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Geografia Principais centros industriais ↳ EUA: Nos Estados Unidos estão as sedes de vários dos maiores grupos do setor industrial do planeta. Predomina os setores da indústria têxtil, metalúrgica e química, dispersos por regiões industriais que prevalecem em boa parte do território. Dentre estas regiões, cabe destacar o Manufacturing Belt (Cinturão Fabril), onde localiza-se a megalópole do eixo Boston- Washington, e a região do Sun Belt (Cinturão do sol), onde estão localizados importantes polos tecnológicos, como o Vale do Silício. É importante frisar também a indústria petrolífera estadunidense e a sua influência geopolítica sobre outras regiões petrolíferas. ↳ Japão: No Japão, a industrialização desenvolveu-se após a segunda guerra mundial, crescendo gradativamente e consolidando-se com base no ramo da informática, da microeletrônica e da automatização das linhas de montagem. Os principais parques industriais situam-se próximo ao litoral pacífico. Seu intenso comércio externo, na exportação em massa de automóveis, eletrodomésticos e telecomunicações, determinou a concentração litorânea da indústria. Seu maior centro industrial localiza-se na megalópole japonesa que compreende a região de Tóquio e de cidades como Yokohama, Nagasaki e Osaka. ↳ Primeiros Tigres Asiáticos: A partir da década de 1960, Cingapura, Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan, surpreenderam com um processo de industrialização marcado por agilidade administrativa, competitividade, participação crescente no mercado internacional e uma importante política de exportação. Com exceção da Coréia do Sul, os outros países possuíam um mercado interno reduzido e com poucos recursos minerais. Os tigres asiáticos apoiaram-se na industrialização orientada para a exportação (IOE). Nesse processo, as multinacionais estabeleceram-se com o objetivo de comércio externo. No IOE, a principal fonte de investimento foi o capital japonês. ↳ União Europeia: Na União Europeia (UE) existem países super industrializados, como Alemanha, Reino Unido, França e Itália, e países com índice de industrialização abaixo da média, como Romênia, Letônia e Bulgária. Os grandes centros industriais, que antes se limitavam aos polos tradicionais, agora predominam, mesmo que em proporções menores, em outras regiões da Europa. Esse processo de ampliação das industriais no continente europeu deve-se a iniciativa da UE, que ocasionou o deslocamento de instalações para países de menor desenvolvimento, expandindo principalmente a base produtiva. ↳ América Latina: Na América latina, em países como Brasil, Argentina e México, a industrialização baseia-se na substituição de importações, denominada indústria substitutiva de importação (ISI). Após a década de 1950, esses países atraíram investimentos internacionais como forma de acelerar o desenvolvimento, oferecendo mão de obra barata, investimentos estatais em infraestrutura de transporte, energia e processamento de matérias-primas. Outros países da América Latina que apresentam nível de diversificação industrial inferior, mas que também se destacam são Venezuela, Colômbia, Chile e Peru. ↳Novos Tigres Asiáticos: Os Tigres expandiram sua economia para os países vizinhos, criando os novos tigres asiáticos: Indonésia, Vietnã, Tailândia, Malásia e Filipinas. Além dos investimentos dos primeiros tigres, esses países passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas de países de economia avançada, como Estados Unidos e Japão. No território dos novos tigres, foram instaladas indústrias internacionais, como alimentícias, têxteis, brinquedos, calçados e eletrônicos. Esses países ofereceriam mão de obra mais barata e menos qualificada. Gradativamente, houve uma redução proporcional em todos os tigres das exportações de bens primários e aumento de industrializados. ↳ China: Com a formação da república popular da china, de governo socialista, o país aliou-se a união soviética, de onde tirou apoio para transformar sua estrutura econômica. A aliança acabou em 1968, e a partir daí a china configurou-se como a primeira nação socialista a realizar transformações econômicas e dinamizar a economia. No início de 1980, foram implantadas zonas econômicas especiais (ZEE´s), onde foi permitido funcionamento da economia baseada nos moldes capitalistas. Atualmente, a China busca apoiar seu crescimento no consumo interno e menos nos investimentos, gerando uma desaceleração no crescimento econômico do país. ↳ Índia: Junto com a China, a Índia é o país com maior potencial de crescimento do mercado de consumo no mundo. Há cerca de duas décadas, foram realizadas no país amplas reformas públicas, que dinamizaram a indústria nacional e garantiram a entrada de investimentos diretos estrangeiros (IDE). Ao contrário dos países latino-americanos, a Índia realizou uma abertura de mercado progressiva e uma privatização controlada. Um dos principais obstáculos para o desenvolvimento industrial está relacionado a infraestrutura carente e obsoleta do país. Cabe destacar a indústria siderúrgica expressiva devido a grandes reservas existentes de carvão e minério, além do setor de serviços, em que empresas estrangeiras subcontratam empresas indianas para serviços de telemarketing e call center. ↳África: O continente Africano é o continente povoado que apresenta os menores níveis de industrialização. A maior parte dos países africanos depende de exportações de gêneros agrícolas e produtos do extrativismo mineral. As riquezas naturais do continente foram exploradas por companhias estrangeiras por muito tempo, porém em 1960 alguns países nacionalizar suas minas. Entre os produtos naturais que ocorrem nos países africanos, o petróleo é um dos mais significativos, pois é importante fonte de divisas. O crescimento da atividade petrolífera, junto com a estabilização política de alguns países proporcionaram a entrada de investimentos para o desenvolvimento de setores da indústria petroquímica. A África do Sul é o pais mais industrializado do continente africano, mas pode-se citar também áreas industrias de cidades como Alexandria e Cairo, no Egito, Lagos, na Nigéria e Túnis, na Tunísia.
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