. 
O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não 
cristalizada do seu objeto de estudo. 
Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente 
nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, 
intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta 
de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, 
bem como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos 
produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos 
devem obedecer às condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser 
adequados ao que se propõem a investigar. 
A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou seja, 
deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer 
tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico. 
Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a 
última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento. 
 
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II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS 
1. Declaração * 
2. Atestado psicológico 
3. Relatório/laudo psicológico [observe que nessa resolução, essas modalidades são 
compreendidas como sinônimas, assim, as atribuições de uma são as da outra] 
4. Parecer psicológico * 
*A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da avaliação 
Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso consideramos importante 
constarem deste manual afim [quem disse que não encontramos erros de português em documentos 
oficiais?] de que sejam diferenciados. 
Caso afirmem que o Parecer é um produto da avaliação psicológica, o que você irá 
responder? Sugiro dizer que não, o parecer não é o instrumento próprio de comunicação da avaliação 
psicológica. Parecer não é o documento oficial para emitir os resultados e as indicações de uma 
avaliação psicológica. 
 
III - CONCEITO / FINALIDADE / ESTRUTURA 
 
1 – DECLARAÇÃO 
1.1. Conceito e finalidade da declaração 
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas 
relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: 
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando 
necessário; 
b) Acompanhamento psicológico do atendido; 
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de 
acompanhamento, dias ou horários). 
Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados 
psicológicos. 
 
1.2. Estrutura da declaração 
a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em 
que conste nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição profissional (“Nome 
do psicólogo / N˚ da inscrição”). 
b) A declaração deve expor: 
 - Registro do nome e sobrenome do solicitante; 
- Finalidade do documento (por exemplo, para fins de comprovação); 
- Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (por exemplo: 
se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual horário); 
- Registro do local e data da expedição da declaração; 
- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo 
com as mesmas informações. 
Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo. 
 
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO 
2.1. Conceito e finalidade do atestado 
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou 
estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, 
por requerimento, o solicita, com fins de: 
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; 
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um 
 processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve 
esta Resolução; 
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação 
atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP n˚ 015/96. 
2.2. Estrutura do atestado 
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, 
contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento simples, deve 
cumprir algumas formalidades: 
a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o 
carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição 
profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”). 
b) O atestado deve expor: 
 - Registro do nome e sobrenome do cliente; 
 - Finalidade do documento; 
 - Registro da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que 
 justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo ser registrado sob o 
 indicativo do código da Classificação Internacional de Doenças em vigor; 
 - Registro do local e data da expedição do atestado; 
 - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou carimbo com 
as mesmas informações; 
- Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo. 
Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas pela 
pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações. No caso em que seja 
necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com traços. 
O atestado emitido com a finalidade expressa no item 2.1, alínea b, deverá guardar 
relatório correspondente ao processo de avaliação psicológica realizado, nos arquivos 
profissionais do psicólogo, pelo prazo estipulado nesta resolução, item V. 
 
 
3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO 
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico 
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações 
e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, 
pesquisadas no processo

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